Na terça-feira (19), um cliente do Banco do
Brasil pegou a senha I020, na agência situada na Folha 32 (Nova Marabá), e teve
que suportar mais de 2h de espera até iniciar seu atendimento. Ele tinha ido
com a finalidade de realizar a regularização cadastral. O cartão de crédito apenas
tinha função de saque e estava bloqueado para compras.
Embora o cliente, que não se identificou,
em momento algum tenha intenção de reclamar do funcionário que o atendeu, a
indignação dele por causa do tempo perdido deve se repetir com frequência.
Para ele, tal demora foi quase intragável.
A dita senha marcava início do horário que a operação no BB começava. Exatas
14h37.
“A mesa a qual eu seria atendido, número
13, não tinha sombra alguma de ser vivo. Somente às 16h40 o leitor digital fez
sinal de que minha vez chegou. E dai começou o atendimento. Ainda bem que tinha
um livro para passar essas horas intermináveis”, afirma.
Se a presidência do banco vesse de perto e
refletisse sobre o universo de clientes que dependem de serviços financeiros
com qualidade, ia descobrir quanta gente perde tempo, dinheiro e oportunidade
por causas das horas gastas ali.
Quem trabalha em horário comercial precisa
pedir a liberação do patrão. Quem estuda, só se matar aula e justificar a
falta. As pessoas que estão de folga perdem horas que melhor serviriam de
lazer.
Poucos são as que não trabalham e tem
cartão de crédito sem se preocupar com aquelas questões citadas. É um
privilegiado.
“Em pensar que eu só tinha ido entregar o
comprovante de residência, a fim de efetuar a tal de atualização cadastral. Meu
cartão estava bloqueado há meses, me impedimento de usufruir de uma das
delícias do mercado capitalista, chamada compra parcelada”, enfatiza.
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