NACIONAL ENERGY

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

POEMA – DO AMOR VERDADEIRO

DO AMOR VERDADEIRO

 

Do amor verdadeiro... jamais se esquece.

Há que se ter peito,

Quando um dos lados falece.

A vida continua

E o ocaso acontece.

 

Do amor verdadeiro jamais se esquece.

Mesmo que um lado termine

E não haja o consenso.

A liberdade é livre

Para o casal sem sucesso.

POEMÚSICA – AMOR DA MINHA VIDA

AMOR DA MINHA VIDA

Ao som de qualquer baladinha galerosa.


1ª parte

REFRÃO 2X

Eu não sou o amor do amor da minha vida!

E o que vou fazer pra superar sua partida?

Mesmo sem querer penso nela todo dia,

Quando vou dormir sonho como era nossa vida.

 

A dor de viver é companheira e inimiga.

Até pra respirar o peito sente a ferida.

É tão duro passar onde a encontrava todo dia.

Lembrar que estava ali em tantas noites bem vividas.

 

Podia te ouvir, ver minha cara preferida.

Segurar tua mão e te puxar toda acolhida.

Te dizer um montão de coisas que são bonitas.

Beijava tua mão, tua pele quente e bem lisinha.

 

REFRÃO 2X

Eu não sou o amor do amor da minha vida!

E o que vou fazer pra superar sua partida?

Mesmo sem querer penso nela todo dia,

Quando vou dormir sonho como era nossa vida.

 

Brincava com os "dentão", era a Mônica crescida.

Bancava o chatão e zoava tuas espinhas.

Teu cabelo liso, dignidade da chapinha.

Loira, preta, ruiva e até descolorida.

 

Unhas de gavião, coisa chique eu nem sabia.

Tatuando o pé, no hippie da praça que é velhinha.

Henna na sobrancelha, micropigmentação não tinha.

Ficava toda besta, com cara de uma gueixazinha.   

 

2ª parte

To be continued...

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

ESTUDANTES TRATAM DA IMPORTÂNCIA DO ESPORTE NO ESPAÇO ESCOLAR DO CAMPO

Desafios enfrentados para a prática de esportes na Escola Carlos Marighella










Por Geremias Santos, Julio Ricardo Silva, Jonas Barros, Marcelo dos Santos, Diego Pereira, Ana Clara Neres, Stella Conceição, Gustavo dos Santos

Durante Oficina de Produção de Reportagem, realizada nos dias 04 e 11 de agosto de 2022, os estudantes da Escola Municipal Carlos Marighella, localizada no Assentamento 26 de Março, às proximidades da Vila Sororó (Marabá-PA), elaboraram várias matérias que colocam em destaque o cotidiano escolar. Organizados através dos Núcleos de Base (NBs), os educandos confeccionaram reportagens acerca de temas com relevância social para o contexto educacional. 

O NB 1, intitulado Reflexão e Socialização, produziu levantamento a respeito das atividades esportivas, realizadas ao longo deste ano. Confira o material na reportagem abaixo.

 

DIREITO DO CIDADÃO – ESPORTE É QUALIDADE DE VIDA

Os esportes surgiram há muito tempo e, desde o início, eles já tinham um objetivo estritamente funcional, ligado a alguma atividade laboral. Com o passar do tempo, os esportes passaram a agregar valores e prazeres por si só, relacionando-se à saúde e estética. 

Segundo o entrevistado Guibson Brito, 25 anos, funcionário público do município de Marabá – no sudeste do estado do Pará – e praticante de esporte, o esporte na escola proporciona aprendizados, ajuda na educação, proporciona qualidade de vida, além de desenvolver um papel fundamental de humanização.

“Muitos jovens veem os esportes como uma possibilidade de sair das drogas, por exemplo”, destaca o servidor.

De acordo com o levantamento feito pelo Ministério da Cidadania, em quase a metade das escolas da educação básica do país não há nenhum espaço adequado para os alunos praticarem esportes. Os dados computados a partir do censo escolar da educação básica 2020 mostram que de 135 a 263 escolas do ensino fundamental ao médio, 47% não possuem nenhuma instalação para a prática desportiva.

A Escola Carlos Marighella, localizada na zona rural de Marabá, apresenta muitas dificuldades a serem enfrentadas quanto a estrutura para a prática de esportes.

Segundo a entrevistada Ellen Brito, professora de Educação Física que trabalha nessa escola, existem várias inadequações que dificultam a prática de esportes, por exemplo, as más condições estruturais do campo de futebol e, principalmente, a falta de equipamentos para a prática dos esportes.

Para Andresley Resplande (9º ano), aluno do Carlos Marighella, as más estruturas dificultam a prática de esporte, porque faltam quadra esportiva e equipamentos para as atividades esportivas.

O estudante ainda acrescentou questões urgentes sobre as condições que os alunos enfrentam durante as aulas de Educação Física.

“Temos que enfrentar o sol quente, e o chão de piçarra, machucando nossos pés nas pedras, porque não tem grama. Meus colegas falaram que já machucaram os dedos nas pedras, tudo pelo nosso futebol que é bom e muito frequente na nossa escola. Por isso que nós precisamos imediatamente de uma tão sonhada quadra”, desabafou o estudante Andresley.

O poder público precisa ter um olhar mais sensível para as práticas esportivas nas escolas, principalmente nas escolas que se localizam nas zonas rurais, como a E.M.E.F. Carlos Marighella, problematizada nessa reportagem. 









terça-feira, 16 de agosto de 2022

MEIO AMBIENTE – ESTUDANTES PARTICIPAM DE PROJETO DE ARBORIZAÇÃO ESCOLAR E DE CONSCIÊNCIA DO RESGATE DA NATUREZA










Por Wiliam Senna, Rosirene dos Santos, Leiliane Duque, Ketely Tawana, Joilson Santos.

 

Durante Oficina de Produção de Reportagem, realizada nos dias 04 e 11 de agosto de 2022, os estudantes da Escola Municipal Carlos Marighella, localizada no Assentamento 26 de Março, às proximidades da Vila Sororó (Marabá-PA), participaram das etapas de planejamento e produção de matérias de cunho noticioso, sobre o cotidiano escolar e da comunidade. Organizados através dos Núcleos de Base (NBs), os educandos elaboraram reportagens acerca de temas com relevância social para o contexto educacional. 

Nessas etapas, o Núcleo de Base “Comunidade em Ação” promoveu entrevista – como a do dia 04/08/22 – com o orientador pedagógico, Nilton B. Braga de Oliveira, de 28 anos, na qual abordaram assuntos como o Meio Ambiente e discorreram sobre as atividades em torno do projeto de Arborização Escolar.

A estudante-repórter Rosirene dos Santos produziu texto sobre o processo de arborização no espaço da Escola Carlos Marighella. 

Em sua pesquisa, os estudiosos afirmam que a área verde, especialmente como prática cotidiana nas escolas do campo, proporciona uma educação emancipadora. Porque os alunos podem usar esse espaço como sala de aula, onde pode ter aulas práticas, aprendendo sobre manutenção e cuidado, tão como, aprofundar seus conhecimentos das ciências naturais e biologia.

 

O QUE É ARBORIZAÇÃO NA ESCOLA?

O estudante-repórter Willian Senna entrevistou o orientador Nilton Oliveira. Nas perguntas referentes ao meio ambiente, com o foco em arborização escolar, o entrevistado explica que: “A arborização escolar constitui-se em uma estratégia interessante para mudança da realidade, pois permite um maior contato dos estudantes com as plantas. Isso proporciona aulas mais prazerosas e diferenciadas”. 

Ainda segundo o orientador pedagógico: “Além da preservação do meio ambiente, a Escola Carlos Marighella defende uma consciência cidadã que entende a importância de se reduzir as queimadas, bem como promover outras formas de ser fazer o cultivo sustentável da terra”.

PROFISSÕES DA ESCOLA – AINDA FALTA MAIOR VISIBILIDADE E RECONHECIMENTO PARA QUEM TRABALHA NA EDUCAÇÃO















Por Koayra Gomes, Talis de Mileto, João Paulo, Allanny Marques, Débora Nascimento, Miqueias Coelho, Lucas Guilherme e Andresley Resplande.


No dia 04 de agosto de 2022, um grupo de alunos se reuniram para fazer reportagem sobre as profissões que existem na Escola Municipal Carlos Marighella localizada no Assentamento 26 de Março, às proximidades da Vila Sororó (Marabá-PA). 

Essa temática dialoga com o eixo de estudos da 3ª Unidade Letiva, denominado: “Trabalho – divisão social, territorial e meio ambiente”.

Na ocasião, os estudantes do nível Fundamental II participaram da Oficina de Produção Textual acerca do gênero “Reportagem”. Os professores que conduziram a oficina organizaram os educandos em cinco (5) grupos, conhecidos como Núcleos de Base (NB), a fim de que cada um elaborasse uma reportagem com relevância social.

 



TRABALHADORAS QUESTIONAM SOBRE MAIOR VISIBILIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO

Os integrantes da NB “Sementes da Luta” ficaram com o assunto: “Profissões da Escola”. Esse grupo decidiu ficar com o tema porque, segundo eles, algumas profissões não têm muita visibilidade e o devido reconhecimento perante a sociedade. As profissões escolhidas pelos alunos foram: direção (Gestora) e Merendeiras. 

As colegiais, Allanny Marques (6º ano) e Débora Nascimento (9º ano), entrevistaram a merendeira, Bruna Silva, servidora pública do município de Marabá, que atua na Escola Carlos Marighella. Bruna Silva fez considerações a respeito do que a levou a trabalhar na escola, como a questão da necessidade, e que, apesar disso, ela gosta do seu trabalho. Confira a entrevista na íntegra a seguir.

NB Sementes da Luta: “O que você acha da sua função na escola?”

Bruna Silva: “Eu acho primordial, porém, desvalorizada.”

NB Sementes da Luta: “Você gosta do seu trabalho?”

Bruna Silva: “Gosto de cozinhar, mas de limpar não.”

 

DESAFIOS DA GESTÃO ESCOLAR EXIGEM MUITO EMPENHO PESSOAL EM FAVOR DO COLETIVO

A reportagem também entrevistou a diretora da escola, Rosângela Reis, 48 anos de idade, que trabalha no Carlos Marighella há 23 anos. Confira a entrevista. 

NB Sementes da Luta: “O que você acha da função de ser diretora em tempos tão difíceis?”

Rosângela Reis: “É muito difícil, pois a gente como diretora sempre quer melhorar a escola. Sempre quer o melhor para cada estudante. A gente chega a tirar dinheiro do nosso bolso, para comprar tempero, carne, verduras, frango e etc. A gente tem que saber controlar a escola, ver se está tudo ok.”

NB Sementes da Luta: “Por que você quis trabalhar como diretora?”

Rosângela Reis: “Porque foi uma tarefa dada pela comunidade. Mas eu sempre quis estar na sala de aula.”