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quinta-feira, 25 de junho de 2015

UNIFESSPA - Hoje (24), encontro discutiu Plano de Desenvolvimento Institucional


Estudantes protestam durante Reunião do Conselho Universitário, reivindicando
Curso de Zootecnia para Marabá e ampliação das Ciências Agrárias. Apesar
do embate, os profissionais divergiram pouco sobre o parecer que pode
modificar o Plano de Desenvolvimento Institucional da UNIFESSPA.





Professores de Xinguara justificaram que o correto não é discutir a retirada de
Zootecnia de lá, mas, sim, também criar o curso em Marabá 






Reitor da UNIFESSPA, Maurílio Monteiro, conduziu
encontro para debater críticas e alterações no PDI
Na tarde de ontem (24), houve um encontro para debater o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) Pro Tempore 2014/2016, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), realizado no Campus III, situado no Bairro Cidade Jardim. Durante a Reunião do Conselho Universitário, no mini-auditório do PDTSA, foi discutido cerca de 30 pontos, envolvendo emendas, críticas e contribuições sobre o texto oficial, que poderá compor o Estatuto da UNIFESSPA. Em 2013, eram 16 cursos disponíveis, já em 2015 chegou-se a 33 áreas de formação superior. 
Estudantes e representantes da classe universitária levaram cartazes como forma de protesto. A crítica é contra a forma que a faculdade decidiu a criação e distribuição de cursos, seguindo parâmetros definidos pelos Conselhos Superiores da Instituição, desde o início do projeto de interiorização da universidade.  
A mesa foi constituída pelo Reitor pro tempore, Maurílio Monteiro, o Vice-Reitor, João Weyl, a Pró-Reitora de Extensão, Idelma Santiago, e o representante da Pró-Reitoria de Administração, Lucas Rolim, e outros membros, que avaliaram o documento.
Na abertura, Monteiro agradeceu a presença dos professores e representantes das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), tanto de Marabá quanto de cidades como Xinguara, Rondon do Pará e São Félix do Xingu. Em seguida, o reitor orientou que após a apresentação dos profissionais da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (SEPLAN), o público fizesse as colocações favoráveis ou não, e, se possível realizar a votação.
Profissionais da SEPLAN apresentaram sugestões e
críticas enviadas pela comunidade acadêmica e
sociedade civil sobre a construção da UNIFESSPA 
A dupla de técnicos da SEPLAN comunicou um conjunto de Contribuições, críticas e sugestões ao PDI Pro Tempore 2014/2016. As informações foram colhidas num prazo de 60 dias, período este que a sociedade teve para se manifestar, no processo democrático de construção da UNIFESSPA. 
As opiniões dos conselheiros convergiram na maior parte dos pontos. Ocorreram apenas algumas modificações em vocábulos e expressões, que poderiam prejudicar o sentido do texto. Apesar do consenso, um embate que ganhou relevo foi protagonizado por professores de Xinguara, que defenderam a não retirada do curso de Zootecnia, previsto para aquela localidade desde o documento original.
“A proposição para Marabá é justa, mas, deveria se pensar numa possibilidade de se duplicar o curso para cá. E não de tirar de lá. Isso afeta todo nosso trabalho. Esse debate não era para estar aqui hoje... Soa como piada. Temos mais de ano nesse processo anterior a implantação. Professores da área já foram para lá. O certo seria propor também um curso de Zootecnia para Marabá”, afirmou Eduardo.
Embora os profissionais e alunos tenham colocado a demanda de Marabá, o clima favorável a Xinguara ficou patente nas considerações dos debatedores.
Idelma Santiago ressaltou que os conselheiros dispõem até 2016 para dar um corpo definitivo ao documento. Assim, no final de aprovação do PDI, será realizada uma Estatuinte. Por sua vez, o professor do Instituto de Direito, Jorge Ribeiro, questionou especificamente o trecho que atribui o papel da UNIFESSPA. Para ele ainda falta complementar a reflexão sobre como se insere uma universidade nesta região considerando a realidade local.
No final da reunião não houve votação sobre o documento. Uma comissão foi destacada a fim de estudar e avaliar o parecer, para que no mês de agosto o Conselho venha efetuar novo encontro e, finalmente, deliberar o que é possível ser feito no futuro da UNIFESSPA. 








  


  


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