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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Filosofia da Arte - Uma experiência com Kant e os caminhos da Imaginação


Erica Mendes e Felipe Almeida em momento de reflexão
Na manhã desta quinta-feira (31), os estudantes que cursam o primeiro ano médio no Colégio Adventista de Marabá (CAM) efetuaram a avaliação de Artes da 4ª Unidade Letiva (UL), que aborda o capítulo 6, Espírito e Imaginação, do livro Introdução à Filosofia da Arte, escrito pelo saudoso professor e filósofo paraense, Benedito Nunes. O texto teórico serviu para análise e resolução de questões que envolvem poesias, comentários de gosto artísticos e reflexões sobre a experiência estética.
Entre as questões, havia tanto a poesia de Alberto Caeiro – heterônimo largamente conhecido no campo literário, o qual foi criado pelo poeta português Fernando Pessoa – e apontamentos do psicólogo João-Francisco Duarte Junior, autor da obra didática O que é beleza?
A prova foi realizada em dupla e envolvia questões de múltipla escolha que relacionam textos críticos e obras artísticas. Erica Mendes e o colega de classe, Felipe Almeida, usufruíram seu tempo de prova a fim de alcançar o melhor desempenho. Outras duplas como a de João Pedro com Amanda Santiago se dedicaram ao debato para solucionar satisfatoriamente cada pergunta.   
O capítulo em questão trata das contribuições de Immanuel Kant para o pensamento artístico. Nunes analisa especificamente noções do livro A Crítica da razão pura, que compõem a tríade de críticas que aquele elaborou no século 18.
A compreensão do problema do conhecimento, as diferenciações entre juízos estéticos e teóricos, a atua da Imaginação relacionando Sensibilidade e Entendimento, relação que produz o conhecimento objetivo ou os juízos  do gosto. 



Ferrovia de Marabá - A caridade da Vale




Na Estação Ferroviária de Marabá, durante a tarde desta quinta feira (31), bem antes das 16h algumas pessoas já aguardavam o funcionamento para tirar passagens. Boa parte delas adiantavam para a viagem do dia seguinte. 
No entanto, o sistema de compra e venda não colaborou muito com quem precisava apenas fazer uma simples aquisição de bilhetes de passagem. 
O trem parte de Parauapebas, município no sudeste do Pará, três vezes por semana, às terças, sextas e domingos. É comum a população se programar para essa linha de viagem.
Hoje, apenas uma das cabines possuía alguém atendendo aos poucos clientes. Com esta situação esperava-se que o serviço fosse rapidamente efetuado.
Ainda nessa ocasião, ficou patente não só a demora, mas o desgostoso de quem passou mais de hora esperando em pé, afim de ser atendido. Um grupo de cinco pessoas passou cerca de 1h30 só para comprar a passagem ao lugar que se destinava. 
Heider, motorista de uma empresa local, teve que ir várias vezes no terminal até conseguir adquirir sua passagem. 
Às 17h30, finalmente a estudante Cristiane Silva conseguiu efetuar a compra das passagens de ida e volta ao Maranhão. Ela e a amiga, Gabriela Lima, também de Marabá, estarão participando do vestibular da Universidade Estadual do Maranhão, que ocorre neste fim de semana.
Pelos menos a volta está garantida. Sem demora desta vez, a não ser o imposto do ritmo dos trilhos. 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

AEROPORTO DE MARABÁ - Reforma de 5,9 milhões promete mudar cara do aeroporto em 8 meses

