CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL

CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL
No próximo sábado (26), a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) do Bairro Independência, sede da Região 337 em Marabá, será palco da Conferência Crescimento Sobrenatural, um evento que promete reunir fiéis e líderes religiosos em uma programação especial.

sábado, 19 de agosto de 2023

O ELOGIO DO ERRO – UMA DIDÁTICA ESCOLAR QUE FUNCIONA NO SEM QUERER QUERENDO DA SALA DE AULA

 

Anderson Damasceno

A didática por trás do "elogio do erro" pode produzir muitos benefícios na vida dos professores. E até mais que benefícios na vida dos alunos. Ou melhor, provocará bens (i)materiais na vida de quem porventura puder estudar com professores que são desse jeitinho. Assim, elogiadores do erro alheio. Especialmente dos dos seus pequenos.  

Imaginem uma situação super comum. Falo especialmente aos profs de LP. O garoto de 6º e 7º anos que ainda não diferencia na modalidade escrita da língua as palavras “pais” e “país”. A primeira serve para referendar a família: o casal de progenitores ou de adotadores desse mocinho deslizador da gramática. Sãos seus responsáveis. Já a segunda, para se referir à própria nação ou nação alheia. Quem sabe um país imaginário. Tanto faz!

O profissional que vê esse caso, nada raro, que se depara com essa cena em sala de aula e decidi fazer uma breve intervenção explicativa, levando a situação de incorrência gramatical para o quadro, está diante de um momento precioso. Uma rica oportunidade dentro do processo de ensino-aprendizagem.

“Olha aqui galera! O paquito da Xuxa ali escreveu assim na narrativa dele: ‘Quando chego em casa, eu falo com os meus país tudo que aconteceu de mais legal na escola’. E isso me fez pensar, temos um governante mirim aqui na sala, que lidera muitas nações pelo mundo. Puxa! Já pensou, você chegar em casa e contar pra população de todos os países que você governa tudo aquilo de bom que viveu na escola por um dia. Rapaz! Foi pelo Google Meet, rei do Norte?”.


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É bem verdade que por causa da rotina, da prática cotidiana de lecionar e, constantemente, ver muitas agramaticalidades na escrita e na leitura dos estudantes, possa parecer aos professores que cada situação de erro – não apenas nas aulas de português – seja algo tão habitual, comum, que acaba se automatizando. Por exemplo, o educador explica ali mecanicamente a diferença entre pais e país. Isto é, muitos profissionais atacariam somente e diretamente a questão técnica do erro.

Sabemos que há inúmeras questões que levam os educadores a agir dessa forma. E são, sim, questões que merecem ser debatidas em seus encontros de formação, capacitação, e até pesquisadas cientificamente. (E acabo de ter aqui mais uma ideia de tema/problema para publicar no BOA nos próximos dias). Também é sabido que há a postura daqueles profissionais defendem não perder muito tempo com a gramática, porque em algum momento da vida escolar as crianças e adolescentes vão acabar aprendendo a ortografia, ortoepia, a acentuação etc. E que pelo fato dessa garotada não dominar a linguagem quanto ao uso de objeto direto e indireto, no 8º ano do Fund II, isso não seria motivo suficiente para reter alguém no mesmo nível, no final do ano. E pro ano seguinte.

Contudo, quero me ater aos professores que aproveitam os momentos de vacilo na Língua Portuguesa. Ao escrever no quadro o deslize gramatical de seu pupilo, invés de ir direto para a questão técnica, envolvendo a semântica (o sentido dessas duas palavrinhas danadas), a ortografia (citar até o VOLP, a legislação...) e os elementos notacionais da escrita, resolve fazer uma singela brincadeira. Usar o momento pra elogiar de forma engraçada a incorrência cometida pelo alunado.

Essa abordagem evitaria muitos bloqueios, diminuiria a inibição, e evitaria a possibilidade dos educandos sentirem que estão “jogando contra os educadores”. Como se a nota da prova fosse a “prova” de que o professor não gosta do aluno e vice-versa.

Muita vez, o estudante que ainda está vivendo fases e fases de seu desenvolvimento filogenético acaba errando – e com todo o direito – na forma de avaliar o mundo e as pessoas em sua volta. Ainda lhes falta certa maturidade e experiência para perceber que o tempo de escola é um direito e um privilégio que cada pessoa precisa aprender a valorizar. É essa a ideia que gosto de passar quando escrevi em um dos meus “raps” os versos:

“Sei que até parece uma loucura

Passar a vida na escola sem sacar que a conta é tua.

Mas, fica calmo,

Ainda dá tempo de pagar”.

Falo que o alunado tem todo o direito errar, respeitando-se idade, capacidade intelectiva e educação recebida. Pois, há sim os casos de estudantes que entendem bem as relações de causa e consequência. Eles já desenvolveram maturidade suficiente para perceber o quanto não estão se dedicando aos estudos: gazetam aula, não prestam atenção na explicação nem respondem as atividades no caderno e no livro, conforme o prazo estipulado. Enfim, ficam na “vadiagem escolar”.

Mas, nem todos ficam gazetando aula. Há aqueles que, durante seu crescimento e amadurecimento, (leia-se aqueles enquanto crianças e adolescente) ainda não conseguem gerir bem e interpretar, com a segurança necessária, seus relacionamentos interpessoais. Afinal, isso é um dado material: pelo fato de existirem problemas em torno dos objetos do conhecimento, existirem atividades e provas, fica parecendo que os professores só existem para dificultar a vida estudantil, impedindo a felicidade.  

Raramente, um estudante vai tentar se dedicar ao conteúdo da área do conhecimento de alguém que ele sente não gostar de si. Em resumo, fica parecendo que a reprovação no final do ano depende somente do relacionamento interpessoal, entre educador e educando, ser o único quesito definidor. E não é bem por aí. Nem nunca deveria ser.

Portanto, brinquemos com mais acolhimento, sabedoria. Tentando entender o porquê de muitos erros em sala de aula. Cada um pode ser uma grande oportunidade de aprendizado. Mais alegre, mais saudável!

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

SUA PROMESSA PRA VIDA INTEIRA

Venha fazer sua promessa para a vida inteira.

Isso não é uma brincadeira.

Há muita gente falando besteira,

Jogando para fora um monte de asneira.

Diria Gil Vicente: “Só cagamerdeira!”.

 

Então, por que seria tão difícil

Haver aqueles alguns,

Que se comprometem

E estão dispostos a se doar

Por uma longa e toda a vida?

 

Há quem sabe o preço de professar,

Sabe muito bem: “Duro é promessar!”

Mas chega a hora e dia de confessar:

Que não vale a pena se desgraçar,

Vivendo uma vida sem encabeçar.

 

Para todos,

E para quem fugir,

Eu sei valor do valor

Que veio até a mim,

E é por isso que voto pelo sim.

 

O autor dessa nova união,

Que segura a promessa em sua mão,

Está ciente de que brota em seu coração

O medo fundo de haver nova desunião

E de novo a promessa cair pelo chão.

 

Não querendo levar a sério

A dor pessoal

E a dor do mistério,

Atravesso o tempo,

Tentando indagar.

 

Vou me cobrir de asas...

Quero passar por cima das casas...

Não farei de promessas rasas...

Mesmo entre as horas mais escassas...

Viverei pelo tempo em que Tu passas.


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quarta-feira, 16 de agosto de 2023

O TALENTO DE UM BALDE CAINDO

Assistindo à zoação e lendo os comentários críticos acerca deste: vídeo-performance que teria sido idealizado por um artista esquerdoso, percebo que mais uma vez devo me preocupar com essa galera que pouco entende de arte. Mesmo que seja só uma brincadeirinha. 

Vejo frequentemente gente entendida tachando tudo que a esquerda estaria produzindo - enquanto arte - como bobagem. É bom ter cuidado com o abismo de ignorância que essa zoeira pode abrir. 

NÃO É QUESTÃO DE DEFENDER "ARTE ESQUERDOPATA", porém, os pensadores conservadores precisam ser mais atentos. Explico.

O talento de um balde caindo é fenomenal Kkkk. Também gosto de zoar com as muitas produções artísticas contemporâneas - principalmente quando são de esquerdofrênicos que se dizem artistas 🎨 e arrotam autoridade acadêmica. PORÉM, a Direita e os Conservadores não podem subestimar o poder da arte. 

Nesse vídeo, por exemplo, na reflexão sobre essa obra de arte, logo se vê que: NÃO EXISTE ALGO NOVO. Essa arte representa algo simples: se enfraquecer/esvaziar a base, O TOPO CAI.

Só que há uma reflexão fundamental nela. Seja na visão esquerdista: de que os oprimidos são a base explorada pelos opressores no topo; seja na minha visão como conservador e cristão: se a esquerda tirar as colunas (a base) da cultura Ocidental: filosofia/política grega, direito romano, moral judaico-cristã e a economia de mercado, TUDO DESMORONA. 

Nesse caso, pra quem quiser, sugiro a palestra do Yure Bezmenov sobre o PROCESSO DE SUBVERSÃO - uma estratégia de guerra cultural que toda a esquerdopatia beligerante tenta (a)fundar no mundo atual há meio século pelo menos.

Contudo, temos que parar zoar (ignorantemente) e superar tudo que a esquerda produz artisticamente - o que não é difícil. E voltar a produzir arte com conteúdo, sentido, objetivo e objeto - como explicou Rookmaaker em sua tese sobre "A arte moderna e a morte de uma cultura".


terça-feira, 15 de agosto de 2023

EM MEMÓRIA DE ABRAÃO CASTILHO – O VERBO (POEMA)




O VERBO (POEMA)

Em memória de Abraão Castilho

PRIMEIRO ATO

Anderson: Eu vim aqui para lhes falar,

Falar com seus corações.

Agucem os ouvidos,

Venham escutar,

Tudo que nessa noite

O Espírito deseja declarar

Para todas as nações.

 

No princípio, Ele era o verbo,

E o verbo estava com Deus

E o verbo era Deus.

Através dele

Tudo se fez,

Tudo é feito,

E graças a Ele

Podemos ter vida outra vez.

 

Tayrine: Pastor! Pastor...

Vamos conversar.

Necessito a minha mente clarear

Existe algo que não compreendo

Por isso, peço-lhe, explique-me com paciência.

Pois não encontro coerência,

Como achas tamanha benevolência

Num conjunto de letras

Que apenas verbalizam nossas ações.

Por que pedes então para abrirmos os nossos corações?

 

Anderson: Quero te contar sobre algo,

Que estava com alguém,

É alguém muito especial,

Que se importa com os ninguéns,

É uma pessoa divina. Ele é O Amém.

 

Logo, logo te direi,

De onde vem a coerência,

E a razão de tanta benevolência.

Mas primeiro, preciso que entendas

O maior segredo do coração:

Ele foi feito pra carregar.

 

O coração é uma tábua,

Onde Deus pode se expressar.

Mas nos corações duros,

As suas letras não podem entrar.

É necessário que o dono abra,

Para que o verbo de Deus possa morar.

 

Tayrine: Confusa e aflita irei permanecer.

Estou prestes a sair e ainda não pude entender.

Se falas, não memorizo,

E quanto o tratas como humano,

Da minha boca, confesso:

Até escapa o sorriso.

 

Veja bem, pastor,

Me escute, por favor,

Os verbos que conheço,

Entre outros é: ouvir, falar e andar.

Que verbo é esse que apresentas,

Que tem o poder de carregar – e

Que também sabe o que é amar?

 

Anderson: Coração não foi feito pra ter uma bagagem,

De dores ou maus sentimentos.

Nem foi idealizado pra alimentar ressentimento.

O coração nos foi dado para guardar nosso sustento.

Nos dias maus viver com fé Deus,

E nos dias bons com entendimento.

 

É no coração que mora o Verbo,

O único capaz de amar,

Que tem força para perdoar

E é capaz de abençoar.

 

É um verbo feito de sentimentos,

Divinos, mais que humanos.

Ele cuida da sede dos nossos pensamentos,

Derrama amor no coração humano.

 

O verbo também caminha,

Ele fala

E nos encanta.

Não precisa de magia,

Basta a sua palavra santa.

 

Quando Ele fala o mundo cria

E suas palavras nos espanta.

Ficamos assombrados,

Com tudo o que se cria

E ainda hoje sua voz é como chama.

