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sábado, 12 de agosto de 2017

DEMOCRACIA – Vereadora Irismar Melo defende política do respeito e repudia ato de universitários que fizeram baderna


Anderson Damasceno 

Ontem (11), após o episódio de violência gratuita, durante a Audiência Pública que discutia o desenvolvimento socioeconômico de Marabá e região, a vereadora Irismar Melo retomou a sessão com um pedido de desculpas. A parlamentar defendeu a política do respeito e repudiou o ato cometido por pessoas que trajavam camisas da União Nacional do Estudantes (UNE) e da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). 
A vereadora retornou ao plenário com um pedido de desculpas por causa da manifestação que interrompeu a audiência de maneira abrupta. 
“As nossas lideranças, nos segmentos, nas entidades e órgãos presentes nesta Casa, vamos retomar essa audiência, pedindo desculpas aos nossos amigos e convidados pelo transtorno”, disse. 
Segundo Irismar Melo, o evento sofreu um ato de desrespeito à democracia. 
“Queremos registrar aqui que nós repudiamos esse ato. Isso não é respeitar a democracia. Respeitar a democracia significa respeitar os posicionamentos das pessoas. Infelizmente, a política do ódio está sendo disseminada pelas lideranças e pelos segmentos que não esperamos que tenham essa posição”, afirmou. 
Em seguida, a parlamentar estendeu seu discurso para combater o discurso de ódio, manifestado nos vandalismo gratuito.  “A política do ódio não vai melhorar a vida da população. Não vai melhorar a vida do cidadão e da cidadã. É a política da solidariedade, a política do respeito, da compreensão, é essa política que defendemos. É ela que estamos buscando hoje, aqui, através desse debate, ouvindo o contraditório”, acertou. 
Melo ainda destacou que o objetivo da audiência, desde o início, é unir forças para melhorar a qualidade de vida da população. “É ouvindo as convergências e as divergências, para que daqui possamos fazer os encaminhamentos. Buscar aquilo que nós acreditamos que vai contribuir para o desenvolvimento e engrandecimento dessa região”, notou. 
No desfecho, a vereador pediu que as autoridades e a população retomassem o andamento da audiência pública, em nome dos respeito à fala de cada representante. 


AUDIÊNCIA PÚBLICA- Em documento, vereadores de Marabá cobram apoio da bancada paraense



















Anderson Damasceno

Ontem (11), houve Audiência Pública para discutir o desenvolvimento socioeconômico de Marabá e região, evento realizado nas dependências da Câmara Municipal de Marabá (CMM), situada no Bairro Agrópolis do INCRA. Com a participação de parlamentares que constituem a bancada paraense na esfera estadual e federal, foi possível estreitar o diálogo entre que trabalham pela qualidade de vida da população.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá (ACIM), Italo Ipojucan, fez uma apresentação sobre o quadro da cidade, isto é, o Distrito Industrial, a hidrovia, Centro de Convenções de Marabá, projetos do Estado, entre outras coisas.
Segundo o vereador, pastor Ronisteu Araújo, essa audiência foi resultado de uma ida dos vereadores a Brasília. 
“Não tem como você legislar uma cidade como Marabá, que é estrategicamente localizada, sem buscar o apoio dos nossos parlamentares, tanto federais como estaduais”, pontua Ronisteu Araújo.  
Ainda segundo Araújo, a Câmara protocolou um documento, solicitando o empenho da bancada federal para que esses projetos sejam viabilizados, dentre eles, a construção de viaduto na Folha 33, Praça da Juventude no Bairro Vila Itacaiúnas e micro sistema de água nas comunidades rurais: Vila Santa Fé, Capistrano de Abreu, Vila São Pedro e demais vilas na região do Rio Preto.  
“Todos tem a oportunidade de manifestar suas opiniões, de discordar. Isso faz parte da democracia. Agora, a partir do momento que se parte para a agressão física, pode ferir as pessoas, prejudicando também a audiência pública. Ela tem o objetivo de contribuir, formar um projeto que venha atender a população”, pontua Ronisteu Araújo, a respeito do incidente com manifestantes que interromperam a audiência de maneira abrupta.



sexta-feira, 11 de agosto de 2017

AUDIÊNCIA PÚBLICA – "Protesto" deixa fedor e sujeira na Câmara Municipal de Marabá

Anderson Damasceno

A essa hora, muito já deve ter sido comentado a respeito da “manifestação”, promovida por grupos da esquerda radical, hoje (11), em Marabá. Após o discurso do deputado federal Roberto Salame Filho, o Beto Salame, do Partido Progressista (PP), durante audiência pública, realizada na Câmara Municipal de Marabá (CMM), os manifestantes ultrapassaram o ataque verbal e partiram para a violência física, jogando ovos nos parlamentares e nos cidadãos que, tranquilamente, participavam.
A Audiência visava discutir o desenvolvimento socioeconômico de Marabá e da região do Carajás, abordando temas prementes e polêmicos como siderurgia, hidrovia Araguaia-Tocantins, a reativação do Distrito Industrial, entre outros. 
Mas, sofreu uma sabotagem que, segundo o ex-vice prefeito de Marabá, Luiz Carlos do PT, foi arquitetada por um grupo que discorda do projeto da Hidrelétrica de Marabá.
Se o ex-vice está certo ou não, não é o que importa agora. Agora, de uma coisa todos podem afirmar com segurança, no fim de contas, quem mais padeceu ali, diretamente, foram “as tias da limpeza”.
Uma das consequências que chamou a atenção, durante o protesto que descambou para o vandalismo e violência, em vários níveis, foi a sujidade e o fedor que o plenário se tornou após a chuvarada de ovos.
As servidoras, que cuidam da limpeza da CMM, foram as primeiras a ser acionadas para higienizar o espaço, depois que os vândalos, escondidos atrás de uma faixa escrita FORA TEMER, foram debelados.
Sobrecarregadas e oprimidas pelo entulho espalhado por toda parte, elas fizeram das tripas coração a fim de que a sessão retornasse rápido de onde parara. 
É impossível não se solidarizar com mais essa parcela da população que foi obrigada a ter um trabalhão a mais. E em vão. 
E como hoje é o Dia dos Estudantes vale a pena fazer toda menção ao honroso trabalho que essas pessoas têm, nos espaços públicos, e especialmente, nas escolas, sempre deixando um brinco.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

