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sexta-feira, 29 de abril de 2016

38º SARAU DA LUA CHEIA - Jovens, crianças e adultos deram voz e vida para a poesia de Marabá e do mundo

Estudantes ultimoanistas prestigiaram noite poética, 
Bianca, Victória, Esther, Dayenne e James

Crianças soltam voz enquanto Nilva Burjack comanda a viola



Poeta Mecenas Magno veio ao sarau pela primeira
vez e revelou textos de Poesia cáustica
A roda poética do Sarau da Lua Cheia desenhou o chão da Toca do Manduquinha, espaço cultural situado na Marabá Pioneira, por ocasião de sua 38ª edição, que ocorreu durante o sábado último (23). O encontro é reservado para leitores e apreciadores de vários gêneros de arte, promovido pela Associação dos Escritores do Sul e Sudeste do Pará (AESSP), entidade presidida por Francisco Duarte e Francisca Cerqueira. 
Os idealizadores do sarau, professores Airton Souza e Eliane Soares, agradeceram ao carinho dos leitores, que acompanhavam o movimento poético.
Durante a abertura, Airton Souza saudou o público que veio ao sarau, enfatizando que já são mais de três anos espalhando poesia em todos os núcleos de Marabá.
Ele compartilhou com o público um texto artístico de Paul Auster, um poeta norte-americano que decidiu desistir da poesia porque achava que já estava repetindo demais, e passou para a prosa.
Estudantes ultimoanistas prestigiaram a noite poética, às margens do Rio Tocantins e debaixo de encantador luar. Bianca Neves, Victória Vital, Esther Horsth, Dayenne Alves e James Santos constituem a turma pré-universitária do Instituto de Ensino A+, também situado na Marabá Pioneira.
Além de alunos, a presença especial de professores da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA).
O poeta de linha romântica, Arsênio Moreira, apresentou o amigo e também literato, Mecenas Magno, que participou pela primeira vez do evento. Conhecido como doutor Mecenas, ao atender convite para fazer uso da palavra, ele declamou um conjunto de poemas intitulados “Poesia cáustica”.
Em seguida, Mecenas Magno passou a ter em punho um saxofone, apresentou solos clássicos da música instrumental.
Cláudia Chini compartilhou versos de seu primeiro livro, intitulado Entreabrir-se, que será lançado no dia 28 de maio, data marcada para a 3ª edição do Projeto Tocaiunas.
Javier Di Mar-Y-Abá fez um combo poético. Depois de recitar um poema do livro “Rota descampada”, escrito por Airton Souza, ele cantou composição de Zeca Tocantins, letra que já se consagrou nos encontros sarauistas.
Por sua vez, Jorge Luís Ribeiro, professor na UNIFESSPA, agradeceu a Airton Souza e aos demais organizadores do sarau. “Esse projeto é interessantíssimo, pois é de resistência cultural. Marabá tem que valorizar essas pessoas que lutam pela poesia, pela poesia e artes. Embora não tenham incentivo nenhum, eles têm a força de vontade de fazer algo bonito por essa cidade”, defende.
O professor deu voz e vida a uma personagem, “Seu Zezinho”, através de um poema-narrativo. Para o Ribeiro, um dos funcionários já sexagenário serviu de inspiração para a criação do texto. Neste, é contada de forma lírica a diária de trabalho do servidor público, que atua na equipe de limpeza.
Um momento encantador foi improvisado pela cantora, Nilva Burjack, que foi surpreendida por crianças. Enquanto ela encerrava a cantoria de algumas composições, um trio de garotinhas veio pedir canções próprias do universo infantil. E não parou por aí. Burjack colocou o microfone nas mãos das pequenas, que deram um show mirim acompanhado com sorrisos e palmas pela plateia.





Roda poética desenhou o chão da Toca do 

Manduquinha, no momento em que o 

presidente da AESSP,Francisco 

Duarte, se preparava para tocar



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