Professora Maira Turiel comunicou ao público como ELA afeta a parte neurológica e o que existe em tratamento para reabilitação |
Iniciou, na segunda-feira última (14), a terceira edição da
Semana do Cérebro, uma programação promovida pela Universidade do Estado do
Pará (UEPA), situada na Agrópolis do INCRA, tratando a temática “Neurociência,
Educação e Sociedade” através de palestras, debates e filmes. O evento durou até sexta-feira (18) e ocorreu em concomitância com a 5ª Semana Nacional do Cérebro, realizada
pela Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC).
A Semana do Cérebro é organizada pela Liga Acadêmica de
Neurociência de Marabá (Neuroliga Marabá) e foi planejada para alcançar a
comunidade de graduandos na UEPA e estudantes da Universidade Federal do Sul e
Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Faculdade Carajás e Faculdade Metropolitana de
Marabá.
Segundo a coordenadora do evento, Mônica Lima, Doutora em
Neurociências e Biologia Celular, as atividades da Semana levam para a
população as novidades tecnológicas e o debate científico a respeito da
Inteligência Artificial e patologias.
“Para envolver a temática de neurociência e a sociedade,
juntamente, resolvemos abrir as portas da universidade para vários públicos. Os
debates e palestras abordam temas de relevância. Hoje, por exemplo, é a Esclerose
Lateral Amiotrófica (ELA), doença que acometeu o astrofísico Stephen Hawking”,
afirma.
Ainda segundo Lima, o professor Caio Maximino, da UNIFESSPA,
também incrementou o projeto da Semana, pois ambos dividem com o público
questões polêmicas como a luta anti-manicomial, uma vez que este tema voltou em
2015, em virtude das Casas de Reabilitação que estão sendo implantadas no país.
Na sala de
videoconferência, a professora mestre, Maira Turiel, comunicou ao público o que
é a ELA, como esta doença afeta a parte neurológica e o que existe em
tratamento para reabilitação.
“Empregando
modelos animais e também pacientes, o público viu como que a pesquisa pode
alavancar no tratamento da ELA. E como os estudos com animais contribuíram para
chegar ao tratamento”, ressalta Lima.
Além desse trabalho, Mônica Lima destaca que há uma vertente
de educação na UEPA, que visa levar o estudo da Neurociência aos colégios de
Marabá. “Neste ano, os escolhidos foram Geraldo Veloso e Gaspar Viana, que
receberam atividades envolvendo o sistema somatossensorial e memória”, detalha.
Na tarde de quarta-feira (16), foi composta uma mesa redonda para
debate com a professora Doutora, Daniela Leite, que esclareceu aspectos
genéticos da dependência química, e com o psicólogo, Wagner Dias Caldeira, que
enfatizou algumas estratégias de redução de danos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário