CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR

CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR
O Congresso Estadual Setorizado de Jovens "Mais de Deus" está chegando para transformar corações nos dias 18 e 19 de julho de 2025. O evento, organizado pela Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), campos 158 e 337, será realizado na região e contará com uma programação especial.

quarta-feira, 4 de março de 2015

COSANPA - Prefeitura de Marabá tem que pagar por obras malfeitas da Estatal

Estatal realiza trabalho malfeito e de pouca duração nas avenidas da cidade
























 
Em 2014, trabalho de infraestrutura realizado pela Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), ao longo da Avenida Boa Esperança, umas das principais vias do núcleo Cidade Nova, que perpassa os Bairros, Independência, Liberdade, Laranjeiras e Cidade Nova, trouxe um breve transtorno para a população. Por causa da escavação quilométrica, necessária para se colocar toda rede esgoto e canos, a fim de sanear a cidade, muitos moradores tiveram que mudar a rotina para não prejudicar o bom andamento das obras.  
A Boa Esperança ficou com marcas dessas crateras.
Um das reclamações, consequentemente, era para que a empresa de saneamento efetuasse a recapagem do asfalto afetado pelos trabalhos. Até fizeram, porém, a qualidade?  
O Governo do Estado do Pará, responsável pela Cosanpa, acaba sendo alvo de críticas devido o serviço de baixa qualidade prestado por esta empresa.  
Em poucos meses, vários buracos e poças de lama se formaram com facilidade nesse perímetro. Gerando mais descontentamento. Inclusive prejuízos, porque muitos veículos sofriam avarias ao passar pela buraqueira. Afinal, ninguém vai entrar na contramão toda vez que ver uma poça de lama na rua.
E, na tarde desta quarta-feira (4), uma empresa contratada pela Prefeitura Municipal de Marabá (PMM) estava realizando aquele básica operação tapa-buraco.
Segundo o Engenheiro, Ricardo Brás, a Beta Construtora tinha duas frentes de trabalho efetuando esse serviço.  
Embora, cabe a prefeitura o papel de melhorar as condições de vida dos cidadãos. Mas, bem que o governador Simão Jatene poderia defender obras que tivessem qualidades mais duradouras e sólidas para a população do sudeste do Pará. Não custar acreditar um pouco.  



 
  


segunda-feira, 2 de março de 2015

DIA DA MULHER - Grupo Arco-Íris da Justiça realiza evento "Participando sem medo de ser mulher"

Ao lado da presidente do Arco-Íris da Justiça, Rosalina Izoton, mulheres que 
são parte do projeto, Maria Santos Melo, Normaci Brito e Raimunda da Silva

Artesãs do grupo conseguem incrementar renda familiar durante eventos







































No próximo final de semana, comemora-se o Dia Internacional da Mulher, importante data que marca a longa luta por direitos e conquistas do segmento feminino na sociedade. E, nessa ocasião, o Grupo de Mulheres Arco-Íris da Justiça, situado no Bairro Laranjeiras – núcleo Cidade Nova, promove dois dias de ações exclusivas para o público feminino. O convite é aberto a todas as mulheres da comunidade e vai envolver palestras, momentos de lazer, avaliação da saúde e outras atividades.
O Arco-Íris da Justiça, associação que hoje reúne mais de 150 mulheres, vai completar 11 anos de fundação em maio de 2015, e para celebrar a passagem do dia de reivindicações, traz como tema do evento “Participando sem medo de ser mulher”. 
Na manhã do dia 7, sábado, ocorre o 3º Passeio Ciclístico. Logo às 8h, vai iniciar a formação do pelotão em frente o prédio da associação.
“Isso vai ser apenas a abertura. Não precisa se inscrever, basta vir aqui com sua bicicletinha. A pedalada das mulheres vai passar pelas ruas do Laranjeiras, Liberdade, Novo Planalto. Teremos um carros de som e equipes em outros veículos para dar suporte às mulheres”, detalha Rosalina Pereira Izoton, presidente do grupo.
A pedalada tem como objetivo sair pelas ruas da cidade difundindo a luta por justiça social e políticas públicas, destinadas às mulheres, em áreas como a saúde, segurança, profissionalização e escolaridade.   
Já no dia 8, domingo, a partir das 9h começa uma vasta programação endereçada ao segmento feminino, no Ginásio Poliesportivo Manoel Paulino Alves, o “Dequinha”, mais conhecido como Ginásio da Escola Dezuita.
Momentos de lazer envolvendo danças e desfiles, limpeza de pele e maquiagem, bem como o atendimento à saúde da mulher – com profissionais cedidos dos postos de saúde municipais.
“Vamos ter o encaminhamento de mamografias, de PCCU preventivo (Exame de Papanicolau), exames de diabetes e outros. Teremos também um clínico-geral e, possivelmente, um ginecologista, atendendo até às 14h”, pontua Rosalina Izoton.    
Também vai ter um espaço aberto à exposição e vendas de artesanatos, produzidas pela equipe de artesãs da entidade.
“Há muitas artesãs em Marabá. E estaremos abrindo nessa data, assim como nas que já passaram, para elas mostrarem o trabalho e venderem o material, de forma que isso incremente a renda familiar delas”, observa.  
Além disso, sorteios e brindes vão surpreender a data comemorativa. O desfecho do encontro vai ser marcado pelo grande almoço.  

ABRALIN - Estudantes da UNIFESSPA participaram de Congresso Internacional em Belém


A caravana de Marabá era formada por 10 alunos e 4 professores. Na foto,
amigos do curso tiram tempinho para registrar a presença de Marabá

Stefane Suzuki, Avelino Rodrigues, Allana Gândara
Bruna Dias (agachada) fazem diversão no evento






Doutora Isabel Rodrigues orientou os
discentes durante evento em Belém
 
Universitários de Marabá participaram do IX Congresso Internacional da ABRALIN – Associação Brasileira de Linguística, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Pará (UFPA) durante os dias 25 e 28 de fevereiro. O grupo de estudantes faz parte do curso Licenciatura plena em Letras da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Campus I, situada na Folha 31. Eles ficaram hospedados na Cidade Universitária Prof. José da Silveira Netto, localizada na cidade de Belém do Pará.
A caravana de Marabá, formada principalmente por dez estudantes das turmas de Letras Inglês e Português, recebeu a companhia da Doutora Isabel Rodrigues, professora que lecionou algumas disciplinas para as turmas.  
Segundo Avelino Rodrigues, da turma Letras 2011, a experiência adquirida, tanto por ouvir profissionais de longa carreira quanto interagir com outros universitários e suas pesquisas, se torna um crescimento intelectual de qualidade. 
Houve quatro diferentes modalidades de participação no Congresso: coordenador de Simpósio Temático, apresentador de comunicação em Simpósio Temático, apresentador de pôster e ouvinte. É preciso ser sócio da ABRALIN para inscrever-se no Congresso nas duas primeiras modalidades, porém, não é necessário ser sócio para participar como ouvinte.
Entre as alunas da turma em Língua Inglesa, que foram ao evento, estão Lia Silva, Karina Borges e Najara Souza, enquanto Avelino Rodrigues, Allana Gândara, Stefane Suzuki e Bruna Dias são do curso em Língua Materna.
Nessa edição, o congresso abordou mais de 20 eixos temáticos.
Os universitários puderam aprimorar seus conhecimentos em áreas como Análise do Discurso, Aquisição da Linguagem, Dialetologia e Sociolinguística, Ensino/Aprendizagem de Línguas, Filologia e Linguística Histórica, Fonética e Fonologia, Gêneros Textuais e Discursivos, Historiografia da Linguística, Linguagem e surdez, Linguística Computacional, Neurolinguística e Neurociências Aplicadas à Linguagem, Semântica e Pragmática, Política Linguística, Psicolinguística e Semiótica.


Avelino Rodrigues faz pose com alunas da
turma de Letras Língua Inglesa



CINE MARROCOS - Projeto da Fanfarra Municipal melhora comportamento e desenvolvimento intelectual de alunos

Cerca de 200 estudantes aprendem técnicas da arte musical





















O projeto da Fanfarra Municipal de Marabá, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult) por meio do Cine Marrocos, tem alcançado alunos de escolas distantes do centro da cidade. Em 2015, a ação de ensino musical planeja alcançar cerca de 200 estudantes, matriculados em diferentes séries do nível fundamental, para participarem das aulas que ocorrem quatro vezes por semana, em escolas como CAIC, na Folha 6, e Oneide Tavares, Folha 30.  
Os professores instrumentistas, Xavier Donaldson e Esther Lima, lecionam às segundas, quartas, sextas e sábados, aulas teóricas e práticas que abordam as técnicas próprias dos instrumentos da fanfarra.
“Trabalhamos com alunos que também vivem em um lugar de risco, muito pouco favorável ao desenvolvimento educacional. Mas, com empenho deles e o despertar da arte musical, eles tem visto novas formas de contornar os problemas que enfrentam”, acerta.
O projeto começou em 2014 e, neste ano, um dos desafios da fanfarra é desfilar com o uso de balizas e outros elementos que incrementam as apresentações artísticas.
Além das aulas de música instrumental, as atividades estão sendo ampliadas para outros gêneros de arte. Um professor de dança tem aprimorado o currículo do alunado.
Ainda segundo os professores, os relatos sobre o resultado das lições demonstram que o projeto está ajudando muitos pais e alunos. 

“Desde que agente começou a dar aulas, as notas melhoraram, o comportamento também e a dedicação deles nem se fala. Inclusive, boa parte dos alunos já participou das atividades da Semana da Pátria, no ano passado”, pontua Lima. 

