NACIONAL ENERGY

sábado, 24 de setembro de 2022

LOJA 70X7 – MOSAICOS, QUADROS, ADESIVOS, PLACAS, CHAVEIROS E MUITO MAIS

 













Anderson Damasceno

Compartilho com vocês um pouco do estiloso trabalho do meu amigo e irmão de fé Weslem Rodrigues. Um trampo super arrojado que ele realiza pela loja online 70x7, um projeto que vale a pena conferir. 

Os clicks são do meu local de trabalho. Há um singelo armário, compartilhado pelos professores de uma das escolas em que leciono, no qual resolvi dar uma “personalizada”. E olha só como ficou o meu setor no singelo escaninho de madeira! 😊Topzeira!

O sentido dessa plaquinha, um tanto quanto minimalista (do jeito que eu gosto😉), está ancorado numa passagem bíblica que coloca em relevo o tema do “perdão”. No Evangelho de Mateus, capítulo 18, os versículos 21 e 22 dizem: “Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete”. Jesus ensinando que o perdão sempre é o melhor caminho.

Sigam no Instagram pelo arroba @70x7_loja_online ou clique aqui no link, para conferir muito mais desse serviço abençoado. Também é possível entrar em contato pelo WhatsApp: (94) 99194-7927. 











segunda-feira, 19 de setembro de 2022

POEMA – SUBSERVIVA

 POEMA – SUBSERVIVA (ANDERSON DAMASCENO) 


Suas mãos (não) são mudas.

 

Na conta do poeta moram humanidades,

Há muito domesticadas pela ideologia.

Nela, já chove(ra)m tantas fragosidades

Que inunda(ra)m seus descaminhos.

E com uma colher de disruptura –  

E não disruptiva –

É que venho denunciar todos os sinos.

 

Subserviva na pele

Para quem silencia os ninhos,

Criadouros em contato com a neve

Gestando quem ama pensar sozinho.

Enfrentando a fé do alcoólatra em verve

Iludido pelos sinos dos amigos.

É com mão dura que se escreve

O antigolpe nos marabaenses fofinhos.

 

Apoderados da máquina que tece

O jornal de muitos dos-sem-destino.

Holofotes sobre os oásis

De quem monopoliza com dedos finos.

A grita fina nas páginas

Mata aos poucos seus não meninos.

Vendem em co(u)ro a subserviência dos que agem

Sob a prática do mal ensino.

 

Pregado com pompas –

Umas sacanagens –

Que tanto ganham admiração do desdivino,

Povo bêbado da plêiade dos bem logrados,

Que causam na High Society adicta de mimos.

Gente que precisa de retomada,

Download do bom divino,

Pra nascer de novo a irmandade,

A tradição contra todos os crimes.

 

Pregam a subversão,

Procriam o subservivo.

Poetam sua esquerda Nação,

Anulando o direito ser vivo.

Pálidas de delitos as mãos

Que batem palmas no Legislativo.

Dominam a falsa acusação

Acusando quem critica seus sinos.

Fora do útero calam o povão

Que querem os subservivos nascidos.


Trago a pá de cal,

Trago a cor do cimento,

Para vos dar sinais de passado hostil,

Para falsearem futuros tormentos.

A poesia que prometeu incendiar o país

Também terá seus maus momentos,

Colhendo a paga de seus sinos,

Pela colher dos subservivos talentos.


Vozes que foram abaixadas,

Seres subnivelados,

Vivos ainda não nascidos

Com força na arcada dentária.

Vencerão os cegos,

Perante o deus desconhecido,

Derrubarão os areopagitas da saga insana,

Na pós-modernidade.

Cultuadores dos túmulos do multiculturalismo,

Não viemos para sua escuridade.  


quarta-feira, 7 de setembro de 2022

ESCOLA DO CAMPO - COMUNIDADE PARTICIPA DA GRANDE RETOMADA DO JOESCAM

Saudade e animação marcam o retorno, depois de
dois anos sem jogos por causa da pandemia.


 

 






















Por Koayra Gomes

Em 2022, durante o mês de setembro, ocorre a 14ª edição do JOESCAM (Jogos da Escola Carlos Marighella), um período reservado para a realização de competições esportivas entre os estudantes da Escola Municipal Carlos Marighella, situada no Assentamento 26 de Março, às proximidades da Vila Sororó (Marabá-PA). 

Organizados em equipes mistas e categorias, os educandos dos níveis fundamental I e II vão participar de torneios de queimada, futebol, voleibal, entre outras modalidades.

