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Obra de reforma e ampliação inicia na próxima semana
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“Não estamos assinando um simples contrato, mas sim, uma possibilidade de melhoria para o povo de Marabá, com um novo terminal", afirma Abib. |
Em entrevista coletiva realizada
na tarde de ontem (28), a direção do Aeroporto de Marabá João Corrêa da Rocha
detalhou os investimentos endereçados às obras de reforma e ampliação do prédio,
previstas para começarem na próxima semana. Só em 2013, espera-se que 430 mil passageiros utilizem o serviço. Durante oito meses, cerca de 30 profissionais vão
trabalhar na nova estrutura, que vai custa 5,9 milhões, possibilitando no
futuro um atendimento de quase 1,5 milhão de passageiros por ano.
O superintendente regional
do aeroporto, Abib Ferreira, reuniu-se com o gerente regional de engenharia da
Infraero, Sérgio Peralta, engenheiros e o proprietário da construtora
responsável pela obra, Gustavo Uliana, a fim de esclarecer a novidade à
população local.
Segundo Abib Ferreira, o
aeroporto vai praticamente dobrar de tamanho, uma vez que o terminal vai sair
de mil metros quadrados para mil e oitocentos.
“Por exemplo, vamos praticamente
quadruplicar o tamanho da sala de embarque, que ainda é uma coisa realmente
muito pequena. Vamos aumentar o desembarque, colocando mais duas esteiras para
atender a dois voos simultaneamente. A frente do aeroporto vai ser trabalhada,
o saguão vai ter o acréscimo, no checking, na área de atendimento das linhas
aéreas”, afirma.
As aplicações dos
recursos são motivadas pelo o ritmo de crescimento local. Conforme o
superintendente, apenas em 2013, deve-se registrar um crescimento de 14,5%.
“Este número é
extremamente bom para o aeroporto, porque, quando a gente observa esse
crescimento acontecendo aqui na cidade, aliado à economia do país, isso mostra
que Marabá realmente está crescendo. E, ao crescer, a gente não pode deixar o
aeroporto na condição em que está”, pontua.
Ferreira ainda ressalta
que a obra vai durar “rápidos” oito meses, porque, o objetivo é que no segundo
semestre de 2014 ela esteja concluída.
“Vai deixar o aeroporto
com uma condição extremamente boa para enfrentar os próximos anos. E nossa
regional já está trabalhando quanto ao planejamento futuro desse aeroporto”,
salienta.
Transtornos
– A obra será feita
com o aeroporto em funcionamento, situação esta que vai exigir uma logística
para diminuir a incidência de contratempos.
“É importante que se
diga que é um transtorno positivo. Então, a equipe está aqui trabalhando
juntamente à direção do aeroporto. Estamos discutindo a operacionalização da obra,
como vai ser a ação durante a fase de obras. Primeiro, vai ser o embarque e o
desembarque. Depois disso feito, o saguão. A metodologia que vamos usar é para
que o passageiro não sofra tanto transtorno. Ele vai ter um caminho diferente a
seguir em razão da obra. Se um determinado setor estiver interditado, ele passa
por outro. A equipe está bem preparada”, avalia Ferreira.
A tecnologia usada foi
qualificada como leve, assim, não será necessário interditar e causar tumulto. Vale
lembrar que as três maiores empresas do país estão atuando em Marabá, Gol, Tam
e Azul, sendo que o crescimento do aeroporto é contínuo, de 90 mil passageiros
que utilizaram o serviço em 2006, subiu para cerca de 430 mil, possivelmente,
em 2014.
Conforme o
superintendente, o perfil dos passageiros é um diferencial.
“Na sua grande parte são
passageiros executivos, pessoas que vem aqui para fazer negócios. É uma
particularidade desse aeroporto. Ele não está se tornando não aquele aeroporto
familiar, em que as pessoas chegavam com muitas malas”
“Recentemente, recebemos
uma obra, às vezes, o passageiro nem nota. Nós mudamos a sinalização e com isso
o pátio funciona só com sinalização. Só por conta da sinalização, aumentou o
número de aeronaves simultaneamente estacionadas.
Segurança
– Uma das formas que
a Infraero vai utilizar, a fim de garantir a segurança, é o aviso aos usuários
mediante a sinalização.
“Faremos o isolamento
com tapumes, na área afetada pela obra, para que não haja acidentes com o usuário.
Além disso, toda a equipe da Infraero estará distribuída ao longo da obra,
informando o usuário”, enfatiza.
No caso dos
trabalhadores diretos na obra, a empresa vai se pautar no uso dos Equipamentos
de Proteção Individual (EPI).
Gustavo Uliana, o
proprietário da empreiteira, Construtora Prospecta, de Belém, declarou que já nesta
terça-feira(29), chegam 12 dos profissionais que vão iniciar as instalações no
canteiro, e assim, na próxima semana iniciarem as obras definitivamente.
“Contudo, a economia
local vai ser movimentada. Principalmente, na parte de materiais de construção,
que é o grande volume da obra, vamos precisar muito do comércio local”, acentua.