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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

APP SECRET - Justiça recebe ações civis exigindo bloqueio do aplicativo









Marabá já apresenta casos de adolescentes sendo humilhados

O aplicativo “Secret”, que cria uma rede social com mensagens anônimas, foi lançado no Brasil em maio, mas só agora está dando o que falar. O consultor de marketing, Bruno Machado, de 25 anos, entrou na noite desta segunda-feira (11) com um pedido na Justiça brasileira, a fim de que Apple e Google façam o bloqueio do aplicativo. Após ter sido alvo de postagens ofensivas, ele se viu ultrajado.
Na ação civil, os advogados argumentam que o app deve ser barrado por violar a Constituição Federal (CF), o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e o Marco Civil da Internet. A defesa do rapaz pedia o bloqueio nas próximas 24 horas.
O Secret permite que segredos sejam contados, sem que a identidade do autor da mensagem seja revelada. O caráter anônimo do app abre uma brecha para que não só os segredos mas também mentiras sejam espalhadas pela rede. Ele é o mais baixado na App Store do país, pela segunda semana consecutiva.
Para os advogados de Machado, a Justiça tem que mandar Google e Apple retirar o aplicativo de suas lojas, Google Play e App Store, respectivamente.
Segundo Gisele Arantes, do escritório Assis e Mendes, a ação para paralisar o uso do Secret discutia que seria mais efetivo trabalhar com o Google, ao invés de trabalhar com as operadoras de telefonia móvel.
“A gente mudou de ideia porque o aplicativo está sendo hospedado pelo Google e o próprio Google pode ser acionado para impedir o acesso", afirmou.
Machado foi alvo de quatro publicações no Secret. Algumas além de trazer fotos do rapaz nu, os diziam que ele era portador do vírus HIV e participava de orgias com seus amigos.
“Tudo começou com uma foto íntima minha que foi postada nesse app, citando meu nome e meu local de trabalho. Depois, diversas outras postagens difamatórias falando falsamente que eu participo de orgias com amigos, citando esses amigos, falando que eu possuo doenças”, diz Machado.
Em Marabá, a novidade já “viralizou” entre os adolescentes e jovens, especialmente, no ambiente escolar. Porém, há boatos de garotos e garotas na menoridade sendo alvo de chacotas, vexações e crimes como o “cyberbullying”.

Os posts que poderiam envolver frases e imagens que aproximam os usuários e tratam de suas afinidades, estão funcionando como verdadeiras bombas na vida pessoal dos alunos. Mais dor de cabeça aos pais. (Com informações do G1)
Posts que prezam comicidade ou fatos do cotidiano
são menos visados que as difamações

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