NACIONAL ENERGY

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

AQUELE CHAVES





Nesta sexta-feira (28), a morte do ilustre gênio da dramaturgia e do humor no México, Roberto Gómez Bolaños, “O Chaves”, inundou o Brasil com um mar de sentimentos. Em minutos, a população do país, as redes sociais, as grandes mídias nacionais e celebridades brasileiras expressaram toda sorte de reconhecimento ao artista, sem esconder os sentimentos.
Fizeram homenagens, recordaram episódios dos seriados dele, se expressaram doloridos. Também sorriram citando frases e trejeitos das personagens. Enfim, cada um chorando com ou sem lágrimas, sorrindo com pouca ou muita dor.
E já que na atual sociedade global a internet se tornou o mar, para onde todos os rios de pessoas correm, foi também lá que Roberto Bolaños deu seu último alô para a nação brasileira. Fazendo uso da ferramenta Tweeter, Bolaños deu a derradeira tuitada: “Todo mi amor, para Brasil”. Embora ninguém consiga escalar qual o tamanho do afeto que ele possuía, é impossível negar que só o amor pode fazer o mundo entender que emoções existiram nele e continuarão existindo.
E poderia ser diferente o peito brasileiro? Yuri Bezmenov diz que leva algo entre 15 a 20 anos para se educar uma geração, construir um tipo de coração. Foi em agosto de 1984 que o seriado "Chaves" começou a ser exibido no Brasil. Isso é a prova que não faltou tempo para ser criança com a arte criada por Bolaños.  
“Acho que não há lugar no mundo que assiste mais o Chaves do que no Brasil!”. Esta palavra veio de um simples cidadão de Marabá, que tendo quase 40 anos não nos custa muito perceber se tratar de uma pessoa bem esclarecida e refinada. E a razão desse refinamento não vem da formação universitária e anos de carreira profissional. Mas, por ter uma nobre qualidade, é capaz de fazer um singelo reconhecimento.   
Tivemos sim renomados artistas brasileiros. E que estão bem guardados no peito e na memória. E isso não diminui nosso potencial de amar a arte estrangeira. Temos sim que não nos curvar perante o grandioso talento do Mexicano, que demonstrou inédita engenhosidade na criação de personagens, de narrativas e singular humor comestível. Temos apenas que amar. Isso explica tudo.

E hoje dizer, todo nosso amor por “aquele Chaves”.  

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