NACIONAL ENERGY

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

AO LUAR, UMA DISS

A verdade veio até a boca,

Segurei, não quis falar.

A quem eu diria era coisa pouca,

Sem valor, sem valorizar.

 

A realidade é uma coisa louca,

Foi eu quem plantei e te vi plantar.

Não está satisfeito, que mude suas roupas,

E escolha bem com quem vai andar.

 

Na parede do quarto, sem ideias tortas,

Estão as cores da noite sem um luar.

Aquele que conhece as chaves das portas,

Só vai abrir pra quem se anunciar.

 

Há uma fagulha pra expandir o fogo,

Tornando cinzas por onde passar.

A mão estendida é um crime torto,

Toda a suspeita está em seu olhar.

 

E se há uma forma da desagonia,

Voltar à beleza de se expressar,

Novamente, dar vida à cantoria,

Sem tanta pobreza no comunicar,

 

O caminho é feito por quem podia,

Tinha peito pra todos enfrentar.

Apaguem os altares dessa folia,

Sustentada com vinho a regurgitar.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

QUEM SERÁ ELEITO PREFEITO(A) DE MARABÁ EM 2024?

           

Quem luta por representantes genuinamente de Direita são os líderes
dos movimentos Direita Marabá, o advogado Vinícius Alves,
e do Movimento Brasil Verde e Amarelo, Washington. 

           








          


           Quem será? Quem será?

Há muita gente interessada em saber quem vai governar a cidade de Marabá, a partir do ano de 2025. Afinal, até onde se sabe, o município é o 5º mais populoso, considerado metrópole do sudeste do Pará, uma cidade com orçamento de fato bilionário e despontando o 9º lugar no ranking econômico paraense[1].

Quem será? Só sei que num vai ser a dupla Gian e Giovani.

Apesar da brincadeirinha musical, claro que essa questão é bastante relevante: “Quem será a pessoa eleita em 2024 para o cargo de prefeito(a) do munícipio de Marabá?”.

E, com certeza, essa é uma das perguntas mais fáceis de se responder.

O cargo de chefe do Poder Executivo marabaense vai ser assumido pela pessoa mais bem votada, durante as eleições locais de 2024. É simples! É a legislação eleitoral.

Como diria Hannah Arendt, votar é conferir a alguém o poder para agir em seu nome[2]. Portanto, em 2024, mais de 160 mil eleitores vão poder “colocar seus nomes” em alguma personalidade política, isto é, darão seus votos de confiança para aqueles que se candidatarem.

Contudo, em 2024, se dependesse do meu voto para eleger a nova liderança da gestão municipal, eu considerarei o FATO DE QUE ESTAMOS VIVENDO O TEMPO CERTO para eleger alguém alinhado com o presidente Bolsonaro. 

Essa constatação também é um lugar comum defendido pelos representantes de movimentos conservadores de Marabá.

E o que confirma esse fato são os números. São dados oficiais da realidade eleitoral de Marabá.

Vejamos!

Nas eleições de 2022, Jair Bolsonaro (PL) foi o candidato mais votado para a Presidência da República em Marabá (PA). Ele recebeu 74.985 votos, o equivalente a 53,99% do total da cidade. Já Lula (PT) foi a escolha de 46,01% dos eleitores e recebeu 63.908 votos[3].

Esses quase 75 mil votos confiados ao Capitão Bolsonaro poderiam eleger SEGURAMENTE um prefeito de Direita em Marabá.

Vale recordar que Marabá é diferente do cenário político no Pará. Quando lembramos dos números do 2º turno das eleições de 2018, o candidato à presidência que era atendido por Lula de dentro da cadeia, o “Andrade”, teve no Pará um total de 54,81% dos votos, ou seja, foram 2.112.769 do eleitorado. Enquanto isso, Bolsonaro recebeu dos paraenses 45,19%, o que corresponde a 1.742.188 de eleitores que confiaram na mudança à Direita.

Em Marabá, porém, aconteceu o exato oposto disso. Os eleitores daqui endereçaram a Bolsonaro 55,91%, isto é, 61.220 votos. Já para o poste petista foram 44,09%, o que representa 48.278 votos[4].

Ao que tudo indica, um grande dia está chegando. A hora é agora!



[2] CHARAUDEAU, Patrick. Discurso político. 2ª ed., São Paulo: Contexto, 2013. p. 17.

[4] https://especiais.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2018/resultados/municipios-para/maraba-pa/presidente/

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

RESENHA - REGRA 1: COSTAS O QUÊ? OMBROS COMO?












REGRA 1 – COSTAS ERETAS, OMBROS PARA TRÁS[1]

Anderson Damasceno

          Costas o quê? Ombros como?

