Em virtude de trabalhos assistenciais,
máquinas da prefeitura afetam encanamentos
Máquinas da Prefeitura
Municipal (PMM) de Marabá faziam trabalhos de saneamento na Folha 33, durante a
semana passada, e acabaram ocasionando problemas à Cosanpa (Companhia de
Saneamento do Pará). Entre as Quadras 07 e 08, um dos encanamentos de água –
feito de forte estrutura metálica – rompeu por causa da força mecânica sofrida.
No local, uma enorme cratera
se formou e o ímpeto com que água saia dos canos parecia um chafariz a céu
aberto. Por conta disso, os populares não conseguiam passar na rua sem serem
molhados.
Segundo o morador, Klebson
Moura Brito, 18 anos, foi por volta de quinta feira última que os servidores da
PMM estavam jogando brita de escória em algumas vias.
“Já faz um bom tempo que
está assim. O cano quebrou, ai tentaram ajeitar. Não sei quem tentou fazer
isso, mas, depois, só piorou. E o buraco está só aumentando”, afirma.
A tal ajuda seria para
facilitar o tráfego dos civis. Colocaram um pedaço de concreto sobre os canos,
de modo que a água não jorrasse sobre o povo.
Sem
noção – Outra moradora da 33 apontou ainda que, no sábado,
várias crianças e adolescentes fizeram da cratera onde o cano estourou um
mini-playground, a fim de brincarem sem restrições.
Inclusive, ela revelou que
muitos adultos também participaram da “recreação” inusitada. Possivelmente, eram
os pais ou responsáveis dos garotos e garotos que estavam no local, banhando
como se estivessem nos dias de infância.
Naquele espaço, não foi
possível fazer o levantamento de quantas residências e famílias ficaram sem o
fornecimento de água. Nem se o incidente afetaria as casas situadas exatamente
naquele perímetro da folha.
Até o fechamento dessa matéria,
segunda-feira (20), o problema continuava no local.
Contudo, algumas questões
surgem a partir dessa situação. Quantos metros cúbicos de água tratada foram
desperdiçados nesses dias, uma vez que a velocidade dos jatos de águas
impressiona os olhos? De onde sai o dinheiro que banca, tanto o conserto do
encanamento, quanto a perda de água própria ao consumo?
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