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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

AGORA NÃO, GREVE! - Estudantes do Ensino Médio se vêem prejudicados no vestibular

Porém, sindicato entende que greve da educação
 pública é culpa do Governo Estadual

Imagem postada no site do Sintepp Marabá
como resultado no último dia 24 de setembro
 
Com greve, sem aula. Essa lógica é inatacável. A greve dos professores nas Escolas Estaduais de Ensino Médio está bem visível em toda a Marabá. Faixas foram expostas nos portões de entrada dessas instituições, com declaração que acusa o atual governador, Simão Jatene, como culpado pela greve. Algumas escolas nos bairros do núcleo Cidade Nova, como a Elinda Simplício Costa e Anísio Teixeira, são exemplo disso. 
No entanto, muitos alunos que cursam o nível médio na rede estadual se vêem prejudicados. Especialmente, os ultimoanistas. Eles entendem que a perda é grande, porque, a falta de aulas nesse período compromete o bom desempenho nos exames propostos pelas universidades.
A verdade é que o histórico de greves no sistema público de ensino parece doença sem cura. O governo tem o costume de atender às demandas dos educadores somente debaixo de pressão.
De acordo com a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (SINTEPP) a categoria está ciente de que a greve acarreta prejuízo ao alunado. Porém, o cenário da educação pública só tem a perder, caso o movimento da classe de professores não faça as devidas reivindicações ao governador.  
Por outro lado, a cultura estudantil também é um carrasco.
Boa parte dos alunos está acostumada a estudar somente na escola. Os poucos que mantêm regularmente o estudo fora da sala de aula, devem isso ao fato de estarem matriculados em cursinhos pré-vestibular.
Por causa desse quadro, os profissionais das salas de aula são, erroneamente, tratados como os causadores da greve. Mas, o correto seria entendê-los como reagentes ao descaso que o governo comente.
Na semana passada, Ana Caroline, estudante do terceiro ano médio na Escola Estadual Plínio Pinheiro, chegou a comunicar a imprensa local de que os alunos iriam fazer uma manifestação por causa dessa greve. Só que o protesto dos secundaristas não seria em favor da causa dos professores, e sim, contra o fato deles admitirem isso.
Ainda na semana anterior, a estudante do turno vespertino na Escola Estadual de Ensino Médio O Pequeno Príncipe, Kleiciane Moura, recebeu telefonema de uma colega de classe na última terça-feira (1), afirmando que não haveria aula porque algumas pessoas tinham ido ao prédio da escola, localizado na Folha 32, núcleo Nova Marabá, garantir que os professores aderissem à greve.
Ela tinha acabado de almoçar e já estava a caminho de mais uma tarde de aulas, em preparação ás provas de vestibular que se aproximam.
Enquanto tudo isso não se resolve, as escolas particulares funcionam normalmente, dando mais garantias e condições de que uma boa formação e preparação sejam feitas com seus educandos. Por conta disso, as chances das vagas nas universidades públicas serem preenchidas por aqueles que vieram de instituição privada é bem maior.




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