É preciso entender para que serve essa regra. Afinal, ela pode ajudar em quê? Pode interessar a quem?

            Quando fiz minha primeira leitura do livro, recordo agora, tive a constante sensação de que Jordan B. Peterson é uma das vozes que critica com maior segurança os teóricos e amantes dos estudos culturais. Tive a sensação de que ele faz análises seguras sobre o quanto o pensamento frankfurtiano e o dos neomarxistas podem ser prejudiciais para a vida em sociedade. Isto é, são substratos para a manutenção de mentalidades totalitárias como o lulo-petismo no Brasil, o chavismo na Venezuela e o fidel-guevarismo em Cuba.

            Mas, só agora, com esta resenha feita de forma mais reflexiva e objetiva, posso realmente ter mais confiança no fato de que a sensação que tive foi ou não foi apenas uma equivocada primeira impressão. E, quem sabe, uma impressão errada da obra e do pensamento petersoniano. Quem sabe seja muito mais ampla e não se limita a somente refutar new-leftists.

Li em 2019. Porém, desde 2010 e até hoje me preocupa muito o fato de boa parte dos argumentos esquerdistas, que tentam monopolizar e tomar conta do debate público (nas rodas de conversa, universidades, programas de TV, entrevistas, podcasts e canais no YouTube), estarem ancorados em pura desonestidade intelectual e falsa ciência.

 

LAGOSTA, PÁSSAROS E TERRITÓRIO

Adentremos na regra um. Falemos de “hierarquia de dominância”.

Usando estudos científicos, por exemplo, sobre o mapeamento neural das lagostas e sobre a postura de dominância (disputas por território, alimentação, parceiros de cópula etc.) de aves como a cambaxirra, Peterson faz considerações elementares e analogias sobre a natureza dos comportamentos animal e humano.

Quem protege precisa ser violento? Ao explicar que a cambaxirra e a lagosta, apesar de suas diferenças nítidas: lagostas não voam e pássaros não respiram embaixo d’água; ambas são obcecadas por status e posição. Jordan Peterson considera que muitas outras criaturas fazem o mesmo.

Inicialmente, ele toma os estudos do zoólogo e psicólogo comparativo norueguês Thorlief Schjelderup-Ebbe que, em 1921, observou o fato das galinhas de quintal também estabelecerem uma hierarquia[2]. Em certo sentido, a análise abaixo serve como analogia – digo eu, duramente pararrealista ou de natureza científico-alegórica –, atinente ao como seria a vida das pessoas nas grandes cidades:

 

As galinhas, assim como as pessoas na cidade, vivem em comunidade. Os pássaros, como a cambaxirra, não, mas ainda habitam uma hierarquia de dominância. Ela apenas está espalhada em uma área maior. Os pássaros mais astutos, fortes, saudáveis e afortunados ocupam o território nobre e o defendem. Por causa disso, há uma chance maior de que atraiam parceiras de alta qualidade para gerarem uma ninhada de filhotes que vai sobreviver e crescer. Estar protegido do vento, da chuva e de predadores, assim como ter acesso fácil a alimentação melhor, proporciona uma existência muito menos estressante. O território é importante, e há pouca diferença entre território e status social. Geralmente é uma questão de vida ou morte. [3]

 

Sobre “ser violento”, quero ressaltar de forma sintética uma área de interesse pessoal. Como seria possível defender território, comida, valores (família, cultura, identidade etc.) dando flores para quem nos joga mísseis?

 Ainda preciso pesquisar, com mais tempo e atenção, sobre a guerra política e bio-química que existe em escala global, interessada em desmasculinizar os homens. Porque, o fato genético de ter mais testosterona banhando a corrente sanguínea e o sistema nervoso dos homens cada vez mais tem sido visto, abobadamente, como parte da origem de todo o mal da humanidade. Seria a testosterona a única causa da violência masculina. Portanto, para uma certa linha ideológica, que se acha iluminada demais, bastaria modificarmos a genética masculina que seria um passo suficiente para se abolir a violência e guerras do mundo.

E tudo indica que essa guerra hormonal já está em andamento há bom tempo. De forma sub-reptícia. A causa parece nobre, todavia, pode ser uma das mais malignas de que se tem conhecimento na história. A meu ver, a tentativa de refundar a genética masculina pode afundar o mundo.

Reentremos. J. B. Peterson ressalta que os mais pobres sofrem mais, num hipotético cenário de doença que se espalha (por exemplo, a pandemia em 2020, contudo, o autor toma como referência as gripes aviárias que ocorreram antes de 2018, ano de publicação da 1ª edição do livro). Sofrem mais “os pobres”, sejam os pássaros menos dominantes, sejam as comunidades humanas de baixa renda, porque “morrem primeiro e em maior número”. Inclusive, ele usa uma “máxima” relativamente conhecida “quando a aristocracia pega um resfriado, a classe trabalhadora morre de pneumonia”[4].  

