CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR

CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR
O Congresso Estadual Setorizado de Jovens "Mais de Deus" está chegando para transformar corações nos dias 18 e 19 de julho de 2025. O evento, organizado pela Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), campos 158 e 337, será realizado na região e contará com uma programação especial.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

ARTE PICTÓRICA - FCCM lança projeto para Artistas Plásticos

Salão de Exposições receberá arte por dentro e por fora.





















Por Breno Miranda 

A Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM), situada na Folha 31, está abrindo 15 telas para artistas plásticos da cidade, onde eles poderão dar vida às memórias que envolvem os 30 anos da instituição. Se engana quem pensa as telas como peças convencionais de tecido sobre uma estrutura de madeira, elas serão as paredes exteriores do salão de exposições da FCCM, uma das ocas culturais inauguradas há alguns anos, como parte do novo projeto arquitetônico.
O projeto intitulado “Paredes da Memória” acontece em forma de processo seletivo, com pagamento de uma quantia significativa de R$ 500 por tela, nas dimensões de 2,90 x 2,20m.
Os artistas plásticos interessados em participar devem procurar a sede da FCCM, apresentando um esboço em tamanho reduzido de suas obras, até o dia 23 de setembro, prazo máximo desse processo.
Todos os autores das obras escolhidas receberão o material necessário para a confecção delas, cedido pela própria instituição.
O grande mérito do projeto é reunir peças de variados olhares sobre uma mesma história.
A escolha do lado exterior do prédio, como suporte para receber as obras, foi pensada para dar visibilidade aos trabalhos de artistas da terra, oferecendo a eles uma “super tela”. A exposição já tem data para inauguração, 10 de novembro.

Para guiar os artistas que não conhecem com profundidade a história da Casa da Cultura, uma lista de temas foi elaborada e inclui Castanheira, Balsa de Buriti, Rio Itacaiúnas, Povos indígenas, Serra Pelada, Ciclo do Diamante, Extração da Castanha, Extração do Caucho, Casa do Castanheiro, Gravuras Rupestres, Fauna, Flora, Boi/Divino, Pontos Turísticos. A lista está disponível na página da FCCM no Facebook e no mural da recepção na sede.

ESCOLA GASPAR VIANA - Comunidade se encanta e assiste apresentações artísticas dos estudantes

Alunas do terceiro ano médio, Juliana, Nathalia e Maria Larissa efetuaram
diferentes participações para o público no Gaspar Viana



Jovens deixaram mensagem de respeito a diversidade social






































Pagode também rendeu uma paródia
A manhã do último sábado (13) reservou um espetáculo de arte para a comunidade em torno da Escola Estadual de Ensino Médio Gaspar Viana, situada na Folha 16. Professores e estudantes realizaram um sarau poético intitulado “Pacto pela educação do Gaspar Vianna: educação, arte e poesia”, em que diversas apresentações envolvendo literatura, dança, teatro e música, encantaram os visitantes.
O conteúdo trabalhado pela equipe de professores, durante os períodos letivos de 2014, serviu de matéria prima para a produção criativa dos secundaristas.   
Tempo para brincadeiras e disputas valendo
brindes aos participantes vitoriosos
A escolha da poesia como ferramenta motivacional da juventude partiu das organizadoras do evento, Katiucia Oliveira e Cley Araújo, professoras que participam de movimentos poéticos em Marabá. Para a dupla, a participação expressiva dos alunos do Ensino Médio prova que na escola nascem grandes talentos.
Vários artistas de Marabá foram convidados para a programação estudantil. Os escritores presentes, Airton Souza, Eliane Machado e Rose Pinheiro, tiveram ao alcance dos olhos performances surpreendentes apresentadas pelos jovens estudantes.  
As alunas do terceiro ano médio, Juliana Nascimento, de 17 anos, Nathalia Martins, 16, Maria Larissa Gomes, 15, efetuaram diferentes participações para o público no Gaspar Viana. A primeira e a terceira pré-vestibulandas declamaram o poema Hybris, que faz parte do livro Crisálida, e a segunda encenou uma jovem lésbica em crise familiar.  
Rosana Jhuly teve o livro Crisálida autografado
 pela autora, Eliane Soares.
“Eu gostei de ver a participação de cada um. Eu li uma vez que a arte e a criatividade são o que nos fazem humanos. E embora eu não tenha muito contato com arte, gosto de ler poemas”, diz a ultimoanista Juliana.
Ao longo das apresentações, houve tempo para brincadeiras e disputas valendo brindes aos participantes vitoriosos, além de bons momentos para a “tietagem”. Muitos jovens aproveitaram a oportunidade para conhecer de perto os autores. Rosana Jhuly teve o livro Crisálida autografado pela autora, Eliane Soares.

ARTE ESTUDANTIL
O ambiente recebeu uma ornamentação característica. Entre outras coisas, o espaço da quadra dispunha de varal poético, com textos de autoria do próprio alunado, mural e obras pictóricas para apreciação do público visitante.
No gênero lírico, Mayara recitou versos do poema “Deficiências”, autoria de Mario Quintana. No gênero drama, alunos do 1º e 3º anos apresentaram a peça “Demagogias da educação”.
Um grupo de estudantes do 2º ano, entre elas, Arlene, Delane, Francisca e Gabriela, compuseram uma paródia sobre o histórico episódio da Guerra Fria, elaborada a partir de música da Cláudia Leite.

ARTE POPULAR
O curador e professor de arte, Francisco Carlos Silva, veio ao Gaspar Viana a convite das organizadoras. Na ocasião, Silva trouxe obras artesanais da artista popular, Maria Amélia, mulher que atuou por décadas como arte educadora, mais conhecida na comunidade da Folha 33.
Amélia trabalhou na Escola Municipal Silvino Santis (FL 33), na qual funciona o Instituto Cultural Maria Amélia, um espaço reservado à visitação.
Atualmente, o curador faz exposições em eventos de arte, além de lecionar em instituições educacionais da cidade como a Escola Estadual Doutor Geraldo Veloso e a Escola Municipal Heloisa de Souza Castro.

DEFICIÊNCIAS (Mario Quintana) 
Mayara arrancou aplausos da multidão ao recitar versos
do poema “Deficiências", de Mario Quintana
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre."

Mario Quintana foi escritor gaúcho ligado ao Movimento Modernista, nascido em 30/07/1906 e morto em 05/05/1994.






RIOS DE MARABÁ - Projeto da Escola Salomé Carvalho promove tour ecológico

Conhecimento histórico e ecológico 


Passeio de observação é uma das atividades do projeto didático Rios de Marabá



A situação não podia ser mais oportuna. Enquanto Bruno Scherer orientava os estudantes
 na preservação do leito do rio, um cidadão efetuava a lavagem da moto.











































Aluna Ellen de Jesus fez apontamentos da observação
A Escola Municipal Professora Salomé Carvalho, situada na Folha 16, realizou um passeio turístico com alunos do nível fundamental, na manhã desta segunda-feira (15). O objetivo do tour é rever a história da cidade e desenvolver a consciência ecológica como parte do projeto escolar "Rios de Marabá".
Durante o percurso, cerca de 50 crianças que estudam o quinto ano, turmas A e B, percorreram alguns dos portos da cidade, localizados nos Bairros Amapá, Marabá Pioneira e Folha 8.
O projeto macro da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, intitulado "Marabá Sustentável", serviu de base para o planejamento da escola, que é gerida por Tatiana Alves, diretora, e Cristina Vital, vice. Os professores, Cristina Lima e Marciano César Baldez, criaram a partir dessa preocupação com o meio ambiente.
De acordo com Lima, as Áreas de Preservação Permanente (APP) estão sendo abordadas no projeto, a fim de que os alunos conheçam o que elas são. 
“Se nós educarmos nossas crianças agora, quando elas se tornarem adultas, vão valorizar nossos recursos naturais. Com esse passeio de observação queremos conscientizar de que isso pode acabar. Por exemplo, o assoreamento é uma problemática e nossos rios estão cada vez mais escassos”, pontua.
Profissionais da Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM) contribuíram com a formação dos estudantes. O instrutor, Gustavo Oliveira, explicou o que ocorre no porto do Bairro Amapá, e Bruno Scherer, colaborador do projeto balsa de buriti, orientou como a ação humana modificou o espaço natural ao longo da história da cidade.
O aluno, Cauã Alves Nascimento, comentou que é melhor aprender vendo aquilo que ouve em sala de aula. Já a aluna, Ellen de Jesus Alves Silva, aproveitou para anotar parte da explicação.
Segundo Baldez, professor da turma A, os pequenos estudantes vão ver de perto problemas como assoreamento, degradação e lixo em espaços públicos. E a partir dessa experiência pensar nas possibilidades de solução para tamanho problema.
Membros do Corpo de Bombeiros Militares do Pará (CBPM), sub tenente Eudes e Leonardo, vieram na equipe de apoio e segurança.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

