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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

PAZ NAS RUAS - Operação reúne órgãos de segurança pública em Marabá

Trabalhando de forma integrada, equipes promoveram blitzen e apreensões para garantir sossego e moralidade 

 Algumas das autoridade na ação de sábado. Sargento Galúcio do Corpo de
Bombeiros, o comandante da operação Tenente-coronel Hélio,
o superintendente da Guarda Municipal Tenente-coronel Fernando,
Tenente-coronel Fialho e Emmett Moulton do Dmtu
.  

Jovem foi detido por dirigir alcoolizado e sem capacete







Na madrugada de sábado último (7), diversas equipes dos órgãos de segurança pública, em Marabá, realizaram mais uma atividade ligada à “Operação Paz nas Ruas”. As autoridades efetuaram blitzen e vistorias ao longo dos núcleos Marabá Pioneira e Cidade Nova. Boates e bares, condutores de veículos e o público passante nas praças foram alvo da ação. 
Por volta de meia noite, os servidores da Polícia Militar (PM), Polícia Civil, Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU), Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros e Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) se encontravam na Praça do Bairro Liberdade.
Um rapaz foi detido por estar dirigindo com sinais de embriaguez, além de não portar o capacete como determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Segundo o comandante da operação, Tenente-coronel Hélio, a operação paz nas ruas é realizada por órgãos que trabalham de forma integrada.
“Serão operações constantes. Nos finais de semana, sexta-feira, sábado e vamos fazer aos domingos também. Principalmente agora, antecipando as festividades do carnaval”, destaca.
O coordenador do DMTU, Emmett Moulton, orientou a fiscalização no trânsito.
Várias motocicletas sem placas foram apreendidas. Noutros casos, os condutores não possuíam a documentação necessária para ter o direito a dirigir. Enquanto isso, grande multidão se formava no logradouro.






Público formado pela maioria jovem fica até altas horas na praça









Muitas motocicletas sem placas foram apreendidas na operação






sábado, 7 de fevereiro de 2015

HAPPY NIVER - Eduardo Carvalho aos 23






































O estudante de Agronomia na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Campus II, Eduardo Carvalho, celebrou na última quinta-feira (5) uma data especial, como diria Fernando Pessoa é “o dia dos meus anos”. A festa de aniversário ocorreu na própria residência, situada no Bairro Liberdade, Núcleo Cidade Nova, e foi regada de sorrisos, presentes, ótimas guloseimas e muitos abraços.
Agora, com 23 anos, Eduardo Carvalho é funcionário público do município, está prestes a encerrar curso superior, gosta de viajar para congressos e se como investidor na formação intelectual, profissional e, sobretudo espiritual.
Ele comemorou na companhia de alguns familiares, entre eles, os irmãos Edilson e Edimilson Carvalho.
O festejo do dia natalício também foi prestigiado pela família na fé, uma vez que o universitário e servidor público congrega junto com os irmãos Carvalho na Igreja do Evangelho Quadrangular do Bairro Independência.  
Uma das surpresas da noite ficou por conta dos irmãos de fé, Luan Xavier e Cristiane Silva, que cantaram um hino em homenagem ao aniversariante.






























quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

12º PAPO LITERÁRIO - Marabá recebeu Carlos Correia, escritor e cantor paraense que venceu prêmios nacionais

Carlos Correia, escritor premiado em nível estadual e nacional, semeia sua poética


Jovens de várias escolas públicas marcaram presença





Carlos Correia (à esq.) foi diplomado pelos membros da
Academia de Letras, Eduardo Castro e Airton Souza



























Carlos Correia sorteou algumas de suas obras para
o público. Professores Katiucia Oliveira e Anderson
Damasceno foram agraciados.  
O escritor e cantor de Belém, Carros Correia Santos, foi o artista convidado para a 12ª edição do Papo Literário, realizado na noite de segunda-feira última (02). O encontro é promovido pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e reuniu artistas de Marabá e região, estudantes universitários, professores e profissionais de diversas áreas, sob as acomodações da Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situada ao longo da Avenida 5 de Abril, na Marabá Pioneira.
Autor de mais de 20 obras, Carlos Correia produziu textos nos mais diversos gêneros literários e com eles foi vencedor de inúmeros prêmios, tanto em nível estadual quanto nacional. O literato tem formação em Jornalismo e passou pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade da Amazônia (Unama).
Na ocasião, o mediador do bate-papo, poeta Airton Souza, apresentou o escritor como um multi-literário e procurou saber como foi o primeiro contato dele com a leitura.
“O ambiente de biblioteca foi especial para eu começar a ter algum contato com a literatura. Aos onze anos, eu estudava numa escola de Belém em que certo professor promoveu um concurso de poemas. O prêmio era ter o direito de colocar o poema na porta da biblioteca. Eu venci com o poema noites da vida. Então, como ninguém me conhecia, eu ia para porta ver a reação das pessoas que liam. Os comentários delas me fizeram perceber que eu podia me comunicar de uma forma diferente”, recorda Correia.  
Também houve uma grande surpresa para o poeta paraense.
O presidente da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSPA), Eduardo Castro, fez a diplomação de Carlos Correia como escritor correspondente da Academia. Ao lado de Airton Souza, os membros honoráveis deram vivas ao novo membro da entidade.

Jovens de várias escolas públicas, inclusive estudantes universitários marcaram presença. O estudante, Guilherme Fernandes Silva, de 18 anos, que cursa o ensino médio na Escola Inácio de Sousa Moita, localizada no Km 7, e Dalvinus Costa, 22, que cursa a turma de Letras 2011, vieram com os amigos. Um bom sinal de que a arte tem ganhado o gosto da juventude marabaense.  
Além do sorteio de livros, Carlos Correia escreveu letra de música, que enaltece a cidade de Marabá, e cantou para o público.

PAPO LITERÁRIO
Universitário Dalvinus Costa, que cursa Letras
2011 na UNIFESSPA, veio com as amigas
Vários artistas e militantes da arte participaram da noite poética. Entre os que prestigiaram a conversa com Carlos Correia estavam os cantores Javier Di Mar-y-abá e Nilva Burjack, a produtora cultural da Toca do Manduquinha, Marisol Nascimento, os poetas Joelthon Ribeiro e Katiucia Oliveira, e Claudimar Campos, que trabalha com dramaturgia no Instituto Hosana Lopes de Abreu.
Carlos Correia novamente recebeu pergunta sobre o ofício do poeta, uma vez que um dos mitos é de que a poesia vem do nada.
“Eu não gosto dessa história de que a gente que escreve recebe inspiração. Isso fica parecendo que somos seres mágicos, e faz as pessoas se esquecerem que a arte exige exercício, é esforço. Eu acredito em motivação”, detalha.
Questionado se o trabalho artístico exige pesquisa, ela ressalta o levantamento que precisou pra realizar um de seus romances, “Velas na tapera”, que o levou inclusive a dar palestra em Portugal.  
“Forlândia é uma cidade americana no meio da floresta amazônica. Lá pelos anos vinte e trinta do século passado, a empresa Ford cria as linhas de montagem. O projeto não dá certo e toda aquela cidade, construída no modelo americano de vida, com cinema, campo de golfe, tudo para receber os funcionários, é abandonada. É neste cenário que a personagem Rita Flor perde uma filha. E por ser pobre, vira prostituta para ganhar dinheiro a fim de criar uma capela para santificar a filha morta”, relata.
O artista reservou um grande período do seu discurso, para tratar da postura do povo amazônida.  
“O paraense é uma figura que parece estar vivendo debruçado numa janela, olhando para a região sul e sudeste do Brasil. E esquece que em volta dele há um salão enorme, uma casa fantástica, a própria história da região norte e do quanto temos contribuído com a nação”, pontua.

VIDA E OBRA
Estudante da Escola Inácio Sousa Moita,
no KM 7, Guilherme Silva, de 18 anos,
conhece escritor premiado
Poeta, contista, cronista, dramaturgo, roteirista e romancista, Carlos Correia Santos tem feito da diversidade uma grande marca de sua carreira. É escritor vencedor do Prêmio Dalcídio Jurandir 2008, na categoria romance, com a obra "Velas na Tapera", concurso de vulto nacional criado para celebrar o centenário do romancista Dalcídio Jurandir. É autor do premiado livro de poemas “O Baile dos Versos”, obra que ganhou especial saudação da Academia Brasileira de Letras, em 1999. 
Laureado em concursos regionais e nacionais como o Prêmio IAP (Instituto de Artes do Pará), na categoria Dramaturgia (2008), o Prêmio IAP de Literatura – categoria Teatro (2004), o Prêmio Funarte de Dramaturgia por três anos consecutivos (2003, 2004 e 2005), o Prêmio Funarte Petrobras de Fomento ao Teatro (2005), o Prêmio Funarte Petrobras de Circulação Nacional (2006) e o Edital Seleção Brasil em Cena do Centro Cultural Banco do Brasil.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

ACOMAR - Profissionais de Contabilidade se reúnem nesta quarta-feira (4) na prefeitura de Marabá

Palestra envolve determinações do COAF, TEF, nota fiscal eletrônica, processos de prestação de conta e eleição do CRC

Anilton Vieira (à esq.), delegado do CRC, Raimundo Salame,
presidente da ACOMAR, e Inácio Becker, vice

















Amanhã (4), a Associação de Contadores de Marabá (ACOMAR) realiza encontro no auditório da Prefeitura Municipal de Marabá (PMM), situado na Folha 31 – núcleo Nova Marabá, a partir das 19h, para debater assuntos de suma importância para a classe profissional. Marabá reúne mais de 100 contadores, entre os que trabalham direto em empresas ou em escritórios de organizações contábeis.
Durante a noite de palestras, ocorre também uma discussão em mesa aberta, com a finalidade de atualizar a categoria a respeito das novas determinações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), que entraram em vigor desde 2014.
Segundo Raimundo Salame, presidente da ACOMAR, uma das razões para se estar convocando os profissionais, na área de contabilidade, é esclarecer o processo de Transferência Eletrônica de Fundos (TEF).
Recentemente, tivemos uma fiscalização, em que os comércios foram avaliados. E a Secretaria da Fazenda está exigindo agora, mais do que nunca, que todas as empresas, não importa qual o modo de tributação, tenham esse equipamento do TEF. As operações financeiras com cartão devem ser procedidas pelo TEF”, pontua.
Outro assunto pertinente ao encontro é o COAF, no que diz respeito às transações financeiras. A partir de 2014, é de responsabilidade dos contadores prestar contas da movimentação também dos próprios clientes.
Está previsto para os dias 9 e 10 de fevereiro, a eleição para o novo delegado do Conselho Regional de Contabilidade (CRC) do município de Marabá. Evento que na verdade ocorre em todo o estado do Pará.
De acordo com Anilton Vieira, atual delegado do Conselho Regional de Contabilidade (CRC), em Marabá, a principal preocupação do COAF é a origem e aplicação de recursos.
“Então, nessa reunião vamos alertar a categoria com respeito a essa obrigação e tentar esclarecer ao máximo a importância de todos estarem cadastrados, mesmo que as empresas não se enquadrem nas obrigações. Isso é mais uma obrigação que o Governo Federal impõe as empresas que, por sua vez, os contadores passam a ter essa responsabilidade de desenvolver essa prestação de informações seguras e corretas”, observa.
A emissão da nota fiscal eletrônica ao consumidor, que veio para substituir o cupom fiscal, também é uma das novidades em que já está a disposição das empresas.

O QUE SIGNIFICA TEF?
A Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) é o processo que substitui o equipamento utilizado hoje (POS), para fazer vendas com cartões de crédito. Esta modalidade tecnológica permite fazer transações sem a utilização de "cheques", ou seja, o terminal PIN-PAD (máquina leitora de cartões) passa a ser uma "extensão" do banco, com a habilidade de realizar tais transações (chamadas "cheque eletrônico").
As pessoas que estão obrigadas ao uso da TEF são os contribuintes, usuários de ECF (Emissor de CUPOM Fiscal), que operam com cartão de crédito ou débito automático em conta corrente.

Entre as formas mais comuns de TEF no mercado estão o TEF DEDICADO, no qual o aplicativo TEF, que usa conexão RENPAC, opera numa linha privada exclusiva; e o TEF DISCADO, em que o aplicativo TEF faz conexão pela via telefônica. 

