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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Patricídio - Filha adolescente e usuária de drogas esfaqueia pai



















Em Marabá, uma briga doméstica potencializada pelas drogas, levou filha a esfaquear o peito esquerdo do pai biológico, fato ocorrido no feriado de Adesão do Pará, durante a última sexta-feira (15). Sebastião Rodrigues Dias Neto, 44 anos, veio a óbito dentro de própria casa, situada na Avenida Belém, Bairro Filadélfia, pelas mãos da filha adolescente, que com 16 anos já é dependente química.
A ocorrência reuniu grande multidão, dando trabalho aos soldados da Polícia Militar (PM), Geovane Paixão e Cavalcante.
Em plantão na viatura 0403, a dupla foi acionada pelo NIOP (Núcleo Integrado de Operações Policiais) com relatos acerca da situação da vítima, mais conhecida como Sabá, que reside perto da esquina entre a Belém e a Avenida Paraíba.  
“Fomos informados que teria ocorrido um homicídio lá no Bairro Filadélfia. Chegando ao local, tomamos conhecimento de que a filha tinha tirado a vida do próprio pai”, pontua o cabo.
Segundo conhecidos da família, eles já viviam em briga constantemente, o pai sendo alcoólatra e ela usuária de crack. 
Conforme a PM, antes da fatalidade o pai tinha ido reclamar por um motivo claramente fútil.
Como a televisão estava ligada, ele não queria que ela assistisse. Da discussão, ele partiu pra cima dela para tentar impedir que ela visse TV. Dai ela pegou arma branca e desferiu um golpe de faca peixeira no peito esquerdo, levando o pai a óbito.
“Em seguida, ela correu para a casa da mãe e foi feita a prisão lá. Depois traga para a seccional de polícia para fazer o procedimento. É filha de pais separados. Infelizmente, mais uma vez a droga está envolvida. É uma pena, pois, ainda é uma jovem e tem tudo pela frente. Mas, agora as autoridades competentes estão tomando conta do caso”, encerra.
O irmão da vítima estava comovido a ponto de dizer que não compreendia o que via.
“Eu não entendo as coisas. Não entendo nada”, repetia a alguns amigos dos familiares.
A comoção continuava no sofá da sala. Sentadas, mais filhas também adolescentes derramavam lágrimas. Pasmados, os pulares viam o soluço delas sem saber como confortar. 

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