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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

FEIRA PAN-AMAZÔNICA DO LIVRO - Reunião planejou participação de escritores do sudeste no evento em Belém

Evento será entre dias 30 de maio e 8 de junho no Hangar

Claudio Cardoso, fundador do Estande do Escritor Paraense, 
planeja presença de autores do sudeste paraense na Feira













Na noite de quinta-feira última (13), escritores de Marabá participaram de reunião no prédio da Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará (ARMA), situado na Rua Aquilino Sanches, Bairro Novo Horizonte, com Cláudio Cardoso, um dos organizadores da Feira Pan-Amazônica do Livro. O evento está na 18ª edição e ocorrerá no Hangar, centro de convenções em Belém, a partir do dia 30 de maio.
Claudio Cardoso pretende viabilizar a participação de autores que residem em outras regiões do estado do Pará, no evento que sucede anualmente na capital.
Para o escritor da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSPA), Jorge Washington, a impressão que teve da feira, quando participou em 2008, não foi animadora.
“Eu vim de lá com uma visão muito negativa, quanto a presença do autor interiorano. Os livros não tinham tanta visibilidade”, afirma Washington.
Cardoso é o fundador do Estande do Escritor Paraense, uma articulação para reunir e divulgar os trabalhos dos literatos de todo o Pará. Ele reconheceu que essa diferenciação prejudicou o diálogo entre os artistas no passado, porém, veio à Marabá disposto a fazer a proposta.   
“A ideia agora é trazer os escritores do interior do estado para o evento na capital. E que tenham as mesmas oportunidades que os de lá, mesmo com essa distância. Hoje em dia, a internet dá pra auxiliar a fazer isso”, afirma Cardoso, acrescentando que o Estande do Escritor Paraense passou por uma reformulação e se tornou mais informatizado.
A Secretaria de cultura do Estado (Secult) disponibiliza o espaço dentro da feira, conforme diz Cardoso, para que o estande faça a venda dos títulos de autores que assumem a parceria.
“Atuar na comissão demanda muito trabalho. E eu tenho um problema na perna, que quando afeta é dureza. Já é a terceira feira que vou de cadeira de rodas. Mas, peço um voto de confiança dos autores da região sudeste”, enfatiza.
Ainda nesse encontro, os literatos da ALSSPA, Airton Souza e Jorge Washington, confirmaram que vão participar da feira em 2014.
A feira em 2013 – Mais de 840 mil livros foram vendidos durante a 17ª Feira Pan-Amazônica do Livro. O evento alcançou um público superior a 400 mil visitantes em dez dias. Em 2013, mais de 500 editoras nacionais e regionais participaram da feira. Destas, 15 eram especializadas em quadrinhos e mangás.


GALERIA VITÓRIA BARROS - Exposição de arte “Cá com meus botões” teve abertura sensacional na última quinta-feira (13)

Artista plástica, Creusa Salame, apresentou trabalhos inéditos que ficam expostos até 3 de março









Família da artista Creusa Salame reservou a
noite para apreciar Cá com meus botões
A Galeria Vitória Barros realizou abertura da mostra de arte, “Cá com meus botões”, na noite de quinta-feira última (13), apresentando para a sociedade marabaense dezenas de peças artisticamente trabalhadas pela artista plástica, Creusa Salame. A exposição causou fortes impressões no público que compareceu ao prédio da galeria, situado ao longo da Avenida Itacaiúnas, no Bairro Novo Horizonte – núcleo Cidade Nova.
Além das personalidades que atuam com esse gênero de arte, diversos artistas, entre romancistas e poetas, dramaturgos e fotógrafos, apreciaram as peças distribuídas no espaço da galeria.
Para a reportagem do Opinião, Creusa Salame apresentou a obra “Vestido de vitrine”, que incrementou com estilo moderno. Objetos simples como botões, panos em retalhos e CDs deram um contorno ímpar e belo à vestimenta de um manequim.
Acompanhando Vânia Ribeiro, escritora de títulos infanto-juvenis, a artista mostrou uma peça feita a partir de sacola de supermercado, habilmente trabalhada com botões. Ribeiro observou detalhes que surpreenderam a criadora.
Hoje, o dito supermercado virou história. Foi fechado o supermercado, mas não antes de servir, desse modo, com matéria prima ao artesanato.  
Durante o discurso, que marcou a abertura oficial, a autora homenageou a Antônio Botelho, que é o curador de longa data da artista, mais conhecido por Botelhinho, Ieda Mendes e Vitória Barros, que não pôde participar, mas foi congratulada.
O secretário de planejamento de Marabá, Beto Salame, filho da artista plástica, disse que a arte feita pela matriarca da família tem um forte poder pedagógico. “Já não é a primeira vez. A gente está começando a compreender melhor o que a minha mãe quer transmitir por meio da arte e nas exposições que ela faz”, afirmou. 
Antes do término do evento, ocorreu um breve sorteio para os visitantes dessa noite cuja especialidade é arte. Os agraciados receberam o livro, Crônicas e poesias, cuja autoria também é de Creusa Salame.
O Galpão de Artes de Marabá (GAM) e Tallentus Amazônia deram apoio ao encontro.
Singelo discurso emocionou o público formado
 de amigos, familares e artistas locais
História das exposições na Galeria Vitória Barros pela artista plástica, Creusa Salame: Linha de criação (2007), Exposição coletiva com outros artistas (2011), Recortes (2012), Exposição Coletiva – Mulheril (2013) e Cá com meus botões (2014). 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O Brasil (não) presta?

Se o Brasil não presta, de quem é a culpa?
Uma pessoa? Uma família? Uma cultura? Quem?
A grande culpada, então, é a história? É a história dos que fizeram a história? Sozinhos fizeram a história de um país que não deu certo?
O que é um país que preste? É não faltar nada? Existe algum?
Não é o país dos sonhos, então, por que compram pesadelos?
Que pesadelos?
O pesadelo da fama? O do ídolo de futebol? O do cantor sertanejo ou do gospel?
Seria o pesadelo do galã de novela? Seria o da atriz que come na mão e na cama de diretores? E de autores?
Quem não faz o Brasil prestar? Os professores que brincam de escola pública? Ou os professores que grevam por ideologia corrupta?
É culpa das faculdades? Dos revolucionários professores da universidade, formados em maldade? Ou dos que ideologizam os formandos para a relatividade?
A maior culpa, enfim, é da parte dos políticos? É dos juízes que não escondem se verem mais poderosos que o Deus homem?
Não é de ninguém. Não há culpa, não há país? Se houver, então, a culpa é de todos. De todos os todos que se fizeram parte ao se amputarem do único todo. O estar vivo!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

FEIRA DO LIVRO

Na próxima quinta-feira (13), haverá reunião no prédio da Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará (ARMA), situado na Rua Aquilino Sanches, Bairro Novo Horizonte, com um dos representantes da Feira do Livro em Belém, Claudio Cardoso. O objetivo é organizar a participação de autores, provenientes de outras regiões do estado do Pará, no evento anual que ocorrerá na capital.
O encontro é endereçado aos escritores da região sudeste, mas está aberto para os demais artistas que apreciam a arte literária.   
Claudio Cardoso atua organização da feira na capital, além de ser o fundador do Estande do Escritor Paraense, uma articulação para reunir e divulgar os trabalhos dos literatos de todo o Pará.  
Para o poeta da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSPA), Airton Souza, essa reunião vai tratar a respeito da participação dos autores locais na feira.
“Se possível, gostaria de contar com a presença de todos os escritores marabaenses”, assinala Souza.

O poeta marabaense, Joelthon Ribeiro, considera importante essa linha de diálogo entre os escritores de cada região. Haja vista que esse encontro pode mudar o formato da feira, que geralmente não conta com a participação autores do interior paraense.   

O único medo dos homens

O maior medo de um homem é amar uma mulher. Entendam medo como fraqueza. Eles fogem amedrontados. Em pânico. É o amor prisão. E amá-las é dar-lhes todo o poder. 

A maioria dos homens rotulados de pegador ou garanhão são, mil vezes, mais medrosos que os amantes, no sentido que falo aqui, os apaixonados. Caem em desespero se levarem a sério um relacionamento, por isso, fogem do amor ao se apegar com mulheres todas e tantas, que não entram nos corações deles. 

What´s the heck?!

A natureza masculina é dominar. Mandar em tudo. Ter poder sobre tudo e superar os limites. Não temos asas, fazemos aviões, voamos de asa delta. Não temos nadadeiras, criamos submarinos, navios.

Por que o único território que não controlamos a contento tinha que ser logo o do coração? O sentimento e a razão, e a escolha por amar só ela ficam embaralhados. Descontrolados. Por que? Simples, ser dominados não cabe à natureza do cara.

Daí nos pegamos, então, muito dependentes delas. Não adianta negar, elas acabam mandando na parada.

O mais dramático é que nunca aceitaremos que elas nos dominem, porém, isso é imutável. E é desse modo que, finalmente, reconhecemos o único limite invencível. O amor!