Marcone Nunes Leite, Secretário Municipal de Saúde, afirma que o objetivo do projeto "Mais Saúde Marabá" é reduzir os casos de incidência vetorial |
Anderson Damasceno
Na manhã de hoje (27), a
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou o lançamento do projeto "Mais
Saúde Marabá", direcionado ao combate à Leishmaniose e vetores de outras
doenças endêmicas como Dengue, Zika vírus e Chikungunya, durante reunião no
plenarinho da Câmara Municipal de Marabá (CMM). Um levantamento realizado entre
os meses janeiro e maio, deste ano, apontou que o Índice de Infestação Predial
(IIP) é maior nos Bairros Jardim Belo Horizonte, São Félix 2 e Jardim Bela
Vista, por possuírem condições favoráveis à reprodução desses vetores.
Segundo Marcone Nunes Leite,
Secretário Municipal de Saúde, o objetivo do projeto é reduzir os casos de
doenças através de prevenção direta na incidência vetorial. E considerou que a crescente
urbanização de Marabá tem colocado em pauta os desafios para se enfrentar essas
doenças.
Na abertura do evento, houve a
apresentação das etapas do “Mais Saúde Marabá”, detalhado por José Amadeu
Moreira, coordenador de Endemias e Vigilância Ambiental. Em seu discurso,
enfatizou a importante participação do Exército Brasileiro (EB), dos servidores
do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e dos agentes de endemias nas ações de
impacto, que serão realizados no 2º semestre de 2017.
Nesse período, a metodologia a
ser empregada pela SMS consiste em executar mutirões de limpeza, a eliminação
dos focos de larvicida, visitas domiciliares pelos agentes de endemias e
agentes comunitários, voluntários, EB, Bombeiros e agentes de vigilância sanitária.
Além disso, os parceiros vão efetuar consultas médicas, exames de glicemia,
palestras educativas, panfletagem e testes rápidos em cães suspeitos de
leishmaniose.
Em 2016, por exemplo, dos 132
casos notificados, 90 foram confirmados como Leishmaniose. Este ano, já houve
153 casos notificados, sendo confirmadas 51 infecções de Leishmaniose Visceral.
Representando o CCZ, Nagilvan
Amoury orientou que os moradores da cidade não podem realizar a criação
doméstica de galinha ou porco, sendo que a Vigilância Sanitária tem poder de
polícia e poder ir nas casas para fazer autuação das famílias que descumprirem
a lei.
De acordo com Solange Freire da
Silva Santos, diretora de Vigilância em Saúde na SMS, a participação da
população é maneira mais eficaz e eficiente de se diminuir os índices de
infestação e transmissão de doenças.
O vereador, Miguel Gomes Filho,
ressaltou o trabalho ímpar dos servidores da saúde que garantem a vida e a
saúde.
CALENDÁRIO DAS AÇÕES DE IMPACTO
4 de agosto: Folha 8
18 de agosto: Folha 13
1 de setembro: Folha 22
15 de setembro: Folha 27
29 de setembro: Folha 23
13 de outubro: São João Km 2
27 de outubro: Francisco Coelho
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