Adão Almeida, poeta e cordelista, enalteceu a cidade de Marabá e famílias tradicionais, durante representação de poema dito de cor |
Obras do Projeto Tocaiúnas e dançarinos de Belém tiveram destaque na noite poética
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Na noite de
sábado (15), houve a realização do 21º Sarau da Lua Cheia no prédio da Galeria
de Artes Vitória Barros, situado no Bairro Belo Horizonte. Os idealizadores do
sarau, Airton Souza e Eliane Soares, colocaram em relevo a obra dos poetas de
Marabá, Abílio Pacheco e Ademir Brás. A dupla foi homenageada também por amigos
e leitores que formavam grande parte do público.
Durante a
programação, ocorreram apresentações musicais, recitais e dança. Em especial, as
obras do Projeto Tocaiúnas e dançarinos de Belém encantaram os participantes.
Segundo Ieda
Mendes, é a segunda vez que encontro ocorre na Vitória Barros, por ser um lugar
que reconhece o prestígio dos movimentos artísticos da cidade.
“A gente
entende que é um privilégio receber, porque, é um tipo de evento que alimenta a
alma, o amor... Temos a sensação de nos ver diante da poesia. Reúne tantos
amigos e artistas. Cada um lê, canta e comenta o que quer de forma livre,
declama a própria poesia ou a do outro”, pontua.
Sarau leva pra roda de bate-papo diversas personalidades de Marabá. Na ocasião, estiveram Terezinha de Jesus (esq.), Cláudia Chini, Creusa Salame, Eliane Soares e Marluce Caetano |
Vários
artistas tiraram a noite apenas para observar e fruir as apresentações
literárias e musicais. Durante o evento, o artista plástico, Bino Souza, e o
engenheiro e poeta, Joelthon Ribeiro, assistiam maravilhados o recital.
O escritor, Adão
Almeida, declamou versos que enaltecem a cidade de Marabá e as famílias
tradicionais.
A artista
plástica, Creusa Salame, leu poema em homenagem a Vitória Barros chamado
"Força oculta", texto que faz parte do livro dela intitulado “Crônicas
e Poesias”.
Obras de Bino Souza ornamentam Galeria até dezembro |
Raimundo
Nonato, que leciona História na Escola Estadual Professora Tereza Donato de
Araújore, citou versos do poeta modernista, Manuel Bandeira. Por sua vez, Isis
Brandão recitou poema do professor de Marabá, que reside no sudeste do país, Deuzidete
Rocha Junior.
Por várias
vezes, poemas do livro “Universo poético”, cuja autora é Fátima Alveira,
ganharam a atenção do público.
SEM FRONTEIRAS
A arte não
conhece espaço e tempo. Diversos artistas de outras localidades participaram da
noite sarauista. Elisangela Corps, moradora do município de Nova Ipixuna,
declamou o poema “Nova Ipixuna: Meu berço, minha pátria”, de Agmael Lima,
escritor daquela cidade que é vizinha a Marabá.
Marluce
Caetano, uma das coordenadoras do projeto Marabá Leitora, chegou ao sarau
acompanhada de artistas de Belém, Juca Marques e Jessica Nascimento. Aceitando
um pedido inesperado do público, a dupla deu um show de dramaturgia. O cantor
Javier Santos entrou de improviso na peça, agigantando a encenação com toque de
viola.
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