CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL

CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL
No próximo sábado (26), a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) do Bairro Independência, sede da Região 337 em Marabá, será palco da Conferência Crescimento Sobrenatural, um evento que promete reunir fiéis e líderes religiosos em uma programação especial.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

“Semáforo da FL 33” – Nada fica em pé



Trafegar na Rodovia Duplicada é uma forma de encontrar novidades e infelicidades a cada minuto. Eu, passando de moto, num dia encontro um outdoor anunciando o centenário de Marabá. No dia seguinte, sequer há vestígio dessa divulgação.
Quando não há acidente em certo trecho, há um animal esbagaçado na pista. Às vezes, encontra-se vários pets que viraram pasta de asfalto. Mas parece que ninguém liga.
Agora, o que servia pra ajudar a população, sobretudo os populares da Folha 33, já está no chão. 
Pela manhã de domingo (5), perto da Rodoviária na Nova Marabá, um dos semáforos que ficam no encontro da BR-230 com a via Marginal – que minimamente ajudava na saída de pedestres da FL 33 – ficou só os destroços.
Segundo informação de passantes, ele foi atingindo por veículos que se chocaram em incidente, justo nesse ponto. Desta vez, não houve vítima fatal. Contudo, os populares afirmam que a luz de tráfego faz bastante falta. 
A boa notícia é que os reparos no sinal foram efetuados ainda no dia de segunda-feira (7). E, para o bem de todos, espera-se que fique em pé por mais longo tempo – a não ser que os barbeiros de plantão tentem se pronunciar novamente.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Meu 3 de janeiro

Quinta-feira linda esta minha! Tá ai.
Terminei o ano (2012) indo nas eletrônicas de Marabá com a esperança de encontrar um técnico que saiba consertar meu mini-gravador Sony. Andei, andei, andei até não encontrar.
Mas, quem não tem final feliz que faça o seu.
Depois de 2 anos curtindo meu aparelhinho, retornei à madre donde primeiro o vi. Lá no site do Mercado Livre, constava mais uma pilha de brinquedinhos em série. Pronto. O reencontro com meu IC-Recorder da Sony. Baratim, gente. Só 200,00 R$.
Vem pro papai de sedex, vem!!!???
Quem sabe dessa vez dure mais de 2 anos.  

Olhar do Alto: Ser povo neste "seu meu" Brasil

Olhar do Alto: Ser povo neste "seu meu" Brasil: Ser povo, da forma mais simples que quero passar aqui, é ser aquela grande e maior parcela da sociedade brasileira que paga caro por tud...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


Fui na agência do Banco do Brasil na Folha 31 só pra checar minha fatura, agora há pouco, por perto das 21h, e me deparei na porta com o aviso: “SISTEMA INDISPONÍVEL” – e com o adendo “sem previsão de retorno”.... Putz!
O que fiz? Puxei “mia” “mia” linda câmera sony pra registrar o fato. Aí, quando entrei na parte dos caixas de auto-atendimento, o guarda quis me intimidar e proibir que eu fizesse as fotos. Ai, ai... Cada um que me aparece! 

Com minha câmera na mão, se der, tiro foto até do Lula roubando galinha, ou, de seja lá o absurdo que existir nesse mundo.

Faz o favor BB... Respeite-me como cliente dessa agência há mais de 7 anos. E como jornalista, pergunto aí ao desavisado guarda: “Que mal há em provar que nessa noite de 14 de dezembro de 2012, a situação é de não atendimento?”. 

E mais. Oh, seu jovem guarda... Eu gravei o que você falou comigo na abordagem. Péssima! Pra que a mão na arma? Pensou que ia me dar medinho? Devia colocar a foto da tua cara aqui... Mas, vou ser tolerante e deixar passar dessa vez.
  

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Ser povo neste "seu meu" Brasil



Ser povo, da forma mais simples que quero passar aqui, é ser aquela grande e maior parcela da sociedade brasileira que paga caro por tudo. Energia, aluguel, feira, farmácia, impostos, parcelas no crediário... É você e sou eu. Pessoas que para conseguir um mil reais, livre, disponível pra se fazer um investimento, precisa ralar muito. Meses.
Isso é tão ralado que, nem assusta mais, saber que as pessoas – do povo – pagam caro por um estilo de vida que parece Deus, mas não o é. Com Deus não se tem uma vida de eterno escravo da miséria e da necessidade.
Chega a ser tão árduo que se gasta tanto esforço até juntar mil reais, a ponto de não sobrar mais vontade de tentar aquilo que se pretendia. “Será que valeu a pena?” Parece até que as forças que você tinha, e que te faziam pensar no seu objetivo, já não sobram mais. Secaram! A bateria do cérebro se descarregou nos músculos do trabalho diário.
Parece radical resumir o conceito de “ser povo” ao de “ter” pouco dinheiro. Há quem acha isso um fatalismo anti-capitalista. Outros, pensam que é pobreza de espírito democrático. Ou, no mínimo, que falar disso não é novidade nenhuma. Se não é novidade, então é o que? Respondo, é obviedade! E é exatamente aí, nessa obviedade que faz o povo ser povo em sua forma mais simples, que precisamos pegar o que sobrou de força pra nos pensarmos sendo um povo diferente.
Diferente, ok? Tipo, basta mudar suas obviedades. Está tão claro que se precisa mudar o que está tão claro.
Tenho começado a duvidar de tudo que é óbvio demais, porque, pelo que vejo, hoje em dia, afirmar que algo é óbvio se tornou praticamente atestado de que a vida tem que ser do jeito que ela é. Tipo, ontem e daqui a dez anos, pagar seis parcelas de cinqüenta reais no crediário é uma foto do meu hoje.
Não que tenha medo da obviedade de saber que eu sou povo. Esse povo que rala, que paga caro e não arruma mil reais fácil. Facilmente! E que nem arruma “dificilmente”. Inda que eu seja, e pertença financeiramente à parte da sociedade brasileira que tem pouco dinheiro, meu medo é admitir que a vida de povo só pode ser assim. Sempre uma dureza.
O que é óbvio só me atormenta mais porque caí também nessa mesmice de vida. E de que só posso ser povo assim, sempre no óbvio, no ter pouco dinheiro. Encarar a vida com esse atestado de que não há novidade, definitivamente, prova que algo precisa ser explodido. E o algo aqui não é a vida, mas o atestado de ser povinho do jeito que todo mundo está.
De certa forma meu cansaço está indescansável. Estou asfixiado de ser esse povo que só paga caro, e não tem sua casa própria, não consegue pagar conta de hospital... Até tem medo de ir ao hospital particular por causa da conta, do preço que a consulta é lá. Bem como prefere continuar doente a ir ao hospital público, pois, pelos menos doente, ainda dá pra viver mais um pouquinho.