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quinta-feira, 7 de abril de 2016

MORADA NOVA - Terrenos baldios geram risco à população. Moradores criticam donos


Donos das áreas dificilmente são encontrados e 
dificultam trabalho da Secretaria de Saúde




Na Rua Pedro Carneiro, às proximidades Escola
Pedro Peres, água parada gera comoção




















Proprietários de terrenos baldios, em Morada Nova, se tornaram alvos de cobranças e reivindicações dos moradores. A população se sente prejudicada e enxerga ameaças no que se refere a proliferação de doenças, porque os donos não fecham as áreas nem higienizam. Além do mau cheiro, ocasionado pelo acúmulo de lixo, os populares estão preocupados, pois essas condições podem acarretar doenças graves. 
Na Rua Pedro Carneiro, às proximidades da Escola Municipal Pedro Peres, a vizinhança convive com um extenso terreno, que fica tomado pelo mato.
Segundo Jadenilson Silva, embora o lote tenha dono, fica completamente desocupado, a não ser pelo lixo de toda sorte que os transeuntes jogam ali. Não bastasse isto, no interior da área, são nítidas as poças de lama que se somam à água parada das chuvas.
Caso esse ponto se torne um foco de proliferação dos mosquitos, que transmitem dengue e variações do vírus, centenas de adolescentes daquela escola correm risco de serem infectados.
Ainda na mesma quadra, existe mais uma unidade de ensino, trata-se da Escola de Ensino Fundamental Lúcia Mendes, que atende numerosa parcela de juvenis. E, novamente, ao lado da escola há uma vasta propriedade com as mesmas condições do terreno baldio citado, anteriormente, isto é, habitada pelo matagal.
A única diferença é que não se forma um lixão. Contudo, as chances de gerar uma epidemia é real.
Em Marabá, essa situação se repete em vários núcleos.
Muitos servidores do Programa Saúde da Família passam por dificuldades, na hora de efetuar o trabalho de prevenção de doenças, quando visitam as casas.
De acordo com Adriana Mendes, servidora que atua no Programa Saúde da Família, quando encontram uma propriedade em que não conseguem entrar para averiguar ou mesmo um terreno baldio, o procedimento
“Fazemos uma notificação, que segue para a Divisão de Vigilância Epidemiológica. Num segundo momento, uma equipe vai nesses endereços para verificar o caso e conversar com os donos”, pontua.
Porém, acontece que é alto o número dos proprietários que não são encontrados para tratar do assunto, e serem informados. Os terrenos dessas pessoas colocam em risco a vida de muita gente inocente.






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