CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL

CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL
No próximo sábado (26), a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) do Bairro Independência, sede da Região 337 em Marabá, será palco da Conferência Crescimento Sobrenatural, um evento que promete reunir fiéis e líderes religiosos em uma programação especial.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

TEORIA LITERÁRIA – Rimas da 1ª Batalha de RAP entre “Todoprosa” e “MC Aluno”

Letra do desafio de RAP sobre Teoria Literária
















Anderson Damasceno

BATALHA 1 - TODOPROSA X MC ALUNO

DAMASCENO TODOPROSA (Nome artístico do professor na “batalha do museu” de Marabá):

Eu vim pra essa aula, Teoria Literária
Você não quer estudar, cala a boca, volta pra casa.

Vou falar dos fundamentos, as noções básicas,
Se liga na minha rima, não fica falando água.

A arte da palavra preza a conotação,
Cria e recria textos, trabalha a imaginação.

Conotar, é falar, em sentido figurado,
Não é literal, muito menos dicionário.

Não bato palma pra doido, nem vou perder tempo,
Aluno que mata aula, na verdade, tá é morrendo.
                                                                            
Arte e realidade não é a mesma coisa não,
O mundo literário é antes de tudo invenção.

O autor que vai criar uma obra de ficção
Parte da realidade pra fazer recriação.

Arte da palavra tem preocupação estética:
Beleza é forma, é estruturação poética.

Literatura é emoção, é cheia de sentimentos,
Provoca efeito emocional, deixa o leitor perplexo.

A rima é decorada, ainda não é improvisada,
Quando a galera pegar a manhã não vai querer ficar em casa.

Vou encerrando aqui meu beat, pra todo mundo ouvir,
É o Damasceno Todo-Prosa mandando esse free:
Meu muito obrigado a todos que me ouviram até aqui.


MC ALUNO (Representa o perfil de aluno que se prepara para os vestibas em tempo oportuno):

Vou... mandar... meu flow,
Estudei em casa,
Na sala virtual,
Vi essa parada.

Som... do R-A-P,
Teoria Literária,
Três habilidades:
No ENEM não falham.

Falar da H-15:
É o pano de fundo,
Trata do contexto,
Prest’atenção imundo.

O tempo que o texto
Surge neste mundo,
Registra a história,
Tinha ou não cracudo?

Envolve política...
E o social,
Há “pistas” no texto,
É relacional.

Vou te explanar,
Fazer aplicação,
Machado de Assis:
É de hoje ou não?

Você entendeu?
Te explanar de novo,
Ana Maria Machado:
É de hoje ou não?

Seu desinformado,
Faz pesquisa não?
Livro infantil,
Ela sabe tudão.

Tem até creche,
Bairro Laranjeiras,
É do outro lado,
Esquina da Feira.

H-16:
Os procedimentos,
Construção do texto,
Técnica, piolhento!

Foi ao Romantismo
Ou ao Modernismo
Que o verso livre
Caracterizou?

Quando você lê
“A carta de Caminha”
Saca a descrição
Que ele faz das índias?

Augusto dos Anjos,
No Pré-Modernismo,
Poema “Versos íntimos”,
Sente o expressionismo?

E pra terminar,
H-17:
Valores humanos,
Sociais e estéticos.

É o Patrimônio,
A arte nacional,
De ontem, de hoje,
E sempre atual.

Olha escravidão,
O que que mudou?
Pobre, analfabeto
Nordestino e índio...

Será mesmo que essa...
Gente se livrou?
A literatura
Tudo registrou.

E a violência?
No campo chegou.
Mas no Arcadismo...
O campo era amor.


(Continua...)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

1º SARAU EVEREST 2020 – Calouros de Medicina, Matheus e Adalberto (UEPA), Sharon e Maria Clara (UEMA), compartilham desafios e superações com vestibulandos


















Anderson Damasceno

Na noite desta terça-feira (4), ocorreu o 1º Sarau Everest 2020, realizado no novo prédio do Everest Pré-vestibular para Medicina, situado no Bairro Belo Horizonte. Na ocasião, os novos calouros de Medicina, Matheus Assunção (UEPA), Sharon Albuquerque (UEMA), Adalberto Neto (UEPA) e Maria Clara (UEMA), compartilharam com os estudantes suas frustrações, estratégias e conquistas.

O encontro também foi incrementado com apresentações musicais, declamação de poemas e reflexões motivacionais.

Segundo Adalberto Neto, o apoio dos pais foi revigorante durante todo o percurso de vestibulando. “Foram os meus pais mesmo, gente. Meus pais que me apoiaram. Eles pediram para eu continuar com meus estudos. Incentivaram para eu continuar até eu passar”, narra, acrescentando que pensou várias vezes em desistir durante os três anos de tentativas.

Para Sharon Alburquerque, o desafio foi o de ter que trancar o curso de Direito, depois de quase 2 anos formação, e voltar para a busca de seu objetivo. “A minha família inteira, praticamente, é do campo do Direito. No terceiro ano fiz ENEM e passei para Direito na Unifesspa. Só que eu ficava indagando e se não fosse o que eu realmente quero. Então, segui fazendo faculdade e cursinho juntamente, em 2018, com a bolsa que ganhei no Everest. Em 2019, decidi trancar na Unifesspa”, revela.

Por sua vez, Matheus Assunção chegou a se formar em Ciências Biológicas (Unifesspa) e já sair da faculdade com um emprego garantido. “Porém, como dizem os grandes pensadores, nenhum trabalho para se ter conhecimento é perdido. Esse tempo que passei na faculdade me fez evoluir muito. Meu TCC foi na área de “Aconselhamento Genético” que é muito visada. Passei 2019 totalmente imerso no Everest, numa turma semi-integral, o que resultou no diferencial da minha redação, que era meu ponto fraco, e me aprimorei em matemática e química”, pontua.

Ainda segundo Assunção, em 2019, foi um ano em que teve uma relação mais estreita com Deus. “Eu melhorei muito na minha fé. E tenho certeza que ela fez uma diferença imensa. Para quem realmente estuda, há um estresse emocional muito grande. E é difícil superar isso. E no dia que recebi a notícia, primeiro, eu fiquei muito feliz pelo Adalberto que chegou gritando que passou. Então, eu peguei o celular e fui descendo até vi meu nome na lista. A primeira coisa que eu pensei foi ir pra igreja agradecer a Deus”, relata.

De acordo com Maria Clara, que também passou por três anos de tentativas, os dramas pessoais como doenças, morte do animal de estimação e orçamento apertado, vivendo só com a mãe e as irmãs, dão sentido a todo seu esforço.  

“Mas hoje, eu finalmente consegui sentir que estava no lugar certo. Senti a leveza da aprovação, senti que é verdade. Hoje, quando eu fui no hospital e veio um paciente conversar comigo, só pra desabafar mesmo, pois eu não sabia nada, gente. Eu sou apenas uma caloura. E eu escutei a história daquele senhor todinha. Hoje eu descobri que valeu a pena. Sei que estou no lugar certo e fiz a escolha certa”, enfatiza.

O sarau contou com a participação de parte dos professores que integram a equipe Everest. E encerrou com oração e momento de congraçamento entre calouros e vestibulandos.


















sábado, 1 de fevereiro de 2020

REGINA DUARTE - Por que os artistas brasileiros odeiam tanto?


Anderson Damasceno

Nossos artistas, em sua maioria, foram estocolmizados pelo Lulo-petismo.

São incapazes de serem autônomos. São completos autômatos.

Venderam suas consciências. E reduziram a poesia a discurso panfletário, fanático e perecível. 

No fim de contas, nunca superaram uma derrota nas urnas. Afinal, já se sentiam donos da democracia. 

Se o povo fosse um(a) homem/mulher, esses artistas radicais representariam muito bem a pessoa frustrada, mimizenta e megalomaníaca que nunca supera um término de relacionamento e acha que tem direito de matar a outra parte.

Canalhas! 

A arte sempre será maior que vocês.



quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

CONHEÇA O LEAL - Link de Estudos Artísticos e Literários, um projeto de leitura para Escolas e Curso Pré-Vestibular

ORIENTAÇÕES:
O texto abaixo representa um projeto de leitura que pode ser adaptado
e executado em escolas, cursinhos pré-vestibulares e grupos de leitores
formados por alunos independentes que procuram aprimoramento.
Parece o velho e sempre necessário "Clube do Livro". Nome que acho
muito melhor que LEAL. Mas, como o autor deste blog, formatei esse
modelo de projeto de leitura e um novo nome cai bem só pra identificar.
Todos que tiverem interesse podem baixar/copiar e aplicar nas instituições
de ensino a que pertencem sem se preocupar com direitos autorais. 
O SABER É LIVRE!
































