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sábado, 15 de julho de 2017

EM MARABÁ – População pede audiência pública para discutir ideologia de gênero nas esferas públicas


























Anderson Damasceno 

Mês que vem, o governo do prefeito Sebastião Miranda, que se somou às forças do Ministério Público em Marabá, na pessoa da promotora Lilian Viana Freire, arquitetou a votação de dois projetos de lei bastante controversos e que, provavelmente, vai gerar grande discussão na Câmara Municipal de Marabá (CMM). Trata-se dos PLs de nº 25 e 26, ambos datados com 19 de junho de 2017, considerados polêmicos porque esses dois textos, que podem se tornar lei na cidade, apresentam um conteúdo que divide as opiniões na hora de ser interpretado. Imagine na hora da aplicação!
No PL de nº 25, a lei permite que se crie o direito à utilização de nome social para travestis e transexuais, e no de nº 26, a lei possibilita a instalação do Conselho da Diversidade Sexual.
Em muitos trechos, a interpretação dessas leis permite entender que o Estado, e seus entes federativos, estejam criando privilégios para o segmento LGBT, privilégios que milhares de outras pessoas não possuem. Além disso, o conteúdo dessas leis, sobretudo a PL 26, obriga o Governo a dar poderes ao Conselho (LGBT) para perseguir valores, princípios e práticas sociais que constituem a formação ideológica de outras expressivas parcelas da sociedade.
Em outras palavras, quem é a favor dessas leis acredita que elas sejam necessárias porque fazem parte da luta pela conquista de direitos. E todas as pessoas que se opõem defendem que passarão a ser vítimas de censura à liberdade de pensamento, expressão e crença, bem como passam a ser vítimas de ataques da ditadura LGBT, pois o Estado acaba aparelhando um segmento em detrimento de outro.
E nesta postagem gostaria de questionar apenas um ponto.
Primeiro, por que o MP fez audiência pública em Marabá, em 21 de junho, no Campus I da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), uma vez que aquele espaço é largamente conhecido por fazer parte do aparelhamento arquitetado pelo segmento LGBT? Do que adiante dizer que o tema da audiência é “LGBT - Todas as vozes”, se não existe espaço para o contraditório e não se faz democracia, porque os coletivos e ativistas que acham que representam toda a comunidade sabem muito bem como alijar quem pensa diferente deles?
Ou seja, a opinião pública não foi consultada de maneira que pudesse constar todas as parcelas da sociedade de Marabá, que estão direta e indiretamente envolvidas nesse processo.
É exatamente por isso que essa semana muitas comunidades estão se reunindo para exigir que a CMM realize audiência pública, no próprio prédio da Câmara, para se discutir o cenário de Marabá como sendo alvo do projeto da ideologia de gênero.

10 comentários:

  1. Gostaria de lembrar ao Sr. Anderson Damasceno, autor do texto, que de acordo com a história da humanidade, as vítimas somos nós, LGBT. Cotidianamente sofremos ataques e opressões desde sempre. E o que foi pedido na Audiência Pública ocorrida em junho, não foram privilégios, e sim, igualdade de direitos (mas o Sr. saberia disso se tivesse comparecido), até porque o único privilégio que se encaixa neste contexto é o de pessoas como o Sr., possuem, de nos oprimir. No mais, desejo-lhe uma vida longa para que contemple esta cidade se tornando um lugar melhor, onde pessoas diferentes possam coabitar pacificamente, porque o Conselho da Diversidade Sexual vai existir.

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    1. Há algumas inverdades e equívocos na sua postagem. Mas deixei para provar que diferentes de vocês ou de quem quer que seja que finge viver numa democracia, eu faço valer a democracia.

      Em primeiro lugar, na história da humanidade há muitos outros grupo que padeceram tamanha perseguição que nem de longe a pessoa LGBT no Brasil passa. Só dá segunda grande guerra até hoje, a crueldade a que os judeus foram e ainda são submetidos é amazonicamente maior que todos os dias tristes da senhora Adrienne Moraes, passados tendo sua vida segura e abastada no MP ou os demais cidadãos LGBT. Há povos que foram exterminados como os pré-colombianos.

      Poderia citar ainda a situação do escravo negro no Brasil ou do escravos brancos (eslavos, de onde vem a palavra escravo, que eram povos brancos submetidos ao regime escravocrata).

      E caso não tenha entendido o meu texto, não sou contra a implementação do Comdise em Marabá, sou contra o conteúdo dos textos PL25 e PL26 porque permitem criar leis ancoradas na ideologia de gênero, QUE CASO VOCÊ NÃO SAIBA DESDE A GÊNESE ESTA IDEOLOGIA É PURO PROJETO DE PODER CONTRA A FAMÍLIA CIVILIZATÓRIA, PRIMEVA E NATURAL.

      Sucesso a você. E seja bem vinda à realidade da democracia.

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    2. Mas ele nem lhe ofendeu, só expressou seu ponto de vista em detrimento do que foi apresentado e da forma como foi apresentado. Democracia é saber ouvir o contraditório. Não somos obrigados a aceitar tudo que o movimento LGBT faz e defende o que não quer dizer que não se respeite tal classe. Eu acho que temos que até respeitar alguns direitos adquiridos desta classe até porque vivemos em sociedade, mas não podemos esquecer que a própria natureza ja determinou o rito daquilo que é considerado casal e família. Se os gays e demais querem viver assim vamos respeitar mas fazer com que suas ideologias sejam ditadas no ordenamento jurídico sem observar a opinião da maioria aí é ditadura.

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  2. Igualdade de direitos já existe, a constituição já diz que todos são iguais perante a lei, o que essa galerinha ai quer é privilégios e mordomias.

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  3. A constituição diz que todos são iguais perante a lei, o que estes LGBTs vitimistas estão procurando é mordomias e privilégios.
    Se querem ser diferentões, que sejam, mas sem tentar induzir as pessoas.

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  4. Todos são iguais perante a lei. Se um heterossexual mata um homossexual deve responder por homicídio e não por ter tirado a vida de um homossexual. Somos iguais ou não?
    Além disso o respeito à pessoas diferentes (negros, brancos, indígenas, estrangeiros, LGBTs...) não é uma disciplina escolar e sim familiar. Quem educa são os pais. A escola deve dar somente escolaridade; e de qualidade, nada além disso.

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  5. Interessante é que o Conselho Municipal da Juventude em Marabá é um projeto que rola desde junho de 2009 e nunca saiu do papel.

    Já o Conselho de Diversidade Sexual, só porque favorece os LGBTs, o Ministério Público está QUERENDO OBRIGAR que os vereadoes APROVEM EM 45 DIAS.

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  6. Concordo como seu questionamento, Anderson.
    Nunca a liberdade de expressão esteve tanto em jogo como agora.
    A agenda politicamente correta é uma grande porcaria que está entranhada em todos os segmentos da sociedade.
    Agora, cá entre nós, um "debate" na UNIFESSPA, em que só se tem um lado, não é e nunca será um debate.

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  7. Eu tenho certeza. Nós estamos com a verdade! Nada melhor que um debate para colocar um fim nisso. Mas o pior é que as pessoas não sabem mais para que serve um debate. Acham que é para ver quem tem mais razões. Nunca foi e nunca será isso. Debate é para encontrar a verdade e se curvar diante dela. Além de não saber debater essa minoria não aceita o seu caminho equivocado e quando perdem tentam buscar outras formas de impor suas vontades. Garanto que mais igualdade teria na busca da verdade do que na busca de leis que por fim acabará prejudicando eles mesmos. Quem busca a verdade não tem tempo para desigualdade

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  8. Não sou preconceituoso, homofóbico, etc.mas não posso aceitar que o estado venha intervir na educação dos meus filhos com base na família. Desdo princípio biologicamente as fêmeas, : Apresentam em suas células somáticas um número par de cromossomos do tipo XX e produzem apenas um tipo de gameta, com cromossomo X. Machos: Apresentam em suas células somáticas um número par de cromossomos do tipo XY e produzem dois diferentes gametas, X e Y.se nascerem com algum distúrbios o ser vai ser diferente e ter vontades e desejos pelo o mesmo sexo. Porém não podemos que a maioria influência a maioria a dizer que a criança hetero pode optar a tal mudança de gênero. Quando você nasce homossexual você mesmo vai descobrir suas preferências e não vaI necessitar que o estado incentive as nossas crianças a ter uma iniciação sexual ou perder a inocência ou até mesmo a infância por esse tipo de intervenção. Abre precedentes a pedofilia.

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