Nesta
segunda-feira (24), problemas em um dos voos realizados pela empresa Azul, que
partiu do Aeroporto de Marabá João Corrêa da Rocha por volta de 13h rumo à
Brasília (DF), causaram pouso de emergência em pista do aeroporto de Palmas
(TO). Os passageiros sentiram receio por causa da situação inesperada.
E
porque não sabiam exatamente o status técnico do avião, alguns chegaram a
postar comentários e fotos nas redes sociais como se sentindo em perigo. Mas
tudo não passou de alarme falso.
Ainda
na tarde de ontem, a reportagem entrou em contato com o professor marabaense,
Emerson Tiago Souza, que estava presente na viagem. Ele foi questionado sobre o
atendimento no aeroporto, e se a reforma estava atrapalhando alguma coisa.
“Está
sim. O aeroporto de Marabá não tem sistema e estão funcionando com papel e caneta”,
afirmou.
Porém,
o passageiro tinha uma informação não pouco preocupante. “O voo da Azul, que eu
estou nesse momento, deu defeito e tivemos que fazer um pouso de emergência em
Palmas. Estamos parados aqui”, relatou.
Os
passageiros ficaram parados em Palmas, inicialmente, sem nenhuma informação.
“Sai
às uma da tarde de Marabá. O comandante do voo está dando os primeiros avisos. Estamos
parados e os técnicos, fora da aeronave, correndo pra resolver o problema”,
notou.
Ainda
segundo o viajante, os funcionários fizeram um reparo e trocaram combustível.
“Os
caras estão secando o combustível da aeronave. Nós estamos dentro do avião sem
ter notícia nenhuma. O avião está cheio. O comandante não deu mais avisos e as
aeromoças estão nervosas”, detalhou.
Ainda
conforme Souza, minutos depois de tanto silêncio, os demais passageiros
começaram a dar sinais de nervosismo e a aeromoça pediu para apagar fotos do
rapaz concertando o avião.
Além
disso, alguns gravaram a declaração final do comandante, que pediu desculpas em
nome da companhia e enfatizou que seguiu os procedimentos de segurança da empresa.
“Durante
o voo eu tinha uma indicação desse sistema como se ele estivesse funcionando
ligado, porém ele não estava. Conversei aqui com meu primeiro oficial. Chegamos
à conclusão junto de pousar no meio do caminho, para o pessoal da engenharia
verificar tudo que está acontecendo. E dentro de alguns minutos, estaremos
chegando”, informou aos viajantes.
A
previsão de chegada em Brasília era às 15h. Porém, essa parada gerou atraso de
quase duas horas.
“Já
é cinco da tarde. Cheguei em Brasília normalmente, mas tem um povo aqui
brigando porque perderam conexão”, pontuou.
Atualmente,
o prédio que é administrado pela Infraero passa por reforma com investimentos
de quase 6 milhões, prevista para encerrar no segundo semestre deste ano.