LINK DE ESTUDOS ARTÍSTICOS E LITERÁRIOS (LEAL)
Por Anderson D. B. Miranda

APRESENTAÇÃO
                Caros leitores, é público e notório o quanto o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e demais vestibulares brasileiros tornaram-se um desafio modificador da vida de milhões de estudantes. Anualmente, jovens e adultos de todo o Brasil – inclusive estrangeiros – se preparam e acreditam em seu potencial sucesso e no potencial de seu sucesso. No entanto, os sucessos e conquistas não vem sem antes acarretar um imenso investimento de tempo, trabalho, energia e recursos financeiros.
Prova disso, basta lermos biografias de grandes personalidades, livros de homens e mulheres que foram protagonistas de suas histórias e “deram tudo de si”. Transformando suor em ouro. Daria um bom título, hã?
Muita vez, esse sucesso pessoal – que é desejável... e projetável – também envolve a saúde, a fé, a coragem e tantas outras competências socioemocionais dos vestibulandos. Portanto, tendo como foco a otimização dessa chegada ao objetivo sonhado, vamos apresentar aqui algumas orientações acerca do funcionamento do LEAL (Link de Estudos Artísticos e Literários). Algo que pode ser realizado nos cursinhos, nas escolas ou mesmo entre grupos de amigos leitores.

O QUE É O LEAL?
                São encontros mensais, realizados no prédio da instituição (ou locais propícios), com intuito de identificar e atacar problemas de interpretação textual relacionados às obras literárias, sobretudo, no que diz respeito às dificuldades de compreensão de textos em gênero lírico (poemas). Do mesmo modo, as reuniões de leitura e estudo devem atacar deficiências na competência leitora, no que tange o funcionamento das demais artes com as quais possa a literatura dialogar.  
Em resumo, o LEAL é uma ferramenta que possibilita a interação entre leitores e permite a criação de momentos de análise estético-filosófica em torno de obras artísticas, tendo em vista o aprimoramento de leitores-vestibulandos com interesse específico em ampliar seus resultados no ENEM, principalmente na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (LCT).

JUSTIFICATIVA
                A necessidade desses encontros que priorizam o estudo do gênero lírico se dá, tanto pela experiência profissional e cotidiana em sala de aula – a maioria dos professores percebem a carência de leitura em seu alunado –, quanto em virtude das pesquisas e exames nacionais que comprovam inúmeras deficiências pertinentes ao campo das linguagens. Segundo o resultado do SAEB 2017, divulgado em 2018, apenas 1,62% dos estudantes da última série do Ensino Médio alcançaram níveis de aprendizagem classificados como adequados pelo Ministério da Educação (MEC)[1].
Noutra análise, 7 de cada 10 estudantes não conseguem localizar informações explícitas em artigos de opinião ou resumo[2].
Esse cenário é ainda mais consternador quando relacionado aos textos artísticos que, geralmente, são de maior complexidade e exigem maior esforço interpretativo. Em 2016, um levantamento feito a partir das provas de LCT, entre anos de 1998 a 2014, aponta que literatura é a terceira disciplina com maior taxa de erros. Das 99 questões aplicadas no período citado, 15 cobravam o tema interpretação de poemas. Em 33,3% das questões históricas de literatura os estudantes deveriam ser capazes de relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário[3]. Falharam tragicamente!

METODOLOGIA
                A cada mês, o organizador do LEAL faz a sugestão de um livro de poemas (em PDF, ou físico caso o aluno/leitor possua) ou textos específicos em gênero lírico, a fim de que os estudantes realizem a leitura prévia, parcial ou integral. Quem lê parcialmente também aprende com que lê integralmente e vice-versa. Contudo, como disse o rei Leônidas, eu acho, “Quanto mais você suar no treino, menos você sangra na guerra”. Ops! Foi Patton. 

OBJETIVOS
                Entre seus objetivos gerais estão: i – Estimular o hábito da leitura; ii – Promover a literatura em língua portuguesa; iii – Conhecer obras poéticas de autores clássicos e dos novos expoentes da literatura contemporânea.
Quanto aos objetivos específicos, planejamos: i – Criar um espaço apropriado para pequenos grupos de leitura e discussão com foco em literatura, precisamente no gênero lírico. ii – Aplicar conceitos da Teoria Literária mais recorrentes nos vestibulares. iii – Aprofundar a compreensão do gênero lírico e a possibilidade de solução para os padrões de questões mais incidentes nos vestibulares brasileiros.

