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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Caixa Econômica, cadê o guichê?

A nova agência da Caixa Econômica Federal, na direitura da rotatória da Nova Marabá, ali ladeada pela City Lar, foi um tanto antipática hoje. O lugar todo não, mas a parte do atendimento de caixa deixou muito a desejar.
Vi muita gente veaca!
Como falta o guichê eletrônico que anuncia as senhas chamadas, todos tinham que ficar atentos aos "gritos" dos atendentes. E aí de quem não ouvisse! Perderia horas de seu dia esperando se alguém passasse na frente...
Vale lembrar que qualquer um pode enrouquecer - se não enlouquecer antes, ham? - depois de um expediente assim.
Estive lá por volta das doze horas - 16 de maio - e passar o horário de almoço da minha quarta feira naquele lugar só teria um motivo imediato. O PIS-PASEP saiu, oras... Melhor, ele chegou e foi mais quem bem vindo.
Outra antipatia, pelo menos ao meu ver, é o fato de quem está esperando não ter nadinha pra se entreter ali... Que ambiente enlanguecedor! Aliás, todos ficam de frente para um "paredão cinzento", digo, uma divisória que impede que vejamos quem está lá na fila, sendo atendido, ou o que quer que se faça lá...
Cinza, meu amigo! Esse negócio pelo menos é terapêutico?
Paia mesmo é quando chamam as senhas fora de ordem. Se ao menos fossem as preferênciais, tudo bem; só que ninguém estava a entender aquilo.
Eu tinha em mãos a senha: CC062, e antes de mim, chamaram primeiramente senhas: 50, 52 e 54; só após isso, eles retornaram para a 40, e, seguiu-se até que chegasse a minha.
Contudo, houve um momento cômico sim.
Como não havia assentos para todos, algumas pessoas, além de tomadas pela curiosidade do que poderia haver no além paredão cinzento, acabaram se conjuntando perto da entrada dos caixas.
Ao que tudo indica, um dos seguranças saiu de seu posto e foi lá pedir para as pessoas irem circulando das proximidades... Afinal, estava tapando a entrada do caixa!
E olha que quando percebi que ele conversava no comunicador, seria por algo do tipo: "Tem uma figura suspeita, logo ali", ou, qualquer outra coisa que não faça deles estátuas, bustos da autoridade privada.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

"Úmido", obra poética recebe as boas vindas na UFPA



Na companhia de Clei, Turma de Letras 2008, outra não há tão sedenta por arte assim!
“Úmido”, livro de poemas campeão do concurso estadual Dalcídio Jurandir, estreou na sexta feira última, 04 de maio, sob os aplausos de alunos e professores presentes no Campus I da Universidade Federal do Pará (UFPA).
O autor, nosso honorável – n’outrora pródigo – maestro das letras, Prof. Clei de Souza, é natural de Capanema, e, desde de sua vinda para o Campus universitário de Marabá, tem cultivado amigos em meio aos bem vindos atropelos da vida acadêmica.

Aline Pinheiro, a senhorita tiéte das letras, não perdeu o pouso na noite de autógrafos

 Clei nomina sua poesia de i-moldada e de “ossatura incerta”, e foi com esse presente que ele escolheu Marabá para o lançamento de sua obra.


Com o imensurável prazer de NÃO ser lido pelo crivo dos críticos da literatura digestiva e estrogonóficamente insalubre, Clei vê desde o parto sua arte ser recebida nas “mãos de mãe” que só o alunado universitário tem.
E assim o faremos, como mãe: que sua poética seja ninada, caia em carícias; e não menos que ou só isso, que ela também apanhe e receba castigo e punição. Seja nossa criança, e que das mães que recebe o pão para ter vida – nós quando a lermos – sofra o tapa da correção – o ódio por ter algo nela que é  prazer – bem como o pontapé afável para sair de casa em sua maioridade – leitores maduros seremos.  



sábado, 5 de maio de 2012

Arte dá($) dúvida($)!

Skrik, 1893 - Edvard Munch

A obra "O Grito", de Edvard Munch, foi vendida em um leilão nesta quarta-feira (2) por US$ 120 milhões --ultrapassando, assim, os US$ 106,5 milhões de "Nu, Folhas Verdes e Busto" de Pablo Picasso, o máximo alcançado até agora por um quadro em um leilão.

Especialistas previam que a pintura, uma das quatro versões produzidas pelo artista escandinavo e a única de propriedade privada, pudesse arrecadar até US$ 150 milhões.

"Acho que chegará aos US$ 150 milhões", disse o especialista Nicolai Frahm, da Frahm Ltd. Outros especialistas independentes sugeriram que o preço final fosse ficar em torno de US$ 125 milhões.

"Esta é a primeira vez que temos uma obra tão icônica à venda", disse Frahm. "Essa pintura é muito mais famosa do que o artista jamais foi."
Fonte: Folha.com

 
Tão alto é o preço, só que não mais que as muitas dúvidas ao seu respeito.

O valor da Arte não está ou está em seus milhões? O valor dela está na fama que uma de suas obras atinge ou por tornar seu respectivo autor uma celebridade? São esses os critérios capazes de validar a riqueza e a importância da Arte para o gênero humano?

Se assim for é porque transportamos às coisas produzidas pelo homem, no campo universal da Arte, o status de ser humano. Penso que esse transporte não é algoz somente das Belas Artes. São as pessoas que julgam seu valor pela fama que atingem bem como pela conta bancária que movimentam.

O meio ideal e mais seguro para se avaliar a Arte pode ser outro que não o leilão? Um leilão de uma peça artística dá conta de solidificar um valor de mercado para a dimensão poética que nela trafega?

Tenho motivos para descrer dessa meta capitalista como sinônimo de reconhecimento da honra e do preço atribuído à Arte.

Entendo que a história social da arte pode nos dizer que não é de hoje que os fins puramente financeiros atuam como os mais fortes motivadores dela. A produção das obras em cada gênero artístico foi algo comum em muitas sociedades que também as comercializavam.

Todavia, o que é fundamental na Arte vem dos fenômenos que ela possibilita, do que ela tem de não-homem e reumanizante. Daqui parte sua fidedignidade.

Finanças e fama são tanto valores quanto práticas de vida que tentam competir com a obra de Arte. Esta promove fenômenos atemporais, sensíveis e espirituais com ou sem o homem existindo agora. Já aquelas por si só jamais alcançarão sua vida não-comensal, sem o parasitismo que as marca.
A Arte fora do homem continua tendo sua função – a autotelia que Kant enxergou –; porém, fora do homem dinheiro e fama não têm glória! Hauser diria que ela se subjuga mais à natureza desde os seus primórdios.  

Enfim, somente quando deixarmos de festejar os milhões em leilões para festejarmos que a necessidade humana não é só de pão e circo, encontraremos o caminho verdadeiro do apreço à Arte. Aí, nesse momento, sabendo ou não o valor dela seremos mais humanos.  

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Fim da eleição para o DCE-UFPA


Diretório Central dos Estudantes na UFPA sai do leito de espera. Nova chapa - VOZ ATIVA - assume com sede a direção da entidade.


As votações foram encerradas por volta das 21h desta sexta feira, 27 de abril, nos Campi da Universidade Federal do Pará (UFPA) e mexeram com os ânimos das três chapas concorrentes, deixando seus integrantes alvoroçados. O clima do embate não foi diferente nas extensões da UFPA em todo o Estado.

Discussões, nariz torto e aquelas verbalizações indecorosas escureceram mais ainda os últimos minutos da decisão. Isso, sem faltar as toneladas de anseio pisando a cabeça dos acadêmicos, por causa do resultado tão desejado.

No Campus I da UFPA em Marabá – região sudoeste do Pará – representantes de pelos menos duas, dentre as três frentes eleitorais que visam assumir o Diretório Central dos Estudantes (DCE), acompanharam as contagem dos votos sob o roer de unhas.

Essa entidade tem o poder máximo de representação da classe universitária, daí vem a razão de ser benquista e cobiçada.

Nessa disputa, estiveram em confronto as propostas das chapas 1, 2 e 3, respectivamente: Vamos à Luta; UFPA Que Queremos; e, Voz Ativa.
As demandas universitárias em Marabá, ao ver de Júlio Cesar, só recebem as costas governo 

Segundo o membro da chapa 3, nominada Voz Ativa, Júlio Cesar, o que se espera é a prevalência dos interesses fundamentais dos estudantes. Registrando o momento com máquina digital, ele entende que o ato público precisa de transparência e vai referendar o novo movimento que assumirá o DCE.

As urnas e seus mesários, dispostos defronte do auditório Joseneide Tavares, viram de camarote que as lutas ideológicas e políticas dentre as chapas são pira como fogo em palha. Se acesa, sabe lá quando apaga!

O fiscal destacado da capital para o Campus I, Eduardo Rodrigues, gerenciou toda a atividade democrática com não pouca dificuldade. Desta feita, ele teve que servir de árbitro no pé dos “jogadores” que faziam de seus atos um pedido de cartão vermelho.

F5 – Nesta madrugada (sexta para sábado), a contagem dos votos só termina quando tomos os dados forem somados nos locais de apuração situados nos prédios universitários da capital e do interior.
Ainda nas primeiras horas da manhã de sábado, a correria vai continuou até a confirmação do grande vencedor.
F5 – De acordo com o blog, jpsdb-pa.blogspot.com.br, apesar da vitória da terceira chapa (Voz Ativa) o paradigma da proporcionalidade vai conferir mais cargos à chapa primeira. O texto a seguir se conferi como na íntegra está da página virtual citada.
Na eleição para o DCE-UFPA, a chapa 3 que é ligada ao PSOL-PSTU obteve 45,02% ou 3.405 votos, portanto o primeiro lugar, este resultado seria uma vitória caso as eleições não fossem proporcionais. Efetivamente a chapa de orientação troktista perdeu uma hegemonia que exercia há anos dentro do DCE-UFPA, senão vejamos: a chapa dois ligada ao PT-PCdob obteve 40,62% 0u 3072 votos, e a chapa um, que se diz independente mas contém militantes ligados ao PSDB obteve 14,36% ou 1086 votos, o que significa que a chapa 3 perdeu, nas composição do nova diretoria a maioria de cargos que ostentava no DCE-UFPA, e como tal, dentro dos conselhos superiores da UFPA.

Fonte: Bilhetim

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Um campinho assustador



Segundo Carlan Carvalho, mais de 40 moradores levaram de forma democrática suas assinaturas à prefeitura e até agora aguardam obras 


Alegria de dia, perigo à noite. Assim está o singelo campinho de futebol situado em uma das esquinas da Travessa Ademir Martins, com a Avenida Gaiapó, no peito do Bairro Liberdade – Núcleo Cidade Nova. Passos largos e rápidos, unidos ao nada gentil receio de assalto, passam da cabeça aos pés de quem precisa trafegar por ali.

O frio na barriga começa ao escurecer. Todas as horas da noite são imprecisas já que se formou um matagal em torno do tal campinho, nessa extensa esquina. Um breve passeio ou mesmo o retorno ao lar pode gerar muitas vítimas.

Alguns residentes concordam que, embora seja diariamente frequentado pelos os juvenis da vizinhança, atraídos tanto por jogar bola quanto pelas mangueiras recheadas de frutos, o lugar de brincadeira da garotada assume outra cara à noite.

Escondidos na altura dos matos, camuflados aos olhos de quem passa, alguns sujeitos com atitude suspeita têm tirado o conforto de moradores naquele espaço. Ficar afugentado começou a ser uma necessidade dos precavidos populares.

A verdade é que o lamaçal em ambas as vias provoca um lento caminhar por parte das pessoas que efetuam aquele percurso. Afinal, nem todos contam com a segurança de automóveis mais sofisticados que permitem um trajeto sem tanto receio.

Porém, a maioria tem que ir pé ante pé até chegar em seu destino, inclusive, sem saber ao certo o que há de acontecer. E, quer queiram ou quer não, o espaço continua sendo título de filme, o perigo mora ao lado.