Oi! Meu nome é Laura. Sou apenas uma aventureira, apaixonada
pelos mistérios que encontramos a cada esquina desse caminho chamado vida. Por
não TER... prefiro conjugar o verbo SER! Assim, sou fascinada por coisas
simples. É impressionante como a simplicidade me conquista fácil, fácil! E se
existe algo que enche meus olhos, de um brilho incomum, são histórias. Tanto
gosto de contá-las, quanto de ouvi-las, aliás, mais ainda de ouvi-las.
Contudo, se os senhores leitores me permitem, será uma honra
contar uma história sobre raridade...
...fiz planos e não os fiz, porém fui plena como nunca havia
sido! Entendi que alguns momentos podem ser muito mais bonitos se estivermos em
nossa própria companhia. Por não ter tido o meu bem ao meu lado naquela noite,
– Ah! Vicente, tu me pagas! – resolvi então dividir esta experiência com vossas
excelências!
(...)
Céu sem estrelas e a única expressão estampada lá no alto era a
timidez da Lua, que insistia em sua “minguância” num brilho cor de ouro. Diante
de mim estava uma multidão, gente de todas as crenças, cores, gestos e jeitos.
Todos, estávamos com a cabeça leve, jogando conversa fora ao som da mais pura
Música Popular Brasileira.
Não esquecerei jamais dos sorrisos, dos gritos de euforia, das
lágrimas de emoção, enfim, de todo o meu Eu que se esvaía a cada melodia. O
templo era meu próprio corpo que virou O Teatro Mágico. Ah! Aqueles são poetas
vindos do futuro, que semeiam alegria em cada acorde, em cada verso, em cada
movimento feito no ar. “São bonecos, são palhaços... ponto de
interrogação!”...
Com a Canção da Terra, me senti um Camarada
D’água, pois ouvi: Sintaxe à vontade! Da
Entrega que fiz ali, percebi que somos todos seres em Transição,
que seguem Perdoando o Adeus, sentindo Pena ora
de si, ora do outro. Pesei: Esse Mundo Não Vale o Mundo!
Senti como num Realejo, O Sonho de Uma Flauta se
perfazendo em mim. Pensei: Além, porém aqui é
quando A Fé Ruge neste peito meu! É Ela que
nos impulsiona a viver... tão sinuosamente feito um Soprano.
Os detalhes de tal noite, (no mínimo mágica) não saem, e jamais
sairão de mim. Eram tantas vozes que entoavam verso por verso numa só voz. E
mesmo assim, eu me sentia diferente; me sentia livre! Tive a chance de viver
ali um momento que morou em mim por quase uma vida. Mas, porém,
contudo, entretanto, no entanto, todavia, não obstante a esse
emaranhado de emoções que todo poeta experimenta (sempre), há a solidão...
quase sempre!
Costumo entender-me bem com as letras do alfabeto, elas é que
não se entendem comigo! Às vezes, fogem de mim e na hora do improviso falo coisas
que não penso! Loucura de trovador é essa de causar a solidão para si! Mesmo
assim, sei que sou rara... fui mais rara ainda por uma noite mais que poética,
só não pude dividir com alguém – com o meu bem – toda essa raridade...
Mas, não pense o caro leitor que isso me deixe descontente. Não
mais! A água que saiu dos meus olhos tinha um único propósito: deixar minha
alma leve. Pois para que essa água serve, além disto?! Lembrei-me de um velho
ditado: “É errando que se aprende!”... tomei a liberdade de parafrasear tal
afirmativa: É CHORANDO QUE SE APRENDE! Talvez, pareça melancólico, só que quem
disse que lágrima é sinônimo de tristeza? – Para mim elas são a mais bela
expressão do ser, pois “tem riso que parece choro; tem choro que é pura
alegria... Tem dia que parece noite e a tristeza parece poesia”.
(Não resisti, amigos!!! Sou menino "pidão"!!! Pedi à autora o texto do blog dela pra colocar no meu. Mas, o link tá ai, pra todos conferirem tudão lá: PimentaComChocolate)
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