NACIONAL ENERGY

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Thalles, em Santa Maria - "O EVENTO MAIS DIFERENTE QUE JÁ FIZ"


No último sábado (25/5), Thalles se apresentou para milhares de pessoas na Estação do Gare, em Santa Maria (RS) - a cidade que impactou o Brasil e o mundo com a tragédia na boate Kiss. Durante o evento, Thalles avisou ao público que ao finalizar sua apresentação, seguiria para lá. E assim, uma multidão o acompanhou.
Ao retornar ao hotel, Thalles postou a seguinte mensagem em seu instagram:
“Hoje, eu estive em Santa Maria-RS! Foi muito diferente de todos os eventos que ja fiz na vida! Mais orei, profetizei e encorajei que cantei. Hoje, não vou falar do show. Vou falar do pós-show! Durante o show, eu disse para as pessoas que iria na Boate KISS e uma multidão foi junto! Orei pelos familiares das pessoas que morreram, principalmente pelos pais que perderam seus filhos e também orei para que Deus nos dê mais capacidade de evangelizar, coragem pra falar, sem ficar com meias palavras carregadas de religiosidade e sem efeito! Ali, diante da KISS, de frente com a morte, me senti, sei lá como. Quase podia ouvir os gritos, o choro, os telefonemas, a mãe, o pai - ainda de pijamas na rua - sem saber se era verdade ou se era sonho! As paredes da Kiss estão lotadas de fotos, banners e homenagens. No chão ursinhos, muitas flores e frases! Quantos jovens nas paredes! Lindos, lindos, lindos! Cada um mais lindo que o outro! Ouvi um rapaz dizer que na praça ao lado da boate, no dia da tragédia, uma mãe arrancava todos os cabelos, gritando de pavor por ter perdido seus 2 filhos! Ali na frente da KISS renovei a minha aliança com #Os3! Vou continuar evangelizando do meu jeito, no meu estilo, com meus clipes, com a minha voz, com os meus gritos, com as minhas verdades, sem me importar com os críticos! Quero ganhar TODOS os desviados e trazê-los de volta à casa do Pai. Quero trazer aqueles que ainda não são filhos, para que sejam filhos de Deus! É com esses o meu compromisso! O mundo está morrendo sem Cristo e nós, cantores, pastores, igrejas e críticos, precisamos tomar uma posição diante de Deus! Vamos ser menos bairristas e mais REINO! Vamos pregar Cristo e a Salvação! Vamos esquecer as bandeiras e falar a verdade: inferno, céu, caminho estreito, caminho largo, JESUS! O mundo está morrendo SEM JESUS! Hoje, minha alma esta doendo!" - Santa Maria - 26/05/2013 por Thalles Roberto
 Assessor de Imprensa - Oziel Alves / Selo Produções

Intercâmbio cultural - Poeta moçambicano envia poema pra abertura de evento literário realizado em Marabá



Por ocasião da 3ª edição do Sarau da Lua Cheia, o poeta moçambicano, Jaime Rafael Munguambe Junior, enviou um de seus textos em verso para que fosse realizada a abertura do evento. O sarau ocorreu durante a noite de sábado último (25), no prédio da Biblioteca do Professor, situada ao longo da Avenida Antônio Maia, na Marabá Pioneira.
Quem declamou o poema do moçambicano, que atualmente reside em Maputo, foi um dos escritores da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP), Airton Souza.
Na manhã de segunda-feira (27), Jaime Rafael Munguambe Junior felicitou via rede social o estimado intercâmbio literário.
“Amigos, ficar indiferente agora é crime. Depois de saber que na 3ª edição do Sarau da Lua Cheia, realizado em Marabá Brasil, o meu amigo poeta, Airton Souza, leu um dos meus poemas na abertura do evento. É crime eu ficar em silêncio, estou a me sentir outro...”, postou em sua página no Facebook.
O Secretário de Cultura de Marabá, Claudio Feitosa, fez convite para que o 4º sarau aconteça na Toca do Manduquinha, localizado na Praça São Félix de Valois, também na Marabá Pioneira.  

segunda-feira, 27 de maio de 2013

LIXO DE ONDE?

Imagem feita no domingo de 19 de maio 

Material orgânico em estágio inicial de putrefação é lançado na VP 8.
Manhã malcheirosa. Nos fins de semana, trechos ao longo da VP 8 – importante via que liga os bairros no Núcleo Nova Marabá – se tornaram depósitos de lixo. Apesar da regular atuação de coleta, feita pela empresa Leão Ambiental, a incidência do acúmulo não pára. O despejo ocorre justamente nos locais irregulares, o que revela uma conduta nada consciente de certos cidadãos.
O que comprova isso, é o fato de no local que ocorre esse pontapé de lixão se encontrar uma placa, indicando a lei federal que determina contra a conduta do despejo de material.
“Proibido jogar lixo ou entulho em áreas não adequadas, alertando que depositar resíduos nas vias constitui crime ambiental contra a limpeza pública, sujeito a multa, que varia entre R$ 121,10 a R$ 4. 037,77”, diz parte da lei.   
Contudo, sem fiscalização essa lei ganha o status de “café com leite”, isto é, acaba não valendo nada.
O tipo e a quantidade de lixo encontrado, nessa ocasião, sugerem que o mesmo não vem de uma residência simples. Isto é, com uma única família morando.
Material orgânico como caranguejo e laranjas, em considerado estado de apodrecimento, foi despejado num montante parecido com o que se vê nos estabelecimentos de venda desses gêneros alimentícios. O fato de haver uma feirinha próxima – amplamente conhecida como Feira da 28 – dá indícios que algum vendedor não cumpre seu papel como cidadão.  
Imagem feita no domingo de 19 de maio
Aliás, naquele perímetro poucas casas existem, em virtude de ser um espaço que grande parte é reservada para o comércio de serviços e produtos. Um espaço que já exige certa perfomance de quem atua por ali em seus trabalhos diários, a fim de que não venha ferir o meio ambiente.
As aves de rapina foram as únicas que fizeram proveito dos dejetos.

PARAUAPEBAS - Abertura dos Jogos Estudantis Paraenses terá times campeões de Marabá


 Ocorrerá amanhã (29), em Parauapebas, a abertura da edição 2013 dos Jogos Estudantis Paraenses – JEPS. O evento vai contar com a presença de times campeões, em diversas modalidades, provenientes das escolas situadas em vários municípios da região sul e sudeste do Pará.
O JEPS é um dos encontros mais esperados pelos jovens estudantes que formam desde cedo a comunidade esportiva, e vai durar entre os dias 29 de maio a 02 de junho.
Na delegação de Marabá, que estará viajando nesta quarta-feira, um dos destaques vem dos times da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio O Pequeno Príncipe, localizada na Folha 32, Núcleo Nova Marabá.  
Entre eles, está o time de Handebol feminino que conquistou o bicampeonato dos Jogos Estudantis Marabaenses – JEMS em 2013.
A vitória, que resultou no direito à vaga, teve nos bastidores a importante atuação do professor de Educação Física, João Maurício Neves, 41 anos, que coordena o time n’O Pequeno Príncipe.
“Essa experiência de trabalho em grupo, que envolve organização e força de vontade, e também responsabilidade, vai resultar em grande aprendizado pra todos. Não apenas na parte de classificação dos jogos, mas na parte pessoal, como formação cidadã”, afirma o professor.
Neves treina o time formado com cerca de 11 jogadoras, entre elas, Raquel Portela, Jamilly Rodrigues, Nathalia Souza Rocha, Cida Oliveira, Isabel Dos Santos, Letícia Lohanny Menezes, Andréia Ferreira, Élida Guerreiro, Kleiciane Moura Brito e Bruna Muniz.
Elas venceram a edição do JEMS, promovida nos últimos meses, cuja final aconteceu no Ginásio Poliesportivo Renato Veloso, localizado na Folha 16. Além dessa vitória, os estudantes do Tênis de Mesa, no masculino sub-14, e xadrez masculino e feminino alcançaram êxito nos torneios locais e vão participar dos JEPS.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Carmem Garuzzi, toma posse na Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará.


Na solenidade, Carmem Garuzzi, escritora residente em Parauapebas, toma posse da cadeira nº 19.

Em solenidade realizada ontem (24), pela Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará – ALSSP, Carmem Garuzzi foi apresentada à sociedade marabaense, e região, como a mais nova escritora dessa entidade. Garuzzi, imortalizada pela academia em virtude de sua elaborada técnica literária, vai assumir a cadeira de nº 19.
Esse é o primeiro ritual ocorrido em 2013, ano que a ALSSP estará completando o 5º aniversário de sua fundação.
As personalidades convidadas para o evento, que se deu sob as dependências da Fundação Casa da Cultura de Marabá – FCCM, situada na Folha 31, Núcleo Nova Marabá, prestigiaram a tomada de posse da nova acadêmica.
Natural do Espírito Santo, Carmem Garuzzi reside a sete anos na cidade de Parauapebas, região sudeste do Pará, onde mora com o esposo e filho, além de trabalhar na área de educação municipal. Escreve desde os dozes anos e escolheu Rachel Queiroz como sua patrona na academia.
“Eu fiquei muito feliz por ter enviado o material, ter sido avaliado e aceito pela academia. Amo demais o nosso estado, nossa terra, e não pretendo ir embora de jeito nenhum. E fico grata a todos os membros por terem me dado essa oportunidade”, afirma a escritora capixaba.
Entre as obras assinadas por Garuzzi, o livro cuja originalidade a destacou na avaliação da academia de letras, é o Amazônia – Eu conto e me encontro, que reuni narrativas voltadas para o público infanto-juvenil.
“É um livro muito interessante porque não reconta nenhuma lenda. São todas inéditas, contos inéditos. Por exemplo, em um dos contos, narra-se o surgimento da Amazônia. É por essa perspectiva que é original. E conta também a origem de Parauapebas”, acentua Garuzzi, que já está com novo livro no prelo, intitulado Chapéu de Bruxa – também endereçado à criançada.     
A presidência da academia gerenciou a sessão solene e deu as melhores boas vindas ao público presente. Em nome dos membros perpétuos, George Washington discursou acerca do papel que a instituição tem desempenhado na região de Carajás.
Segundo Noé Von Atzingen, secretário geral que compõe a atual gestão, é motivo de alegria receber uma escritora com as qualidades da nova acadêmica.
“Ela fez um livro primoroso, que aborda as lendas da nossa região. É um livro pra criança, então, ajuda na formação de leitores porque trabalha com o lúdico através das lendas regionais. Algo que ainda é pouco explorado, embora já tenha na própria academia escritores como a Vânia, que trabalham com o público infantil”, pontua.  
Diplomação – A escritora, Teresinha Guimarães, assumiu com muito gosto a apresentação da acadêmica Carmem Garuzzi, antes da tomada de posse que se realizava naquela noite. Na introdução de sua fala, detalhou o que marca a vida e obra da nova autora que surge nesse cenário.
“É uma responsabilidade muito grande falar dessa escritora. Ela é capixaba por natureza, e agora paraense por opção. Descendente de escravos, índios e italianos. Formada em Pedagogia e especialista em psicopedagogia clínica e institucional. E ganhadora de prêmios literários”, enfatiza.
Eduardo Castro, atual presidente, fez a diplomação de Carmem Garuzzi que já se considera uma parauapebense. Após a assinatura, o filho dela foi escolhido para entregar a toga – vestimenta característica dos imortais no campo artístico das letras.
A nova artista recebeu as felicitações, acompanhada por familiares e conhecedores de seu ofício, dedicado à arte literária. Grata com a conquista, Garuzi tratou sucintamente de sua visão artística e afirmou harmonia para com a gestão da ALSSP e amigos acadêmicos.
Na ocasião, também foi diplomado como correspondente da ALSSP, Marcos Samuel Costa, escritor de Ponta de Pedra. Além dele, o professor da Universidade Federal do Pará, compareceu ao evento em convite da academia como membro honorável da mesma.
O evento contou com a presença da maioria dos imortais, 13 dos 18 que até então alcançaram a consagração com seus textos líricos, romances e dramas. Muitos destes possuem obras apreciadas pelo público leitor local. E tudo indica que a família de literatos continuará crescendo no ritmo da pena. 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

52º BIS - Corrida da Infantaria 2013 pára noite marabaense

Exército fez cinturão em vários pontos do Núcleo Nova Marabá, mantendo percurso da corrida 

Ontem à noite (22), a Corrida da Infantaria 2013 – evento organizado pelo 52º Batalhão de Infantaria de Selva – reuniu centenas de corredores, que percorreram vários pontos da cidade em ritmo de “São Silvestre”. Os inscritos na prova, que foi divulgada nos últimos meses pela instituição militar, estavam dispostos a encarar todo percurso.
O circuito esquematizado para o evento, que somava um total de 10 KM, foi bastante assistido e notado pela população marabaense.   
Um cinturão humano foi formado ao longo do perímetro, com os soldados do Exército Brasileiro em suas diversas patentes, e com o suporte garantido pelo aparato de veículos do 52º BIS.
Essa medida caracterizou o espaço esportivo proposto na edição 2013.
Além disso, a participação dos órgãos municipais da atual gestão, como o Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU), colaboraram com precisão na segurança dos participantes.
Porém, em alguns pontos, como o da rotatória da Nova Marabá – no trecho da VP 8, passando pelo shopping Verdes Mares – os condutores de veículos buzinaram, como se protestassem com a demora do bloqueio temporário realizado ali. 

A convocação anunciada pelo batalhão teve o êxito de levar civis, entre jovens e adultos, a participar desse grande desafio. Os membros da instituição, mostraram mais uma vez o lado esportivo da carreira militar, o que caracteriza a filosofia do exército brasileiro na atualidade. 





segunda-feira, 20 de maio de 2013

CANO ESTOURA NA FOLHA 33


Em virtude de trabalhos assistenciais, máquinas da prefeitura afetam encanamentos

Máquinas da Prefeitura Municipal (PMM) de Marabá faziam trabalhos de saneamento na Folha 33, durante a semana passada, e acabaram ocasionando problemas à Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará). Entre as Quadras 07 e 08, um dos encanamentos de água – feito de forte estrutura metálica – rompeu por causa da força mecânica sofrida.
No local, uma enorme cratera se formou e o ímpeto com que água saia dos canos parecia um chafariz a céu aberto. Por conta disso, os populares não conseguiam passar na rua sem serem molhados.  
Segundo o morador, Klebson Moura Brito, 18 anos, foi por volta de quinta feira última que os servidores da PMM estavam jogando brita de escória em algumas vias.
“Já faz um bom tempo que está assim. O cano quebrou, ai tentaram ajeitar. Não sei quem tentou fazer isso, mas, depois, só piorou. E o buraco está só aumentando”, afirma.
A tal ajuda seria para facilitar o tráfego dos civis. Colocaram um pedaço de concreto sobre os canos, de modo que a água não jorrasse sobre o povo.
Sem noção – Outra moradora da 33 apontou ainda que, no sábado, várias crianças e adolescentes fizeram da cratera onde o cano estourou um mini-playground, a fim de brincarem sem restrições.
Inclusive, ela revelou que muitos adultos também participaram da “recreação” inusitada. Possivelmente, eram os pais ou responsáveis dos garotos e garotos que estavam no local, banhando como se estivessem nos dias de infância.
Naquele espaço, não foi possível fazer o levantamento de quantas residências e famílias ficaram sem o fornecimento de água. Nem se o incidente afetaria as casas situadas exatamente naquele perímetro da folha.
Até o fechamento dessa matéria, segunda-feira (20), o problema continuava no local.
Contudo, algumas questões surgem a partir dessa situação. Quantos metros cúbicos de água tratada foram desperdiçados nesses dias, uma vez que a velocidade dos jatos de águas impressiona os olhos? De onde sai o dinheiro que banca, tanto o conserto do encanamento, quanto a perda de água própria ao consumo? 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Biblioteca do Professor - OFICINA DE FOTO-POEMA



Iniciou hoje, 13 de maio, na Biblioteca do Professor a oficina de Foto-poema ministrada pelo escritor Airton Souza. Cerca de 30 alunos que cursam o 7º ano do nível fundamental – na Escola Disneylândia – foram até o local, situado na Marabá Pioneira, para aprender com a Arte.
O curso, que vai durar três dias sempre no turno matutino, envolve noções básicas, tanto da arte literária, quanto fotográfica.
Poeta membro da Academia de Letras do Sul e Sudeste, Airton Souza, falou da importância de levar esse conteúdo aos estudantes e lançar desafios ligados. Afinal, muitos alunos terão ali a oportunidade de produzir uma peça artística mesclando imagem e texto.  
Na parte teórica, Souza refletiu sobre questões como: “O que é poema?”; “O que é poesia?”; além de tratar da linguagem poética, das especificidades que envolvem a fotografia bem como dessa mescla de gêneros.
A aula inaugural também contou com a participação do alunado recitando poemas. Emilly Oliveira recitou com afetividade um poema perante os olhos dos colegas. Outros colegas de classe encheram o peito e declamaram inclusive poemas de própria autoria. 
A oficina, além de ser sem custo, vai contemplar o alunado com certificado contabilizando as horas dos cursos.  
As professoras, Márcia Valéria Barros da Costa e Maria Nilda Ferreira dos Santos, vão contribuir com orientações na parte prática. Haja vista que os estudantes tem à frente a tarefa de trabalhar um poema cujo sentido venha dialogar com uma fotografia.  


ENEM 2014

Inscrições começaram ontem e serão exclusivamente via internet

As inscrições do Enem 2014 (Exame Nacional do Ensino Médio) iniciaram ontem (13), conforme foi programado e divulgado na primeira semana deste mês pelo MEC (Ministério da Educação). Dura até o dia 27 de maio o prazo para que os estudantes façam a inscrição no exame, e poderão realizar o pagamento da mesma até o dia 29 de maio.
No Pará, a nota do ENEM vale para a seleção nos cursos superiores e técnicos das principais universidades públicas, UFPA, UFRA, UFOPA e IFPA. As inscrições poderão ser feitas exclusivamente pelo site do INEP através do endereço: http://enem.inep.gov.br.
Certos grupos de estudantes podem pedir a isenção da taxa de inscrição para o exame no site citado.
Os estudantes ultimoanistas – que cursam ainda o 3º ano do ensino médio em escola pública – estão isentos do pagamento. Ou quem completou o 2º grau em escola pública e possui a renda familiar menor ou igual a R$ 1. 017,00. Para o restante do público, a taxa é de R$ 35,00.
A estimativa para este ano, segundo o MEC, é de que 6,1 milhões se inscrevam para prestar o exame.
Documentos – Para se inscrever é necessário ter em mãos os números do CPF e RG, nome e endereço completo. O sistema também exige que alguns dados socioeconômicos, informações sobre o histórico escolar e detalhes do grupo familiar.
Durante o registro será gerado o número de inscrição do Enem 2014. Cabe ao aluno acompanhar as informações Esse número, junto da senha que o estudante deverá criar, será usado em todos os processos que envolvem o Exame.
No ato da inscrição, os candidatos deverão informar suas necessidades especiais, como provas com letra em tamanho maior, locais de prova com acesso a deficientes, salas especiais para lactantes e provas após o pôr-do-sol para estudantes sabatistas.
Após o processo de inscrição, o MEC vai divulgar um número de telefone para que os candidatos entrem em contato com a equipe que organiza o Enem 2014 para informar sobre mudanças em suas necessidades.
Provas – Nos dias 26 e 27 de outubro serão aplicadas as provas do exame nacional, nas tardes de sábado e domingo, a partir das 13 horas.
No primeiro dia, serão aplicadas as provas de ciências humanas e ciências naturais e o aluno terá 4 horas e 30 minutos para realizar a prova. No segundo dia, serão aplicadas as provas de linguagens e códigos, de matemática e a redação e o candidato terá 5 horas e 30 minutos. (com informações do INEP)


terça-feira, 7 de maio de 2013

PARADOS NA VIDA!


A condição de indigência social é dada a pessoas com base em sua qualidade de vida. Fica mais fácil dizer que elas não tem qualidade nenhuma. Falta sustentação alguma pra viverem descentemente. Sem moradia, privados de alimentação saudável, desempregados, abandonados pela família... e não poucas possuem o quadro de addicts (viciados).
Não vou entrar aqui no “mérito” que a maioria das pessoas dá aos vícios nocivos à saúde física e mental. Afinal, fica muito fácil afirmar que o alcoolismo empobreceu, adoeceu e matou um indivíduo. Ou mesmo, apontar que a prostituição perverteu, enfermou e escravizou uma jovem.
Existem outros absurdos que deviam nos estarrecer. Mas, tem gente interessada que as drogas lícitas e promiscuidade autodegradante não aterrorizem ninguém.
Dizer que fulano foi morto como indigente não choca mais as pessoas. Como que isso é possível? Ninguém nasce das pedras. Faz quase dois séculos que a teoria da abiogênese foi banida. Contudo, os cemitérios representam a linha de chegada de muitos indigentes.
É verdade que os jornais mostram casos piores de indigência social. Todavia, nada se compara com andar em cada bairro da própria cidade e avistar um, outro, outros, muitos e centenas juntos. Todos candidatos àquela linha de chegada.
Gente não dá em árvore. Mas milhares estão apodrecendo no cotidiano de nossas cidades. Bolsões de famílias tentando adiar um pouquinho só a morte.
Mendigos, marginais, molambos são muitos os rótulos. Geralmente essas pessoas ocupam a classe dos miseráveis. E, sem sombra de dúvidas, o fator que determina nessa classificação é a realidade financeira de cada uma delas. Tão normal medir as pessoas pelo bolso que parece ser única balança da vida.
Só que essa é uma maneira muito rasteira de se conceber a vida. Digo, o jeito que enxergamos a indigência social deixa de fora outros fatores. É a partir daqui que todas as pessoas se tornam criminosas. À cumplicidade estampada na nossa cara fizemos o favor de pôr na nuca. Assim, olhando-nos face a face não vemos a pena que nos cabe.
Porém, basta alguém se virar e o dolo ali está. Todos nós olhamos nossos amigos cidadãos pelas costas e nem hesitamos em apontá-los como responsáveis. Julgar e se isentar! Condená-los como culpados. Afinal, ninguém enxerga a própria nuca. E desse jeito sempre vai ser papel dos outros recuperarem os miseráveis.
Sim, são milhares de pessoas submetidas à miserabilidade. Mas, até que ponto elas são responsáveis por tamanha degradação de si próprios?
Nossa sociedade – e vale dizer que não é só a brasileira – herdou um histórico de injustiças contra os mais fracos e indefesos. E olha que estes eram a maioria. O problema é que nem tudo ficou no passado. Ainda existem águas passadas derrubando moinhos feitos de carne e osso de gente.
Há forças e estruturas que pertencem a ideologias que produzem seus próprios pobres amaldiçoados. Fábricas de miseráveis! Que, cedo ou tarde, exterminam. Basta ouvir o papo de dois coveiros, como o fez João Cabral de Melo Neto, e compreender a condição dessa gente. “É a gente dos enterros gratuitos / e dos defuntos ininterruptos”.
Isso tudo não antes de abusá-los, sugar-lhes a última gota de vitalidade capaz de ser convertida em bens materiais – ou qualquer produto enlatado, que resulte em mais do capital que está na mão de nossos líderes políticos e empresários.
As forças de marginalização de certos segmentos sociais não podem ser descartadas. É direito da maioria lutar contra elas. Há reflexos delas em todos e tantos quantos forem os espaços em que as pessoas se relacionam. Nuns mais, noutros menos. O importante é identificarmos o alicerce dessa tendência de marginalização. E daí, partirmos para o contraextermínio.
Há reflexos dentro das famílias, das escolas, das igrejas, das universidades, dos partidos políticos, das empresas, das ONGs... nos bairros, nos bares, nas praças. Em todo lugar, pelo menos a apatia acerca da condição de vida daqueles que padecem privação aumenta. Se prolifera qual virose.
Atualmente, o jornalista Leandro Narloch tem colocado até grandes personalidades da história brasileira – como Luis Carlos Prestes e Zumbi dos Palmares – na coluna não só de apáticos, mas de vilões. E bem contraditórios.
Agora, o que é que mais causa essa asfixia social? Como dizia Victor Hugo ainda no século XIX, é o nosso sistema de leis e práticas sociais contraditórias. Contraditórias porque permitem o assalto aos direitos básicos do ser humano.
Ele dizia que enquanto houver leis e costumes que eliminam certos tipos de pessoas – o que hoje em dia chamamos de segmentos sociais –, forçando em plena civilização a existência de verdadeiros infernos, o destino que deveria ser divino pra essas pessoas nunca será alcançado.
Hugo entendia que eram três os maiores problemas da humanidade. Se resumiam, primeiramente, na degradação do homem pelo proletariado, a prostituição da mulher pela fome, e a atrofia da criança pela ignorância. Se não forem resolvidos, o assalto continuará.
Embora o autor citado sofra críticas por sua visão de mundo, e para os muitos cientistas da sociedade ele não tenha autoridade sobre o século XXI, Theodor Adorno pontua verdades semelhantes. E não menos aterradoras.
Semelhantes porque o start da cultura de massas, que vivemos hoje, se configurou melhor do século XIX pra cá. Tantos avanços de lá pra cá e a miséria não muda.
Adorno concluiu que o mundo inteiro é forçado a passar pela indústria cultural. Isso facilita a maior parte da sociedade pensar na condição dos indigentes como fatalidade, se isentar de responsabilidades, ou pensar qualquer coisa mais absurda. Isso sim é assustador.
Basta os dirigentes de nosso sistema econômico se interessarem por um absurdo. Uma pena que resgatar os molambos e mendigos não seja uma loucura ou absurdo qualquer.
Aterradoras também, porque hoje é mais fácil incutir absurdos. Para Adorno, a TV, o cinema e o rádio não têm mais necessidade de serem considerados arte, pois, na verdade, esses meios só servem para incutir a ideologia capitalista – aquela que não considera absurdo alguém morrer como indigente.
Ele diz que esses meios de comunicação se auto definem como indústrias, e que os rendimentos de seus diretoresgerais tiram qualquer dúvida sobre a necessidade social de seus produtos. Só que o pior não pára ai. Assim como Hugo apontava que as condições de trabalho corroem o ser humano, Adorno observa que o trabalhador, durante seu tempo livre, deve se orientar pela unidade da produção.
Desse modo, para Adorno a tarefa que cabia aos sujeitos foi tomada pela indústria. Que tarefa? Avaliar esse mundo sem que o bolso seja a régua dos homens.
No entanto, a vida de cada homem e mulher está nas embalagens. Infelizmente, os mendigos só catam. Todo o esquema da vida é realizado pela indústria “como um primeiro serviço ao cliente”.
No mundo hoje os samaritanos escassearam. O único bom-mocismo que encontramos se traveste da fome por capital que move os países imperialistas. Enfim, não estão os mendigos parados na vida. Todos nós estamos poucos passos da parada. Nada mais.