 Nesta quarta-feira, dia 7 de setembro (Independência do Brasil) – que é letivo no calendário escolar municipal –, os times confeccionam palavras de ordem, cartazes e apresentações que vão integrar o evento de abertura da JOESCAM, trazendo temas com relevância social para o contexto esportivo e educacional. 

           A história do JOESCAM diz muito sobre a identidade e o significado do esporte para a Escola do Campo Carlos Marighella. Confira o material na reportagem abaixo.

 

A HISTÓRIA ENTRE O ESPORTE E A ESCOLA

No ano de 2004, enquanto os professores da EMEF Carlos Marighella estavam em um momento de discussão sobre o que poderiam fazer para melhorar a escola, surgiu a ideia de fazer um evento que abordava o tema das olimpíadas. Então, foi pensado e idealizado pela professora de Educação Física e Português da época, Eliene Neres Gomes, juntamente com o professor Francisco do EJA (Ensino de Jovens e Adultos), o primeiro projeto do JOESCAM (Jogos Estudantis da Escola Carlos Marighella). 

                O JOESCAM nasceu diante do propósito de se abordar o tema dos Jogos Olímpicos de Atenas, entre as atividades pedagógicas da escola do campo.

                A professora Eliene Neres, que atualmente é coordenadora da escola, relata que a primeira edição do JOESCAM contou com as seguintes modalidades: futebol, natação, queimada, atletismo e salto à distância. 

Segundo a coordenadora, uma das memórias que marcaram aquela época é a das provas de natação, realizadas em um igarapé que banha a área do então Acampamento 26 de Março.

 

OS EFEITOS DO JOESCAM

                A professora Eliene Neres narra que, depois de um curto prazo, foi possível notar uma mudança positiva entre os alunos e a escola. 

Neres recorda que houve um engajamento maior, com mais ânimo e mais comprometimento com a escola. A longo prazo, notou-se uma mudança significativa na questão de gênero nos esportes.

“Na época, havia muito machismo. Tinha muito preconceito com as meninas, no que diz respeito ao fato delas jogarem futebol. Depois do JOESCAM, esse machismo sumiu, e os alunos criaram uma visão mais ampla, inclusiva, sobre gênero no esporte, ignorando e esquecendo o tabu de que ‘mulher não joga bola’”, observa novamente Eliene Neres.

                E, desde então, o JOESCAM vem acontecendo na escola. Na atualidade, vai acontecer novamente o JOESCAM depois de mais de dois anos suspenso por motivo da Pandemia da Covid-19.

 

EXPERIÊNCIAS DOS ALUNOS COM OS JOGOS

Vale ressaltar que, de 2004 até 2022, o JOESCAM sofreu mudanças, adicionando outros esportes e atividades como: vôlei, handebol, cabo de guerra, torta na cara, entre outras práticas esportivas. Muitas dessas modalidades vieram do interesse e pedido dos próprios alunos. 

“Eu acho muito legal, quando os alunos se juntam em equipes. Todos trabalham juntos para vencer. Eu já participei do cabo de guerra e torta na cara”, lembra com saudade a estudante do 9° ano, Stella Machado da Conceição, de 14 anos.

O estudante Talis de Mileto, do 8° ano, também fala sobre a importância do JOESCAM. “Eu acho o JOESCAM uma experiência muito boa, porque serve como aprendizado. A gente aprende a trabalhar em equipe, aprende a se relacionar com o esporte e aprende até coisas do mundo afora, pois tem a brincadeira de torta na cara, que tem perguntas de conhecimentos gerais. Eu tento sempre participar de todas as brincadeiras, mas as que eu já participei foram: futebol, vôlei, handebol, cabo de guerra, queimada e outros que eu não lembro o nome”, rememora Talis, ansioso para participar da edição 2022 dos jogos.

Acompanhe mais alguns registros de edições anteriores.










sábado, 3 de setembro de 2022

CONNECT 2022 – QUADRANGULAR PROMOVE SÉRIES DE PALESTRAS SOBRE CIDADANIA

 

