CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR

CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR
O Congresso Estadual Setorizado de Jovens "Mais de Deus" está chegando para transformar corações nos dias 18 e 19 de julho de 2025. O evento, organizado pela Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), campos 158 e 337, será realizado na região e contará com uma programação especial.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

PARAUABREAK 2014 - Grupo Dança de Rua foi representar Marabá, mesmo sem patrocínio

Evento regional reúne amantes da dança em Parauapebas


Ensaios em chão improvisado na frente da Igreja Católica, na Praça São Félix


































No último final de semana, o Grupo Dança de Rua formado por quatro jovens de Marabá foi ao município de Parauapebas, onde houve a 5º edição do Parauabreak. Eles partiram na sexta-feira (22), com retorno programado para segunda-feira (25), a fim de participar da competição. Durante entrevista, o quarteto abordou alguns dos desafios por amor ao movimento Hip Hop.
O grupo dança Break e tem a mesma formação há 4 anos. Por não ter patrocinadores fixos, bancam as passagens, alimentação e demais necessidades.
Robson Lisboa, 20 anos, é estudante ultimoanista na Escola Estadual Anísio Teixeira. Ele faz curso técnico em segurança no trabalho no SENAI e comenta o objetivo dessa viagem.   
“A gente sempre viaja pra representar o nome da cidade e mostrar à sociedade aqui, e em todo Pará, que a juventude não está só dispersa fazendo coisas erradas, mas tem uma parte dessa galera que faz coisas boas”, afirma.
Ele diz ainda que, para o quarteto, o desejo de trazer títulos para a cidade é a grande motivação. E responde por que o gosto pela dança?
“Vejo a dança como um refúgio, às vezes, para não ser soterrado pelos problemas ou me divertir mesmo. Eu amo fazer isso e foi o que me tirou até de coisas que poderiam ter tirado a minha vida. Além disso, é saudável não só para o corpo mas para a alma”, pontua.
André de Souza Araújo, também estudante, dança há mais tempo que os amigos, desde 2007, e já passou por vários grupos na linha Hip Hop.    
“A dança vem abrindo portas, expandindo minha mente. Ela nos dá uma forma diferente de conhecimento”, cita.
Renan Martins, 16, estudante da Escola Estadual Doutor Geraldo Veloso, conheceu o estilo de dança por meio de um dos amigos, Robson. Ele comentou como é a preparação para apresentações e competições.
“Treinamos todos os dias. Geralmente, à noite, aqui mesmo na Praça São Félix. Mesmo sem apoio de empresários e políticos, estamos na luta”, detalha, sendo complementado por Lisboa que explica o material de som e o chão adaptado para coreografia ficam por conta deles, enquanto o público que passa em frente a Igreja Católica assiste e elogia o trabalho.  
O mais novo membro é Will Souza Almeida, 16, que estuda da Escola Municipal Heloísa de Souza Castro, fala que já tinha experiência em coreografia e migrou para o Break. 
“Nós vamos dá o nosso melhor lá no Peba. É a arte do movimento, a gente sente a dança dentro de nós”, enfatiza.

OBSTÁCULOS
Marabá ainda não possui locais com infraestrutura própia aos jovens que gostam de dançar ao ar livre. O grupo reivindica que espaços públicos como as praças sejam planejadas com pistas de dança, apropriadas à manifestações do Hip Hop.
“Inclusive, vamos nos reunir para tentar elaborar um piso aqui na praça, para evitar a gente se machucar. Cidades como Belém, São Domingos, Goianésia e Parauapebas tem esses ambientes”, observa Lisboa.  

COMPETIÇÃO
Para os jovens de Marabá, a cada ano o Parauabreak, que é organizado por Marcos Play, aumenta em público, nível e premiação. Em 2013, os campeões levavam R$ 3 mil, já em neste ano o valor subiu para 5 mil.  A disputa veria entre as modalidades individuais e coletivas, e por isso reúne dançarinos de todo o Pará.  

