Nesta sexta-feira
(28), a morte do ilustre gênio da dramaturgia e do humor no México, Roberto Gómez
Bolaños, “O Chaves”, inundou o Brasil com um mar de sentimentos. Em minutos, a
população do país, as redes sociais, as grandes mídias nacionais e celebridades
brasileiras expressaram toda sorte de reconhecimento ao artista, sem esconder os
sentimentos.
Fizeram
homenagens, recordaram episódios dos seriados dele, se expressaram doloridos.
Também sorriram citando frases e trejeitos das personagens. Enfim, cada um
chorando com ou sem lágrimas, sorrindo com pouca ou muita dor.
E já que na
atual sociedade global a internet se tornou o mar, para onde todos os rios de
pessoas correm, foi também lá que Roberto Bolaños deu seu último alô para a
nação brasileira. Fazendo uso da ferramenta Tweeter, Bolaños deu a derradeira tuitada:
“Todo mi amor, para Brasil”. Embora ninguém consiga escalar qual o tamanho do
afeto que ele possuía, é impossível negar que só o amor pode fazer o mundo
entender que emoções existiram nele e continuarão existindo.
E poderia ser
diferente o peito brasileiro? Yuri Bezmenov diz que leva algo entre 15 a 20
anos para se educar uma geração, construir um tipo de coração. Foi em agosto de
1984 que o seriado "Chaves" começou a ser exibido no Brasil. Isso é a
prova que não faltou tempo para ser criança com a arte criada por Bolaños.
“Acho que não
há lugar no mundo que assiste mais o Chaves do que no Brasil!”. Esta palavra
veio de um simples cidadão de Marabá, que tendo quase 40 anos não nos custa
muito perceber se tratar de uma pessoa bem esclarecida e refinada. E a razão
desse refinamento não vem da formação universitária e anos de carreira
profissional. Mas, por ter uma nobre qualidade, é capaz de fazer um singelo
reconhecimento.
Tivemos sim
renomados artistas brasileiros. E que estão bem guardados no peito e na
memória. E isso não diminui nosso potencial de amar a arte estrangeira. Temos
sim que não nos curvar perante o grandioso talento do Mexicano, que demonstrou
inédita engenhosidade na criação de personagens, de narrativas e singular humor
comestível. Temos apenas que amar. Isso explica tudo.
E hoje dizer,
todo nosso amor por “aquele Chaves”.
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