Mais perto da
Universidade
Na Escola Estadual Geraldo Veloso, o Cabo Eli e o soldado Jerry Adriane confirmaram calmaria toda a tarde |
Estudante Cristiane enfatiza valor das lições dos professores |
Contudo, as polêmicas e o
vexame ficaram de fora. A possibilidade do vazamento dos cadernos de questões
foi nula. No Pará, apesar da greve na rede pública, mais de 300 mil se inscreveram.
Segundo a representante
do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CespeUnB),
entidade responsável pela realização do ENEM no país, em Marabá os dois dias de
provas ocorreram dentro da normalidade.
“Foi tudo tranquilo. Em
conversa com os coordenadores locais vimos que não houve imprevistos. Aqui em
Marabá, pouquíssimos foram eliminados. Em todas as escolas teve a vazão de
alunos, mas foi razoável”, observa Maria Goreth Rodrigues Oliveira.
A opinião da maioria dos
educadores é de que o exame também serve para mostrar a relevância do estudo para
o alunado. Todos os estudantes que se dedicam à pesquisa dos conteúdos no
ensino médio, naturalmente, tornam-se candidatos mais aptos a terem sucesso na
prova.
O desleixo de quem não
leva a sério as lições em sala de aula reflete na performance em face à prova.
Quem perdeu tempo brincando durante a maior parte do ano, sem resolver as
tarefas ou pesquisas em casa, se torna um candidato fraco.
Essa preocupação não foi
sentida por Cristiane Silva, 18 anos, estudante do terceiro ano médio no Grupo
Futuro Educacional. Para ela o ano de preparação exigiu esforço e,
especialmente, atenção nas lições e dicas dadas pelos professores de cada
disciplina.
Escola Acy Barros ficou tomada de carros dos participantes do ENEM, estacionados à frente do prédio |
Problemas
– A organização dos
participantes no ENEM 2013, por ordem alfabética, recebeu inúmeras críticas. Centenas
de pessoas tiveram que se deslocar para bairros longínquos, a fim de
encontrarem o local de provas. Aliás, muitos candidatos relatavam desconhecer
onde os prédios das escolas e demais estabelecimentos ficavam.
Por causa desse critério
de distribuição dos inscritos, a moradora da Travessa Pará, no Bairro Liberdade
– núcleo Cidade Nova, Daniele Barros, precisou da ajuda de estranhos para
descobrir a localização de uma escola na Nova Marabá. Do mesmo modo, Andressa
Miranda e uma amiga que a acompanhava demoraram para encontrar a Escola
Disneylândia, porque o único ponto de referência que tinham era a ponte que
leva ao Bairro São Félix.
Grande parte desses
contratempos ocorreu pelo atraso no envio dos cartões de inscrição, que cada
participante recebe, contendo as informações sobre o ENEM. Edem Oliveira (27),
residente na Avenida Adelina (Liberdade), disse que o cartão chegou na
quinta-feira (24), perto da véspera da prova.
“Eu também não tenho o
hábito de usar a internet. Nem sabia onde ia ser...” afirma, um tanto calmo
porque tinha um colega que o levaria de moto à Escola Estadual Doutor Geraldo
Veloso, situada no Novo Horizonte.
Menos obstáculos foram
os dos irmãos Klebson Moura e Kleiciane Moura, moradores da Folha 33. Eles
fizeram as provas na Escola Municipal Martinho Mota, localizada na Folha 27.
No entanto, ambos afirmaram que preferiam fazer na própria escola (O Pequeno
Príncipe) porque ficam mais perto de casa.
Ainda conforme Maria
Goreth Rodrigues Oliveira, essa padronização é feita em Brasília pela entidade
responsável pela realização do ENEM.
“Eles organizam em ordem
alfabética, e esse ano tivemos dificuldades de encontrar que estivessem preparadas
para receber os candidatos. Ai, quem ficou em escolas em Morada Nova, por
exemplo, achou ruim com a distância. A gente não acesso a isso”, pontua.
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