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

LITERATURA - Escritor Zacarias Martins de Guripi (TO) faz intercâmbio

Célio Sabino exibe exemplares de produções artísticas.
Zacarias Martins é autor do livro e na película atuou como produtor.





























Chegou hoje, 22 de agosto, à Redação do Jornal Opinião, um livro do escritor Zacarias Martins, que reside em Gurupi, município do Estado do Tocantins. O mestre das letras já tem longa carreira e reconhecimento no campo das letras. 

A peça foi endereçada ao repórter, editor de Esporte - e poeta nas horas de hobby - Célio Sabino. 

Membro da Academia Gurupiense de Letras, Martins é conhecido por seus trabalhos na arte. Suas críticas e avaliações sobre educação e política alimentam e contribuem os debates com pensadores.  

ANAPU – Líderes sindicais e famílias de agricultores denunciam servidores INCRA

 





Na última segunda-feira (18), ocorreu a interdição da ponte sobre o Rio Anapu, ato realizado como manifestação do Sindicato dos Produtores Rurais de Anapu e famílias de agricultores que lutam por suas habitações e Projetos de Assentamento, mais conhecidos como PAs. O que motivou a revolta foi uma série de acordos descumpridos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).   
Ainda na quarta-feira (20), Ana Oliveira, professora no município de Goianésia do Pará, acompanhou a situação e ouviu o senhor Wildo, representante do Sindicato dos Produtores Rurais de Anapu.  
Segundo o sindicalista, somaram forças o sindicato, a Fetagri e mais 16 associações a fim de que medidas emergenciais fossem tomadas. Ele colocou em relevo a existência de vários documentos comprovando os acordos feitos, ao longo dos anos, com o INCRA e governos Estadual e Federal. Mas, nenhum está sendo cumprido.
Um dos acordos tem a ver com certo servidor do INCRA em Anapu, chamado Vagner, que estaria gerando brigas entre os agricultores.
“Já deu até morte por causa disso. Nós conversamos com as autoridades de Brasília até que tiraram. Dessa vez, a presidência do INCRA não que tirar esse servidor. Nós não queremos porque ele ameaça tirar nossas terras e debocha de nós”, afirma.  
Além disso, Vagner também atuaria como cabeça, fazendo com que os funcionários do INCRA agissem como ditadores e criminosamente.  
“Eles vestem uma farda preta, com um facão de um lado e arma de outro, e dar uma de polícia aqui dentro, ao invés de fazer o papel do INCRA, que é servir aos agricultores e às famílias assentadas”, enfatiza, garantindo que o Ministério Público e a Polícia Federal estão cientes disso, porém, não tomam nenhuma providência.
Os populares também se sentem ilhados por causa da telefonia móvel. A operadora Vivo não faz a cobertura que por lei deveria fazer naquela região.  
“Também já fizemos vários acordos com o INCRA sobre os títulos definitivos só que nunca entregaram. A ponte sobre o Rio Anapu e a duplicação não foram feitas. Uma ponte até caiu. O asfalto entre o trecho de Novo Repartimento até Itupiranga. Muitas habitações do INCRA e do projeto ‘Minha Casa Minha Vida Rural’. O INCRA diz que nunca liberam por culpa do Banco do Brasil”, pontua.
Noutra parte, duas empresas apontadas pelo líder sindical pelos nomes Cepa e GE estariam influenciados os populares a se levantar contra as instituições sindicais.   

O bloqueio perdurou até a última quinta-feira (21), quando representantes de Brasília (DF) sentaram para nova negociação.  

