NACIONAL ENERGY

terça-feira, 30 de setembro de 2014

VOCAÇÃO - Oficial militar faz palestra motivacional no Colégio Adventista


Helaine Broni tratou do papel e desafios da carreira no Exército Brasileiro 








Em palestra aos estudantes do nível médio no Colégio Adventista de Marabá (CAM), realizada na última quarta-feira (24), a oficial militar, Helaine Broni, tratou do papel e desafios da carreira no Exército Brasileiro (EB). Além disso, a segundo tenente percorreu um conjunto de dúvidas e preocupações que os secundaristas experimentam nessa fase da vida, quando aumenta o interesse pela independência pessoal e mercado de trabalho.
Entre os assuntos abordados com os jovens, Broni deu dicas de como encarar o medo de ir para o mercado de trabalho, sendo o melhor caminho a preparação.
“Ter uma formação escolar dedicada e produtiva, antes de ingressar numa carreira, é fundamental. Você tem que ir além do currículo, se quiser se graduar”, defende.
Quanto às características próprias da carreira militar, a oficial acentuou a dupla disciplina e hierarquia.
Além disso, ela comentou acerca do ingresso na carreira militar. De forma direta, são os oficiais que entraram seguindo um trilho desde a primeira patente, ou realizando concurso público para áreas como médico geral, farmacêutico, dentista e veterinário.
E como muitos profissionais bem sucedidos hoje, Broni teve uma alguém que serviu de espelho para despertar a curiosidade e gosto nessa área.
De acordo com a professora, Valquenia Silva dos Prazeres, é comum perceber a juventude desmotivada no que diz respeito ao próprio futuro.
“Porque falta orientação familiar, estão sem perspectiva. Qual é o modelo que eles têm hoje? A televisão, a mídia e as celebridades vendem muita vez momentos de glória, apresentam muitas historinhas, ilusões. Na vida mesmo, o que eles precisam é de referencial”, orienta a educadora, formada em Letras há 7 anos, pela Faculdade Metropolitana.




ESCOLA RAIMUNDO JOSÉ - Alunos da 5ª série lançam obra literária. Livros vendidos para Festa de Formatura

Escritores mirins superaram desafios e criaram obra literária.
Livros vendidos vão contribuir com a Festa de Formatura



Organizadora do livro, professora Silvane, autografou obra para o público admirado com projeto






Na sexta-feira última (26), a Escola Municipal Raimundo José de Souza, situada no Bairro Liberdade, núcleo Cidade Nova, promoveu na praça pública a culminância do projeto “Escrevendo para o Futuro”, um projeto didático realizado com alunos do Ensino Infantil. Famílias, artistas de Marabá e escolas convidadas participaram do evento, marcado pela publicação de uma obra literária.  
O evento foi organizado pela professora, Silvane Lima, e resultou na produção de um livro a partir dos textos artísticos criados pelos escritores mirins, que estudam nas turmas da 5ª série (6º ano do nível fundamental), durante os turnos matutino e vespertino.
Segundo a organizadora, até chegar à publicação da obra, no período letivo as turmas passaram por etapas de leitura, produção textual e concurso de poemas.
“A realização desse projeto só foi possível graças à participação das famílias, ao empenho dos pais dos meus alunos”, considera.
No concurso poético, entre os alunos se destacou o quinteto constituído por Lucas, Darlene, Arthur, Ana Carolina, Jeferson, em ordem de primeiro ao quinto lugar. A educadora premiou até o 5° lugar, como forma de reconhecimento ao trabalho dos estudantes na produção de arte literária. 
De acordo com a diretora, Arlete Melo, a grande participação da comunidade, que envolve pais e demais familiares dos alunos, além de políticos e empresários locais, é sinal de valorização das crianças. 
“A Silvane fez um trabalho ímpar com os alunos. Venceu um verdadeiro desafio. Eram alunos que tinham dificuldade na leitura e escrita, e hoje são produtores inclusive de texto artístico. Ela conseguiu passar ousadia e superação”, enfatiza Melo.
Houve uma série de apresentações durante a programação. A cantora marabaense, Nilva Burjack, atraiu os ouvidos com sua melodia e voz. Outro momento que o público pode prestigiar ficou por conta da coordenadora do Instituto Cultural Hosana Lopes de Abreu, Lara Borges, em parceria com a Turma do sorriso.  
Algumas empresas financiaram a publicação do livro, que teve uma tiragem de 100 exemplares. “Gostaria de agradecer ao apoio da Dacar veículos, do secretário de saúde, Nagib Mutran, e do vereador, Ubirajara”, pontua.
Quem quiser adquirir a obra pode se dirigir ao prédio da escola, às proximidades da Praça da Liberdade.

Formatura – Ainda segundo a professora Silvane Lima, existe a proposta de apresentar parte das obras publicadas para que a Prefeitura Municipal de Marabá compre o material e distribua pelas bibliotecas localizadas nas demais escolas da rede pública de ensino.
A quantia levantada com a venda vai ser investida na Festa de Formatura das turmas, que em 2014 concluem o nível fundamental I.
“Nossos alunos pertencem a famílias carentes. Alguns alunos não têm condições financeiras para pagar os custos da festa, e com esse recurso, podemos fazer uma formatura com a participação de todos”, observa. 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Eleições 2014 - 20 & 40

Essa vai ser a semana mais demorada de todos os brasileiros. Sim, é por causa do domingo de eleições. Principalmente por causa de ter que escolher o voto pra presidente.

Quem? Quem é o mais apito a governar o Brasil? Querem merece o voto de confiança?
Eu não vou votar na Dilma. Realmente não suporto o PT mandando no país. Como cidadão não concordo as pautas ideológicas que a Dilma está defendendo.

A Marina é de um partido SOCIALISTA. Essa palavra me preocupo por causa das pessoas que ao longo da história se diziam socialistas e cometeram crimes hediondos contra a humanidade. Não suporto essa mentira mor chamada Comunismo.

Já o Aécio me faz lembrar de toda hipocrisia que o PSDB já fez. Lembrar que o PSDB foi facilitando o Brasil mais ainda pra desenvolver o socialismo. Ou que o PSDB mudou a não brasileira com o plano real e o bolsa escola.

Governo pra burguês igual o PT fez. Não odeio a classe média média nem a burguesia rica. Mas somos maioria de cristãos no Brasil. Temos que decidir quem vai vencer. E desta vez o PT já descartado.

A certeza é Dilma não. Já deu!

A segunda certeza é pastor Everaldo 20 no primeiro turno.

E como eu disse antes Marina 40 no segundo turno.

Ainda muita água pra passar por debaixo da ponte. Mas tô seguindo com a Marina.

2002, 2006, 2010 votei no PT em nível Federal e Estadual. Mas os últimúltimos 4 anos muita coisa mudou. E o Brasil está num rumo de guerra de classes por vias antidemocráticas. STOOOOP.
Mas agora, tem que mudar.

Sei que ainda preciso procurar alguns esclarecimentos. Mas não acredito em democracia que não muda os políticos. Deixando se acomodar.

Mas minha maior indignação é ver as pessoas acreditarem num partido. Não.
Quem mudou o Brasil não foi um partido. FOI O POVO QUE MELHOROU O GOVERNO E O PAÍS.

Nunca o contrário.

SEMED - Secretariado explica que problema da educação decorre dos gastos com transporte escolar


Equipe gestora apresenta desafios e avanços na rede pública de ensino


























Para conhecer de perto a realidade das escolas e suas necessidades estruturais, a Prefeitura Municipal de Marabá (PMM) realizou um programa de visitas a todos os prédios das zonas urbana (103 escolas) e rural (131) do município, levando também providências imediatas. Em entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (29), a diretoria que há 5 meses assumiu a Secretaria Municipal de Educação (SEMED) apresentou dados sobre o quadro atual da rede pública de ensino, para a imprensa local reunida numa das salas da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
A documentação foi levantada depois que o prefeito municipal, João Salame, solucionou questões que se arrastavam há algum tempo como fornecimento da merenda e transporte escolar, além das negociações de direitos salariais com os servidores.
No grande apanhado abordou-se, entre outras coisas, o corpo técnico, a infraestrutura, rendimento dos alunos, gastos e investimentos.
Em se tratando de investimentos, com a nova equipe o governo João Salame efetuou na zona rural a distribuição de 62 centrais de ar, 79 ventiladores de parede, 918 mesas com cadeiras para os alunos, 25 jogos de mesa de Educação Infantil, 7 liquidificadores industriais, 32 freezers, 17 quadros magnéticos, 20 camas de solteiro, 10 colchões de solteiros, 5 bebedouros, entre tantos outros.
Agora, a prefeitura trabalha com soluções a médio e longo prazo, visando melhorar a situação no campo. Uma novidade é a inclusão junto ao governo federal de 59 escolas do campo no programa GESAC, que receberão internet via satélite. Já há previsão para mais 41 unidades, o que totalizará 100 escolas do campo ligadas à rede mundial de computadores.
Nas unidades da zona urbana, atualmente a PMM conduz um cronograma de obras em 4 escolas, haja vista que 28 receberam ventiladores, num total de 271 aparelhos, restando no almoxarifado outros 109 a serem instalados. Mais 151 centrais de ar foram entregues em escolas para climatização, além de 12 freezers e 406 ventiladores.
Outras 5 instituições se encontram em fase de licitação, sendo que duas delas, Francisca de Oliveira situada na Folha 34 e Miriam Moreira,  Folha 10, estão com os processos bem avançados. E mais 4 quadras serão construídas em breve e outras 3 receberão cobertura.
Outros dois pontos, considerados de bom desempenho pela direção da SEMED, tem a ver com o corpo técnico e o sistema de merenda escolar.   
“Nesse percurso, nós olhamos o quadro de pessoal. Temos um quadro profissional atualizado, preparado para desenvolver as atribuições da educação. E na merenda escolar encontramos alguns casos isolados, mas já foram ajustados para que os quase 59 mil alunos tenham acesso”, pontua o secretário Pedro Souza.  

PROBLEMA DA EDUCAÇÃO DECORRE DOS GASTOS COM TRANSPORTE ESCOLAR
No que diz respeito ao transporte escolar, o fato de Marabá ser um município com território imenso aumenta os gastos com a mobilidade.
A diretoria observa que, somente na zona rural, são mais de 5 mil quilômetros de extensão para se percorrer todas as unidades escolares. Comparando à Parauapebas, que na educação do campo tem 12 escolas, mas recebe o dobro de recursos na área da educação, o perímetro de aproximadamente 55 km é bem menor. Só a Escola União do Povo, localizada na Vila Macaco Careca, fica a 240 do centro de Marabá.
Na gestão de João de Salame, são mantidas 66 rotas, porém, com as novas demandas do campo planeja-se um aumento para 80. A prefeitura gasta R$ 711 mil por mês com esse transporte. Deste montante, a União contribui em média com R$ 50 mil. Para se ter uma ideia, o governo do Estado mantém o transporte escolar do ensino médio com R$ 300 mil por ano. Então, com essas novas rotas, os cofres de Marabá vão ultrapassar a casa dos R$ 800 mil.
Para a diretoria, o transporte escolar é um dos motivos que deixa a SEMED sempre no limite dos gastos. Isso quando não atua no vermelho.
Há mais fontes de recursos para o sistema educacional, no entanto, elas pertencem a outros setores.
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), de janeiro a agosto, repassou à Secretaria de Educação a soma de 97 milhões, porém, apenas com a folha de pagamento dos servidores marabaenses foram quase R$ 110 milhões. Enquanto isso, o recurso que vem da PMM para sustentar a educação, alterna conforme a arrecadação mensal, o que seria algo em torno de R$ 2,6 milhões. Contudo, o prefeito João Salame tem a política de fornecer sempre acima de R$ 3 milhões.
“O problema da educação em Marabá não é o salário dos servidores, mas é o alto gasto com transporte escolar e extensão de terra enorme”, cita o secretário.

PARA SEMED É NECESSÁRIO BUSCAR INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA
O caso mais preocupante está ligado à infraestrutura de parte das unidades escolares. O diagnóstico da SEMED considerou desanimador o fato de 54 escolas no campo, e 49 na cidade, necessitarem de reformas urgentes.
A equipe calcula orçamento na ordem de R$ 25 milhões, para custear essa obra, porém, diante do quadro financeiro do município, não se tem uma solução exata para como bancar esse projeto de reforma.  
Esse levantamento falhou nas administrações anteriores, por isso, Marabá se encontra com um quadro de escola necessitando de reparos. A falta de processos de manutenção em outros anos fez cair de paraquedas essa urgência em obras para mais de 100 unidades de ensino.

