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sexta-feira, 28 de junho de 2013

VALE recebe protesto nos trilhos do Bairro da Coca-Cola.

O grupo “Movimente-se” realizou na tarde de ontem (28) o 3º ato da onda protestos, iniciados em Marabá. A concentração começou por volta das 16h sob as dependências da Praça da Criança, largamente conhecida como “Praça do foguete”, no Núcleo Nova Marabá. (Ver vídeo) 
Durante o terceiro ato de reivindicação, o professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Wanderley Padilha, frisou novamente os objetivos desse protesto e algumas conquistas já alcançadas:  

“Nós não queremos a privatização do Hospital Municipal de Marabá. Isso é o que está acontecendo nos hospitais a nível nacional. Nós queremos é mais recursos na saúde. Queremos mais gestão controlada pela população, através do conselho de saúde. Tem uma praticamente eleito e retirado da Conferência Municipal de Saúde. Nós queremos ainda a construção de escolas nos setores onda moram a população mais pobre  dessa cidade, que são nas ocupações urbanas, nos setor rural, pra poder dar um atendimento escolar para os filhos dos trabalhadores. Essa Manifestação é parte das duas outras que foram construídas e, possivelmente, é parte das próximas que virão. A nossa luta segue. O movimento se organiza assim”.
Também participando do 3º ato, o professor do Instituto Federal do Pará (IFPA), Ribamar Ribeiro, enfatizou o caráter da luta:
“Vamos manter a mesma raça, a mesma fibra da última quinta-feira(20) e da terça-feira(25). Vamos seguir firme. O movimento continua e temos que garantir os compromissos de pelos a três pautas que foram feitas. Vamos manter a luta.  O que garante nossa energia aqui na rua é a disposição de termos uma pauta firme, por direitos em Marabá. Eu acho que não é momento de desanimar. E sim de incorporar essa energia aqui na rua, e continuar a luta. Se a polícia está aí é porque ela tem medo da presença do povo na rua. Vamos às ruas!”. 
Após isso, a turba de manifestantes partiu rumo ao trilhos da mineradora Vale do Rio Doce, que cortam o Bairro Nossa Senhora Aparecida – o famigerado bairro da “Coca-Cola” – com gritos de protesto. Entre eles, os mais notados foram: “Vem... Vem... Vem pra rua vem!” e “Dois reais, ninguém aguenta. Eu quero é um e oitenta!”.
Cantarolando algumas das marchinhas de resistência, endereçadas à mineradora, um membro do movimento, Edilson Gondim, maestrou no carro de som: “Mamãe, eu quero! Mamãe, eu quero! Mamãe eu quero lutar. Me organizando, me organizando, me organizando pra essa Vale eu derrubar!”. 

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