NACIONAL ENERGY

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

SARAU DA LUA CHEIA - Galeria de Artes Vitória Barros recebeu 21ª edição


Adão Almeida, poeta e cordelista, enalteceu a cidade de Marabá e
famílias tradicionais, durante representação de poema dito de cor  


Obras do Projeto Tocaiúnas e dançarinos de Belém tiveram destaque na noite poética









Na noite de sábado (15), houve a realização do 21º Sarau da Lua Cheia no prédio da Galeria de Artes Vitória Barros, situado no Bairro Belo Horizonte. Os idealizadores do sarau, Airton Souza e Eliane Soares, colocaram em relevo a obra dos poetas de Marabá, Abílio Pacheco e Ademir Brás. A dupla foi homenageada também por amigos e leitores que formavam grande parte do público.
Durante a programação, ocorreram apresentações musicais, recitais e dança. Em especial, as obras do Projeto Tocaiúnas e dançarinos de Belém encantaram os participantes.
Segundo Ieda Mendes, é a segunda vez que encontro ocorre na Vitória Barros, por ser um lugar que reconhece o prestígio dos movimentos artísticos da cidade.  
“A gente entende que é um privilégio receber, porque, é um tipo de evento que alimenta a alma, o amor... Temos a sensação de nos ver diante da poesia. Reúne tantos amigos e artistas. Cada um lê, canta e comenta o que quer de forma livre, declama a própria poesia ou a do outro”, pontua.
Sarau leva pra roda de bate-papo diversas 
personalidades de Marabá. Na ocasião, 
estiveram Terezinha de Jesus (esq.), 
Cláudia Chini, Creusa Salame, 
Eliane Soares e Marluce Caetano
Airton Souza comentou uma grande obra que reúne textos de escritores de Marabá, porém não há mais nas livrarias, a Antologia Tocantina. E, para demonstrar a qualidade desses autores, ele declamou versos do poeta e cantor, Javier Di Mar-y-abá, autor do livro Sob as luzes de Argos.
Vários artistas tiraram a noite apenas para observar e fruir as apresentações literárias e musicais. Durante o evento, o artista plástico, Bino Souza, e o engenheiro e poeta, Joelthon Ribeiro, assistiam maravilhados o recital.
O escritor, Adão Almeida, declamou versos que enaltecem a cidade de Marabá e as famílias tradicionais.
A artista plástica, Creusa Salame, leu poema em homenagem a Vitória Barros chamado "Força oculta", texto que faz parte do livro dela intitulado “Crônicas e Poesias”.
Obras de Bino Souza ornamentam Galeria até dezembro
Eliane Soares leu textos do livro “Entre Versos e Rimas”, escrito por Glecia Souza. Ela estava presente no sarau e publicou a obra através do projeto Tocaiúnas. Lusa Silva, que realizou lançamento do primeiro livro de cordéis, também participou do projeto Tocaiúnas.
Raimundo Nonato, que leciona História na Escola Estadual Professora Tereza Donato de Araújore, citou versos do poeta modernista, Manuel Bandeira. Por sua vez, Isis Brandão recitou poema do professor de Marabá, que reside no sudeste do país, Deuzidete Rocha Junior.
Por várias vezes, poemas do livro “Universo poético”, cuja autora é Fátima Alveira, ganharam a atenção do público.  
SEM FRONTEIRAS
A arte não conhece espaço e tempo. Diversos artistas de outras localidades participaram da noite sarauista. Elisangela Corps, moradora do município de Nova Ipixuna, declamou o poema “Nova Ipixuna: Meu berço, minha pátria”, de Agmael Lima, escritor daquela cidade que é vizinha a Marabá. 
Marluce Caetano, uma das coordenadoras do projeto Marabá Leitora, chegou ao sarau acompanhada de artistas de Belém, Juca Marques e Jessica Nascimento. Aceitando um pedido inesperado do público, a dupla deu um show de dramaturgia. O cantor Javier Santos entrou de improviso na peça, agigantando a encenação com toque de viola. 
Eliane Soares, que também é professora na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, comentou sobre outros movimentos literários que acontecem nas grandes capitais. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário