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terça-feira, 16 de agosto de 2022

PROFISSÕES DA ESCOLA – AINDA FALTA MAIOR VISIBILIDADE E RECONHECIMENTO PARA QUEM TRABALHA NA EDUCAÇÃO















Por Koayra Gomes, Talis de Mileto, João Paulo, Allanny Marques, Débora Nascimento, Miqueias Coelho, Lucas Guilherme e Andresley Resplande.


No dia 04 de agosto de 2022, um grupo de alunos se reuniram para fazer reportagem sobre as profissões que existem na Escola Municipal Carlos Marighella localizada no Assentamento 26 de Março, às proximidades da Vila Sororó (Marabá-PA). 

Essa temática dialoga com o eixo de estudos da 3ª Unidade Letiva, denominado: “Trabalho – divisão social, territorial e meio ambiente”.

Na ocasião, os estudantes do nível Fundamental II participaram da Oficina de Produção Textual acerca do gênero “Reportagem”. Os professores que conduziram a oficina organizaram os educandos em cinco (5) grupos, conhecidos como Núcleos de Base (NB), a fim de que cada um elaborasse uma reportagem com relevância social.

 



TRABALHADORAS QUESTIONAM SOBRE MAIOR VISIBILIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO

Os integrantes da NB “Sementes da Luta” ficaram com o assunto: “Profissões da Escola”. Esse grupo decidiu ficar com o tema porque, segundo eles, algumas profissões não têm muita visibilidade e o devido reconhecimento perante a sociedade. As profissões escolhidas pelos alunos foram: direção (Gestora) e Merendeiras. 

As colegiais, Allanny Marques (6º ano) e Débora Nascimento (9º ano), entrevistaram a merendeira, Bruna Silva, servidora pública do município de Marabá, que atua na Escola Carlos Marighella. Bruna Silva fez considerações a respeito do que a levou a trabalhar na escola, como a questão da necessidade, e que, apesar disso, ela gosta do seu trabalho. Confira a entrevista na íntegra a seguir.

NB Sementes da Luta: “O que você acha da sua função na escola?”

Bruna Silva: “Eu acho primordial, porém, desvalorizada.”

NB Sementes da Luta: “Você gosta do seu trabalho?”

Bruna Silva: “Gosto de cozinhar, mas de limpar não.”

 

DESAFIOS DA GESTÃO ESCOLAR EXIGEM MUITO EMPENHO PESSOAL EM FAVOR DO COLETIVO

A reportagem também entrevistou a diretora da escola, Rosângela Reis, 48 anos de idade, que trabalha no Carlos Marighella há 23 anos. Confira a entrevista. 

NB Sementes da Luta: “O que você acha da função de ser diretora em tempos tão difíceis?”

Rosângela Reis: “É muito difícil, pois a gente como diretora sempre quer melhorar a escola. Sempre quer o melhor para cada estudante. A gente chega a tirar dinheiro do nosso bolso, para comprar tempero, carne, verduras, frango e etc. A gente tem que saber controlar a escola, ver se está tudo ok.”

NB Sementes da Luta: “Por que você quis trabalhar como diretora?”

Rosângela Reis: “Porque foi uma tarefa dada pela comunidade. Mas eu sempre quis estar na sala de aula.”













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