Por Koayra Gomes, Talis de Mileto, João Paulo, Allanny Marques, Débora Nascimento, Miqueias Coelho, Lucas Guilherme e Andresley Resplande.
No dia 04 de agosto de 2022, um grupo de alunos se reuniram
para fazer reportagem sobre as profissões que existem na Escola Municipal
Carlos Marighella localizada no Assentamento 26 de Março, às proximidades da
Vila Sororó (Marabá-PA).
Essa temática dialoga com o eixo de estudos da 3ª Unidade
Letiva, denominado: “Trabalho – divisão social, territorial e meio ambiente”.
Na ocasião, os estudantes do nível Fundamental II
participaram da Oficina de Produção Textual acerca do gênero “Reportagem”. Os
professores que conduziram a oficina organizaram os educandos em cinco (5)
grupos, conhecidos como Núcleos de Base (NB), a fim de que cada um elaborasse
uma reportagem com relevância social.
TRABALHADORAS QUESTIONAM SOBRE MAIOR VISIBILIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO
Os integrantes da NB “Sementes da Luta” ficaram com o
assunto: “Profissões da Escola”. Esse grupo decidiu ficar com o tema porque,
segundo eles, algumas profissões não têm muita visibilidade e o devido
reconhecimento perante a sociedade. As profissões escolhidas pelos alunos
foram: direção (Gestora) e Merendeiras.
As colegiais, Allanny Marques (6º ano) e Débora Nascimento
(9º ano), entrevistaram a merendeira, Bruna Silva, servidora pública do
município de Marabá, que atua na Escola Carlos Marighella. Bruna Silva fez
considerações a respeito do que a levou a trabalhar na escola, como a questão
da necessidade, e que, apesar disso, ela gosta do seu trabalho. Confira a
entrevista na íntegra a seguir.
NB Sementes da Luta: “O que você acha da sua função na
escola?”
Bruna Silva: “Eu acho primordial, porém, desvalorizada.”
NB Sementes da Luta: “Você gosta do seu trabalho?”
Bruna Silva: “Gosto de cozinhar, mas de limpar não.”
DESAFIOS DA GESTÃO ESCOLAR EXIGEM MUITO EMPENHO PESSOAL
EM FAVOR DO COLETIVO
A reportagem também entrevistou a diretora da escola,
Rosângela Reis, 48 anos de idade, que trabalha no Carlos Marighella há 23 anos.
Confira a entrevista.
NB Sementes da Luta: “O que você acha da função de ser
diretora em tempos tão difíceis?”
Rosângela Reis: “É muito difícil, pois a gente como diretora
sempre quer melhorar a escola. Sempre quer o melhor para cada estudante. A
gente chega a tirar dinheiro do nosso bolso, para comprar tempero, carne,
verduras, frango e etc. A gente tem que saber controlar a escola, ver se está
tudo ok.”
NB Sementes da Luta: “Por que você quis trabalhar como
diretora?”
Rosângela Reis: “Porque foi uma tarefa dada pela comunidade.
Mas eu sempre quis estar na sala de aula.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário