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sábado, 19 de março de 2016

SEMANA DO CÉREBRO - UEPA promove debates sobre Neurociência


Coordenadora da Semana do Cérebro, Mônica Lima, ao lado de Kimberly dos Santos 
Campos, da turma de Biomedicina 2014 e membro da Neuroliga. Houve debates 
com temas polêmicos e de saúde pública, como Inteligência Artificial e ELA.

Professora Maira Turiel comunicou ao público como ELA afeta a
parte neurológica e o que existe em tratamento para reabilitação






































Iniciou, na segunda-feira última (14), a terceira edição da Semana do Cérebro, uma programação promovida pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), situada na Agrópolis do INCRA, tratando a temática “Neurociência, Educação e Sociedade” através de palestras, debates e filmes. O evento durou até sexta-feira (18) e ocorreu em concomitância com a 5ª Semana Nacional do Cérebro, realizada pela Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC).
A Semana do Cérebro é organizada pela Liga Acadêmica de Neurociência de Marabá (Neuroliga Marabá) e foi planejada para alcançar a comunidade de graduandos na UEPA e estudantes da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Faculdade Carajás e Faculdade Metropolitana de Marabá.
Segundo a coordenadora do evento, Mônica Lima, Doutora em Neurociências e Biologia Celular, as atividades da Semana levam para a população as novidades tecnológicas e o debate científico a respeito da Inteligência Artificial e patologias.
“Para envolver a temática de neurociência e a sociedade, juntamente, resolvemos abrir as portas da universidade para vários públicos. Os debates e palestras abordam temas de relevância. Hoje, por exemplo, é a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença que acometeu o astrofísico Stephen Hawking”, afirma.
Ainda segundo Lima, o professor Caio Maximino, da UNIFESSPA, também incrementou o projeto da Semana, pois ambos dividem com o público questões polêmicas como a luta anti-manicomial, uma vez que este tema voltou em 2015, em virtude das Casas de Reabilitação que estão sendo implantadas no país.  
Na sala de videoconferência, a professora mestre, Maira Turiel, comunicou ao público o que é a ELA, como esta doença afeta a parte neurológica e o que existe em tratamento para reabilitação.
“Empregando modelos animais e também pacientes, o público viu como que a pesquisa pode alavancar no tratamento da ELA. E como os estudos com animais contribuíram para chegar ao tratamento”, ressalta Lima.
Além desse trabalho, Mônica Lima destaca que há uma vertente de educação na UEPA, que visa levar o estudo da Neurociência aos colégios de Marabá. “Neste ano, os escolhidos foram Geraldo Veloso e Gaspar Viana, que receberam atividades envolvendo o sistema somatossensorial e memória”, detalha.
Na tarde de quarta-feira (16), foi composta uma mesa redonda para debate com a professora Doutora, Daniela Leite, que esclareceu aspectos genéticos da dependência química, e com o psicólogo, Wagner Dias Caldeira, que enfatizou algumas estratégias de redução de danos. 


UNIFESSPA - Sem equipe médica para avaliar alunos "especiais"



Apesar dos contraempos, Taísa Campos, da PROEG, e Lucélia Rabelo, do 
NAIA, estão otimistas com entrada calouros especiais na UNIFESSPA



















Em 2016, a Universidade Federal do Pará do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) recebeu, entre os candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) ano passado, 20 pessoas portadoras de necessidades especiais, sendo 19 delas residentes em Marabá e a outra em Rondon. Foram 40 vagas ofertadas – duas por curso –, fato que coloca a UNIFESSPA entre as faculdades brasileiras que mais promovem a inclusão desse público ao ensino superior.
Porém, para os candidatos realizarem a matrícula e se tornarem, de fato, calouros, é necessário passar por uma perícia médica, que ainda não foi agendada pela instituição.
A situação já preocupa quem conquistou vaga porque, em 2015, ingressaram 16 calouros portadores de alguma deficiência, que perderam o primeiro semestre de aulas, pois, não tiveram a avaliação médica em tempo hábil.
Na segunda-feira última (29), houve reunião na UNIFESSPA, entre os membros do Centro de Controle Acadêmico (CRCA), da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROEG) e do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica (NAIA), a fim de solucionar o caso, tendo em vista que as aulas iniciam em maio.
Segundo Lucélia Cardoso Cavalcante Rabelo, coordenadora do NAIA, a data prevista para a efetuação da perícia ficou entre os dias 7 e 18 deste mês, mas, ainda falta conseguir uma equipe médica para avaliar os novos acadêmicos.
“A universidade realizou concurso público para esse cargo, também no ano passado, mas ninguém passou. Outra medida foi abrir edital para as clínicas particulares da cidade se habilitarem na prestação desse serviço. Nenhuma delas atendeu aos quesitos”, afirma.
Ainda segundo a coordenadora do NAIA, este ano, a UNIFESSPA entrou com ofício pedindo a colaboração de órgãos públicos federais, estaduais e municipais como Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Instituto Médico Legal (IML) e Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Até o momento, apenas o IML respondeu, oficialmente, que não pode ceder os médicos da equipe.
“É muito difícil encontrar profissionais disponíveis nas repartições públicas.  Contudo, é importante ressaltar que a UNIFESSPA está dando um salto histórico na democratização do acesso ao ensino superior, para estudantes com deficiência”, observa, enfatizando que há a possibilidade de empresas privadas realizarem a perícia.

PROEG E NAIA DESTACAM CONQUISTAS EM FAVOR DO PÚBLICO COM DEFICIÊNCIA
De acordo com Taísa Campos, Diretora de Ensino na PROEG, apesar do desafio estrutural que a UNIFESSPA passa por ser uma universidade nova, pois ganhou autonomia a partir de 2014, os resultados são positivos.
“Este é o segundo ano que a PROEG aplica essa política afirmativa, para incluir na universidade os deficientes, bem como os indígenas e quilombolas. Grupos sociais que sempre foram deixados de fora, mas agora poderão ter uma formação superior”, pontua.
Campos relatou o fato de muitas pessoas, que não possuem deficiência, terem atrapalhado o processo de chamada, por exemplo, nos cursos de Agronomia, Engenharia de Minas e Materiais, Administração, para os campi de Marabá, e as Licenciaturas em Letras, no campus do Xingu, e História, em Xinguara.
“Elas prestaram o vestibular usando de má fé. No entanto, o quadro de universitários especiais ainda vai aumentar”, relata, acrescentando que até o dia 11 de março sai a 3ª Chamada do Sistema de Seleção Unificado (SISU), quando aquelas 20 vagas para deficientes serão preenchidas.
Além disso, Taísa Campos e Lucélia Cardoso detalharam mais benefícios para esse segmento social. Por meio do Programa de Monitoria de Apoio aos Discentes com Deficiência, um grupo de seis bolsistas recebeu capacitação para atuar junto aos universitários especiais.
“Eles estarão monitorando e dando assistência durante a formação aos alunos com deficiência física, auditiva, visual e intelectual”, nota Campos.   
Outra questão importante é que os próprios professores da UNIFESSPA vão receber capacitação para assistir o novo grupo de alunos.
“Há um fórum de coordenadores dos núcleos de acessibilidade em todo o Brasil. Na verdade, todo o país ainda está avançando. Por exemplo, ainda é recente essa formação continuada dos docentes no nível superior. Mesmo eles sendo mestres ou doutores em suas respectivas áreas, precisam aprender uma didática para trabalhar com os deficientes”, considera Rabelo.

(Atualização em 19/03)


UNIMED faz perícia médica de deficientes
Na próxima semana, UNIFESSPA divulga datas e horários da perícia médica para calouros portadores de necessidades especiais

Em 2016, a Universidade Federal do Pará do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) recebeu, entre os candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) ano passado, 20 pessoas portadoras de necessidades especiais, sendo 19 delas residentes em Marabá e a outra em Rondon. E, na próxima segunda-feira (21), a universidade publica edital divulgando datas e horários da perícia médica para esses calouros.
Foram 40 vagas ofertadas – duas por curso –, fato que coloca a UNIFESSPA entre as faculdades brasileiras que mais promovem a inclusão desse público ao ensino superior.
Para os candidatos poderem realizar a matrícula e se tornarem, de fato, calouros, é necessário passar pela avaliação médica, que ainda não tinha sido agendada pela universidade.
O Centro de Controle Acadêmico (CRCA), a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROEG) e do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica (NAIA) estavam articulando a fim de solucionar o caso, tendo em vista que as aulas iniciam em maio.
Segundo Edson dos Anjos, chefe de divisão e regulação da PROEG, os novos alunos começam a ser atendidos na próxima semana.
“Os calouros vão ser convocados através de edital. A UNIFESSPA conseguiu ser atendida sem ônus por profissionais da UNIMED. O doutor Jorge Bichara foi o colaborador nessa ação”, afirma.
Taísa Campos, da PROEG, e Lucélia Rabelo, do NAIA, estão otimistas com entrada de calouros especiais. Elas atuaram na busca por colaboradores.
Desde o início do ano, UNIFESSPA entrou com ofício pedindo a colaboração de órgãos públicos federais, estaduais e municipais como Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Instituto Médico Legal (IML) e Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Mas nenhum havia cedido seus médicos.  

INTERCÂMBIO - Em Marabá, UEPA recebe acadêmicos do Mississipi (EUA)


Professora Ana Paula (à esq.) recepcionou Frederico e 
Tâmara, estudantes que realizam o doutoramento na 
Universidade Estadual do Mississipi (EUA)


Estudantes das Engenharias participaram de palestra sobre
oportunidades de Mestrado e Doutorado nos EUA







































Oportunidade de mestrado e doutorado é imensa para
brasileiros, que planejam um futuro em pesquisas
A Universidade Estadual do Pará (UEPA) também realizou, na tarde de segunda-feira (14), um encontro de intercâmbio com estudantes da Universidade do Estado do Mississipi (EUA), que concluem o doutorado na área de Bio-produtos sustentáveis. A marabaense, Tâmara Amorim França, que se formou na UEPA em 2012, pelo curso de Tecnologia Agro-industrial, e Frederico França, formado em Engenharia pela Faculdade Federal do Espírito Santo, palestram para a comunidade universitária.
O evento foi organizado pela professora Ana Paula, Coordenadora de Extensão da UEPA, e teve um grande público, constituído, especialmente, por estudantes dos cursos de Engenharia Florestal, Engenharia Ambiental, Engenharia de Produção e Ciências Naturais.
Para Tâmara Amorim, o encontro foi especial por estar falando um pouco de como é a vida nos Estados Unidos.
“E falar das oportunidades de bolsas para mestrado e doutorado. Nossa intenção é mostrar que, assim como eu tive esta experiência, os outros alunos da UEPA também podem ir em busca de um futuro melhor”, afirma.
Frederico Amorim abordou o engajamento dos jovens na transformação da cidade.
“Queremos mostrar para a comunidade universitária de Marabá as muitas oportunidades fora do país. E também estimular os alunos da região a retornarem para a cidade e melhorar a condição de vida da população”, observa.
Segundo Ana Paula, a Coordenadoria de Extensão da UEPA quer contribuir com o futuro e, embora fosse um evento pequeno, apenas uma palestra, o resultado foi positivo para a comunidade acadêmica.
“O objetivo era expandir os horizontes de nossos alunos, principalmente, daqueles que atuam nas engenharias. Foi importante ver Frederico e Tâmara compartilhando um pouco da vivência e do que é fazer um doutorado fora do país”, enfatiza.
Ainda segundo Ana Paula, a apresentação mostrou uma realidade bem diferente da brasileira, pois, o investimento em pesquisa é muito grande e o maior problema é a falta de alunos que queiram ir.
“E quando se fala de programa de pós-graduação no EUA, os alunos não têm essa noção do quanto os brasileiros são bem recebidos”, considera.
A estudante de Ciências Naturais, Dhaniella Cristina Oliveira, participou da palestra e achou interessante por questões didáticas. “O discente quer sair daquela aula habitual, apenas na sala, e aprender de forma divertida”, pontua.
Já o aluno do curso de Engenharia de Produção, Anderson Amorim, registrou o conteúdo da palestra.
Por sua vez, o acadêmico, William de Oliveira Silva, avaliou um ponto diferencial. “Eles trataram da utilização da acústica, ou seja, da frequência para trabalhar com a madeira”, nota.


CORREIAS MERCÚRIO - Para operar no segundo semestre, contratações iniciam neste mês

















Nos próximos 30 meses, uma série de negócios estão acontecendo em Marabá e região, gerando expectativas relacionadas à economia e ao desenvolvimento. Mas, um fato certo, é que a empresa Correias Mercúrio inicia, neste mês, a contratação de pessoas para atuar na produção a partir do segundo semestre deste ano, gerando uma média de 100 empregos.  
Os profissionais devem ter o nível técnico específico, para operar máquinas da área.
No início deste ano, o auditório do SENAI recebeu reunião de negócios envolvendo a Redes – um braço de desenvolvimento para as empresas que estão se instalando no Pará –, entidade a qual a Correias Mercúrio se filiou.
Segundo o presidente do Conselho do Jovem Empresário de Marabá (CONJOVE), Caetano Reis, naquela rodada de negócio, a Redes divulgou o que vai precisar para a operar.
“As empresas que estão filiadas à Redes participaram. E ali foi anunciado que, no segundo semestre de 2016, a Correias Mercúrio inicia suas atividades. A planta da empresa já está pronta. São vagas para pessoas que trabalham com automação industrial”, afirma.
Neste processo, o SENAI, entidade ligada à Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), está capacitando parte dessa mão de obra.  
Ainda segundo Reis, as empresas da cidade irão participar desse momento de planejamento e projeção econômica.
“Em cima desse prazo, vamos planejar e debater sobre a economia da região. Tanto ACIM como o CONJOVE, a FIEPA e outras entidades da classe empresarial, estão envolvidas nesse balcão de negócios”, pontua.
Para não se criar falsas expectativas, o presidente do CONJOVE considera que o melhor é a classe participar dos debates.
“Os interessados podem se filiar à ACIM, para ter mais informações e até terem suas empresas inseridas nessa nova cadeia de negócios”, orienta.
A Correia Mercúrios vai ser uma das fornecedoras para o S11D, que são as bobinas transportadores, algumas delas medindo até 40 Km.
“Está na planta do Projeto S11D, a criação das torres de onde se vai extrair. O S11D é mais mecanizado que o Carajás, por isso o custo da extração do minério por tonelada vai cair”, nota.


quarta-feira, 16 de março de 2016

LANÇAMENTO - Francisca Cerqueira publica "O feminino em movimento" nesta sexta-feira (18)

A escritora Francisca Cerqueira publica "O feminino
em movimento", dia 18 deste mês





















Francisca Cerqueira e Francisco Duarte
são presidentes da AESSP


Em Marabá, a professora e escritora, Francisca Cerqueira, membro-fundadora da Associação dos Escritores do Sul e Sudeste do Pará (AESSP) e, recentemente, eleita vice-presidente da entidade, programa para esta sexta-feira (18) a publicação do livro "O feminino em movimento". 
A noite de autógrafos vai ocorrer na Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situada na Marabá Pioneira, à partir das 19h. 
O evento é aberto a toda a comunidade leitora de Marabá e representa um momento de celebração entre as conquistas da mulher na sociedade. 
Segundo Francisca Cerqueira, a obra tem uma temática toda voltada para o público feminino. 
"Meu livro aborda a situação da mulher na sociedade contemporânea, com textos poéticos enfatizando questões como o casamento, sexualidade, liberdade e política", destaca.
Com essa publicação, Cerqueira marca o terceiro título de sua carreira literária.