Triplo lançamento de livros foi
realizado pelo poeta de Marabá, Airton Souza, na sexta-feira última (4), durante
um coquetel promovido nas dependências da Associação dos Artistas Visuais do
Sul e Sudeste do Pará (ARMA), situada na Rua Aquilino Sanches, Bairro Novo
Horizonte. Com as obras, “Marias”, “Olhos vítreos” e “Último gole de ontem”, o
autor alcança a marca de 20 livros em publicação solo.
Durante a conversa com o público,
mediada pelo repórter Ederson de Oliveira, o escritor compartilhou episódios e
experiências marcantes, fazendo uma linha do tempo desses 15 anos como
escritor.
Segundo Airton Souza, recordou o
primeiro poema publicado no Jornal Opinião, no ano de 2000, e relatou mudanças
na postura como artista da palavra.
“Eu fui sempre um cidadão arredio
a associações e instituições. Eu preferia levar meu trabalho sozinho. Só que
chegou uma época que entendi que sozinho eu não dava conta. Então, eu mudei
aquilo que eu pensava, dei um passo atrás, e passei a integrar grupos de
pessoas”, acentua, considerando tabém que os três livros publicados são frutos
de uma consciência de unidade.
No caso de “Último gole de ontem”,
a 20ª obra escrita, representa uma ruptura com o passado literário, ou seja, que
a concepção de poesia, que está presente nos livros escritos até então, sofreu
uma forte maturação.
“O resultado do que eu venho
fazendo agora é diferente. Eu considero que foi apenas a minha fase de
aprendizado que passou. Pode parecer um número assustador, vinte livros, mas é
a partir daqui, desse livro, que a poesia toma um novo rumo na minha vida”,
enfatiza.
Atualmente, o poeta é presidente
da Associação dos Escritores do Sul e Sudeste do Pará (AESSP), entidade que tem
promovido a leitura, o acesso ao livro e as obras escritas por autores de
Marabá e região.
Para o secretário de Cultura,
Genival Crescêncio, é positiva a grande contribuição da literatura com o
cenário da cidade.
Félix Urano, artista plástico mais
conhecido como Tibirica, quis saber do poeta sobre o conteúdo do título “Marias.
O literato enfatizou que as ilustrações foram todas produzidas pelo artista
plástico, Bino Sousa, o que aumenta a dimensão do diálogo poético entre arte
literária e arte pictórica.
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