QUADRANGULAR EM AÇÃO

QUADRANGULAR EM AÇÃO
Neste sábado, 15 de novembro, a partir das 7h da manhã, a população de Marabá será beneficiada com uma grande ação social promovida pela Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ). O evento, intitulado "Quadrangular em Ação", acontecerá na Escola Irmã Theodora, localizada no Bairro Liberdade (núcleo Cidade Nova), e oferecerá serviços gratuitos em diversas áreas.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

POEMA - Haja o silêncio (Anderson Damasceno)

Haja o silêncio (Anderson Damasceno)

Quero te ver
Pra gente conversar
Pode ser lá na praça
Ou em qualquer lugar

Queria saber da tua vida
Como é que ela está
O que fez esse tempo todo
E agora o que fará

Desde que nos vimos
Do jeito que era em cada dia
O costume de nos vermos
Era tão comum que eu nao sentia

A falta dos sorrisos
O compartilhar de alegrias
Contar as brincadeiras
E coisinhas do dia a dia

É! Faz tempo que não te vejo
E agora sinto até fome
A saudade já morreu de idade
E essa ausência no peito é o teu nome
Pode parecer que te amo
Como se fosse a única mulher da mia vida
Se eu disser que não vão chamar engano
Mentira, e que não sou honesto com minha vida

Mas eu não preciso explicar
Basta um pouco de silêncio
O suficiente pra me revelar
Se for engano o que respondi
A verdade de não amar
Sem palavras responderei
Tudo que no peito me faz gritar

sábado, 6 de setembro de 2014

LIXO MONUMENTAL - Praia e orla padecem por falta de consciência ecológica dos cidadãos





















Há problemas que não dão tanto na vista porque são pequenos. Literalmente, lixo é um deles. Usando um termo do escritor paraense, Benedicto Monteiro, pode ser dito: "Paresque sujeira pouca ninguém liga!". 
Porém, mesmo quem precisa de óculos não teria dificuldade de perceber nos espaços públicos de Marabá, lixo em proporções monumentais, deixados pelos veranistas. 
Tanto na Orla de Marabá quanto na Praia do Tucunaré é possível encontrar exemplos de lixo monumental. 
No mês passado, em simples visita de uma família que veio de Jacundá, município vizinho de Marabá, a fim de passar um fim de semana curtindo as águas do Rio Tocantins, os membros se depararam com entulhos em larga escala. Na praia, uma barraca foi descartada, na orla, um veículo em estado de ferrugem permanece na rua.
Valcíria Brito e a filha que é professora de química, Liliane Brito Ribeiro, fizeram a parte delas, apesar do nítido exemplo de irresponsabilidade deixado por outras famílias de banhistas. Reuniram todos os detritos em sacolas apropriadas. E, no fim do dia de lazer, fizeram a travessia de volta à orla, onde encontraram as cestas de lixo público. 
Agora, por que essas irresponsabilidades com o meio ambiente acontecem? A questão aqui não é achar as explicações, pois, são variadas. Comodismo e falta consciência ecológica dariam pra rotular isso. O importante é encontrar a solução.
Mas, só pra citar um exemplo, muitos cidadãos utilizam os lugares de uso da coletividade, como praças e ruas, escolas e hospitais, orlas e praias, sem se preocupar com a contribuição que eles podem dar, no que diz respeito à higiene e proteção do ambiente. Jogam lixo em qualquer lugar e não em pouca quantidade.
Famílias inteiras fazem isso. E que tipo de família é a que produz mais resíduos?


