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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

ANAPU – Líderes sindicais e famílias de agricultores denunciam servidores INCRA

 





Na última segunda-feira (18), ocorreu a interdição da ponte sobre o Rio Anapu, ato realizado como manifestação do Sindicato dos Produtores Rurais de Anapu e famílias de agricultores que lutam por suas habitações e Projetos de Assentamento, mais conhecidos como PAs. O que motivou a revolta foi uma série de acordos descumpridos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).   
Ainda na quarta-feira (20), Ana Oliveira, professora no município de Goianésia do Pará, acompanhou a situação e ouviu o senhor Wildo, representante do Sindicato dos Produtores Rurais de Anapu.  
Segundo o sindicalista, somaram forças o sindicato, a Fetagri e mais 16 associações a fim de que medidas emergenciais fossem tomadas. Ele colocou em relevo a existência de vários documentos comprovando os acordos feitos, ao longo dos anos, com o INCRA e governos Estadual e Federal. Mas, nenhum está sendo cumprido.
Um dos acordos tem a ver com certo servidor do INCRA em Anapu, chamado Vagner, que estaria gerando brigas entre os agricultores.
“Já deu até morte por causa disso. Nós conversamos com as autoridades de Brasília até que tiraram. Dessa vez, a presidência do INCRA não que tirar esse servidor. Nós não queremos porque ele ameaça tirar nossas terras e debocha de nós”, afirma.  
Além disso, Vagner também atuaria como cabeça, fazendo com que os funcionários do INCRA agissem como ditadores e criminosamente.  
“Eles vestem uma farda preta, com um facão de um lado e arma de outro, e dar uma de polícia aqui dentro, ao invés de fazer o papel do INCRA, que é servir aos agricultores e às famílias assentadas”, enfatiza, garantindo que o Ministério Público e a Polícia Federal estão cientes disso, porém, não tomam nenhuma providência.
Os populares também se sentem ilhados por causa da telefonia móvel. A operadora Vivo não faz a cobertura que por lei deveria fazer naquela região.  
“Também já fizemos vários acordos com o INCRA sobre os títulos definitivos só que nunca entregaram. A ponte sobre o Rio Anapu e a duplicação não foram feitas. Uma ponte até caiu. O asfalto entre o trecho de Novo Repartimento até Itupiranga. Muitas habitações do INCRA e do projeto ‘Minha Casa Minha Vida Rural’. O INCRA diz que nunca liberam por culpa do Banco do Brasil”, pontua.
Noutra parte, duas empresas apontadas pelo líder sindical pelos nomes Cepa e GE estariam influenciados os populares a se levantar contra as instituições sindicais.   

O bloqueio perdurou até a última quinta-feira (21), quando representantes de Brasília (DF) sentaram para nova negociação.  

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