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

PSIU! EI, GOSTOSA! - Enquete mostra o que as mulheres de Marabá pensam sobre cantadas e o limite delas


Até onde vai um simples psiu? Ser alvo de cantadas de amigos, de recém-conhecidos ou de estranhos é o tipo de experiência que as mulheres não esquecem facilmente. Porém, a cena não é sempre tranquila e passageira como se pensa. Todos os dias, em algum lugar da cidade, aparecem aqueles caras que ultrapassam os limites.  
Para muitos, por exemplo, quando chega o mês do carnaval é o mesmo que dizer “A temporada de pegação está aberta”. Considerado o maior festival a céu aberto do Brasil, senão do mundo, as reportagens e cenas vistas nessa semana de festividade demonstram que o nível de “liberalidade” parece subir, e se confundir com libertinagem. Isso quando não ocorrem crimes de fato. 
A enquete quis saber como a mulherada encara essa situação, haja vista que esse tratamento, tão controverso, não dura somente os dias do feriado carnavalesco. Afinal, o que elas pensam do homem que quer chamar atenção usando o “Psiu”?





Aline Gomes, 30 anos, professora de Língua Portuguesa formada em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA):
“Na minha opinião, é uma forma de comunicação desrespeitosa entre um homem e uma mulher. Quando é para mim que fazem, não dou nenhuma confiança ou atenção. Porém, sei bem que existem mulheres que gostam de ser tratadas assim”.

Camila de Menezes, 18 anos, caloura em psicologia: 
“Eu vejo assim, as mulheres gostam sim de receber psiu, porque elas acabam se sentindo mais apreciadas, desejadas pelos homens. Elas gostam ouvir quando isso vem como elogio para a beleza delas. Para mim mesmo, não vejo mal nisso”.

Gabriela Silva, 26, atua na função de Técnico legislativo, formada pela UFPA:
“Existem mulheres que gostam de receber psiu dos homens, porque se sentem bem, mexe com a autoestima delas. Mas a questão, em relação a mim mesmo, eu não gosto. Porque, o psiu ele reforça um discurso que já vem a muito tempo, a mulher sendo vista apenas como objeto sexual. Quer dizer que só porque o cara viu uma mulher passando, usando certa roupa, ele se sente no direito de dar psiu e falar outras coisas maliciosas, que ofendem. Começa com o psiu, mas não é só isso. É a legitimação de um discurso machista”. 

Maria Lucia, 26, atendente de caixa:
“Eu odeio ouvir isso, acho vulgar. Mulheres deveriam ser respeitadas. Cantadas baratas assim nem merecem um pingo de atenção. Sem falar que não para nisso. Eles exageram tipo ‘Psiu! Ei, morena’, sendo que muitas mulheres, principalmente as que eles não conhecem, poderiam muito bem ser casadas ou ter algum compromisso. Não é?”

Nilva Cavalcante, 26, Assistente Técnica Administrativa na prefeitura de Itupiranga e professora de Inglês em cursos de idiomas:
“Bom, o psiu, pra mim, é um tanto intimador e intimidador. Ao ouvir um psiu, eu me sinto intimada, obrigada a olhar e, por isso, até intimidada. Na maioria das vezes eu não olho, não por querer parecer ‘difícil’, mas por vergonha da falta de criatividade dos homens, que ainda usam o psiu pra chamar a atenção. Acho que um ‘oi, bom dia’ pode ser melhor, mais sutil e até mais encantador”.


Sandy Conceição dos Santos, 17 anos, pre-vestibulanda:   
“Eu não gosto desse tratamento porque acho uma falta de respeito. Um cara aparece do nada e fica encarando a mulher. Isso é esquisito. Eu penso que se ele tem algum interesse nela deve utilizar outras formas pra isso. Formas mais educadas”. 

Shara Farias, 34 anos, formada pela Universidade Federal do Pará e professora há quase 15 anos: 
“É comum a gente ouvir o consenso entre as mulheres de que o psiu significa que você é bonita, ou está mais arrumada, ou com corpo em forma. Os homens mexem com a gente na rua. É tipo um termômetro para saber se está legal ou não. Eu, particularmente, odeio. Nunca gostei, nem quando eu era adolescente. Sempre me senti desrespeitada, pois, a impressão que tenho é não passo de um objeto, um pedaço de coisa, e que estou expondo. Parece que sou obrigada a ser exibida. Enfim, eu penso que outras formas de elogiar. Às vezes, um simples olhar demonstra o elogio”. 

Silviane Braga, 2 anos, formada pela Universidade Estadual do Pará (UEPA) e leciona Química:
“Não gosto de psiu. Pois, quando o cara está querendo conhecer uma mulher, ou quando acha ela bonita, existem formas simples de demonstrar isso. Por exemplo, ele chega perto e fala ‘Olha, te achei a maior gata’. Eu dou psiu é para o meu cachorro. Enfim, mulher a gente tem que tratar diferente.”