MARABÁ - Centro de cirurgias eletivas pode ser plano B para prédio da UPA




















O assunto “UPA Marabá” tomou os noticiários e redes sociais nos últimos meses. A busca por fazer acontecer essa antiga promessa feita ao povo marabaense não chegou ao fim, mas já é possível visualizar os benefícios que essa discussão - feita de forma tão aguerrida pelos vereadores - trouxe para os rumos da saúde em Marabá.
O prefeito Tião Miranda e sua gestão, desde o início, deixaram claro que não tinham interesse em fazer com que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) entrasse em funcionamento, mesmo com seu prédio finalizado. Um grupo de vereadores, inicialmente formado pelos vereadores:  Irismar Melo, Pr. Ronisteu, Ilker Moraes e Marcelo Alves, logo comprou a briga para entender os motivos para uma decisão tão radical, uma vez que a necessidade por atendimentos de urgência para desafogar o Hospital Municipal de Marabá (HMM) é perceptível por todos.
O motivo alegado era a falta de recursos para manutenção e material para equipar o prédio. Pois bem, uma comitiva  formada pelos vereadores Irismar Melo, Pr. Ronisteu, Ilker Moraes, Marcelo Alves, Gilson Dias e Dra. Cristina Mutran foi à Brasília e conseguiu acordar com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, recursos mensais de R$ 650 mil. 
A partir daí, as alegações do governo municipal passaram a ser as mais variadas, desde a alocação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para reforma do prédio próprio, até a implantação de um centro de oncologia no prédio da UPA. Até o momento, nenhum dado concreto para devolução da verba federal, que se aproxima de R$ 2 milhões, foi apresentado, para comprovar a inviabilidade da UPA. E o que fica de saldo positivo dessa discussão, já que o Executivo parece determinado a devolver este montante e até já conseguiu aprovação do Conselho Municipal de Saúde (CMS)?
Na sessão de ontem, 1º de agosto, na Câmara Municipal, a Dra. Cristina Mutran apresentou a proposta de que, caso a UPA realmente não se comprove viável, o prédio comporte um Centro de Cirurgias Eletivas, desafogando o HMM e fazendo do hospital uma grande UPA para o município. A ideia da parlamentar, apesar de não ser o plano A, se demonstra um excelente plano B para o caso da inviabilidade da Unidade de Pronto Atendimento.
Portanto, caso seja comprovada a inviabilidade orçamentária, que ele seja utilizado da maneira como sugeriu a colega parlamentar. 
Entendemos que a UPA é importante, mas essencial é a melhoria da saúde de Marabá de um modo geral, dando dignidade a todos que urgentemente precisam de atendimento e aos que diariamente veem sua espera aumentar por uma cirurgia ortopédica, retirada de útero, laqueadura, hérnia e tantas outras que se acumulam no Hospital Municipal de Marabá, ultrapassando a preocupante marca de 8 mil pessoas à espera de cirurgia eletiva.
Portanto, continuamos defendendo a implantação da UPA com os recursos disponibilizados pelo Governo Federal e com um pouco de esforço por parte do Executivo Municipal, também substanciados por recursos estaduais. Mas, se comprovada por meio de números a inviabilidade da mesma, que o prédio não se perca e muito menos a saúde continue sendo sucateada, por que isso nem a UPA, nem qualquer outro equipamento público poderá resolver, senão a vontade dos gestores municipais de fazer o que é correto para o cidadão de Marabá.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

MARABÁ - Na 1° Sessão Ordinária, vereadores criam Frente Parlamentar "Todos Unidos pela UPA"


















Anderson Damasceno 

Ontem (31), esteve reunido o comitê PRÓ-UPA, constituído pelos vereadores, Irismar Melo, pastor Ronisteu Araújo, Marcelo Alves, Ilker Moraes e Gilson Dias, na Câmara Municipal de Marabá (CMM), para deliberar novas ações contra o desmonte que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tem sofrido nos últimos meses. E hoje (1), durante a 1° Sessão Ordinária referente ao segundo período legislativo de 2017, conseguiram a assinatura de 13 vereadores e criaram a Frente Parlamentar Todos Unidos pela UPA.
Tendo em vista a posição do Conselho Municipal de Saúde (CMS), que no último dia 13 de julho, em reunião, votou favorável à devolução de Recurso Federal da ordem de R$ 1.950.000,00, prejudicando não só implantação da UPA, mas também tentando afetar a ação coletiva dos parlamentares que no dia 5 de julho estiveram reunidos com o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, e conseguiram apoio do governo federal com 50% no custeio da UPA e mais 30% pelo fato dela estar localizada em município da Região Amazônica. 
Como é largamente conhecido, a UPA tem a capacidade de desafogar o atendimento no Hospital Municipal de Marabá (HMM), atendendo prioritariamente o Núcleo Cidade Nova, que tem mais de 100 mil habitantes em pelo menos 20 bairros.
Por tudo isso, o comitê deliberou hoje:
1 – Instituir a Frente Parlamentar "Todos Unidos pela UPA".
2 – Entrar com requerimento convidando o prefeito municipal, Sebastião Miranda Filho, e o secretário de saúde, Marcone Nunes Leite, a fim de prestar esclarecimentos acerca da UPA.