LEVE QUEDA NO IDEB É UM ALERTA, MAS NÃO AVALIA QUALIDADE DO ENSINO
Mas, apesar dos desafios em grande escala, o secretariado considera que a rede pública de ensino passa por uma boa fase. Isso pode ser medido pelo relacionamento com o sindicato e com os conselhos. Também em razão das contas da SEMED estrem em dias, o que envolve transporte escolar e aluguéis de prédios, bem como os salários dos servidores.
Ainda nessa linha produtiva, na direção de João Salame houve a promoção do processo eleitoral nas escolas, a criação dos conselhos escolares, podendo receber recurso direto na conta, bem como a garantia da hora-atividade – em que o professor pode tirar parte do tempo de trabalho como "aluno", participando de programas internos (formação continuada) ou fazendo pesquisas de seu interesse.
Porém, a direção da SEMED entende que os números referentes ao IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que caíram no segundo segmento, são uma alerta para que as próximas as soluções necessárias sejam tomadas. A partir de agora, a educação municipal se emprenha em recuperar os índices.
“Quem mede a qualidade do ensino não é o IDEB. Ele mede o rendimento da escola, isto é, evasão, matrícula, aprovação, a prova Brasil... O IDEB não mede o grau de autonomia do aluno, nem a qualidade de leitura e escrita, que dão essa autonomia ao aluno”, considera.  

sábado, 27 de setembro de 2014

19º SARAU - Na quarta-feira (24), Toca do Manduquinha pela terceira vez recebeu Sarau da Lua Cheia




A noite foi repleta de grandes atrações. Com livro ou rabiscos, também teve muita
poesia com Luíza e Lícia Salame, Airton Souza, Adão Almeida e Eliane Soares








































A noite de quarta-feira (24) foi marcante no espaço festivo Toca do Manduquinha, situado na Marabá Pioneira, que pela terceira vez recebeu mais uma edição do Sarau da Lua Cheia, evento itinerante realizado a cada mês num dos espaços públicos de Marabá. A realização do 19° sarau centuplicou beleza da noite reservada para a cultura e arte.
A clássica abertura ocorreu com a palavra de saudação de um dos poetas marabaenses, Airton Souza, que ao lado de Eliane Soares, autora da obra Crisálida, teve a ideia de criar o encontro em fevereiro de 2013.
Da singela roda de poucos poetas e curiosos, que naquela ocasião principiou em se reunir no prédio da ARMA (Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará), hoje se tem um coletivo de poetas e artistas que vive em cada canto da cidade.  
Na noite da Toca, entre as apresentações coreográficas a Dança Marajoara arrancou os aplausos do público. Houve também dramatização através da arte do corpo. Em sinal da devoção dos negros mais uma coreografia foi realizada pelo Grupo Mayrabá.
Carmina Santis, representante do Mayrabá, dirigiu os parabéns com coro do público por ocasião dos 20 anos de existência do coletivo de dançarinos.
Para Souza, o 19° Sarau da Lua Cheia foi um sucesso, marcado especialmente com a comemoração natalícia do Grupo Mayrabá, além de ter a cara participação de artistas em vários gêneros como a cantora Nilva Burjack e os artistas plásticos Bino Souza e Chilon Rodrigues Magalhaes. Contudo, o poeta enfatiza que a revelação da noite foi Rose, que recitou o vestido de Drummond.
A menina Luiza, neta da artista plástica Creusa Salame, recitou do livro Contos e Crônicas, obra escrita pela avó.
Entre os destaques de novos poetas que surgem no movimento sarauista, Jorge Amorim declamou texto lírico do próprio punho. Em seguida, para encarecer a noite, a cantora Nilva Burjack entrou com voz e violão.
Mantendo o formato multifacetado do sarau, o repórter e professor, Vitor Haôr, também veio e leu poema de Noé Von Atzinger intitulado “Jacundazinho”. Os versos rememoram parte do antigo município de Jacundá, que foi tomado pelas águas devido aos grandes projetos.
Chilon Magalhães realizou uma pintura ao vivo, mimetizando o espaço poético. 
O ambiente da praça ao lado do espaço cultural também chamou atenção do público, disponibilizando ilustrações, narrativas e fotos dos grupos culturais da cidade.