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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

APAE MARABÁ - Vereador pr. Ronisteu encaminha R$ 20 mil para atividades da entidade em 2020


 











Anderson Damasceno

Na última semana, o vereador pastor Ronisteu Araújo, presidente do PTB em Marabá, realizou visita ao prédio da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), onde participou de reunião com a diretora, Maria do Socorro Cavalcante, e com os profissionais da instituição. Na ocasião, uma segunda-feira (17), o vereador encaminhou ofício confirmando seu compromisso de apoiar a entidade. 

Para este ano, o vereador pastor Ronisteu destinou emenda impositiva de R$ 20.000,00 para a manutenção e apoio dos trabalhos realizados na APAE.

O parlamentar também conheceu algumas das atividades desempenhadas no local, bem como novas instalações e a infraestrutura. 

HISTÓRICO DE EMENDAS 
Em 2018, a diretora Socorro fez pronunciamento na Câmara Municipal de Marabá (CMM) em agradecimento aos vereadores que somaram suas emendas e encaminharam para APAE um total de R$ 262 mil, em emendas impositivas. Neste recurso, o vereador pastor Ronisteu endereçou R$ 10.000,00. 

Para 2019, o parlamentar destinou, novamente, a ordem de R$ 20.000,00 em emendas para a APAE.

De acordo com Socorro Cavalcante, esses recursos contribuem com a compra de equipamentos e materiais de apoio, além de ajudar na ampliação dos servidores e dos setores como a reabilitação.

“E hoje, quero agradecer aos vereadores que contribuíram com suas emendas. Nossa infraestrutura já está pequena para atender tanta gente. Por isso, solicitamos aos vereadores as emendas impositivas e, para a nossa alegria, fomos contemplados”, afirmou a diretora, durante Sessão Ordinária na CMM, em 2018.












sábado, 22 de fevereiro de 2020

CULTO DE MISSÕES – “O cristão e o ano cultural”, foi mensagem ministrada pelo pr. Anderson


Pr. Anderson ministrou palavra de Deus, durante Culto
de Missões, realizado na IEQ Independência.



















Anderson Damasceno 
O pastor e mestrando em Letras (Unifesspa) Anderson Damasceno, da Secretaria Regional de Missões (SRM), ministrou a palavra de Deus durante o culto do 3º domingo (16), mais conhecido como Culto de Missões. Com o tema “O cristão e o ano cultural”, Damasceno compartilhou a mensagem bíblica para centenas de jovens, na Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) sede da Região 337, em Marabá, situada no Bairro Independência, igreja presidida pelo casal de pastores, Ronisteu e Rosilene Araújo. 

O Ministério de Louvor Livre Acesso (MILLA) marcou a noite do culto de missões com hinos de adoração. 

Durante a pregação, o pastor Anderson abordou a necessidade de melhorar a saúde espiritual da igreja. 

“Melhorar a maneira como fazemos o mundo enxergar Jesus Cristo em nossas vidas. É nesse sentido que quero pregar essa mensagem, com a direção do Espírito Santo. Pode ser que alguém pergunte: ‘Como assim saúde espiritual?’. Eu acredito que depois de refletirmos sobre como nos relacionamos com a cultura de hoje, a cultura contemporânea, fica mais fácil para cada um entender como poderia ou deveria ser o ano cultural do cristão. Tem muita gente usando a desculpa da cultura, um entendimento equivocado do que é cultura, para ser permissivo. Para ser libertino. Para suavizar o pecado. Para dar lugar ao diabo, à carne e ao mal”, destacou. 

Ainda na mensagem, o preletor ressaltou alguns exemplos baseados em Mateus 6. 24: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” e 2 Coríntios 6. 14: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis, porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”.  

“Basta para o cristão se vestir de branco para as festividades de ano novo? O que significa amanhecer o dia pisando com o pé direito? Acontece de a gente ver pessoas cristãs, batizadas no nome de Cristo, usando camisas do Thor, personagem do universo dos Vingadores, que representa um deus da mitologia nórdica, mas essas pessoas não vestem camisas com desenhos de pomba-gira ou Zé-pilintra. Ou cristãos que violentam e ofendem as pessoas da umbanda e candomblé”, relata.

NOÇÕES DE CULTURA
O professor de Literatura Inglesa Terry Eagleton (2005) afirma que a palavra cultura, ao lado das palavras natureza e idologia, é uma das que mais comporta significados e sentidos. Cultura, em sua etimologia, por um lado, apresenta uma “perspectiva de dominação” por causa da origem comum com a palavra “colonização”. Por outro, cultura guarda um “caráter transcendente” ao vir da mesma raiz da palavra “culto”. Num terceiro sentido, cultura engloba a noção de “civilização”. Por fim, cultura poder ser compreendida como “cultivar”, quando contempla vários aspectos da intervenção humana no dia a dia.   

O CRISTÃO E O ANO CULTURAL 
Na conclusão da mensagem, o pastor Anderson colocou em relevo a reflexão acerca da atitude da Igreja no meio da cultura deste mundo.  

Numa visão filosófica, as “coisas boas podem ser facilmente destruídas, mas não tão facilmente criadas”, dizia Roger Scruton. A beleza é uma dessas coisas. A Beleza surge como resultado da busca pela salvação da família, aprisionada por um legado de falta de significado. A Beleza tem sido eliminada da vida das pessoas pela ação de instituições como escolas de arte moderna e agências de publicidade. 

Numa visão poética, quando há um mundo de caos se totalizando, Cristo fez a igreja para nos lembrar da ordem. Num mundo de feiura, a igreja é a beleza. Quando o desamor em quase tudo estiver, só a igreja genuína será o último reduto do amor. Por onde as trevas habitarem, sempre haverá uma igreja para plantar a semente da luz. 

Na visão bíblica, a Igreja é a fortaleza da verdade. Como está em I Timóteo 3. 14-15: “14. Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; 15. para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade”.














sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

TEORIA LITERÁRIA – Rimas da 1ª Batalha de RAP entre “Todoprosa” e “MC Aluno”

Letra do desafio de RAP sobre Teoria Literária
















Anderson Damasceno

BATALHA 1 - TODOPROSA X MC ALUNO

DAMASCENO TODOPROSA (Nome artístico do professor na “batalha do museu” de Marabá):

Eu vim pra essa aula, Teoria Literária
Você não quer estudar, cala a boca, volta pra casa.

Vou falar dos fundamentos, as noções básicas,
Se liga na minha rima, não fica falando água.

A arte da palavra preza a conotação,
Cria e recria textos, trabalha a imaginação.

Conotar, é falar, em sentido figurado,
Não é literal, muito menos dicionário.

Não bato palma pra doido, nem vou perder tempo,
Aluno que mata aula, na verdade, tá é morrendo.
                                                                            
Arte e realidade não é a mesma coisa não,
O mundo literário é antes de tudo invenção.

O autor que vai criar uma obra de ficção
Parte da realidade pra fazer recriação.

Arte da palavra tem preocupação estética:
Beleza é forma, é estruturação poética.

Literatura é emoção, é cheia de sentimentos,
Provoca efeito emocional, deixa o leitor perplexo.

A rima é decorada, ainda não é improvisada,
Quando a galera pegar a manhã não vai querer ficar em casa.

Vou encerrando aqui meu beat, pra todo mundo ouvir,
É o Damasceno Todo-Prosa mandando esse free:
Meu muito obrigado a todos que me ouviram até aqui.


MC ALUNO (Representa o perfil de aluno que se prepara para os vestibas em tempo oportuno):

Vou... mandar... meu flow,
Estudei em casa,
Na sala virtual,
Vi essa parada.

Som... do R-A-P,
Teoria Literária,
Três habilidades:
No ENEM não falham.

Falar da H-15:
É o pano de fundo,
Trata do contexto,
Prest’atenção imundo.

O tempo que o texto
Surge neste mundo,
Registra a história,
Tinha ou não cracudo?

Envolve política...
E o social,
Há “pistas” no texto,
É relacional.

Vou te explanar,
Fazer aplicação,
Machado de Assis:
É de hoje ou não?

Você entendeu?
Te explanar de novo,
Ana Maria Machado:
É de hoje ou não?

Seu desinformado,
Faz pesquisa não?
Livro infantil,
Ela sabe tudão.

Tem até creche,
Bairro Laranjeiras,
É do outro lado,
Esquina da Feira.

H-16:
Os procedimentos,
Construção do texto,
Técnica, piolhento!

Foi ao Romantismo
Ou ao Modernismo
Que o verso livre
Caracterizou?

Quando você lê
“A carta de Caminha”
Saca a descrição
Que ele faz das índias?

Augusto dos Anjos,
No Pré-Modernismo,
Poema “Versos íntimos”,
Sente o expressionismo?

E pra terminar,
H-17:
Valores humanos,
Sociais e estéticos.

É o Patrimônio,
A arte nacional,
De ontem, de hoje,
E sempre atual.

Olha escravidão,
O que que mudou?
Pobre, analfabeto
Nordestino e índio...

