Em
Marabá, uma briga doméstica potencializada pelas drogas, levou filha a
esfaquear o peito esquerdo do pai biológico, fato ocorrido no feriado de Adesão
do Pará, durante a última sexta-feira (15). Sebastião Rodrigues Dias Neto, 44
anos, veio a óbito dentro de própria casa, situada na Avenida Belém, Bairro
Filadélfia, pelas mãos da filha adolescente, que com 16 anos já é dependente
química.
A
ocorrência reuniu grande multidão, dando trabalho aos soldados da Polícia
Militar (PM), Geovane Paixão e Cavalcante.
Em
plantão na viatura 0403, a dupla foi acionada pelo NIOP (Núcleo Integrado de
Operações Policiais) com relatos acerca da situação da vítima, mais conhecida
como Sabá, que reside perto da esquina entre a Belém e a Avenida Paraíba.
“Fomos
informados que teria ocorrido um homicídio lá no Bairro Filadélfia. Chegando ao
local, tomamos conhecimento de que a filha tinha tirado a vida do próprio pai”,
pontua o cabo.
Segundo conhecidos da família, eles já viviam em briga constantemente, o pai sendo alcoólatra e ela usuária de
crack.
Conforme a PM, antes da fatalidade o pai tinha ido reclamar por um motivo claramente fútil.
Conforme a PM, antes da fatalidade o pai tinha ido reclamar por um motivo claramente fútil.
Como
a televisão estava ligada, ele não queria que ela assistisse. Da discussão, ele
partiu pra cima dela para tentar impedir que ela visse TV. Dai ela pegou arma
branca e desferiu um golpe de faca peixeira no peito esquerdo, levando o pai a
óbito.
“Em
seguida, ela correu para a casa da mãe e foi feita a prisão lá. Depois traga
para a seccional de polícia para fazer o procedimento. É filha de pais
separados. Infelizmente, mais uma vez a droga está envolvida. É uma pena, pois,
ainda é uma jovem e tem tudo pela frente. Mas, agora as autoridades competentes
estão tomando conta do caso”, encerra.
O
irmão da vítima estava comovido a ponto de dizer que não compreendia o que via.
“Eu
não entendo as coisas. Não entendo nada”, repetia a alguns amigos dos
familiares.
A
comoção continuava no sofá da sala. Sentadas, mais filhas também adolescentes derramavam
lágrimas. Pasmados, os pulares viam o soluço delas sem saber como confortar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário