NACIONAL ENERGY

quarta-feira, 13 de abril de 2016

SOCIAL MEDIA - Nova profissão ganha mercado. Marabaense Petterson Farias é ícone nas redes sociais


Marabaense Petterson Farias bomba nas redes sociais com
produções para Snapchat, Twitter, Facebook e YouTube 





















Petterson Farias, ao lado da amiga Bruna Abreu, veio 
de Belém para palestrar sobre Redes Sociais
A popularização das redes sociais oportunizou o surgimento de novas profissões, entre elas, está o social media, que atua no espaço virtual sendo considerado um ramo da publicidade. E neste mês de celebrações para Marabá, Petterson Farias, servidor da Secretaria de Comunicação em Belém, onde mora há 11 anos, veio à cidade para palestrar na Faculdade Carajás e demonstrar como funciona essa linha de trabalho nas redes.
Em entrevista ao Jornal Opinião, Petterson Farias, de 28 anos e natural de Marabá, revelou as possibilidades que passam na mão de quem trabalha como social media. 
Farias narrou os dois braços de suas atividades, em Belém, Bragança, Xinguara e, agora, na própria cidade natal. 
“Em primeiro lugar, tenho um hobby de mostrar pessoas e lugares pelo Snapchat, pontos artísticos e culturais. Faz-se relatos e historinhas dessa conexão que o cidadão tem com a cidade. Segundo, trabalho na produção de conteúdo social para personalidade e empresas”, afirma.  
Ainda segundo o social media, embora o Snapchat seja o carro-chefe da divulgação, isso se estende a plataformas como Facebook, YouTube, Instagram e Twitter. 
E, durante sua estada, as atividades que constituem a programação do aniversário de 103 anos de Marabá, Café da manhã, show da Mylla Karvalho, Aviões do Forró, as feiras na Praça Duque de Caxias foram alvo da câmera de Peterson.
“Estarei produzindo inúmeros registros desses acontecimentos, para divulgar nas comunidades e, em especial, para o público que me segue”, destaca.  

NOVO MERCADO POUCO EXPLORADO
Observando o cenário atual, Farias considera que muitas empresas lucram altas cifras quando investem na divulgação de produtos, eventos e ideias. 
No entanto, as empresas de comunicação em Marabá, e até em algumas grandes cidades do país, ainda não exploram esse novo mercado. 
“O social media se especializa na divulgação da empresa e seus produtos, no espaço virtual, cada vez mais frequentado pelos consumidores. Porém, alguns empresários erram por achar que não é importante, porque pensam que estão pagando uma pessoa ou equipe apenas para ficar no Facebook. Nunca estiveram tão errados”, detalha.
Farias também já foi convidado para vários eventos como festivais na Ilha do Marajó, o Banquete Ópera e concertos musicais na floresta amazônica, com transmissão para públicos no estrangeiro. E ressalta que essa transmissão gera um grande retorno para os investidores. 

FACULDADE CARAJÁS  
Na noite do dia 6, quarta-feira passada, o social media esteve realizando a palestra “Imagem profissional: as redes sociais como vitrine”, para os acadêmicos da Faculdade Carajás, situada na Folha 32. 
“Embora não seja um público que esteja fazendo cursos de publicidade, comunicação ou jornalismo, a demonstração que faço abre os horizontes de muitos universitários. Eles podem perceber como as redes sociais podem alavancar as carreiras que almejam ter”, pontua Farias. 
Entre os procedimentos estão a criação de artes, imagens e vídeos, cronograma de posts, monitoramento e relatórios. 



quinta-feira, 7 de abril de 2016

MORADA NOVA - Terrenos baldios geram risco à população. Moradores criticam donos


Donos das áreas dificilmente são encontrados e 
dificultam trabalho da Secretaria de Saúde




Na Rua Pedro Carneiro, às proximidades Escola
Pedro Peres, água parada gera comoção




















Proprietários de terrenos baldios, em Morada Nova, se tornaram alvos de cobranças e reivindicações dos moradores. A população se sente prejudicada e enxerga ameaças no que se refere a proliferação de doenças, porque os donos não fecham as áreas nem higienizam. Além do mau cheiro, ocasionado pelo acúmulo de lixo, os populares estão preocupados, pois essas condições podem acarretar doenças graves. 
Na Rua Pedro Carneiro, às proximidades da Escola Municipal Pedro Peres, a vizinhança convive com um extenso terreno, que fica tomado pelo mato.
Segundo Jadenilson Silva, embora o lote tenha dono, fica completamente desocupado, a não ser pelo lixo de toda sorte que os transeuntes jogam ali. Não bastasse isto, no interior da área, são nítidas as poças de lama que se somam à água parada das chuvas.
Caso esse ponto se torne um foco de proliferação dos mosquitos, que transmitem dengue e variações do vírus, centenas de adolescentes daquela escola correm risco de serem infectados.
Ainda na mesma quadra, existe mais uma unidade de ensino, trata-se da Escola de Ensino Fundamental Lúcia Mendes, que atende numerosa parcela de juvenis. E, novamente, ao lado da escola há uma vasta propriedade com as mesmas condições do terreno baldio citado, anteriormente, isto é, habitada pelo matagal.
A única diferença é que não se forma um lixão. Contudo, as chances de gerar uma epidemia é real.
Em Marabá, essa situação se repete em vários núcleos.
Muitos servidores do Programa Saúde da Família passam por dificuldades, na hora de efetuar o trabalho de prevenção de doenças, quando visitam as casas.
De acordo com Adriana Mendes, servidora que atua no Programa Saúde da Família, quando encontram uma propriedade em que não conseguem entrar para averiguar ou mesmo um terreno baldio, o procedimento
“Fazemos uma notificação, que segue para a Divisão de Vigilância Epidemiológica. Num segundo momento, uma equipe vai nesses endereços para verificar o caso e conversar com os donos”, pontua.
Porém, acontece que é alto o número dos proprietários que não são encontrados para tratar do assunto, e serem informados. Os terrenos dessas pessoas colocam em risco a vida de muita gente inocente.






quarta-feira, 30 de março de 2016

LITERATURA - O sofrimento que deixo nos livros

Recentemente, li esta obra de Mia Couto, escritor
moçambicano. Não só por ela, mas por ser
professor, escrevi essa reflexão de hoje. 
Há dez anos compartilho com meus alunos a beleza da arte literária. É difícil encontrar algo tão prazeroso quanto ser professor de literatura. Gosto de interagir com o alunado através dos livros, ouvindo-os recitar poemas, narrar histórias, se emocionar com dramas e comentar romances. Há estudantes que choram, outros... o silêncio.   
É uma honra e um privilégio.
E se tem uma parte interessante na literatura é seu poder de alívio, de purificação das paixões. A isto chamamos função catártica. Ou seja, as coisas que acontecem no dia a dia e os nossos sentimentos – quer bons ou ruins, quer confusos ou sem classificação – encontram afinidade na “história de vida” das personagens ou nas palavras dos poetas. 
É uma experiência incrível. 
Também é incrível, embora pouco comentado, que a catarse não acontece somente entre o leitor e o livro. Ela ocorre quando se escreve. 
Foi passando para o papel que muitos homens e mulheres – que hoje ganham o título de escritores – diminuíram um pouco da dor do mundo. Ou louvaram a beleza do mundo. 
Cantores, dramaturgos, roteiristas de cinema... todos aliviaram os conflitos que sentiam criando, e sorrindo, chorando, sangrando ou gritando pro papel as palavras que não aguentavam mais. 

É uma forma de matar a dor. E não se deixar ser morto por ela. 

Vale lembrar que os pintores fizeram o mesmo com cores e formas. Eles sofriam até com o futuro. De alguma forma, seus quadros conseguiam aplacar um pouco dessa angústia. 
Mesmo os poetas que fingem um sofrimento, inventam e “fantasiam”, é o sofrimento de algum alguém. 
Como disse o filósofo paraense, Benedito Nunes, a catarse é um efeito estético provocado pela arte, cuja influência se estende ao plano moral da vida. Nossos pensamentos, sentimentos e atitudes recebem o efeito que as obras literárias transportam, como se levassem um poder latente que os poetas deram a elas. 
É com a dor deles – papel sangrado – que muitos de nós têm satisfação hoje. Quantas historinhas ficcionais não começaram de uma lágrima, que fez a mão ir amar-se do lápis e socorrer-se no papel?  
É um fato extraordinário, sem sombra de dúvidas, porque opera uma transformação única nesse processo, em que a dor do outro faz brotar flores no jardim da minha mente e o cheiro delas no meu coração, a esperança. 
Precisamos desses artistas para alguma coisa? 
“O céu estrelado vale a dor do mundo”. Penso que, não poucas vezes, eu precisei da Adélia Prado falando isso pra mim. Ave, poeta mineira!

Do mesmo modo tenho uma dor. Sinto que é grande minha necessidade de me livrar dela. Escrevê-la. Eu diria: I need some “relief”, mas não como o Tyrion do Game of Thrones. Isto é, não preciso ver ninguém morrer.  

Mas, por enquanto, o único lugar que meu padecimento está escrito é no coração. 

sexta-feira, 25 de março de 2016

MULHERES RENDEIRAS - Instituto faz Páscoa para comunidade na Folha 13 e eventos no aniversário de Marabá

Instituto Mulheres Rendeiras oferta cursos para incrementar a renda




















Membros do Instituto Mulheres Rendeiras, Claudete
Lima (à esq.) Alessandra Socorro, Jaqueline de
Jesus, Bárbara Luanda e Ingle de Charles,
movimentam Folha 13 e Marabá Pioneira
O Instituto Mulheres Rendeiras, situado às proximidades da Escola CAIC, na Folha 13 – núcleo Nova Marabá, prepara para este final de mês e para o seguinte, eventos direcionados à comunidade local. Durante o ano, o espaço do Instituto é empregado para formação profissional, ofertando cursos que ajudam a incrementar a renda, como os de produção de materiais de limpeza ou de produção de guloseimas, por exemplo, bombons trufados. 
Na tarde ontem (23), as representantes da entidade concederam entrevista, divulgando uma série de atividades abertas ao público marabaense, muitas em parceria com a Prefeitura Municipal de Marabá (PMM).
Segundo a presidente do Instituto, Claudete Lima, neste domingo (27), em que se comemora a Páscoa, vai ocorrer um evento, a partir das 15h.
“Queremos fazer o Domingo de Páscoa com as Mulheres Rendeiras. Vai ser uma programação para as crianças e as famílias. Vai ter muitas dinâmicas para as pessoas se divertirem e também apresentações com artistas convidados, como a Lara Borges, do Instituto Cultural Hozana Lopes de Abreu”, afirma Lima, que veio acompanhada por Alessandra Socorro, Jaqueline de Jesus, Bárbara Luanda e Ingle de Charles.
Ainda segundo Claudete, que é mais conhecida por poposuda, haverá uma programação especial durante o aniversário dos 103 anos de Marabá.
“Vamos convidar as mulheres rendeiras para um grande café da manhã, que será realizado no dia 5 de abril. Será no Bairro Cabelo Seco e queremos convidar as pessoas e autoridades para prestigiar”, anuncia.
Além da colaboração da PMM, a presidente dos Mulheres Rendeiras enfatiza que a classe empresarial é parceira nos projetos desenvolvidos lá.
“O prefeito João Salame, o Italo Ipojucan, e também o Sindicato dos Produtores Rurais, a Mavel, a Chics Presente, ConstruFox, colaboram com nossas atividades e, por isso, nossa comunidade agradece”, destaca.


BAIRRO LIBERDADE - No final de semana, blitz do DETRAN-PA autua condutores irregulares





















Na manhã de sábado último (19), equipes do Departamento de Trânsito do Pará (Detran-PA) realizaram uma blitz, em parceria com a Polícia Militar (PM). As ações estão ocorrendo, diariamente, em espaços não fixos. Muitos condutores foram multados por conduzirem sem a documentação estar regularizada. 
Duplas de mike formadas pelos militares davam assistência, escoltando os motoqueiros e motoristas que despistassem fortuitamente.
Os servidores do Detran-PA, Francisco Aires e Darlan Pereira, autuaram, principalmente, quem estava dirigindo moto, entre as razões, por conduzirem sem capacete ou com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) fora do que regula o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Há reclamações de moradores que, volta e meia, sofrem com grupos que promovem um show gratuito de vandalismo em duas rodas. Reúnem-se em bando para trafegar pelas vias, tomando todo o espaço. Geralmente, não fazem uso de capacete e ficam buzinando estupidamente.
Além disso, a irresponsabilidade desses motoqueiros é tamanha, que fazem fila, para empinar as motos ao longo dessas avenidas, colocando em risco a vida dos passantes, a de outros condutores e a própria.