Nos próximos 30 meses, uma série de negócios estão
acontecendo em Marabá e região, gerando expectativas relacionadas à economia e
ao desenvolvimento. Mas, um fato certo, é que a empresa Correias Mercúrio
inicia, neste mês, a contratação de pessoas para atuar na produção a partir do
segundo semestre deste ano, gerando uma média de 100 empregos.
Os profissionais devem ter o nível técnico específico, para
operar máquinas da área.
No início deste ano, o auditório do SENAI recebeu reunião de
negócios envolvendo a Redes – um braço de desenvolvimento para as empresas que
estão se instalando no Pará –, entidade a qual a Correias Mercúrio se
filiou.
Segundo o presidente do Conselho do Jovem Empresário de
Marabá (CONJOVE), Caetano Reis, naquela rodada de negócio, a Redes divulgou o
que vai precisar para a operar.
“As empresas que estão filiadas à Redes participaram. E ali
foi anunciado que, no segundo semestre de 2016, a Correias Mercúrio inicia suas atividades. A
planta da empresa já está pronta. São vagas para pessoas que trabalham com
automação industrial”, afirma.
Neste processo, o SENAI, entidade ligada à Federação das
Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), está capacitando parte dessa mão de obra.
Ainda segundo Reis, as empresas da cidade irão participar
desse momento de planejamento e projeção econômica.
“Em cima desse prazo, vamos planejar e debater sobre a
economia da região. Tanto ACIM como o CONJOVE, a FIEPA e outras entidades da
classe empresarial, estão envolvidas nesse balcão de negócios”, pontua.
Para não se criar falsas expectativas, o presidente do
CONJOVE considera que o melhor é a classe participar dos debates.
“Os interessados podem se filiar à ACIM, para ter mais
informações e até terem suas empresas inseridas nessa nova cadeia de negócios”,
orienta.
A Correia Mercúrios vai ser uma das fornecedoras para o
S11D, que são as bobinas transportadores, algumas delas medindo até 40 Km.
“Está na planta do Projeto S11D, a criação das torres de
onde se vai extrair. O S11D é mais mecanizado que o Carajás, por isso o custo
da extração do minério por tonelada vai cair”, nota.
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