FUNK PROIBIDÃO E OSTENTAÇÃO - Mulheres insultadas, crianças perdem infância, adolescentes vulneráveis ao crime

Letras de músicas afetam dignidade de mulheres, crianças e adolescentes



Nas cidades e capitais brasileiras, a moda do Funk Proibidão e do Funk Ostentação tem ganhado eventos, programas de TV e shows. Em Marabá, não são poucas as festas temáticas que destacam esses tipos de funk, lotando as boates e casas de show. Inclusive nas ruas e praças públicas, os condutores de carros com som automotivo marcam seus encontros. Sem sombra de dúvidas, muita gente demonstra gostar da qualidade música que ouve.
Porém, apesar da notoriedade que essas linhas do funk vieram ganhando, desde a década de 90, as críticas ao conteúdo das músicas continuam.
A reportagem procurou saber do público feminino algumas das razões e motivos, ligados à polêmica que as canções provocam.
Segundo Mayara Aires, 25 anos, formada em Engenheira Ambiental, a linha do funk proibidão representa de forma negativa a cultura brasileira, pois dá a entender que na periferia só surgem músicas que menosprezam a mulher e outros segmentos da sociedade.
“No Brasil temos uma mistura de costumes, que vão se alinhando conforme as mudanças do estilo das pessoas. O funk carioca, que hoje virou febre entre jovens e adultos, é uma banalização. Os ritmos repetitivos, letras eróticas, danças sensuais. É assustador ver até crianças dançando isso”, afirma.
Ainda segundo a engenheira, o conteúdo pornofônico reflete a maneira de vida de cada pessoa, ou seja, as letras do funk já estão enraizadas no dia a dia.
“Hoje já não é somente na periferia, mas também nos grandes centros urbanos. Esse ritmo é um dos maiores precursores da promiscuidade. Pois, sabemos que atualmente estamos em meio a grandes tecnologias de informação, aflorando e transformando de forma precoce o aprendizado das crianças e adolescentes. Os que mais vendem hoje por aí é sexo e o funk canta isso, fazendo apologias, influenciando as pessoas”, acentua.
Assim como Mayara Aires, a estudante do ensino médio, Wilmara Menezes (20), acredita que o corpo da mulher foi banalizado e os adolescentes acabam tendo contato desregrado com a erotização.
“Eu, particularmente, não gosto do funk e também acho muito imoral. E, como se vê por aí, os mais jovens estão sendo levados a sexualização precoce”, observa.
Para a jovem, Aiona Neves (18), que está cursando Educação Física, além dessas músicas apresentarem as mulheres sendo nada mais que objetos de prazer descartável, a realidade é crítica porque estão expondo as crianças.  
“Não sou a favor. As crianças de hoje em dia já não querem mais saber de cultura ou de estudos. São manipuladas apenas por dinheiro e criminalidade. Enquanto deveriam estar aproveitando sua infância, saudavelmente, estão se prostituindo, outras entrando no mundo da música não só como músicos, mas sim com músicas com palavras baixas, que falam de sexo, droga, mulher e dinheiro”, pontua.
A estudante ressalta ainda que essa situação deixa qualquer pessoa decepcionada.  
“Onde estão as leis? Onde estão os pais dessas crianças? Que não impõe limites vendo seus filhos serem vistos apenas como futuros ladrões e prostitutas, ou se tornarem vulneráveis a isso e coisas piores”, questiona Neves.
De acordo com a bióloga, Paula Cruz (28), se a educação em casa e na escola for realmente eficaz, e a criança ter boa índole para aceitar os ensinamentos, o ambiente ou qualquer outro fator externo não poderá influenciar. “Porém, eu vejo que há um exagero na permissividade, na divulgação sim. Chegando mesmo a algumas coisas serem absurdas”, nota.
Assim como Aiona Neves, Paula Cruz coloca em relevo a validade das leis, como no caso do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
“É hipocrisia também porque o jovem não pode trabalhar, mas pode cantar qualquer imoralidade e ganhar dinheiro pra caramba. Atores, cantores podem trabalhar sendo crianças, porém, quem precisa não pode. Trabalhei, apanhei, nunca morri. Esses direitos da criança e do adolescente boa parte são pura hipocrisia e tapeação”, considera.
Na visão de Nilva Cavalcante (26), que trabalha como Assistente Técnica Administrativa no município de Itupiranga, a sociedade está tratando tudo com naturalidade, deixando o dinheiro acima de valores e direitos humanos.
“Muitos princípios estão sendo feridos por meras questões financeiras. E, no Brasil, quando se trata do financeiro não é legal ser contra, afinal, isso faz parte do que move o país. O que é pena. Seja a pornofonia, seja inúmeros tipos de tráfico. Enquanto todo mundo acha que o país é sustentado por impostos, pagos pelos cidadãos, o que de fato move são outros recursos bem mais ricos e perigosos”, critica.