CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL

CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL
No próximo sábado (26), a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) do Bairro Independência, sede da Região 337 em Marabá, será palco da Conferência Crescimento Sobrenatural, um evento que promete reunir fiéis e líderes religiosos em uma programação especial.

quarta-feira, 9 de abril de 2025

HEREGES BILIANDO O CAOS

Os sentidos estão sempre contados,

As falas são ditas ao esquecimento.

Mortes anunciadas pelo vazio que vejo –

A presença assoberbada do que se é visto.

Conheço e desconheço. Estamos bem perto.

 

Na era do incontável saber,

As bocas digitalizadas,

Foros que do passado sobrevivem:

Como guerras, como civis a serviço.

Mais erguida segue ela, seguem eles.

 

O tamanho da penúria, um zigurate,

Babelizando por toda a parte, arautos

Cujos sons entram nas mentes opiniosas,

Opacas e intumescidas. Um vento, feito

A janela atrás de mim em que vozes entram.

 

Sigo em marcha. Encharcado os pés

Das lutas que me fizeram e em que me fiz.

Panfletos de nenhum lado lidos. Protestos

Que ouvi, partindo de vozes perdidas de

Si próprios. Jovens, ovelhas sem pastor,

 

Que seguem acasalados de ego em diploma,

Trouxas de carne que nem corpos dependurados,

Empalados pela mais cruel e amarela via:

Álcool, holofotes, injeções de lacrações

Universitárias. Roubos de esperança. Nus.

 

A carne de pequena pureza, hoje, desvirtua

Futuras adultezas. Um fígado de ideologias

Que finge biliar o caos: as doutrinas de cátedras,

Ocultismos de brancos vazios, exuados

Da vitimização. Engolidores do sacro.

 

Rude selvageria, com luvas de doutor.

Olhos vidrados, dentes caros e um poço:

Que não dá mais água, mas parece querer

Matar a sede. Pobres de 30, 40 anos ou mais

Sobem na pirâmide: produzindo a queda.

 

Odeiam a natureza do discipulado. Heréticos

Vendem a consagração pela distância, pelo

Não convívio. Como o circuito de consagração

Tanto mais eficiente quanto a distância de seus

Eus, consagrados aos altares abutriais. Canal.


sábado, 5 de abril de 2025

O QUARTO, PEITO ABERTO

A porta aberta do meu quarto,

A passagem por me aguardar...

Tirando as dores do meu peito,

Deixando O mundo se acabar,

Ajoelhando do mesmo jeito com

Que outras dores pude suportar.

 

Tento exprimir de mim, a mim,

Devo expressar-me mar, e amar,

A ninguém pude ali conduzir, porque

A porta aberta abre em outro lugar.

Ninguém há que possa visitar em mim

As ondas no chão da fonte lagrimar.

 

Vamos arrancando, do entulho, emoção.

A razão de ouro, a brita, vamos cavocar,

A mina do dia, o trabalho por carvoar...

A tirar de mim a bruta vida do acordar.

O minério do mundo, em jazigo, não

Poderia ser a alma que ora trago ao lar.

 

Ator é o meu chão, meu palco, que me

Prega a peça de por ele a vida pisar.

Por onde descanso, ele vive falando:

“De um ato a outro, mais um ato há!”

Sigo sabendo que pelo palco (i)mundo

Há bem mais atores que meu quarto-lar.

 

Damem-se as damas, o mundo a domar:

Violências, vazios, crimes graves e trabalhar.

Nos rastros deixados sobre tantos atores

Seguem-se mais pés do que posso contar:

Na cama, o bilionário jazigado, ou no sofá

As almas pobres por se jazigar... – Seguem

 

Televisionando, falam ao pobre mundo:

“Que a internet, por mal ou bem, também

Segue sendo mais um pobre lar”.

São as mentiras que fazem chorar,

As próprias ditas a quem se deve amar,

A dor contida, mais um dia, ao quarto vá.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

INCONTIGÊNCIAS DA CRIAÇÃO

 

“Há momentos infelizes em que a solidão e o silêncio se tornam meios de liberdade.”

Paul Valéry

 

Do pêndulo a sombra

Oscila às extremidades.

Movimento evanescente...

O meio ser da realidade.

O mesmo ser que ora é,

Ora não é, sem finalidade.

 

O que foi criado para medir

Criou nova possibilidade.

Compreendendo o tempo,

Espraia sombra de imensidade,

Ganha contornos de geografia

E filosofias que buscam a claridade.

 

O limite que foi estabelecido

Denuncia fronteiras ou liberdades.

O homem de gesso, ou de vazio,

Saberá da prisão e sentirá o desejo.

Corpo parado, corpo a mil...

Ambos sinais do (não) interpretado.

 

Os olhos, de quem dei direção,

Viram mais do que foi diretado.

O caminho que apontei, por ilusão,

Partiu de mim, o ilusionado,

Quem ironicamente direcionou

Caiu na ironia do que foi diretado.

quarta-feira, 2 de abril de 2025

A DIREITA COMEMORA O ANIVERSÁRIO DE MARABÁ


A DIREITA COMEMORA O ANIVERSÁRIO DE MARABÁ

As lideranças políticas mais competentes de Marabá sabem muito bem disso. Esquerda, Centro, Direita e raios... podem dizer, sem medo de ser felizes (pra esquerda, infelizes), que é a primeira vez. Marabá é governada pelo maior partido de Direita do Brasil, o PL (Partido Liberal).

Celebrável! Ter o prefeito Toni Cunha como porta-voz de Bolsonaro nos 112 anos de Marabá.

 

TIÃO-BOLSONARO

Fazendo jus! Não vou negar que, na pauta econômica, muitas vezes, o discurso de Tião Miranda em favor do empresariado é uma superposição do discurso do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Mas, não era o suficiente para as Direitas locais celebrarem como agora.

 

TONI CUNHA EXPÕE A VIOLÊNCIA POLÍTICA DA ESQUERDA

            É impossível não comparar. O que o presidente Bolsonaro padeceu nas mãos da Extrema-Imprensa e dos políticos profissionais da Esquerda muito se assemelha ao que vemos em Marabá.

O povo conhece os problemas históricos na saúde, no transporte e na politicagem local. Porém, muitos políticos e grande parte dos profissionais do jornalismo fingem que não lucravam ficando calados. Qualééé?!

 

OLAVO TEM RAZÃO #1

            Ou a gente prende os comunistas pelos crimes que eles cometeram, ou eles vão nos prender pelos crimes que não cometemos.

Toni Cunha assumiu uma missão. O desmame local é um flashback do desmame nacional. As consequências também. Por isso, a Esquerda usa a estratégia de assassinato de reputação. Baixa, inescrupulosa e cínica. A chuva de Fake News em 1º abril comprova isso.

 

OLAVO TEM RAZÃO #2

            “Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você!”, eis o método leninista tantas vezes denunciado pelo professor Olavo de Carvalho. Por isso, as chances de existirem críticas justas e análises honestas em relação aos governantes de direita são quase nulas.

            Em Marabá, por exemplo, o Gabinete do Ódio Esquerdopata existe. Já está muito bem desenhado. Há os coletivos de universiOtários militantes, os políticos profissionais, a Extrema-Imprensa e os desmamados sem portaria. São quase nulas as chances dessa gente largar o hábito da mentira, o desejo por censura e a mentalidade totalitária. E provo. Escreveu “Sem Anistia!”? "Bozo preso!"? Prego batido, ponta virada.


E POR QUE A ESQUERDA CRESCE EM GOVERNOS DE DIREITA?

Fica pra próxima!

terça-feira, 1 de abril de 2025

A FELICIDADE FOI AO AR

"Não remova os marcos antigos."

Provérbios         


Construindo-se de muitas pequenezas, com dores ainda por passar, vindas de futuras cicatrizes que provam suas travessias por marfim e morfina, a Felicidade resolveu aparecer. Tão esbelta, atraente, porém, perambuladora... Esquecida, de repente, de que sua construção só terminaria quando, pra si, parassem todos os relógios.

Ela está, agora, de pés calçados bem. Sem perceber que a sola gasta na jornada do tempo era o que dava sentido a seus pés. Cada passo era a bem-aventurança. A Felicidade conseguia ser bem feliz no meio do caminho.

Houve tempos de desgraça, em que feminina conduzia sua solidão e fome. Seu rosto era limpo pelas próprias lágrimas. Poucos davam alguma palavra a ela. Racionavam olhar, negavam esmola. E só seguia. Fazia de tudo para que o nada não consumisse sua pureza e devoção. Virtudes, herdades da fé dos que a deixaram.

Ela atravessou a sombra até chegar em tempos escuros. Naquela época, a família pouca. Só dois. Sem pai, sem mãe. Parentes distantes. A vida adulta batendo à porta e sabe-se lá, oh Deus, de onde a Felicidade tirava aquilo, fibra e sonho, coisas que só se procuram com olhos tidos por aqueles que não significam nada.

Como pode? A resignação e a persistência ao sonho de quem tem pouco para sobreviver guardarem em si uma tênue linha fronteiriça com o show business.

Sua história de interrompida. Tantas formas de privação viraram coisa de cinema. Queriam enlatar e podiam. Isso era pra ser bom. Até que enfim podia chegar em todos os lugares que fora impedida de ir. No regular das vezes – como o é para a maioria –, os chãos que Felicidade tentava caminhar possuíam barricadas, sujas de um vinil tocador de velhos males: exploração, luxúria e diminuição da mulher. As miseráveis!

Contudo, os holofotes finalmente...

Luzes tão fortes. A cegueira.

Finalmente, estava no ar. Aparecendo para todos na propaganda, nos canais nobres, nos shows de renome. Contratos por anos que talvez atravessariam os de suas cicatrizes. Grandezas que criavam nela um novo senso de si como em Divertidamente 2. Não é justo que deixar Felicidade ir ao ar a faria em pedaços. Que para uma nova adolescência perdida regrediria. Ela estava em todas as TVs do país. Novelizando... podendo até reclamar dos seguidores de Jesus como fez a Bruna Marquezine.

Sua nova história feliz foi também interrompida. Explodiu. Menosprezou sua pequenez de valor. Não defendeu as lições daqueles olhos que um dia teve. Estava no ar e no imenso nada. Esqueceu-se que era menor que o vento. Evaporada, pra gente não mais enxergar. 

Quem diria que Marcelo D2, com João e Maria, cheios de regalia, teriam algo a ensinar? Coisa que se ouvia no Winning Eleven, do Play 2.