NACIONAL ENERGY

domingo, 14 de janeiro de 2024

POEMA - SUPER AÇÃO

SUPER AÇÃO

 

Homens dos quais o mundo não era digno

 

A todos que enfrentaram seus gigantes,

Que conseguiram se superar,

Que não pararam de seguir adiante,

Independentemente do que encontrar.

Vocês se tornaram exemplos ao mundo.

Espero que todos tenham olhos de olhar:

Tiveram forças que os outros precisam ter,

Lutaram acreditando que vale lutar.

 

Homens que decidiram batalhar por um sonho.

Ouviram palavras duras, fortes para desmotivar.

Encararam o medo, o engano, a solidão e a fome.

Engrossaram a pele de tanto bater e apanhar.

Existe muito motivo para se dizer sujeito homem,

Mesmo que ainda se multipliquem covardes a negar.

Engolir as próprias dores e reagir como um sem nome,

Sem saber quando, nem onde, cada dia iria terminar.

 

Mulheres que anelaram, por si, o melhor futuro,

Cultivando esperanças... quebrando vinganças...

Tristes em face da injustiça, impondo-se em muro,

Anoitecendo os passados, o presente as escuras.

Firmes, com a chama inextinta, fechados os punhos.

Leves, como a neve gelada, congelando as amarras,

Para em seguida quebrá-las, perpetuar-se no rumo.

Com vozes erguidas, seguem-se os passos e as idas.

 

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

ABELHAMENTO

Nós só buscamos entender aquilo que é problema nosso. Esta é uma tese geral. Ou seja, no papel de pessoas responsáveis que somos, de pessoas que cuidam das próprias vidas, temos muito interesse em compreender os porquês das coisas que nos afetam de perto.

Se algo é prejudicial a você, é natural que você queira saber o que é isso que tanto te afeta. Conhecer o problema e buscar saídas. Nó e desenlace. Na vida como na arte.

Mesmo que dê muito trabalho para se compreender as causas de tudo aquilo que nos provoca dano, devemos permanecer, firmes, no propósito de lutar contra a origem do mal. Afinal, como cita o dito popular: “Ninguém tem sangue barata!”. Se você sofre, cuide-se. Resolva!

Além disso, quando algo que nos prejudica diretamente acontece, as nossas reações tendem a ser mais rápidas. Rápidas e interessadas.

Eu sou do tipo que quer entender quem, como, quando e por que algo me afeta. Acredito que faz parte da vida de qualquer sujeito, que atua como condutor do próprio destino, o interesse em encontrar as melhores, mais justas e seguras soluções. Definitivas sempre que possível! Só não gosto de perder tempo, (re)trabalho, recursos e energias com coisas que não posso mudar, nem cabe a mim mudar.

Porém, às vezes ocorre uma demora para que haja esse entendimento: “É algo que posso ou não mudar? E, se posso, devo?”. Se posso e devo, logo, faço. Não vou ter ganho nenhum deixando os problemas, cobranças e desafios que estão ligados a mim sem encontrar seus devidos fins.

Apesar de tudo dito até aqui, pode acontecer da tese geral conter uma falha. Isto é, nem sempre as pessoas buscam entender apenas aquilo que é problema delas. Não dá pra negar que existe muita gente que gasta esforço – diria até que gastam uma grande quantidade de abelhamento – só para poder ficar se metendo nos problemas alheios.

Metem-se, não para resolver os problemas do próximo ou ajudar, mas, sim, para mexericar. Para novelizar os acontecimentos da vida real. Tornar em episódio tudo aquilo que acreditam ser dramático falar acerca das vidas alheias.

Os abelhudos gostam de saborear sadicamente, não com poucas ilações, as nuances que julgam ser as mais acertadas. Julgam como verdades absolutas todos os achismos que seriam mais dolorosos na pele vizinha.

 O abelhamento é uma praga local e nacional, pessoal e coletiva. Ela está no grupo das coisas do: “Se posso ou não posso? Se devo ou não devo?”.

Contudo, uma coisa é certa. Só não podemos dizer que o abelhamento seja a solução. Quem fica alienado à TV da vida do vizinho vai se assustar no dia que a programação acabar. E, geralmente, só acaba para o lado de quem abelha. Digo, de quem assiste.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

QUANDO O AMOR DESMORONA

        É difícil construir uma fortaleza. Seja dentro, seja fora de si. Edificar um lugar, um santuário, um castelo pessoal. Imagine. Ou recorde. Deve ser árduo levantar a própria masmorra. Colocar as mãos na massa e iniciar sua torre. Investir recursos: dinheiro, tempo, trabalho, saúde, lágrimas...

            E quando não é um projeto pessoal investe-se muito mais.

São conversas, são compartilhamentos de sonhos. Sorrisos e coincidências. Cedências e abdicações. Divide-se crenças. Une-se crenças. Esperanças despertadas, seguidas de beijos e abraços seladores.

Mas, para que tudo isso? Pra que tanta construção? O que justifica tantos investimentos? Quem sabe para se proteger ou se esconder. Talvez para viver melhor e desfrutar de algum tipo de paz. Quem sabe seja o natural. O devir das coisas.

O fato é que, sozinho ou acompanhado, é extremamente desafiador criar esse lugar.

Embora as pessoas não perguntem sobre os motivos, sobre as intenções de quem dedicou tempo e trabalho erigindo a própria fortaleza, o dono ou os donos sabem bem. Sabem cada um motivo. Sabem cada uma intenção.