Será mesmo que essa...
Gente se livrou?
A literatura
Tudo registrou.

E a violência?
No campo chegou.
Mas no Arcadismo...
O campo era amor.


(Continua...)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

1º SARAU EVEREST 2020 – Calouros de Medicina, Matheus e Adalberto (UEPA), Sharon e Maria Clara (UEMA), compartilham desafios e superações com vestibulandos


















Anderson Damasceno

Na noite desta terça-feira (4), ocorreu o 1º Sarau Everest 2020, realizado no novo prédio do Everest Pré-vestibular para Medicina, situado no Bairro Belo Horizonte. Na ocasião, os novos calouros de Medicina, Matheus Assunção (UEPA), Sharon Albuquerque (UEMA), Adalberto Neto (UEPA) e Maria Clara (UEMA), compartilharam com os estudantes suas frustrações, estratégias e conquistas.

O encontro também foi incrementado com apresentações musicais, declamação de poemas e reflexões motivacionais.

Segundo Adalberto Neto, o apoio dos pais foi revigorante durante todo o percurso de vestibulando. “Foram os meus pais mesmo, gente. Meus pais que me apoiaram. Eles pediram para eu continuar com meus estudos. Incentivaram para eu continuar até eu passar”, narra, acrescentando que pensou várias vezes em desistir durante os três anos de tentativas.

Para Sharon Alburquerque, o desafio foi o de ter que trancar o curso de Direito, depois de quase 2 anos formação, e voltar para a busca de seu objetivo. “A minha família inteira, praticamente, é do campo do Direito. No terceiro ano fiz ENEM e passei para Direito na Unifesspa. Só que eu ficava indagando e se não fosse o que eu realmente quero. Então, segui fazendo faculdade e cursinho juntamente, em 2018, com a bolsa que ganhei no Everest. Em 2019, decidi trancar na Unifesspa”, revela.

Por sua vez, Matheus Assunção chegou a se formar em Ciências Biológicas (Unifesspa) e já sair da faculdade com um emprego garantido. “Porém, como dizem os grandes pensadores, nenhum trabalho para se ter conhecimento é perdido. Esse tempo que passei na faculdade me fez evoluir muito. Meu TCC foi na área de “Aconselhamento Genético” que é muito visada. Passei 2019 totalmente imerso no Everest, numa turma semi-integral, o que resultou no diferencial da minha redação, que era meu ponto fraco, e me aprimorei em matemática e química”, pontua.

Ainda segundo Assunção, em 2019, foi um ano em que teve uma relação mais estreita com Deus. “Eu melhorei muito na minha fé. E tenho certeza que ela fez uma diferença imensa. Para quem realmente estuda, há um estresse emocional muito grande. E é difícil superar isso. E no dia que recebi a notícia, primeiro, eu fiquei muito feliz pelo Adalberto que chegou gritando que passou. Então, eu peguei o celular e fui descendo até vi meu nome na lista. A primeira coisa que eu pensei foi ir pra igreja agradecer a Deus”, relata.

De acordo com Maria Clara, que também passou por três anos de tentativas, os dramas pessoais como doenças, morte do animal de estimação e orçamento apertado, vivendo só com a mãe e as irmãs, dão sentido a todo seu esforço.  

“Mas hoje, eu finalmente consegui sentir que estava no lugar certo. Senti a leveza da aprovação, senti que é verdade. Hoje, quando eu fui no hospital e veio um paciente conversar comigo, só pra desabafar mesmo, pois eu não sabia nada, gente. Eu sou apenas uma caloura. E eu escutei a história daquele senhor todinha. Hoje eu descobri que valeu a pena. Sei que estou no lugar certo e fiz a escolha certa”, enfatiza.

O sarau contou com a participação de parte dos professores que integram a equipe Everest. E encerrou com oração e momento de congraçamento entre calouros e vestibulandos.


















sábado, 1 de fevereiro de 2020

REGINA DUARTE - Por que os artistas brasileiros odeiam tanto?


Anderson Damasceno

Nossos artistas, em sua maioria, foram estocolmizados pelo Lulo-petismo.

São incapazes de serem autônomos. São completos autômatos.

Venderam suas consciências. E reduziram a poesia a discurso panfletário, fanático e perecível. 

No fim de contas, nunca superaram uma derrota nas urnas. Afinal, já se sentiam donos da democracia. 

Se o povo fosse um(a) homem/mulher, esses artistas radicais representariam muito bem a pessoa frustrada, mimizenta e megalomaníaca que nunca supera um término de relacionamento e acha que tem direito de matar a outra parte.

Canalhas! 

A arte sempre será maior que vocês.