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segunda-feira, 24 de março de 2014

AEROPORTO DE MARABÁ - Passageiros com medo. Hoje (21) voo da Azul fez parada de emergência em Palmas























Nesta segunda-feira (24), problemas em um dos voos realizados pela empresa Azul, que partiu do Aeroporto de Marabá João Corrêa da Rocha por volta de 13h rumo à Brasília (DF), causaram pouso de emergência em pista do aeroporto de Palmas (TO). Os passageiros sentiram receio por causa da situação inesperada.
E porque não sabiam exatamente o status técnico do avião, alguns chegaram a postar comentários e fotos nas redes sociais como se sentindo em perigo. Mas tudo não passou de alarme falso.
Ainda na tarde de ontem, a reportagem entrou em contato com o professor marabaense, Emerson Tiago Souza, que estava presente na viagem. Ele foi questionado sobre o atendimento no aeroporto, e se a reforma estava atrapalhando alguma coisa.
“Está sim. O aeroporto de Marabá não tem sistema e estão funcionando com papel e caneta”, afirmou.
Porém, o passageiro tinha uma informação não pouco preocupante. “O voo da Azul, que eu estou nesse momento, deu defeito e tivemos que fazer um pouso de emergência em Palmas. Estamos parados aqui”, relatou.
Os passageiros ficaram parados em Palmas, inicialmente, sem nenhuma informação.
“Sai às uma da tarde de Marabá. O comandante do voo está dando os primeiros avisos. Estamos parados e os técnicos, fora da aeronave, correndo pra resolver o problema”, notou.
Ainda segundo o viajante, os funcionários fizeram um reparo e trocaram combustível.
“Os caras estão secando o combustível da aeronave. Nós estamos dentro do avião sem ter notícia nenhuma. O avião está cheio. O comandante não deu mais avisos e as aeromoças estão nervosas”, detalhou.
Ainda conforme Souza, minutos depois de tanto silêncio, os demais passageiros começaram a dar sinais de nervosismo e a aeromoça pediu para apagar fotos do rapaz concertando o avião.
Além disso, alguns gravaram a declaração final do comandante, que pediu desculpas em nome da companhia e enfatizou que seguiu os procedimentos de segurança da empresa.
“Durante o voo eu tinha uma indicação desse sistema como se ele estivesse funcionando ligado, porém ele não estava. Conversei aqui com meu primeiro oficial. Chegamos à conclusão junto de pousar no meio do caminho, para o pessoal da engenharia verificar tudo que está acontecendo. E dentro de alguns minutos, estaremos chegando”, informou aos viajantes. 
A previsão de chegada em Brasília era às 15h. Porém, essa parada gerou atraso de quase duas horas.
“Já é cinco da tarde. Cheguei em Brasília normalmente, mas tem um povo aqui brigando porque perderam conexão”, pontuou.

Atualmente, o prédio que é administrado pela Infraero passa por reforma com investimentos de quase 6 milhões, prevista para encerrar no segundo semestre deste ano.  

TELEFONIA MÓVEL - População de Marabá relata problemas com serviços prestados por operadoras TIM e VIVO


As empresas que atuam em Marabá e região, no ramo de telefonia móvel, tem um problema em escala amazônica. A qualidade dos serviços que elas oferecem. Vivo e Tim possuem o maior número de usuários se comparadas com Oi e Claro. Por conta disso, o maior número de reclamantes, de cabeça quente com as dificuldades geradas, também pertencem a elas.
A população continua criticando os serviços prestados pelas operadoras de telefonia celular em Marabá.
Segundo Fabio Silva, que trabalha como mecânico na Revemar Motocenter, situada na Folha 29, todos tem alguma mágoa com os serviços prestados pelas operadoras de telefonia celular.
“Eu mesmo tenho problemas com a Vivo na hora que preciso de bom sinal. Já tive problemas com a outra”, afirma.
De acordo com Elenice Barros, funcionária do Instituo Médico Legal (IML), na manhã de hoje mais dificuldades surgiram.
“As operadoras de telefonia não está atendendo as necessidades dos usuários de internet. Pagamos, mas não somos atendidos como deveria. Está uma miséria. A internet passou a manhã falhando”, acerta.
Para a universitária, Stefani Marina, usar o celular exigiu conhecimentos técnicos. Foi necessário modificar a configuração do aparelho.
“Não faz ligações. Só consegui depois de mudar a configuração da rede para GSM, porque em 3G não funciona”, pontua.
Já Larissa Araújo, moradora do Bairro Bom Planalto (núcleo Cidade Nova), a Vivo está funcionando horrivelmente.
“A Tim, então, nem se fala. A Internet fica caindo diariamente”, nota.
Quanto à estudante, Islaira Santana Costa, até as mensagens de texto demoram para chegar aos contatos.

“A Vivo está muito ruim. A internet não presta. Os SMS estão demorando, mas o pior é que as ligações estão horríveis”, coloca. 

13º SARAU DA LUA CHEIA - Na última sexta-feira (21), Casa da Cultura recepcionou evento artístico cultural mais eclético de Marabá


Noite de autógrafos marca edição que abre segundo ano de encontros poéticos




















Eduardo Castro recita poema em homenagem à escritora Vânia Ribeiro

Na noite de sexta-feira última (21), as dependências da Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM), situada na Folha 31, serviram de palco para a 13º edição do Sarau da Lua Cheia. O evento reuniu grande número de pessoas que celebraram a poesia, música e causos.
Dessa vez, o encontro recebeu o lançamento do livro “Sonhos de Alba”, do professor e poeta Valdir de Araújo. Ele é natural de São João do Araguaia, mas está radicado em Marabá há mais de 20 anos.
O público presente foi em número recorde, se comparado com as demais edições. Ali, o escritor Valdir de Araújo, apresentado à comunidade marabaense pelo poeta e também professor, Airton Souza, enfatizou acerca da importância de estar lançando o primeiro livro em uma noite tão especial com aquela.
Valdir Araújo falou da experiência de escrever, e das dificuldades que os escritores marabaenses enfrentam para chegar até aquele momento.
Depois do lançamento e do momento de autógrafos, o sarau teve a abertura, como de praxe, feita por Airton Souza, recitando o poema célebre de Carlos Drummond de Andrade, em homenagem a sua esposa Leonice Souza, que estava aniversariando.
A advogada marabaense, Carol Leite, que atualmente reside em Altamira, mas que já marcou presença em oportunidades anteriores, comentou essa edição que representa o início do segundo ano de saraus.
“Acho que as pessoas têm participado mais. Desde estudantes a professores, profissionais de áreas diversas... E parece que com isso as pessoas têm escrito mais, apresentado seus escritos. O que é muito bom. Riqueza para a arte”,
Arte em alta – Muitas foram as participações que abrilhantaram a noite. Entre elas, a do professor Doutor em Literatura na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Gilson Penalva, que recitou poemas de Fernando Pessoa e do poeta Eduardo Castro. Este, por sua vez, homenageou com belo poema a escritora infanto-juvenil, Vânia Andrade.
O poeta, Ravier Di Mar-y-abá, cantou e recitou poemas. Ele aproveitou o ensejo para convidar o público presente ao lançamento de seu primeiro livro, intitulado “Sob as luzes de Argos”, que será lançado no dia 25 de abril, no enceramento do Aniversário de Marabá, no Cine Marrocos. Evento este que contará com a participação de diversos artistas.
O cantador, Clauber Martins, com a sua bela participação, encantou os ouvintes com diversas músicas e, entre os intervalos destas, era bastante aplaudido.
Outro professor da UNIFESSPA, Clei de Souza, que também é poeta, encantou as pessoas presentes no sarau, recitando poemas de Max Martins e Bruno de Menezes. Ele, que participou pela primeira vez, também parecia encantando e contagiado com aquele encontro sarauista.
O poeta e jornalista, Ademir Braz, recitou alguns poemas de seu livro, Rebanho de Pedras, e aproveitou para autografar diversos exemplares para o público presente.
Marcos Poeta cantou composição própria. Vania Ribeiro convidou todos a colocarem sentimentos e pensamentos no papel. Agora, é esperar que todos os amantes da arte ouçam esse conselho precioso, e presenteiem Marabá com o melhor da arte. Afinal, o melhor da poesia ainda está chegando.


VOTAÇÃO ADIADA - Comissão especial foi pressionada por causa do projeto da Ideologia de Gênero