Contudo, pode ser que tudo isso um dia desmorone. Pode ser que a fortaleza do amor pessoal sucumba, que o castelo do amor construído a dois imploda. E agora? Como lidar com a queda?

Nós que não sabemos amar procuraremos as causas do desmoronamento. Tentaremos responder aos porquês de agora sermos o que não éramos. Entender como foi que levaram tudo que era bom.

E nós que não sabemos do amor dispensaremos tempo, acreditando que tudo se curará. Acreditaremos do santo remédio das horas, dos dias, dos meses, dos anos, até o fim da vida.

Enfim, nós que do amor nada sabemos vamos viver umas das mais avassaladoras crises da natureza humana. Revoltar-nos contra o que não se resolve com revoltar. Brandar contra o que não se soluciona com berros. Hierarquizar novos valores. Ou resistir à hierarquização. Digerir sentimentos mal vindos. Vomitá-los. Confundir atitudes certas com erradas. E vice-versa.  

Já os que seguem dizendo que sabem amar não seguirão menos desmoronados. Olharão pra frente e caminharão também sem as respostas que gostariam de ter. Seguirão sem viver novamente o que era bom.

Os que seguem reputando-se entendidos do amor confiarão, do mesmo modo, no tempo. Acreditando que vão viver um outro novo tempo. Terão feridas que acreditam que vão ser curadas.

A verdade é que, mesmo que digam não ter importância, quem edificou entende que nunca foi para desmoronar.

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

ENSAIO – ALMAS VAZIAS, SERES NÃO PREENCHIDOS

     As formas que temos para lidar com os vazios da alma são muitas. Há maneiras mais nobres, duradouras, assim como há maneiras egoístas e deletérias.

Merecem todo o respeito as formas mais nobres como iniciar e manter um compromisso com causas solidárias e humanitárias, seja através de igrejas e associações de bairro, seja através ONGs (Organizações Não Governamentais) ou de coletivos sociais mistos: iniciativa privada em parceria com o governo e agentes políticos.

Elas dão muito trabalho. Exige-se esforço organizativo. Contudo, apesar dos desafios de relacionamento entre seus membros e da integração de propósito entre todos, as boas ações têm um efeito inquestionável na mente humana, no ser humano. Isso faz muita gente lutar heroicamente para continuar realizando projetos de ação social que alcançam, efetivamente, quem precisa de socorro.

Já as formas passageiras e egoístas são aquelas que alteram a química do cérebro temporariamente. E olha que não faltam maneiras imediatistas, que tentam a baixo custo ocupar o vazio da alma humana. Os vícios são as mais comuns. As dependências químicas estão no pódio da miserabilidade humana.

No fim das contas, esses dois caminhos têm algo em comum: seriam soluções químicas para a dor da alma. Em resumo, ambos atuam diretamente na neuroquímica do cérebro humano, provocando sensações de bem-estar, de autossatisfação, o amor e a recompensa.

Porém, esse campo ainda é bastante desconhecido pelos vários segmentos que compõem as civilizações em qualquer época, as culturas do passado e até as sociedades humanas de hoje. Não importam quais sejam os países da atualidade, são pequenos os saberes compartilhados com a grande massa populacional, referente ao funcionamento da neuroquímica do cérebro e os efeitos promovidos pelas escolhas humanas, e sua interferência na alma.

Continuam sendo ínfimas as iniciativas de se repartir um conhecimento tão vital. Afinal, existem um interesse pecuniário, empresas e bancos, e espiritual, satanás e a esquerda, em cima de novas tendências escravizantes e da manutenção de que a alma humana siga sofrendo.

Existe um grande perigo quando as pessoas não percebem que as fórmulas viciantes – apresentadas como soluções possíveis contra a penosa sensação do vazio humano – estão, na prática, sendo ainda mais degradantes para alma, para o próprio ser.

Nesse sentido, diante de todo o cenário exposto até aqui, o que podemos fazer? Sofrer juntos? 

Querendo ou não, todos continuarão sofrendo juntos, em algum grau de intensidade. 

A questão principal, o fato elementar é: hoje, mais do que nunca, a porta estreita continua sendo o melhor caminho. Só que ainda existe uma trupe de canalhas que teorizam o oposto. Vilania.

domingo, 7 de janeiro de 2024

DIA 8 DE JANEIRO - EXTREMA IMPRENSA E JUDICIÁRIO PROPAGAM NARRATIVAS DE ESQUERDA

DIA 8 DE JANEIRO 

Muitos jornalistas de Marabá seguem a mesma narrativa esquerdista nacional.

Essa galera de jornalistas militantes não classifica o Hamas como terroristas. Os caras do Hamas estupram mulheres como método de guerra, assam crianças judias no forno e pregam abertamente a aniquilação de Israel. 

Mas a Imprensa-Esquerdista rapidamente classifica qualquer manifestante de Direita como terrorista. Senhores e senhoras terroristas com Bíblia, bandeira e garganta pra protestar?

Até parece que menos de duas mil pessoas derrubariam a democracia de qualquer país, sem armas, sem nenhuma grande entidade nacional encabeçando nada, sem apoio do exército, sem nenhum Poder da República e sem ninguém que seja o Ulysses Guimarães de hoje para poder capitanear.

É pra rir! Como Demócrito!

O dia 8 de janeiro é a prova de que a Extrema-Imprensa e grande parte do Poder Judiciário COMETEM JUNTOS as maiores injustiças da Democracia Brasileira. Vocês serão julgados um dia!