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

CONGRESSO DE MULHERES






























Na noite desta sexta-feira (5), ocorreu a abertura do III Congresso de Mulheres realizado pela Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) sede 2, situada no Bairro Independência – núcleo Cidade Nova. Diversas solenidades e apresentações abrilhantaram o início do evento, entre elas, a marcha com o hino oficial da IEQ em todo o mundo, uma composição escrita pela fundadora, Aimee Semple McPherson, que já foi traduzida para dezenas de idiomas.   
Mulheres, jovens e adolescentes vieram prestigiar o encontro, que em 2014 traz o tema: “Juntas num só coração”, o que coloca em relevo o coração e a fé feminina.  
Essa edição dura até o domingo (7), feriado alusivo à Independência do Brasil. Nesses três dias, a programação inclui uma série de ensinamentos, pregações, representações teatrais e coreográficas, além de palestras com pastoras da denominação e profissionais que cuidam da saúde da mulher.
Segundo a pastora do Grupo Missionário de Mulheres, Antônia Batista, esse encontro marca a força da mulher cristã e seu relevante papel na formação das famílias e da sociedade.
O casal de pastores, Ronisteu e Rosilene Araújo, que são os superintendes desse campus, compareceram à abertura do evento anual. Rosilene deu as boas vindas ao numeroso público e orou consagrando a realização do congresso.
A maior parte da membresia reside em Marabá. Porém, o campus II congrega partes das igrejas marabaenses e de municípios vizinhos como São Domingos e Piçarra. Por conta disso, vários grupos de mulheres pertencentes às demais congregações vão dar formato à dinâmica do evento.
Por ser um evento que enfatiza o valor da família, muitos homens aproveitaram a oportunidade e acompanharam suas esposas e filhas.


DESFILE 7 DE SETEMBRO - Colégio Adventista de Marabá realiza ensaio



Professores Rafael e Zaira (centro) marcham com secundaristas. 
Alunas Giovana Gabriele (esq.) e Maria Eduarda abrem pelotão "Memórias e Conquistas". 






































O Colégio Adventista de Marabá (CAM) teve um dia de louvor à cidadania brasileira, nesta sexta-feira (5), marcada especialmente por uma programação cívica. Durante os períodos matutino e vespertino houve ensaios preparatórios, referentes ao clássico desfile marcado para o próximo domingo, 7 de setembro, data em que se comemora a Independência do Brasil.
Em Marabá, as instituições de ensino público e privado, além de diversas entidades que reúnem segmentos da população, participam tradicionalmente desse evento.
Segundo a coordenadora pedagógica, Almerinda Gomes, cada professor vai comandar um pelotão que apresenta valores e ensinamentos defendidos pela linha de educação cristã.
Diversos pelotões, constituídos por alunos de todos os níveis do CAM, fizeram caminhada em ritmo de marcha.
O diretor da instituição, Simão Vieira Neto, acompanhou de perto o compasso das marchas.
Nos pelotões, Pedro Henrique Leal Viana marchou com símbolo da escola, enquanto as estudantes do 2º ano médio, Dálleth Lopes Vieira e Erica Gomes de Souza, empunharam banner que ressalta o trabalho de longa data da educação adventista na cidade. O CAM contribui com a formação das crianças, adolescentes e jovens desde 1976. 

Para incrementar o ensaio, a estudante ultimoanista, Sandy dos Santos, dirigiu o pelotão de ginástica, colocando em prática as coreografias. Além disso, a banda contou com a participação de ex-alunos, que concluíram o ensino médio no CAM e hoje cursam faculdades públicas, como Kennedy Silveira. 

PLEBISCITO CONSTITUINTE


















Entre os dias 1 e 7 de setembro, período conhecido como Semana da Pátria, milhares de pontos de votação estão espalhados por todo o Brasil para a votação do Plebiscito Constituinte. Membros de comitês populares e movimentos sociais estão encabeçando o projeto cujo objetivo é acelerar o processo de Reforma Política. O Plebiscito Popular permite que milhões de brasileiros expressem a sua vontade política e pressionem os poderes públicos a seguir a vontade da maioria do povo.
Em Marabá, locais como universidades, escolas, igrejas e associações estão reservadas para a visita do público votante, cidadãos e cidadãs acima de 16 anos.  
A população brasileira está sendo consultada para decidir se é a favor ou contra a realização de uma Assembleia Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.
Essa campanha já está formada por uma lista com 416 organizações e movimentos sociais, nacionais e estaduais, agregando em todo o país mais participantes, além de orientar como funciona a criação de comitês populares.
Segundo Edilson Gondim, estudantes de Ciências Sociais na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), a ideia do Plebiscito Constituinte surgiu a partir das manifestações populares, realizadas em junho de 2013, quando milhões de brasileiros ocuparam as ruas das principais capitais e cidades protestando por várias causas. Entre elas, a principal era e ainda é a luta contra a corrupção, principalmente, no meio político.
“A presidenta Dilma Roussef tentou dá uma equilibrada no Brasil naquele momento turbulento, através de alguns pactos. E um deles foi a proposta da reforma política, isto é, a elaboração de uma constituinte. Só que ela, enquanto presidenta, ia propor para o Congresso Nacional, já que na Constituição diz que somente ele poder puxar. Mas, por causa da pressão do Legislativo e Judiciário, Dilma recuou”, relata.
Ainda segundo Gondim, que é mesário no posto de votação situado no campus I da UNIFESSPA, a partir disso, os movimentos sociais, especialmente da via campesina, MST, MAB, MPA, bem como o Levante Popular da Juventude e entidades que atuam em nível nacional, começaram a cogitar essa proposta de plebiscito. Desde novembro de 2013, esses movimentos organizados começaram a se reunir para puxar a mobilização do povo brasileiro, a fim de acelerar esse processo.
“Fizemos tudo até chegar nesse momento, para votarem nessa proposta. É algo bem abrangente. Quem votar a favor, por exemplo, pode mudar a forma do financiamento de campanhas políticas”, acentua. 
Fábio Rogério de Lima, estudante de Engenharia da Computação na UNIFESSPA, compareceu à votação. 

