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sábado, 27 de setembro de 2014

19º SARAU - Na quarta-feira (24), Toca do Manduquinha pela terceira vez recebeu Sarau da Lua Cheia




A noite foi repleta de grandes atrações. Com livro ou rabiscos, também teve muita
poesia com Luíza e Lícia Salame, Airton Souza, Adão Almeida e Eliane Soares








































A noite de quarta-feira (24) foi marcante no espaço festivo Toca do Manduquinha, situado na Marabá Pioneira, que pela terceira vez recebeu mais uma edição do Sarau da Lua Cheia, evento itinerante realizado a cada mês num dos espaços públicos de Marabá. A realização do 19° sarau centuplicou beleza da noite reservada para a cultura e arte.
A clássica abertura ocorreu com a palavra de saudação de um dos poetas marabaenses, Airton Souza, que ao lado de Eliane Soares, autora da obra Crisálida, teve a ideia de criar o encontro em fevereiro de 2013.
Da singela roda de poucos poetas e curiosos, que naquela ocasião principiou em se reunir no prédio da ARMA (Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará), hoje se tem um coletivo de poetas e artistas que vive em cada canto da cidade.  
Na noite da Toca, entre as apresentações coreográficas a Dança Marajoara arrancou os aplausos do público. Houve também dramatização através da arte do corpo. Em sinal da devoção dos negros mais uma coreografia foi realizada pelo Grupo Mayrabá.
Carmina Santis, representante do Mayrabá, dirigiu os parabéns com coro do público por ocasião dos 20 anos de existência do coletivo de dançarinos.
Para Souza, o 19° Sarau da Lua Cheia foi um sucesso, marcado especialmente com a comemoração natalícia do Grupo Mayrabá, além de ter a cara participação de artistas em vários gêneros como a cantora Nilva Burjack e os artistas plásticos Bino Souza e Chilon Rodrigues Magalhaes. Contudo, o poeta enfatiza que a revelação da noite foi Rose, que recitou o vestido de Drummond.
A menina Luiza, neta da artista plástica Creusa Salame, recitou do livro Contos e Crônicas, obra escrita pela avó.
Entre os destaques de novos poetas que surgem no movimento sarauista, Jorge Amorim declamou texto lírico do próprio punho. Em seguida, para encarecer a noite, a cantora Nilva Burjack entrou com voz e violão.
Mantendo o formato multifacetado do sarau, o repórter e professor, Vitor Haôr, também veio e leu poema de Noé Von Atzinger intitulado “Jacundazinho”. Os versos rememoram parte do antigo município de Jacundá, que foi tomado pelas águas devido aos grandes projetos.
Chilon Magalhães realizou uma pintura ao vivo, mimetizando o espaço poético. 
O ambiente da praça ao lado do espaço cultural também chamou atenção do público, disponibilizando ilustrações, narrativas e fotos dos grupos culturais da cidade. 

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