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quarta-feira, 12 de julho de 2017

COMITÊ PRÓ-UPA – Elvan do Vale entrevista vereadores Irismar Melo, pastor Ronisteu e Marcelo Alves, que defendem parceria com Governo do Estado do Pará


Hoje (12), radialista Elvan do Vale entrevista vereadores de Marabá, pastor
Ronisteu, Irismar Melo e Marcelo Alves, durante programa Rota 770



Anderson Damasceno 


Na tarde de hoje (12), o radialista Elvan do Vale realizou entrevista com os vereadores de Marabá, Ronisteu Araújo, Irismar Melo e Marcelo Alves, durante programa Rota 770, na Rádio Clube, que está entre as maiores audiências na metrópole e região sudeste do Pará.
Entre os vários temas discutidos, os parlamentares deram destaque à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), convocando a sociedade marabaense para o debate e informando que o próximo passo cobrar uma contrapartida do governador Simão Jatene.  
A respeito da saúde pública, Elvan do Vale investigou se está havendo conversa com outros vereadores.  
Segundo Irismar Melo, independentemente do posicionamento do vereadores, houve sim uma manifestação positiva do Legislativo.
“Todos os vereadores concordaram que é preciso discutir esse tema. E que não pode ser uma decisão unilateral do prefeito e secretário de saúde. Por isso, falando com o prefeito, ficaram de marcar uma reunião”, esclarece.
Ainda segundo a vereadora, o secretário de saúde, Marconde Nunes Leite, não sabe o que é voto porque ele nunca foi votado, portanto, ele não pode dizer que não vai fazer a UPA, porque quem representa a população são os vereadores eleitos.
“O papel dele deveria ser outro, por exemplo, incentivar o diálogo pois é um serviço essencial pra população. Inclusive, eu estava conversando com o pastor Ronisteu que esse modelo de administração não pode mais resistir nesse tempo de hoje. A gente não pode olhar unicamente para obras. Mas a vida do ser humano. Saúde é urgente e não podemos de forma nenhuma aceitar isso”, assegura Irismar.

PCCR
Elvan do Vale perguntou ao vereador pastor Ronisteu atual situação dos professores de Marabá, aludindo ao Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos professores, porque, conforme o radialista, há uma aparente calmaria na classe. 
O pastor Ronisteu explicou que, inicialmente, o primeiro projeto enviado pelo Poder Executivo era pior e que dava a entender que o grande problema do município eram os professores. Contudo, depois das discussões nas comissões e com a chegada do substitutivo alguns consensos foram feitos.
Apesar da aparente calmaria, os professores ainda estão lutando por seus direitos. Ronisteu ressaltou que houve, recentemente, uma audiência com o desembargador em Belém, e que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (SINTEPP) continua se articulando e ainda vai gerar muito discussão.  

LDO 2018
Noutro ponto da entrevista, Elvan do Vale questionou a Marcelo Alves acerca da participação da população durante a audiência pública da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2018, realizada no dia 27 de junho.
O parlamentar considerou que as entidades civis deveriam pressionar mais neste momento, porém, houve pouquíssima presença dos marabaenses. No entanto, os vereadores brigaram para colocar recursos para UPA.
“As pessoas deveriam abrir mais o olho neste momento. A população deve participar mais da vida pública do município”, enfatizou Alves.
Ainda sobre a LOA, o vereador pastor Ronisteu colocou em relevo que, muita vez, o eleitor elege o representante e pensa que não precisa mais participar da política.  
“É importante a população pressionar seus representantes. Talvez a pessoa esteja até tendencioso a votar sobre algo que seus eleitores não concordam e é nesse momento que a pressão popular é importante. Dinheiro público é o mais vigiado. Por isso, o povo não pode ficar só de longe. Quando a população aparece em peso na CMM o clima muda”, defende Araújo. 

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