Neste sábado, dia 3 de setembro, a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) do Bairro Independência, sede da Região 337 em Marabá (PA), realizou a 1ª edição do CONNECT 2022, evento exclusivo para debater temas sobre Cidadania. O encontrou recebeu a participação de pastores e líderes de Marabá e região.  
Pastor Ronisteu Araújo palestrou sobre a história da IEQ no mundo, no Brasil e no estado do Pará, abordando a biografia de personalidades como Aimee S. McPherson, Harold E. Williams e Josué Bengtson, respectivamente.
Ainda durante a primeira palestra, o pastor Ronisteu tratou acerca da doutrina da IEQ, a noção de “Eclesia” e o papel da igreja na cidade, ancorado em Jeremias 29.7: “Procurem a paz da cidade para onde eu os deportei e orem por ela ao Senhor, porque na sua paz vocês terão paz”.
Após a palestra, o pastor Josué Bengtson comunicou sua mensagem sobre os quase 50 anos da Quadrangular, no Pará, e orou pela igreja reunida.
A segunda palestra foi ministrada pela coordenadora regional de células, pastora Terezinha Sampaio, cujo tema é “A Igreja nos tempos do fim”. O estudo discorreu acerca das atitudes do cidadão cristão em torno de cinco áreas: econômica, científica, política, midiática e religiosa.  
Em seguida, o pastor Martinho Carmona ministrou mensagem sobre o trio de jovens que não se curvaram ao rei Nabucodonosor, a saber, Sadraque, Mesaque e Abednego. Para o pastor Carmona nenhum cristão pode negociar a própria fé, pois ela é que o dirige pelo caminho da vida eterna e alertou que, atualmente, o mundo vive uma batalha do Cristianismo contra o Comunismo.
Na terceira palestra, o pastor Renato Muller destacou a importância de valores como honra e da lealdade. Além disso, o pastor Renato, que é coordenador regional de jovens, explanou sobre a importância de congregar numa família de fé, com base em Hebreus 10.25.  
Através de recurso de multimídia, o pastor Paulo Bengtson colocou em releva a passagem bíblica de Cantares de Salomão 2. 10: “O meu amado fala e me diz: Levanta-te, amiga minha, formosa minha, e vem”. 

sábado, 27 de agosto de 2022

OFICINA DE CUSTOMIZAÇÃO – Professores Raquel Lima e Wellyson Santos estimulam protagonismo juvenil

 







Anderson Damasceno 

Os professores, Raquel Lima (Sala de Leitura) e Wellyson Santos (Artes e Inglês), realizaram Oficina de Customização – técnica que empreende a criação de peças exclusivas. Eles relatam, em tom de humor, que isso pode ser fácil mesmo quando: “Tem gente que nunca pegou numa agulha”. 

A customização é um processo de personalização ou adaptação da roupa, cujo nome tem origem norte-americana através do termo “custom made” que, traduzindo, significa “personalizado”.

O público alvo foi os estudantes da Escola Municipal Carlos Marighella, situada no Assentamento 26 de Março, às proximidades da Vila Sororó (Marabá-PA).

Para os professores oficineiros, a técnica pode ampliar o horizonte de protagonismo e empreendedorismo de jovens e adolescentes.

Para incrementar os estudos, os estudantes tiveram acesso a exemplares da obra “Entre Linhas”, de Angela Leite de Souza, disponível na sala de leitura da escola. 

 

TEORIA E PRÁTICA DE CUSTOMIZAÇÃO DE ROUPAS

Durante a discussão da parte teórica da oficina, os professores abordaram como surgiu a técnica da customização de roupas e indumentárias. 

Os oficineiros também discutiram com o alunado sobre os grandes marcos da história da moda, como a década de 60, com a explosão do movimento hippie pelo mundo. Aos serem questionados, os alunos apontaram a festa junina como época em que mais se vê a customização.

Os educadores Raquel e Wellyson trataram ainda de termos técnicos como chulear e plissê, bem como de dicas simples para se produzir colar de missangas, pulseiras, blusinhas etc.

Ainda durante a teorização, os estudantes conheceram que a origem da tecelagem na Mesopotâmia e visitaram a “História da roupa”, refletindo acerca das suas relações de poder e questões a respeito da identidade.

Nesse sentido, Raquel e Wellyson contextualizaram o uso das roupas no Egito, em Roma, passeando pela Idade Média, pela idade moderna – momento em que aumenta a exposição do corpo – com o Renascimento.

O alunado conheceu ainda a história do Rei Luís XIV, considerado escândalo na história da moda por tentar mostrar superioridade.

A história de grandes nomes qual Chanel – do pretinho básico, Pierre Cardin – que criou a ideia de entrarem na loja, Christian Dior, Emilio Pucci, dentro outros, foram abordados.

A herança da década de 80 com o Pop Rock e Punk, bem como influência de Halston Frowick, Giorgio Armani e Calvin Klein integraram o debate promovido pelos professores oficineiros.

Na hora de aplicar a técnica, na parte prática da oficina, os estudantes foram desafiados a registrar em suas roupas um dos princípios da moda no século 21, que é a moda enquanto estilo personalíssimo. Ou seja, a busca pelo melhor entre estética, sensualidade e conforto, sobretudo, respeitando e valorizando as técnicas de cunho artesanal.

Confira alguns registros da oficina.