Obra de reforma e ampliação inicia na próxima semana
“Não estamos assinando um simples contrato, mas sim,
 uma possibilidade de melhoria para o povo
 de Marabá, com um novo terminal", afirma Abib.
Em entrevista coletiva realizada na tarde de ontem (28), a direção do Aeroporto de Marabá João Corrêa da Rocha detalhou os investimentos endereçados às obras de reforma e ampliação do prédio, previstas para começarem na próxima semana. Só em 2013, espera-se que 430 mil passageiros utilizem o serviço. Durante oito meses, cerca de 30 profissionais vão trabalhar na nova estrutura, que vai custa 5,9 milhões, possibilitando no futuro um atendimento de quase 1,5 milhão de passageiros por ano. 
O superintendente regional do aeroporto, Abib Ferreira, reuniu-se com o gerente regional de engenharia da Infraero, Sérgio Peralta, engenheiros e o proprietário da construtora responsável pela obra, Gustavo Uliana, a fim de esclarecer a novidade à população local.
Segundo Abib Ferreira, o aeroporto vai praticamente dobrar de tamanho, uma vez que o terminal vai sair de mil metros quadrados para mil e oitocentos.
“Por exemplo, vamos praticamente quadruplicar o tamanho da sala de embarque, que ainda é uma coisa realmente muito pequena. Vamos aumentar o desembarque, colocando mais duas esteiras para atender a dois voos simultaneamente. A frente do aeroporto vai ser trabalhada, o saguão vai ter o acréscimo, no checking, na área de atendimento das linhas aéreas”, afirma.
As aplicações dos recursos são motivadas pelo o ritmo de crescimento local. Conforme o superintendente, apenas em 2013, deve-se registrar um crescimento de 14,5%.
“Este número é extremamente bom para o aeroporto, porque, quando a gente observa esse crescimento acontecendo aqui na cidade, aliado à economia do país, isso mostra que Marabá realmente está crescendo. E, ao crescer, a gente não pode deixar o aeroporto na condição em que está”, pontua.
Ferreira ainda ressalta que a obra vai durar “rápidos” oito meses, porque, o objetivo é que no segundo semestre de 2014 ela esteja concluída.
“Vai deixar o aeroporto com uma condição extremamente boa para enfrentar os próximos anos. E nossa regional já está trabalhando quanto ao planejamento futuro desse aeroporto”, salienta.
Transtornos – A obra será feita com o aeroporto em funcionamento, situação esta que vai exigir uma logística para diminuir a incidência de contratempos.
“É importante que se diga que é um transtorno positivo. Então, a equipe está aqui trabalhando juntamente à direção do aeroporto. Estamos discutindo a operacionalização da obra, como vai ser a ação durante a fase de obras. Primeiro, vai ser o embarque e o desembarque. Depois disso feito, o saguão. A metodologia que vamos usar é para que o passageiro não sofra tanto transtorno. Ele vai ter um caminho diferente a seguir em razão da obra. Se um determinado setor estiver interditado, ele passa por outro. A equipe está bem preparada”, avalia Ferreira.  
A tecnologia usada foi qualificada como leve, assim, não será necessário interditar e causar tumulto. Vale lembrar que as três maiores empresas do país estão atuando em Marabá, Gol, Tam e Azul, sendo que o crescimento do aeroporto é contínuo, de 90 mil passageiros que utilizaram o serviço em 2006, subiu para cerca de 430 mil, possivelmente, em 2014.
Conforme o superintendente, o perfil dos passageiros é um diferencial.
“Na sua grande parte são passageiros executivos, pessoas que vem aqui para fazer negócios. É uma particularidade desse aeroporto. Ele não está se tornando não aquele aeroporto familiar, em que as pessoas chegavam com muitas malas”
“Recentemente, recebemos uma obra, às vezes, o passageiro nem nota. Nós mudamos a sinalização e com isso o pátio funciona só com sinalização. Só por conta da sinalização, aumentou o número de aeronaves simultaneamente estacionadas.
Segurança – Uma das formas que a Infraero vai utilizar, a fim de garantir a segurança, é o aviso aos usuários mediante a sinalização.
“Faremos o isolamento com tapumes, na área afetada pela obra, para que não haja acidentes com o usuário. Além disso, toda a equipe da Infraero estará distribuída ao longo da obra, informando o usuário”, enfatiza.
No caso dos trabalhadores diretos na obra, a empresa vai se pautar no uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Gustavo Uliana, o proprietário da empreiteira, Construtora Prospecta, de Belém, declarou que já nesta terça-feira(29), chegam 12 dos profissionais que vão iniciar as instalações no canteiro, e assim, na próxima semana iniciarem as obras definitivamente. 
“Contudo, a economia local vai ser movimentada. Principalmente, na parte de materiais de construção, que é o grande volume da obra, vamos precisar muito do comércio local”, acentua.



ENEM 2013 - Dos mais de 7 milhões de inscritos cerca de 2 milhões faltaram às provas

Mais perto da Universidade
Na Escola Estadual Geraldo Veloso, o Cabo Eli e o soldado Jerry Adriane confirmaram calmaria toda a tarde 
Estudante Cristiane enfatiza valor das lições dos professores
A realização do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), durante as tardes sábado e domingo últimos, levou milhões de candidatos aos locais de provas distribuídos por todo o Brasil. Na edição 2013, dos mais de 7 milhões de inscritos cerca de 2 milhões faltaram às provas, gerando prejuízo acima dos 100 milhões de reais aos cofres públicos.
Contudo, as polêmicas e o vexame ficaram de fora. A possibilidade do vazamento dos cadernos de questões foi nula. No Pará, apesar da greve na rede pública, mais de 300 mil se inscreveram.
Segundo a representante do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CespeUnB), entidade responsável pela realização do ENEM no país, em Marabá os dois dias de provas ocorreram dentro da normalidade.
“Foi tudo tranquilo. Em conversa com os coordenadores locais vimos que não houve imprevistos. Aqui em Marabá, pouquíssimos foram eliminados. Em todas as escolas teve a vazão de alunos, mas foi razoável”, observa Maria Goreth Rodrigues Oliveira.
A opinião da maioria dos educadores é de que o exame também serve para mostrar a relevância do estudo para o alunado. Todos os estudantes que se dedicam à pesquisa dos conteúdos no ensino médio, naturalmente, tornam-se candidatos mais aptos a terem sucesso na prova.
O desleixo de quem não leva a sério as lições em sala de aula reflete na performance em face à prova. Quem perdeu tempo brincando durante a maior parte do ano, sem resolver as tarefas ou pesquisas em casa, se torna um candidato fraco.
Essa preocupação não foi sentida por Cristiane Silva, 18 anos, estudante do terceiro ano médio no Grupo Futuro Educacional. Para ela o ano de preparação exigiu esforço e, especialmente, atenção nas lições e dicas dadas pelos professores de cada disciplina.
Escola Acy Barros ficou tomada de carros dos
 participantes do ENEM, estacionados à frente do prédio
“Conversando com todos os meus amigos, vimos que a prova foi ótima. Estudamos muito. Deu pra abordar bem até o tema da redação”, acentua. 
Problemas – A organização dos participantes no ENEM 2013, por ordem alfabética, recebeu inúmeras críticas. Centenas de pessoas tiveram que se deslocar para bairros longínquos, a fim de encontrarem o local de provas. Aliás, muitos candidatos relatavam desconhecer onde os prédios das escolas e demais estabelecimentos ficavam.
Por causa desse critério de distribuição dos inscritos, a moradora da Travessa Pará, no Bairro Liberdade – núcleo Cidade Nova, Daniele Barros, precisou da ajuda de estranhos para descobrir a localização de uma escola na Nova Marabá. Do mesmo modo, Andressa Miranda e uma amiga que a acompanhava demoraram para encontrar a Escola Disneylândia, porque o único ponto de referência que tinham era a ponte que leva ao Bairro São Félix.
Grande parte desses contratempos ocorreu pelo atraso no envio dos cartões de inscrição, que cada participante recebe, contendo as informações sobre o ENEM. Edem Oliveira (27), residente na Avenida Adelina (Liberdade), disse que o cartão chegou na quinta-feira (24), perto da véspera da prova.
“Eu também não tenho o hábito de usar a internet. Nem sabia onde ia ser...” afirma, um tanto calmo porque tinha um colega que o levaria de moto à Escola Estadual Doutor Geraldo Veloso, situada no Novo Horizonte.
Menos obstáculos foram os dos irmãos Klebson Moura e Kleiciane Moura, moradores da Folha 33. Eles fizeram as provas na Escola Municipal Martinho Mota, localizada na Folha 27. No entanto, ambos afirmaram que preferiam fazer na própria escola (O Pequeno Príncipe) porque ficam mais perto de casa. 
Ainda conforme Maria Goreth Rodrigues Oliveira, essa padronização é feita em Brasília pela entidade responsável pela realização do ENEM.
“Eles organizam em ordem alfabética, e esse ano tivemos dificuldades de encontrar que estivessem preparadas para receber os candidatos. Ai, quem ficou em escolas em Morada Nova, por exemplo, achou ruim com a distância. A gente não acesso a isso”, pontua.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

OPINIÃO EM EXTINÇÃO – O povo brasileiro não pode ser calado


Lenin com sua afada munheca
A ditadura que rolou no Brasil não deixou apenas muitos fantasmas. Ainda hoje encontramos alguns walking deads praticando terrorismo com esse passado bem complicado. Mas essa complicação nos não dá o direito de compreender apenas seus equívocos.
Há grupos interessados em fazer assombração com o passado da Ditadura Militar, que pode ser entendida como o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil (1964 a 1985). Segundo Leandro Narloch, muito melhor que tenham sido os militares. O contrário teria sido uma chacina em escala amazônica provocada pelas mentalidades esquerdistas – socialistas e comunistas – que só fazem a miserável interpretação de Karl Marx, Lenin (estadista que cometeu um dos maiores crimes contra a humanidade), Che Guevara e outros. 
Quase um culto aos mortos vivos

Bem, o fato é que a visão do professor Olavo de Carvalho nos ajuda exponencialmente a entender porque OPINAR pode um dia se tornar crime no Brasil:
"No tempo dos militares, a censura à imprensa era feita por uns poucos funcionários da Polícia Federal que mostravam suas caras nas redações e se tornavam conhecidos de todos. Hoje, a atividade de censura já não é atributo do Estado, mas do Partido, que tem milhares de agentes por toda parte, sempre prontos para agir anonimamente. Pior: naquele tempo, a censura cortava notícias que o governo julgava inconvenientes, mas em geral não mexia em artigos de opinião, seja na grande mídia, seja nos semanários de oposição, quase todos comunistas, que circulavam livremente e só de vez em quando eram incomodados pelo governo. Hoje, a censura tem por alvo principal os artigos de opinião."