Na ocasião, o coordenador da ARMA, o jornalista Ederson
Oliveira, e o poeta convidado, Airton Souza, apresentaram o título “Águas escuras”
ao público leitor.
Segundo Joelthon Ribeiro, embora Marabá tenha crescido na
produção literária e artística, ainda existem muitos obstáculos quando um
literato busca mostrar seu trabalho e publicar sua arte.
“Desde 2004, eu escrevo. Embora faça mais de dez anos, tudo
começou numa aposta. Eu sempre quis ser compositor, fazer músicas. Isso é o que
mais gosto de fazer. Só que até 2011, já tinha um arquivo escrito com mais de
dois mil poemas. E um tio meu perguntou, por que ao invés de você fazer música,
não faz um livro? Então, entrei na internet e busquei as editoras”, recorda.
O autor narrou a história dos seis livros e de como era e
ainda é complicado colocar um livro na praça.
Souza compartilhou a leitura do prefácio, que ele escreveu
atendendo ao pedido de Ribeiro.
“Em Águas escuras, a poesia de Joelthon Ribeiro parece-me
mais enxuta em relação aos livros anteriores. Ao passo que o poeta está mais
consciente do seu fazer poético. Estes dois aspectos nos demonstram aonde
queremos chegar, ambos, o poeta e sua poesia”, considera.
Os poetas do Projeto Tocaiúnas, Evilângela Lima, Rose
Pinheiro e Adão Almeida presenciaram o evento. O presidente da Academia de
Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP), Eduardo Castro, recitou versos para
durante a solenidade.
VIDA E OBRA
O jovem poeta já produziu 5 obras literárias, estas são:
Medo do abandono; No limite do céu; Sinestesia; Outras vertentes, Entre sem bater,
lançado em outubro de 2014. Ele é membro da Academia de Letras do Sul e Sudeste
do Pará (ALSSP), ocupando a cadeira de número 22, e também é membro-fundador da
Academia de Letras de Marabá (ALMA), em que ocupa a segunda cadeira.
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