POEMA - Haja o silêncio (Anderson Damasceno)

Haja o silêncio (Anderson Damasceno)

Quero te ver
Pra gente conversar
Pode ser lá na praça
Ou em qualquer lugar

Queria saber da tua vida
Como é que ela está
O que fez esse tempo todo
E agora o que fará

Desde que nos vimos
Do jeito que era em cada dia
O costume de nos vermos
Era tão comum que eu nao sentia

A falta dos sorrisos
O compartilhar de alegrias
Contar as brincadeiras
E coisinhas do dia a dia

É! Faz tempo que não te vejo
E agora sinto até fome
A saudade já morreu de idade
E essa ausência no peito é o teu nome
Pode parecer que te amo
Como se fosse a única mulher da mia vida
Se eu disser que não vão chamar engano
Mentira, e que não sou honesto com minha vida

Mas eu não preciso explicar
Basta um pouco de silêncio
O suficiente pra me revelar
Se for engano o que respondi
A verdade de não amar
Sem palavras responderei
Tudo que no peito me faz gritar

sábado, 6 de setembro de 2014

LIXO MONUMENTAL - Praia e orla padecem por falta de consciência ecológica dos cidadãos





















Há problemas que não dão tanto na vista porque são pequenos. Literalmente, lixo é um deles. Usando um termo do escritor paraense, Benedicto Monteiro, pode ser dito: "Paresque sujeira pouca ninguém liga!". 
Porém, mesmo quem precisa de óculos não teria dificuldade de perceber nos espaços públicos de Marabá, lixo em proporções monumentais, deixados pelos veranistas. 
Tanto na Orla de Marabá quanto na Praia do Tucunaré é possível encontrar exemplos de lixo monumental. 
No mês passado, em simples visita de uma família que veio de Jacundá, município vizinho de Marabá, a fim de passar um fim de semana curtindo as águas do Rio Tocantins, os membros se depararam com entulhos em larga escala. Na praia, uma barraca foi descartada, na orla, um veículo em estado de ferrugem permanece na rua.
Valcíria Brito e a filha que é professora de química, Liliane Brito Ribeiro, fizeram a parte delas, apesar do nítido exemplo de irresponsabilidade deixado por outras famílias de banhistas. Reuniram todos os detritos em sacolas apropriadas. E, no fim do dia de lazer, fizeram a travessia de volta à orla, onde encontraram as cestas de lixo público. 
Agora, por que essas irresponsabilidades com o meio ambiente acontecem? A questão aqui não é achar as explicações, pois, são variadas. Comodismo e falta consciência ecológica dariam pra rotular isso. O importante é encontrar a solução.
Mas, só pra citar um exemplo, muitos cidadãos utilizam os lugares de uso da coletividade, como praças e ruas, escolas e hospitais, orlas e praias, sem se preocupar com a contribuição que eles podem dar, no que diz respeito à higiene e proteção do ambiente. Jogam lixo em qualquer lugar e não em pouca quantidade.
Famílias inteiras fazem isso. E que tipo de família é a que produz mais resíduos?