NACIONAL ENERGY

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Quando Eu fui Além de Mim (Fabiane Barbosa)

Oi! Meu nome é Laura. Sou apenas uma aventureira, apaixonada pelos mistérios que encontramos a cada esquina desse caminho chamado vida. Por não TER... prefiro conjugar o verbo SER! Assim, sou fascinada por coisas simples. É impressionante como a simplicidade me conquista fácil, fácil! E se existe algo que enche meus olhos, de um brilho incomum, são histórias. Tanto gosto de contá-las, quanto de ouvi-las, aliás, mais ainda de ouvi-las.
Contudo, se os senhores leitores me permitem, será uma honra contar uma história sobre raridade...
...fiz planos e não os fiz, porém fui plena como nunca havia sido! Entendi que alguns momentos podem ser muito mais bonitos se estivermos em nossa própria companhia. Por não ter tido o meu bem ao meu lado naquela noite, – Ah! Vicente, tu me pagas! – resolvi então dividir esta experiência com vossas excelências!
(...)
Céu sem estrelas e a única expressão estampada lá no alto era a timidez da Lua, que insistia em sua “minguância” num brilho cor de ouro. Diante de mim estava uma multidão, gente de todas as crenças, cores, gestos e jeitos. Todos, estávamos com a cabeça leve, jogando conversa fora ao som da mais pura Música Popular Brasileira.
Não esquecerei jamais dos sorrisos, dos gritos de euforia, das lágrimas de emoção, enfim, de todo o meu Eu que se esvaía a cada melodia. O templo era meu próprio corpo que virou O Teatro Mágico. Ah! Aqueles são poetas vindos do futuro, que semeiam alegria em cada acorde, em cada verso, em cada movimento feito no ar. “São bonecos, são palhaços... ponto de interrogação!”...
Com a Canção da Terra, me senti um Camarada D’água, pois ouvi: Sintaxe à vontadeDa Entrega que fiz ali, percebi que somos todos seres em Transição, que seguem Perdoando o Adeus, sentindo Pena ora de si, ora do outro. Pesei: Esse Mundo Não Vale o Mundo! Senti como num RealejoO Sonho de Uma Flauta se perfazendo em mim. Pensei: Além, porém aqui é quando A Fé Ruge neste peito meu! É Ela que nos impulsiona a viver... tão sinuosamente feito um Soprano.
Os detalhes de tal noite, (no mínimo mágica) não saem, e jamais sairão de mim. Eram tantas vozes que entoavam verso por verso numa só voz. E mesmo assim, eu me sentia diferente; me sentia livre! Tive a chance de viver ali um momento que morou em mim por quase uma vida. Mas, porém, contudo, entretanto, no entanto, todavia, não obstante a esse emaranhado de emoções que todo poeta experimenta (sempre), há a solidão... quase sempre!
Costumo entender-me bem com as letras do alfabeto, elas é que não se entendem comigo! Às vezes, fogem de mim e na hora do improviso falo coisas que não penso! Loucura de trovador é essa de causar a solidão para si! Mesmo assim, sei que sou rara... fui mais rara ainda por uma noite mais que poética, só não pude dividir com alguém – com o meu bem – toda essa raridade...
Mas, não pense o caro leitor que isso me deixe descontente. Não mais! A água que saiu dos meus olhos tinha um único propósito: deixar minha alma leve. Pois para que essa água serve, além disto?! Lembrei-me de um velho ditado: “É errando que se aprende!”... tomei a liberdade de parafrasear tal afirmativa: É CHORANDO QUE SE APRENDE! Talvez, pareça melancólico, só que quem disse que lágrima é sinônimo de tristeza? – Para mim elas são a mais bela expressão do ser, pois “tem riso que parece choro; tem choro que é pura alegria... Tem dia que parece noite e a tristeza parece poesia”.

 (Não resisti, amigos!!! Sou menino "pidão"!!! Pedi à autora o texto do blog dela pra colocar no meu. Mas, o link tá ai, pra todos conferirem tudão láPimentaComChocolate)

Nenhum comentário:

Postar um comentário