Cito essa parte porque existe uma estratégia de marketing esquerdista que tenta rotular todos os filósofos e cientistas conservadores como pessoas insensíveis às dores alheias, sobretudo, às dores das pessoas mais vulneráveis. O drama das desigualdades sociais deve ser enfrentado de fato. Não importa de que linha política as pessoas sejam.

 

CONFLITO E TERRITÓRIO

Nas disputas, tanto animais como humanos, aprendem com o tempo estratégias para se estabelecer domínio e defender esse domínio com a menor quantidade possível de dano. Ele cita lobos, dragões-barbudos, golfinhos e lagostas. Todos têm suas formas de sinalizar que não querem conflito, suas formas de conflitar ou de se render depois de uma luta, quem sabe evitando a pena capital.

Embora Peterson discorra bastante sobre o belicoso comportamento de sobrevivência dos animais, sobre os vários níveis de luta e disputa entre as lagostas, o que está no interesse desta resenha são as análises científicas, argumentos e exemplificações capazes de identificar equívocos nas teorias socialistas, capazes de refutar que nem tudo na natureza humana é apenas construção social. Como disse Chico Anísio, a esquerda tem uma grande teoria para as coisas do mundo[5], quer ser a mandona do mundo. Olavo de Carvalho falava sobre como os intelectuais progressistas e frankfurtianos se apossaram da dialética negativa[6] de tudo o quanto existe, a fim de poderem eles atacar a qualquer visão de mundo que não lhes interessa. Para mim, a esquerda superestima seus teóricos de araque e manipula o debate público.

Portanto, torna-se urgente derrubar todas as construções teóricas e técnicas argumentativas que os ideólogos de esquerda vomitam no debate público, querendo que todos as tomem como verdades absolutas e inteligentinhas demais para serem controvertidas.

E por falar em conflito:

 

Os pesquisadores demonstraram que até mesmo uma lagosta que cresceu isolada sabe o que fazer quando isso acontece. Ela possui comportamentos de defesa e de agressão embutidos, construídos diretamente no seu sistema nervoso. Ela começará a dançar como um boxeador, abrindo e fechando suas pinças, movendo-se para trás, para frente e para os lados, imitando seu oponente, balançando suas pinças abertas para trás e para frente. Ao mesmo tempo, usará os jatos especiais que ficam abaixo dos olhos para lançar um líquido em seu oponente. O líquido contém uma mistura de químicos que informam o oponente sobre seu tamanho, sexo, saúde e humor. [7]

 

            Se fizermos uma comparação do funcionamento cerebral, do comportamento belicoso da lagosta, com a fracassada experiência de John Money[8] – infeliz que tentou fazer engenharia social com a mente e o corpo de crianças, como no caso Bruce Reimer[9] –, entenderíamos sobre os porquês de seu fracasso, e também faria bastante sentido o fato de hoje em dia explodirem os casos de militantes usando crianças para impor a agenda queer goela a baixo. Tanto quanto Money, essa gente acredita que a criação pode se sobrepor à biologia. Porém, fato é que vai continuar sendo trágico assim como foi a trágico achar que poderiam forçar a criação de um menino como sendo menina. Pura vontade de verdade e não ciência.

            É necessário oxigenar o debate público com fatos que derrubem o caos do novo mundo, produzido pelas brincadeiras de engenharia social promovidas pela esquerda política-monopolista. Há elementos considerados inatos ao ser humano e forças naturais, que independem do que acham os socioconstrutivistas fanáticos ou do que dizem ser verdade os amantes da teoria queer. 

           

A NEUROQUÍMICA DA DERROTA E DA VITÓRIA

            Nesse tópico, Jordan Peterson delineia, aprofunda uma informação intrigante, dita no encerramento do tópico anterior: “Se uma lagosta dominante for seriamente derrotada, seu cérebro praticamente se desconstrói. Então, um novo cérebro, de subordinado, surge – um mais apropriado para a sua nova posição, inferior”[10]. Ele ainda sugere que o cérebro humano também experimentaria algo semelhante quando passa derrotas e perdas.

            Há elementos químicos que atuam no processo de comunicação entre os neurônios das lagostas. A vitória aumenta proporcionalmente o nível de serotonina em relação à octopamina. Isso seria a característica ou status psíquico do vencedor. Por isso, os medicamentos receitados para pessoas deprimidas atuam no cérebro, evitando a recaptação[11] de serotonina. A proporção oposta desses elementos químicos tem “eco” no medo aumentado em soldados ou crianças espancadas com transtorno de estresse pós-traumático.

(Continua...)


