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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

AEROPORTO DE MARABÁ - Reforma de 5,9 milhões promete mudar cara do aeroporto em 8 meses

Obra de reforma e ampliação inicia na próxima semana
“Não estamos assinando um simples contrato, mas sim,
 uma possibilidade de melhoria para o povo
 de Marabá, com um novo terminal", afirma Abib.
Em entrevista coletiva realizada na tarde de ontem (28), a direção do Aeroporto de Marabá João Corrêa da Rocha detalhou os investimentos endereçados às obras de reforma e ampliação do prédio, previstas para começarem na próxima semana. Só em 2013, espera-se que 430 mil passageiros utilizem o serviço. Durante oito meses, cerca de 30 profissionais vão trabalhar na nova estrutura, que vai custa 5,9 milhões, possibilitando no futuro um atendimento de quase 1,5 milhão de passageiros por ano. 
O superintendente regional do aeroporto, Abib Ferreira, reuniu-se com o gerente regional de engenharia da Infraero, Sérgio Peralta, engenheiros e o proprietário da construtora responsável pela obra, Gustavo Uliana, a fim de esclarecer a novidade à população local.
Segundo Abib Ferreira, o aeroporto vai praticamente dobrar de tamanho, uma vez que o terminal vai sair de mil metros quadrados para mil e oitocentos.
“Por exemplo, vamos praticamente quadruplicar o tamanho da sala de embarque, que ainda é uma coisa realmente muito pequena. Vamos aumentar o desembarque, colocando mais duas esteiras para atender a dois voos simultaneamente. A frente do aeroporto vai ser trabalhada, o saguão vai ter o acréscimo, no checking, na área de atendimento das linhas aéreas”, afirma.
As aplicações dos recursos são motivadas pelo o ritmo de crescimento local. Conforme o superintendente, apenas em 2013, deve-se registrar um crescimento de 14,5%.
“Este número é extremamente bom para o aeroporto, porque, quando a gente observa esse crescimento acontecendo aqui na cidade, aliado à economia do país, isso mostra que Marabá realmente está crescendo. E, ao crescer, a gente não pode deixar o aeroporto na condição em que está”, pontua.
Ferreira ainda ressalta que a obra vai durar “rápidos” oito meses, porque, o objetivo é que no segundo semestre de 2014 ela esteja concluída.
“Vai deixar o aeroporto com uma condição extremamente boa para enfrentar os próximos anos. E nossa regional já está trabalhando quanto ao planejamento futuro desse aeroporto”, salienta.
Transtornos – A obra será feita com o aeroporto em funcionamento, situação esta que vai exigir uma logística para diminuir a incidência de contratempos.
“É importante que se diga que é um transtorno positivo. Então, a equipe está aqui trabalhando juntamente à direção do aeroporto. Estamos discutindo a operacionalização da obra, como vai ser a ação durante a fase de obras. Primeiro, vai ser o embarque e o desembarque. Depois disso feito, o saguão. A metodologia que vamos usar é para que o passageiro não sofra tanto transtorno. Ele vai ter um caminho diferente a seguir em razão da obra. Se um determinado setor estiver interditado, ele passa por outro. A equipe está bem preparada”, avalia Ferreira.  
A tecnologia usada foi qualificada como leve, assim, não será necessário interditar e causar tumulto. Vale lembrar que as três maiores empresas do país estão atuando em Marabá, Gol, Tam e Azul, sendo que o crescimento do aeroporto é contínuo, de 90 mil passageiros que utilizaram o serviço em 2006, subiu para cerca de 430 mil, possivelmente, em 2014.
Conforme o superintendente, o perfil dos passageiros é um diferencial.
“Na sua grande parte são passageiros executivos, pessoas que vem aqui para fazer negócios. É uma particularidade desse aeroporto. Ele não está se tornando não aquele aeroporto familiar, em que as pessoas chegavam com muitas malas”
“Recentemente, recebemos uma obra, às vezes, o passageiro nem nota. Nós mudamos a sinalização e com isso o pátio funciona só com sinalização. Só por conta da sinalização, aumentou o número de aeronaves simultaneamente estacionadas.
Segurança – Uma das formas que a Infraero vai utilizar, a fim de garantir a segurança, é o aviso aos usuários mediante a sinalização.
“Faremos o isolamento com tapumes, na área afetada pela obra, para que não haja acidentes com o usuário. Além disso, toda a equipe da Infraero estará distribuída ao longo da obra, informando o usuário”, enfatiza.
No caso dos trabalhadores diretos na obra, a empresa vai se pautar no uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Gustavo Uliana, o proprietário da empreiteira, Construtora Prospecta, de Belém, declarou que já nesta terça-feira(29), chegam 12 dos profissionais que vão iniciar as instalações no canteiro, e assim, na próxima semana iniciarem as obras definitivamente. 
“Contudo, a economia local vai ser movimentada. Principalmente, na parte de materiais de construção, que é o grande volume da obra, vamos precisar muito do comércio local”, acentua.



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