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

BANCO DO BRASIL - Clientes ainda se queixam da demora no atendimento

Mais de duas horas para começar a atender



















Na terça-feira (19), um cliente do Banco do Brasil pegou a senha I020, na agência situada na Folha 32 (Nova Marabá), e teve que suportar mais de 2h de espera até iniciar seu atendimento. Ele tinha ido com a finalidade de realizar a regularização cadastral. O cartão de crédito apenas tinha função de saque e estava bloqueado para compras.
Embora o cliente, que não se identificou, em momento algum tenha intenção de reclamar do funcionário que o atendeu, a indignação dele por causa do tempo perdido deve se repetir com frequência.
Para ele, tal demora foi quase intragável. A dita senha marcava início do horário que a operação no BB começava. Exatas 14h37.
“A mesa a qual eu seria atendido, número 13, não tinha sombra alguma de ser vivo. Somente às 16h40 o leitor digital fez sinal de que minha vez chegou. E dai começou o atendimento. Ainda bem que tinha um livro para passar essas horas intermináveis”, afirma.
Se a presidência do banco vesse de perto e refletisse sobre o universo de clientes que dependem de serviços financeiros com qualidade, ia descobrir quanta gente perde tempo, dinheiro e oportunidade por causas das horas gastas ali.
Quem trabalha em horário comercial precisa pedir a liberação do patrão. Quem estuda, só se matar aula e justificar a falta. As pessoas que estão de folga perdem horas que melhor serviriam de lazer.
Poucos são as que não trabalham e tem cartão de crédito sem se preocupar com aquelas questões citadas. É um privilegiado.
“Em pensar que eu só tinha ido entregar o comprovante de residência, a fim de efetuar a tal de atualização cadastral. Meu cartão estava bloqueado há meses, me impedimento de usufruir de uma das delícias do mercado capitalista, chamada compra parcelada”, enfatiza.


PONTE DO GELADINHO - No PA Sabino São Pedro, nova ponte vai durar por gerações



















No último domingo (17), uma comitiva com membros do Rotary Clube, jornalistas e secretários da Prefeitura Municipal de Marabá (PMM) visitaram inúmeras obras, ao lado do prefeito João Salame Neto (PROS). Nesta ocasião, além de apontar uma série de trabalhos, Salame fez questão de lembrar a opinião dos críticos que fizeram chacota com os compromissos de campanha. Diziam que com 500 Km o gestor ia asfaltar até a Praia do Geladinho, que fica no núcleo São Félix.
Porém, quem fez aquela “brincadeirinha” perdeu uma grande chance de ficar calado.
Somente Asdrúbal Bentes liberou R$ 10 milhões, dos quais R$ 1,5 milhão será para pavimentar a estrada Vicinal do Geladinho, que dá aceso à praia. Logo que encerrar o período eleitoral, a prefeitura poderá iniciar mais esse investimento na cidade.
Além disso, os precipitados piadistas também perderam a oportunidade de rir por último. E melhor. A implantação da Ponte no Projeto de Assentamento Sabino São Pedro, que passa pela Vicinal do Geladinho está com sua estrutura em avanço. O esqueleto está todo edificado.
Segundo o secretário da SEVOP (Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas), Antônio de Pádua, cerca de 400 famílias necessitam, diariamente, dessa ponte para sua mobilidade. Obra feita com recursos da PMM no valor de R$ 338.569,83. 
Através de convênio, a Vale fez doação dos trilhos que constituem a base dessa edificação. Ainda segundo Pádua, a elaboração da nova ponte vai durar por gerações, além de ter o acompanhamento da Secretária Municipal de Meio Ambiente (SEMMA).  
Nunca antes na história de Marabá aquele espaço recebeu um trabalho que vai beneficiar as gerações futuras, com tamanha qualidade no tráfego.
Famílias como a da jovem estudante, Jordânia Karolynna Ferreira, precisam se deslocar pelas vias citadas. Os residentes naquele perímetro vão ser beneficiados.
Desde de julho de 2013, a queda da antiga ponte prejudicou os populares de pelo menos três vias, a saber, São Pedro, Nossa Senhora Aparecida e Geladinho.
Na época, a melhor alternativa foi a construção de uma ponte provisória, numa abertura que elaborada ao lado da atual.
Esse desvio tem servido até que se resolva a construção da nova ponte no lugar da original, cuja madeira deteriorou.