Sites de petições como o CitizenGO fizeram levante populacional para pressionar os deputados da Comissão Especial, contra a inclusão da Ideologia de Gênero no sistema educacional do Brasil. A votação estava prevista para a última quarta-feira (19), mas, em razão da enorme pressão feita por aqueles que entendem a gravidade do problema, os deputados do PT resolveram adiar.
Agora, a votação vai ocorrer na próxima quarta-feira, dia 26/03.
De acordo com Guilherme Ferreira, que atua junto à equipe do CitzienGO, os defensores da Ideologia de Gênero querem perverter completamente a estrutura familiar.
“Trata-se de uma verdadeira ofensa ao projeto de Deus e à ordem natural criada por Ele. Ademais, querem sexualizar as crianças desde a mais tenra idade sob a desculpa de luta contra o preconceito”, considera.
A justificativa para a implementação da Ideologia de Gênero é a luta contra o preconceito. Porém, o verdadeiro objetivo é destruir a família. Basta avaliar as modificações radicais e antidemocráticas que o texto desse projeto possui.
Quem está apoiando essas petições assume postura contra a tentativa de inserir a Ideologia de Gênero no Plano Nacional de Educação (PNE).
Deputados da comissão especial responsável pela votação do PNE receberam muitos e-mails e ligações.
O relator do projeto alterou o texto para fazê-lo parece conciliatório (ele fez uma combinação do texto aprovado pelo Senado, no final do ano passado, com o texto da Câmara), mas mesmo com a aparente mudança a introdução da Ideologia de Gênero permanece.
PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM
Para compartilhar essa petição com os seus amigos e familiares, se ainda não tiver assinado, basta clicar no link a seguir: http://www.citizengo.org/pt-pt/5312-ideologia-genero-na-educacao-nao-obrigado.
Para saber mais sobre a Ideologia de Gênero, seus pressupostos e seu verdadeiro objetivo, basta clicar neste link: http://www.votopelavida.com/agendagenero.pdf ou conferir o texto abaixo.
SAIBA MAIS SOBRE A IDEOLOGIA DE GÊNERO
Por que o assunto é tão grave? Porque a Ideologia de Gênero é uma técnica idealizada para destruir a família como instituição social. Ela é apresentada sob a maquiagem da "luta contra o preconceito", mas na verdade o que se pretende é subverter completamente a sexualidade humana, desde a mais tenra infância, com o objetivo de abolir a família.
Além disso, a palavra "gênero”, segundo os criadores da Ideologia de Gênero, deve substituir o uso corrente de palavra "sexo” e referir-se a um papel socialmente construído, não a uma realidade que tenha seu fundamento na biologia. Desta maneira, por serem papéis socialmente construídos, poderão ser criados gêneros em número ilimitado, e poderá haver inclusive gêneros associados à pedofilia ou ao incesto.
É isso que diz, por exemplo, a feminista radical Shulamith Firestone: "O tabu do incesto hoje é necessário somente para preservar a família; então, se nós nos desfizermos da família, iremos de fato desfazer-nos das repressões que moldam a sexualidade em formas específicas”. Ora, uma vez que a sexualidade seja determinada pelo "gênero" e não pela biologia, não haverá mais sentido em sustentar que a família é resultado da união estável entre homem e mulher.

sexta-feira, 21 de março de 2014

TRANSPORTE - Má distribuição de ônibus coletivo prejudica classe trabalhadora

Má distribuição de ônibus coletivo tem afetado, principalmente, os funcionários
de empresas que cumprem o turno da noite, saindo ás 21h. 



















Ônibus lotado, passageira não consegue entrar e voltar pra casa
Trabalhadores que dependem do transporte coletivo, para retornar às casas, questionam a demora e o número de ônibus que fazem trajeto em Marabá. A má distribuição tem afetado, principalmente, os funcionários que cumprem o turno da noite e saem do serviço depois de 21h.
A reportagem foi acionada por alguns funcionários que utilizam uma parada de ônibus, situada na Avenida VP 8, às proximidades do Banco HSBC na Folha 27.
A atendente de farmácia, Nilzete Alves, que trabalha há mais de três meses no núcleo Nova Marabá e reside no Bairro Liberdade (núcleo Cidade Nova), afirma que, quase todos os dias, a espera por ônibus coletivo é abusiva.
“Ontem mesmo, cheguei aqui na parada umas 21h35 e só saí quase 23h. Passou o coletivo Boa Esperança, mas, como fica muito longe da minha casa, eu não peguei. Depois, passou um Antônio Vilhena, assim, umas 22h30, porém, estava tão lotado que o motorista nem parou”, relata.
Alves explica que há períodos em que a empresa modifica a escala dos funcionários. “Eles revezam. Tem uma amiga que vem comigo, só que dessa vez ela está pela manhã”, pontua.
Quem confirma e padece o mesmo descaso é o colega de trabalho dela, Josué da Costa Vieira. Ele é fiscal e sofre com as horas que perde do seu dia por causa disso.
“Eu saio nesse horário, 21h40 ou 22h. E demoro mais de uma hora para pegar coletivo. Ontem, quando cheguei em casa, faltava uns cinco minutos para meia-noite. A sorte é quando os amigos de trabalho, que tem veículo próprio, moram mais próximo e me levam. Agora, quem depende do ônibus tá...”, afirma Vieira, deixando o comentário em aberto.
A dupla percebe que, nesse horário, a Rede de Transporte Coletivo de Marabá (RTCM), tem disponibilizado maior número de ônibus para cumprir itinerário do núcleo Morada Nova à Marabá Pioneira.
“O que acho errado é passar quatro ou cinco ônibus para Marabá Pioneira, e passar um Liberdade. Por que eles não mudam essa escala de ônibus e tentam rever? Antigamente, não tinha tanto problema com ônibus pra Liberdade. Essa distribuição está ruim”, a atendente enfatiza novamente.
Nossa reportagem acompanhou a passagem do coletivo rumo ao núcleo Liberdade, com passagem pela Avenida Antônio Vilhena. Era por volta de 22h, porém, os entrevistados não conseguiram entrar porque sentem um tratamento desumano, haja vista que estava lotado.
Até quando? – Em outubro de 2001, a edição 647 do Jornal Opinião já trazia relatos de usuários de ônibus coletivo indignados com a má prestação do serviço. A reportagem publicada deu voz a Alfrázeo, que sofria com a falta de coletivos para o Bairro Novo Horizonte, sempre que tentava sair da Marabá Pioneira para o lar, por causa das escalas noturnas.