CONHEÇA MAIS SOBRE O MOVIMENTO
O QUE É UMA CONSTITUINTE?
É a realização de uma assembleia de deputados eleitos pelo povo para modificar a economia e a política do País e definir as regras, instituições e o funcionamento das instituições de um Estado como o governo, o Congresso e o Judiciário, por exemplo. Suas decisões resultam em uma Constituição. A do Brasil é de 1988.

POR QUE UMA CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA DO SISTEMA POLÍTICO?
Para as entidades vinculadas a campanha do Plebiscito Constituinte, as mobilizações das ruas, que ficaram conhecidas como “Jornadas de junho de 2013”, obtiveram conquistas em todo o país, como as revogações dos aumentos das tarifas dos transportes ou até diminuição da tarifa em algumas cidades, o que nos demonstrou a relevância dos protestos. Porém, a grande maioria das reivindicações não foram atendidas pelos poderes públicos.
Não foram atendidas porque a estrutura do poder político no Brasil e suas “regras de funcionamento” não permitem que se avance para mudanças profundas. Apesar do direito ao voto direto nas eleições, os comitês defendem que existe uma complexa teia de elementos, usados nas Campanhas Eleitorais, que “ajudam” a garantir a vitória de determinados candidatos.
A cada dois anos, a lógica do sistema político apresenta dados dos candidatos eleitos, indicando que os gastos de campanha deles é muito maior que os não eleitos. Isso, então, demonstra que um o poder econômico é decisivo nas eleições. Além disso, o dinheiro usado nas Campanhas tem origem, na sua maior parte, de empresas privadas, que financiam os candidatos para depois obter vantagens nas decisões políticas.
Por causa desse quadro, a composição do Congresso Nacional é de deputados e senadores que fazem parte da minoria da População Brasileira.
Conforme os dados indicados pelos arquitetos do plebiscito, o congresso possui mais de 70% de fazendeiros e empresários (da educação, da saúde, industriais, etc), sendo que maioria da população é composta de trabalhadores e camponeses, 9% de mulheres, sendo que as mulheres são mais da metade da população brasileira, 8,5% de negros, sendo que 51% dos brasileiros se autodeclaram negros. Além disso, menos de 3% de jovens, sendo que os jovens (de 16 a 35 anos) representam 40% do eleitorado do Brasil.
Portanto, a conclusão seria de que o Congresso não representa todas as parcelas que formam a população do Brasil, nem resolverá os problemas fundamentais e emergentes da sociedade (educação, saúde, moradia, transporte, terra, trabalho, etc.). Então, solução é mudar “as regras do jogo”, isto é, mudar o Sistema Político Brasileiro.

Nessa perspectiva, só será possível tamanha mudança se a voz dos milhões que foram as ruas em 2013 for ouvida. Como não se espera que o atual Congresso “abra seus ouvidos”, as organizações partiram para a ação, organizando um Plebiscito Popular que luta por uma Assembleia Constituinte, que será exclusivamente eleita e terá poder soberano para mudar o Sistema Político Brasileiro.