[1] Resenha crítica da primeira regra do livro: PETERSON, Jordan B. 12 regras para a vida: um antídoto para o caos. Tradução: Wendy Campos, Alberto G. Streicher. Rio de Janeiro: Alta Boks, 2018

[2] PETERSON, Jordan B. 12 regras para a vida: um antídoto para o caos. Rio de Janeiro: Alta Boks, 2018, p. 3.

[3] PETERSON, Jordan B. 12 regras para a vida: um antídoto para o caos. Rio de Janeiro: Alta Boks, 2018, p. 4.

[4] Idem. p. 4.

[7] PETERSON, Jordan B. 12 regras para a vida: um antídoto para o caos. Rio de Janeiro: Alta Boks, 2018, p. 6.

[8] Psicólogo e sexólogo norte-americano considerado o pai da ideologia de gênero. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652018000300002#:~:text=John%20Money%20e%20a%20cria%C3%A7%C3%A3o,ele%20considerava%20o%20sexo%20psicol%C3%B3gico.

[10] PETERSON, Jordan B. 12 regras para a vida: um antídoto para o caos. Rio de Janeiro: Alta Boks, 2018, p. 7.

[11] A recaptação é um mecanismo que o neurônio realiza para retirar o neurotransmissor (no caso, serotonina) da fenda sináptica. Quando a recaptação é inibida, aumenta a quantidade de serotonina disponível para os neurônios. medicamentos como o pondera podem ser muito úteis na redução de sintomas. Fonte: https://www.doctoralia.com.br/perguntas-respostas/como-funciona-a-recaptacao-de-serotonina-e-depois-que-eu-parar-meu-tratamento-para-ansiedade-antecipatoria#:~:text=A%20recapta%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20um%20mecanismo,%C3%BAteis%20na%20redu%C3%A7%C3%A3o%20de%20sintomas.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

A IMPUNIDADE PELAS MÃOS DO SUPREMO

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), na última terça-feira, 19, determinou a nulidade absoluta de todos os atos praticados em processos da Operação Lava Jato contra o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), atualmente deputado federal. 

Outros nomes denunciados também foram absolvidos ou tiveram condenações anuladas no decorrer de 2023: o ex-ministro José Dirceu, os ex-governadores do Rio Luiz Fernando Pezão e Sérgio Cabral, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e o ex-deputado federal André Vargas. 

OPINIÃO 
O revisionismo jurídico em favor do banditismo do colarinho branco.

O Estado favorecendo certos amigos do Estado.

É triste o nível de impunidade para aqueles que ASSOLAM A MÁQUINA PÚBLICA.

O Brasil é feito de gente honesta e trabalhadora. Porém, os canalhas já aparelharam a máquina pública de tal forma que QUEM QUER SEGUIR A LEI acaba se sentindo tão patético que desanima. 

E hoje é Natal. Só Jesus Cristo pode manter nossos corações na direção certa.

UM NATAL, PESSOAL

Eu já sei o que deu errado,

Mas olha aqui outra vez...

Eu cometendo o mesmo fado,

Parece que virei freguês.

 

Essa é a sina do culpado...

Acha que não chega tua vez?

Brincando com o mesmo ato,

Malandro, cê é só estupidez!

 

Se já identificou o problema,

Ciente da tua parcela de culpa,

Por que insiste nesse esquema?

Por que não muda tua conduta?

 

Vou te mostrar um preço que foi pago,

Bagulho de valor alto, bem custeado,

Partiu de um sujeito, qu’era sem pecado,

Que vinha de um reino bem lisonjeado.

 

O ódio hoje cresce, esse é o dilema.

Tem gente vivendo, pensa tá no lucro.

Mercadejam a morte, sem vida plena,

Dividem seus reinos, olha o povo chucro.

 

Aquele que falava todas essas coisas:

Mal que aumentaria, amor que esfriava –

Atravessou as épocas, inundou as casas,

Daqueles que abriram o peito esquentava.

 

Natal é sempre nascer,

Não importa o credo.

Natal não é vender

No cartão de crédito.

 

Se existe erros que eu cometia,

Passada a ignorância ainda que tardia,

Olho pras falhas todas que eu permanecia,

E como pude encontrar essa paz um dia.

 

Não precisava de tanto argumento,

Nem sequer valia todos meus talentos,

O que era necessário era eu ser réu confesso,

Era o caminho de graça para o meu sucesso.

 

O poder da confissão partiu da minha boca,

Tipo de coisa que é sobrenatural,

Que aos olhos dos homens é mó ideia louca,

E me tirou de um ponto sepulcral.

 

Para quem não acreditava no Dono da vida,

Para quem não acreditava no dom da vida,

Necessário foi passar por tantas feridas,

Ter o perdão que é uma passagem de ida.