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| Em março de 2014, a administração do EAP recebeu colaboradores do Colégio Adventista de Marabá, que realizaram a ação social "Tenho um coração solidário" |
Hoje (23) é antevéspera de Natal e um fato que chama atenção
é a data comemorativa que antecede o dia natalício. Amanhã (24) comemora-se o
Dia do Órfão. Muita gente pode questionar se existe alguma razão para uma
celebração deste tipo. Afinal, não ter pai e mãe representa uma condição
difícil de superar. A sensação de não ter família com certeza magoa e pode
ocasionar doenças, ou mesmo fatalidades, ao longo da vida de crianças e
adolescentes.
Contudo, esse registro lembra a todo cidadão que existe um
dia reservado para as pessoas que superaram a orfandade. E uma forma de
promover o sucesso desses juvenis é através das famílias do coração.
Neste período, os menores que
moram no Espaço de Acolhimento Provisório (EAP), situado no Bairro Novo
Horizonte – núcleo Cidade Nova, um dos poucos lugares em Marabá que cuida desse
público, passam as festividades de fim de ano com colaboradores da entidade.
Segundo Fabio Silva, assistente administrativo, em 2015, o
EAP trabalhou com 16 acolhidos dessa condição de vulnerabilidade, e agora 13
estão com os padrinhos.
“Eles têm entre 10 e 17 anos, e os vários padrinhos levam
para fazer a passagem das datas comemorativas em família”, afirma.
O apadrinhamento é classificado em afetivo, empresarial e
prestador de serviço. De modo geral, esse período de convivência gera boas
expectativas.
Atualmente, o EAP é coordenado por Oriane da Silva e, nas
últimas semanas, houve a ceia e confraternização para as crianças e
adolescentes, antecedendo as datas tradicionais, exatamente para a garotada
aproveitar as famílias do coração.
Vale ressaltar que a sociedade e
empresas da cidade podem amenizar a condição de vulnerabilidade desse segmento
social. Em março de 2014, por exemplo, o EAP recebeu ação social com visita de
alunos e funcionários do Colégio Adventista de Marabá (CAM), com doação de
roupas e brinquedos, atividades educacionais e entretenimento.
Naquela ocasião, o pastor capelão, Jurandir Gouveia, relatou
que a iniciativa era a culminância do projeto “Tenho um coração solidário”,
realizado ao longo da primeira unidade letiva do ano.
Já em 2015, o CAM disponibilizou 2 bolsas integrais que
foram preenchidas com jovens do EAP.
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