

Ainda
na quarta-feira (20), Ana Oliveira, professora no município de Goianésia do
Pará, acompanhou a situação e ouviu o senhor Wildo, representante do Sindicato
dos Produtores Rurais de Anapu.
Segundo
o sindicalista, somaram forças o sindicato, a Fetagri e mais 16 associações a
fim de que medidas emergenciais fossem tomadas. Ele colocou em relevo a
existência de vários documentos comprovando os acordos feitos, ao longo dos
anos, com o INCRA e governos Estadual e Federal. Mas, nenhum está sendo
cumprido.
Um
dos acordos tem a ver com certo servidor do INCRA em Anapu, chamado Vagner, que
estaria gerando brigas entre os agricultores.
“Já
deu até morte por causa disso. Nós conversamos com as autoridades de Brasília
até que tiraram. Dessa vez, a presidência do INCRA não que tirar esse servidor.
Nós não queremos porque ele ameaça tirar nossas terras e debocha de nós”,
afirma.
Além
disso, Vagner também atuaria como cabeça, fazendo com que os funcionários do
INCRA agissem como ditadores e criminosamente.

Os
populares também se sentem ilhados por causa da telefonia móvel. A operadora
Vivo não faz a cobertura que por lei deveria fazer naquela região.
“Também
já fizemos vários acordos com o INCRA sobre os títulos definitivos só que nunca
entregaram. A ponte sobre o Rio Anapu e a duplicação não foram feitas. Uma
ponte até caiu. O asfalto entre o trecho de Novo Repartimento até Itupiranga.
Muitas habitações do INCRA e do projeto ‘Minha Casa Minha Vida Rural’. O INCRA
diz que nunca liberam por culpa do Banco do Brasil”, pontua.
Noutra
parte, duas empresas apontadas pelo líder sindical pelos nomes Cepa e GE
estariam influenciados os populares a se levantar contra as instituições sindicais.
O
bloqueio perdurou até a última quinta-feira (21), quando representantes de
Brasília (DF) sentaram para nova negociação.
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