CRONOGRAMA
                Os encontros do LEAL ocorrerão regularmente e podem ser agendados de acordo com a realidade de cada grupo de leitores. Por exemplo, num dos projetos realizados, todos os encontros serão durante a última terça-feira de cada mês, no horário de 17h30 às 19h. Vamos batizar esse dia de “Terça-insana”, pois é somente para os vestibulandos que entendem: se fugir ou procrastinar é a reação mais “normal” da maioria das pessoas com dificuldades, seja nos estudos, seja noutras áreas da vida, cabe aos insanos de verdade enfrentar – face to face – seus mais urgentes desafios. O hábito de ler com certeza é um deles.

CONCLUSÃO
                A reunião de estudos referentes ao LEAL representa mais instrumento para a solução de deficiências comuns, encontradas entre os estudantes-leitores que lidam com poemas e demais textos artísticos. Logo, é uma enorme oportunidade de ampliar e centuplicar resultados nos vestibulares deste ano. Simbora, beloved? 




[1]http://portal.inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/saeb-2017-revela-que-apenas-1-6-dos-estudantes-brasileiros-do-ensino-medio-demonstraram-niveis-de-aprendizagem-considerados-adequados-em-lingua-portug/21206
[2] https://g1.globo.com/educacao/noticia/2018/08/30/7-de-cada-10-alunos-do-ensino-medio-tem-nivel-insuficiente-em-portugues-e-matematica-diz-mec.ghtml
[3] http://appprova.com.br/conteudos-e-habilidades-mais-cobrados-no-enem/

sábado, 25 de janeiro de 2020

ANA CAMPAGNOLO: “Nenhuma mulher de boa índole teve destaque na liderança do movimento [feminista] desde que surgiu”. Tese foi debatida no 4º EPCOM


 


















Anderson Damasceno

Na tarde de hoje (25), realizamos a 4ª edição do EPCOM (Encontro de Profissionais Conservadores de Marabá), que teve como proposta de debate o livro da professora de História e Deputada Estadual, Ana Caroline Campagnolo, a autora do livro “FEMINISMO: perversão e subversão”. O encontro ocorreu no formato de bate-papo ao ar livre, nas dependências da Praça da Prefeitura (Folha 31), onde foram discutidos tópicos do Capítulo 3: “Reprodução feminina do vício masculino”. 

Em síntese, a pesquisa histórica de Campagnolo aponta que, embora a maioria dos críticos tenham adotado a visão de “boa onda” e “má onda” para se referir à primeira fase do movimento feminista (1920) e à segunda (1960), parece evidente que “nenhuma mulher de boa índole teve destaque na liderança do movimento desde que surgiu” (CAMPAGNOLO, 2019, p. 138). 

Entre os tópicos abordados pela historiadora para sustentar sua tese estiveram: “Margaret Sanger e o assassinato de bebês”, “IPPF – multinacional da morte”, “O segundo sexo”, “A coleção de mulheres de Simone Beauvoir e Jean-Paul Sartre”, entre outros.

O EPCOM possibilita os estudos sobre o Conservadorismo para além dos muros das universidades e instituições brasileiras, no que diz respeito à criação de espaços para pesquisa acerca dos pensadores, de Centro ou de Direita, que se identificam como conservadores.

Na ocasião, estiveram presentes os coordenadores do Direita Marabá, Max Souza, Vinícius Alves e Raimundo Duarte, que realizavam a coleta de assinaturas para a homologação do Aliança pelo Brasil. E o professor da UNIFESSPA, Jerônimo Silva, que realiza estudo político sobre o advento de grupos de direita na cidade.

5º EPCOM 
Che Guevara, que jurou ante o retrato do velho camarada Josef Stálin aniquilar os “capitalistas”, ganha um capítulo nas mãos dos autores do Guia politicamente incorreto da América Latina, Leandro Narloch e Duda Teixeira. E, no dia 29 de fevereiro, logo às 15h, esse capítulo é a sugestão de leitura para o 5º EPCOM. Não perca!!!