Donos das áreas dificilmente são encontrados e
dificultam trabalho da Secretaria de Saúde
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Na Rua Pedro Carneiro, às proximidades Escola Pedro Peres, água parada gera comoção |
Proprietários de terrenos baldios, em Morada Nova, se
tornaram alvos de cobranças e reivindicações dos moradores. A população se
sente prejudicada e enxerga ameaças no que se refere a proliferação de doenças,
porque os donos não fecham as áreas nem higienizam. Além do mau cheiro,
ocasionado pelo acúmulo de lixo, os populares estão preocupados, pois essas
condições podem acarretar doenças graves.
Na Rua Pedro Carneiro, às proximidades da Escola Municipal
Pedro Peres, a vizinhança convive com um extenso terreno, que fica tomado pelo
mato.
Segundo Jadenilson Silva, embora o lote tenha dono, fica
completamente desocupado, a não ser pelo lixo de toda sorte que os transeuntes
jogam ali. Não bastasse isto, no interior da área, são nítidas as poças de lama
que se somam à água parada das chuvas.
Caso esse ponto se torne um foco de proliferação dos
mosquitos, que transmitem dengue e variações do vírus, centenas de adolescentes
daquela escola correm risco de serem infectados.
Ainda na mesma quadra, existe mais uma unidade de ensino,
trata-se da Escola de Ensino Fundamental Lúcia Mendes, que atende numerosa parcela
de juvenis. E, novamente, ao lado da escola há uma vasta propriedade com as
mesmas condições do terreno baldio citado, anteriormente, isto é, habitada pelo
matagal.
A única diferença é que não se forma um lixão. Contudo, as
chances de gerar uma epidemia é real.
Em Marabá, essa situação se repete em vários núcleos.
Muitos servidores do Programa Saúde da Família passam por
dificuldades, na hora de efetuar o trabalho de prevenção de doenças, quando visitam
as casas.
De acordo com Adriana Mendes, servidora que atua no Programa
Saúde da Família, quando encontram uma propriedade em que não conseguem entrar
para averiguar ou mesmo um terreno baldio, o procedimento
“Fazemos uma notificação, que segue para a Divisão de
Vigilância Epidemiológica. Num segundo momento, uma equipe vai nesses endereços
para verificar o caso e conversar com os donos”, pontua.
Porém, acontece que é alto o número dos proprietários que
não são encontrados para tratar do assunto, e serem informados. Os terrenos
dessas pessoas colocam em risco a vida de muita gente inocente.
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