 

Tayrine: Qual é o nome desse verbo?

Eu posso vê-lo?

Posso senti-lo ou falar com Ele?

Sei que meu tempo está acabando,

Mas mesmo assim sinto que preciso dele.

 

Conte-me, pastor!

Isso é tudo que te peço.

Afinal, onde que o encontro?

Em que lugar posso conhecer?

 

Anderson: Quer aquele que dá a vida,

E que faz tudo acontecer?

Aquele que é o próprio verbo,

Ele escolheu não viver sem mim,

Escolheu não viver sem você.


* Demorei uns dias para encontrar esse poema. Foi escrito há mais de seis anos e quero publicá-lo em homenagem à memória do jovem pastor Abraão Castilho, que viveu apaixonadamente a missão do Evangelho e foi colhido pelo Senhor Deus, neste mês agosto de 2023. 

O texto de caráter sacro-artístico foi dramatizado durante uma das intervenções evangelísticas chamada “REINART”, realizada no ano de 2017, e idealizada pela juventude da Igreja Reino, em Marabá (PA), onde pude conhecer Abraão e o carinho que ele nutria por sua comunidade evangélica e pela obra do Senhor Jesus.

 

CONFIRA MAIS SOBRE O REINART (IGREJA REINO)

REINART – Janeiro de 2017

REINART – Fevereiro de 2017




segunda-feira, 14 de agosto de 2023

VILA CUPU – CONSELHO TUTELAR RECEBE APOIO PARA FISCALIZAÇÃO NA ZONA RURAL DE MARABÁ

Pastor Ronisteu destina emenda de R$ 162.947,85 para 

aquisição de caminhonete ao Conselho Tutelar

 

 











Anderson Damasceno

Conselho Tutelar realiza ação na Vila Cupu

No mês de julho, os representantes do Conselho Tutelar (CT), do município de Marabá, foram acionados para averiguar denúncias na Vila Cupu – que fica a mais de 250 quilômetros distante do centro da cidade. Garantir os direitos e a proteção de crianças e adolescentes na zona rural, principalmente daqueles menores que residem com suas famílias nas localidades de mais difícil acesso, tem sido grande desafio para os profissionais e conselheiros. 

Localizada na região do Tapirapé, o acesso à comunidade da Vila Cupu é feito pela Estrada do Rio Preto. As condições da estrada, os incidentes no trânsito e a distância percorrida também representam alguns dos obstáculos para que os conselheiros possam realizar o trabalho de atendimento às famílias.

Naquela ocasião, o pastor Lourival Pereira, um dos representantes do CT, fez agradecimentos por poder contar com o apoio de um grupo de moradores da Vila Cupu, durante a fiscalização das denúncias.

Contudo, a população da vila ainda precisa de maior presença do poder público. Um dos aparelhos públicos que desempenha importante trabalho na Vila Cupu é a Escola Municipal de Ensino Fundamental Tapirapé. Além de atender os estudantes da comunidade na zona rural, garantindo o acesso à educação, lá também funciona de local de votação – ligado à 100ª Zona Eleitoral da cidade de Marabá. Ali fica a seção 129, onde os eleitores votaram para presidente, governador, senador e deputados nas eleições de 2022.


PARCERIA COM A CÂMARA MUNICIPAL DE MARABÁ

No mês de maio de 2023, o vereador pastor Ronisteu Araújo acompanhou a entrega de uma camionete destinada ao Conselho Tutelar (núcleo Cidade Nova), através de parceria entre a Câmara de vereadores e a Prefeitura Municipal de Marabá. 

O veículo entregue ao CT foi viabilizado por meio de emenda impositiva do Pastor Ronisteu, uma emenda impositiva no valor R$ 162.947,85.

O parlamentar observa que o veículo dará suporte ao trabalho do conselho, como foi o caso dessa fiscalização na zona rural de Marabá: “Nós vemos que o Conselho Tutelar faz um trabalho excelente. A gente colocou essa emenda para ajudar, para que eles possam continuar fazendo esse trabalho, tanto na zona urbana quanto na zona rural de Marabá”. 

(Com informações da Prefeitura Municipal de Marabá)